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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
Belém - PA
2023
Andrey Alves de Araújo-202002140082
Isaac Gradim do Porto – 202202140050
Riquelme Arminio Cardoso - 202202140047
Rodrigo da Silva Gurjão – 202202140042
Samuel Portal Pinto – 202202140045
Belém - PA
2023
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RESUMO
Partindo do conceito da lei de hooke, que enuncia a força necessária para esticar ou
comprimir uma mola é diretamente proporcional à deformação da mesma, tem-se os fenômenos
abordados neste relatório, as trocas de energias e o princípio de conservação de energia. Um
sistema massa-mola consiste em uma massa (m) presa a uma mola (ou sistema de molas) com
uma constante elástica (k). Quando uma massa é desequilibrada e liberada, ela começa a oscilar
para frente e para trás. Durante este movimento, a energia total do sistema pode ser dividida em
duas formas principais: energia cinética e energia potencial. Quando uma massa oscila para
frente e para trás, a soma de sua energia cinética e energia potencial elástica permanece
constante até que uma força dissipativa externa, como o atrito, atue sobre o sistema. Para
evidenciar este sistema, usou-se molas pequenas fixados a um tripé, com um cargas em uma
haste de metal, provocando movimentos na mola. Com os dados obtidos neste procedimento,
foi possível redigir este relatório para analisar as transformações de energia no sistema massa-
mola e por fim comprovar a lei de conservação de energia, tal qual é dita no enunciado das
questões.
SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................................ 5
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 5
2.1 Energia e trabalho .............................................................................................................. 5
2.2 Energia mecânica total em uma mola ............................................................................... 6
2.2.1 Fórmula da energia cinética ........................................................................................... 7
2.2.2 Fórmula da energia potencial elástica ........................................................................... 8
3. METODOLOGIA ................................................................................................................. 8
3.1 Materiais .............................................................................................................................. 8
3.2 Métodos ............................................................................................................................. 10
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 11
4.1 Examinando a mola com x0 = 16mm ............................................................................... 11
4.2 Examinando a mola com x1= 21,3mm............................................................................. 14
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18
5
1. OBJETIVO
• Analisar as trocas de energia quando um corpo, suspenso por uma mola, oscila em torno
de sua posição de equilíbrio;
• Calcular o trabalho realizado por uma força ao distender uma mola;
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Em física, energia é uma grandeza escalar que está associada um ou mais corpos e/ou
sistemas, presente na forma de trabalho, calor etc. A energia é uma grandeza conservativa, ou
seja, pode ser transferida ou pode ser transformada, mas nunca é criada ou destruída. O sistema
internacional de medidas usa o Joule (J) como unidade de medida.
W = F.Δx (1)
W = Σ F.Δx (2)
W = lim 𝛴 𝐹. 𝛥𝑥 (3)
∆𝑥→0
W = ∫ f(x).dx (4)
Como visto acima, a equação de trabalho ganhará um cos θ. Isso se deve, pois, ao
contrário da energia, o trabalho é uma grandeza vetorial logo, possui direção e sentido. Então,
a direções e sentido da força aplicada de um objeto irão interferir no trabalho do objeto.
Então, com base na segunda lei de Newton, se um corpo for livre e rígido um trabalho
realizado nele será a variação de energia cinética.
W = ΔK (6)
W = - ΔU (7)
E = ΔK + ΔU (8)
Fonte: Só Física
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Nessa lógica, com base na figura acima, considerado que o sistema está em equilíbrio,
a posição de equilíbrio 0 e é descolada para A uma força restauradora irá tentar trazê-la para 0.
Sendo, -A e +A as amplitudes máximas do movimento da massa na mola. Além disso, na
posição de equilíbrio 0, quando o sistema estiver em movimento, será o ponto onde a energia
cinética será máxima já nas amplitudes máximas -A e +A a energia potencial será máxima
(Figura – 2).
Fonte: TC.Fisica.Net
Para uma força F constante tanto em magnitude quanto em sentido utiliza-se a segunda
lei de Newton, com base na equação (1):
W = F.Δx
F = m.a (11)
W = m.Vf2/2 (14)
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Como o peso sairá de uma posição de repouso então Vi2 será igual a 0.
Sabendo que F(x)=-k.x, pois essa força que atua sobre uma mola então, com base na
equação (4):
W = ∫ f(x).dx
W = ∫ -k.x.dx (15)
W = -k.x2/2 (17)
3. METODOLOGIA
3.1 Materiais
Fonte: Autoral
9
Figura 4: Régua
Fonte: Autoral
Fonte: Autoral
Figura 6: Molas
Fonte: Autoral
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Fonte: Autoral
3.2 Métodos
A prática teve início com a pesagem individual de cada massa, da haste usada para
conectá-las e do gancho de acoplamento, que seriam incorporados no cálculo do procedimento
para molas. Nesta experiência, não foi necessário pesar cada mola separadamente, pois o fator
crítico era a medida da elongação das molas.
Após registrar todos os pesos foi notado que não eram totalmente semelhantes, mas
eram aproximados avaliados em dois de 50g, dois de 50,1g e um de 50g, após isso a altura do
tripé foi ajustada de maneira conveniente, de modo que a régua utilizada para medir a elongação
ficasse alinhada e paralela ao eixo da mola. Uma vez que a régua tinha apenas a finalidade de
medir a elongação da mola, não importava em que número ela começasse a medição, desde que
permanecesse fixa e o mais paralela possível à mola, para obtermos os resultados desejados.
Para concluir, a relação entre as energias cinética e potencial elástica foi estabelecida
por meio da equação E = K + U, em que E é a energia mecânica total, K é a energia cinética e
U é a energia potencial elástica. Os valores dessas energias em um ponto específico da trajetória
foram calculados, e a velocidade do móvel nesse ponto foi determinada.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Observou-se que a força da mola não é constante. Ela varia de acordo com a posição da
massa e também com a quantidade de massa aplicada. Além disso, a força depende da
aceleração devido à gravidade na região onde o experimento foi realizado. Essa variação é um
aspecto crítico que deve ser levado em consideração nas análises posteriores, já que afeta
diretamente o trabalho realizado.
se o trabalho é realizado sobre a mola. Quando o ângulo é de 180 graus, o cosseno é igual a -1,
indicando que a mola realiza trabalho no peso, opondo-se ao movimento. Quando o ângulo é
de 0 graus, o cosseno é igual a 1, indicando que o trabalho é realizado pela mola.
Além disso, ficou claro que a força exercida pela mola não é constante. Ela varia de
acordo com a posição da massa, bem como a quantidade de massa aplicada. Essa variação na
força é influenciada pela aceleração devida à gravidade no local do experimento.
Para calcular o trabalho realizado pela força gravitacional ao mover a massa da posição
0 até a posição x, utilizamos a fórmula
𝑊 = 𝑚.𝑔.∆𝑥
aqui, é importante notar que a força gravitacional é o agente que realiza o trabalho para distender
a mola.
𝑘𝑥 2
𝑊= , e F=k.x,
2
Logo
(𝑘. 𝑥). 𝑥
𝑊=
2
A constante da mola (k) foi determinada e possui um valor específico de 285,17 N/m.
Essa constante é crucial para o cálculo do trabalho e da energia potencial elástica armazenada
na mola.
13
𝑥1
𝑊 = ∫𝑥0 𝑚. 𝑔.x,
logo o trabalho realizado pelas duas massas acrescentadas foi aproximadamente: 0,02641 joules
𝑘𝑥 2
𝑊= ,
2
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Sendo:
Assim:
Em uma nova etapa do experimento, uma nova posição de equilíbrio (x1) foi registrada,
que é igual a 21,3 cm, após desconsiderar a deformação anterior da mola. Puxando em seguida
as massas suspensas com velocidade constante, mantendo-as 10mm abaixo do ponto de
equilíbrio afim de determinar a quantidade de energia necessária para deslocar as massas para
uma nova posição final (22,3cm) sendo assim, para calcular a quantidade de energia necessária
para deslocar a mola o cálculo será:
𝑘𝑥 2
𝑊= ,
2
Retomando a discussão sobre energia, o depósito energético que permite atingir essa
nova posição de equilíbrio, a partir de x01, é representado pela energia potencial elástica. Esse
conceito ressalta a transformação de energia ao longo da trajetória.
Ainda na análise das energias no sistema, quando as massas foram soltas, permitiu
verificar que no momento em que as massas atingem o ponto de equilíbrio x1, a energia
potencial elástica é igual a zero, enquanto a energia cinética se torna máxima, evidenciando o
princípio da conservação da energia.
A soma das energias em qualquer ponto da trajetória do corpo suspenso é igual à energia
mecânica total no sistema massa/mola. Isso destaca a relação entre as diferentes formas de
energia envolvidas no sistema.
E = K + U,
onde K representa a energia cinética e U representa a energia potencial elástica. Essa equação
oferece uma visão abrangente da energia no sistema. Na qual a energia cinética é dada por:
𝑚.𝑣 2
𝐾= ,
2
𝑘.𝑥 2
𝑈= ,
2
permitindo calcular, os valores de energia cinética ao passar o móvel a x=4mm abaixo de x1, a
partir de:
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𝑁
𝑥 = 4𝑥10−3 𝑚 𝑒 𝑘 = 285,17 𝑚;
temos:
𝑁 .(4𝑥10−3 𝑚)2
𝑈 = 285,17 𝑚 ≈ 2,2814𝑥10−3 N.m
2
𝑚.𝑣 2
K= ,
2
logo
0,1𝑘𝑔.𝑣 2
0,01198J = ,
2
isolando a velocidade
2𝑥0,01198𝐽
𝑣=√ = 0,4895m/s
0,1𝑘𝑔
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CONCLUSÃO
Nesta prática experimental, o foco principal foi a exploração dos conceitos de trabalho
e energia em sistemas de molas. A abordagem permitiu uma compreensão mais profunda da
relação entre o trabalho e energia numa mola, bem como a influência das massas envolvidas
nesse processo, como conceitos diversos e importantes.
Essa experiência permitiu uma exploração mais profunda dos princípios fundamentais
da mecânica, especialmente no que se refere à transferência de energia potencial elástica para
energia cinética e vice-versa. A relação entre trabalho, energia e movimento em sistemas de
molas foi claramente observada.
Em síntese, esta prática proporcionou uma oportunidade valiosa para a aplicação prática
dos conceitos de trabalho e energia em contextos reais, expandindo nosso entendimento das
propriedades mecânicas das molas e ressaltando a importância da precisão e organização nos
procedimentos experimentais.
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REFERÊNCIAS