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COORDENAÇÃO DE
ISOLAMENTO E CÁLCULO DE
DISTÂNCIAS ELÉTRICAS
Germana Linhares
Harley
Disciplina: Subestações
III-1
Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
ÍNDICE
1 OBJETIVO....................................................................................................................................4
2 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
3 VISÃO HISTÓRICA DA COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO.........................................5
4 UMA VISÃO GERAL DA COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO.......................................6
5 INTRODUÇÃO AS SOBRETENSÕES.....................................................................................8
5.1 Tensão contínua de freqüência fundamental..........................................................................8
5.2 Sobretensões..........................................................................................................................9
5.3 Sobretensão temporária........................................................................................................10
5.3.1 Faltas a terra..........................................................................................................10
5.3.2 Rejeição de Carga..................................................................................................11
5.3.3 Ressonância e ferroressonância.............................................................................11
5.4 Sobretensão de frente lenta..................................................................................................12
5.4.1 Energização e religamento de linhas......................................................................13
5.5 Sobretensão de frente rápida................................................................................................15
5.5.1 Descargas atmosféricas afetando linhas de transmissão........................................15
5.5.2 Descargas atmosféricas afetando subestações.......................................................17
5.5.3 Operações de manobras e faltas.............................................................................18
5.6 Sobretensões de frente muito rápida....................................................................................19
6 CONCEITOS BÁSICOS SOBRE COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO.........................21
6.1 Isolante................................................................................................................................21
6.2 Isolação................................................................................................................................21
6.3 Isolamento...........................................................................................................................21
6.4 Isolação externa...................................................................................................................21
6.5 Isolação interna....................................................................................................................21
6.6 Isolação auto-recuperante....................................................................................................21
6.7 Isolação não auto-recuperante..............................................................................................21
6.8 Tensão nominal de um sistema............................................................................................21
6.9 Tensão máxima do sistema..................................................................................................22
6.10 Tensão máxima do equipamento (Um).................................................................................22
6.11 Sobretensão..........................................................................................................................22
6.12 Tensão de freqüência fundamental de curta duração normalizada.......................................22
6.13 Impulso de manobra normalizado........................................................................................22
6.14 Impulso atmosférico normalizado........................................................................................22
6.15 Sobretensões representativas (Urp).......................................................................................22
6.16 Dispositivo limitador de sobretensão...................................................................................23
6.17 Nível de proteção a impulso atmosférico ou a impulso de manobra....................................23
6.18 Tensão crítica de descarga (U50% ou CFO – “Critical Flashover”).......................................23
6.19 Critério de desempenho.......................................................................................................24
7 SUPORTABILIDADE DA ISOLAÇÃO..................................................................................24
7.1 Isolação não auto-recuperante..............................................................................................24
7.2 Isolação auto-recuperante....................................................................................................25
7.2.1 Propriedades estatísticas da isolação auto-recuperante........................................27
III-2
Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
III-3
Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Capítulo 4
COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO
1 OBJETIVO
Este capítulo tem por objetivo apresentar os principais aspectos envolvidos nos estudos
de coordenação de isolamentos.
2 INTRODUÇÃO
Os sistemas elétricos de potência devem funcionar de forma segura e confiável para
atender à crescente demanda de energia elétrica. Embora, na grande parte do tempo, operem em
condições de regime permanente, eles não são projetados para essa condição, uma vez que, nessa
situação, o sistema não estará exposto aos maiores níveis de tensão. Não obstante, as informações
de tensão (módulo e fase) e fluxo de potência nas linhas e transformadores são de extrema
importância para a especificação dos equipamentos elétricos.
Valores de tensão mais elevados são causados por condições transitórias do sistema que
representam a passagem de um estado de regime estacionário para um outro, como conseqüência de
uma mudança de configuração na rede elétrica, provocada, por exemplo, pela energização de uma
linha de transmissão ou de um transformador. Em geral, ações de chaveamento provocam
sobretensões, além de descargas atmosféricas, curtos-circuitos e condições quase estacionárias,
denominadas transitórios eletromecânicos.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
5 INTRODUÇÃO AS SOBRETENSÕES
A deterioração da isolação elétrica depende da magnitude do estresse e do tempo durante
o qual este fica aplicado a isolação. Existem vários tipos de estresse, tais como, térmico, mecânico,
elétrico, etc, e há uma resposta diferente do material isolante para cada um deles.
Sobretensões temporárias;
Todas essas categorias dizem respeito mais ao tipo de ensaio usado para identificar as
características da isolação do que à fonte do estresse de tensão aplicada a essa isolação. A forma e o
módulo desse estresse de tensão são mais importantes do que a origem física destes [6].
Este item abordará os principais aspectos relacionados aos tipos de estresses aplicados à
isolação.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
É importante ressaltar a diferença entre o estresse causado à isolação pela tensão contínua
na freqüência fundamental e uma sobretensão.
Fatores que influenciam no estresse causado pelas tensões de operação são as condições
climáticas e o nível de poluição, que pode ser avaliado por meio de testes em laboratórios.
5.2 Sobretensões
De acordo com [6], uma sobretensão é qualquer tensão transitória, entre fase e neutro ou
entre fases, oscilatória ou não oscilatória e fortemente amortecida, com um valor de pico maior que
o pico máximo da máxima tensão operativa do sistema. Ela é geralmente expressa em pu e tem
como base o valor de pico da máxima tensão do sistema, ou seja:
Eq. 1
Onde,
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Faltas a terra;
Rejeição de Carga;
Ressonância e ferroressonância;
São causadas pelo contato de uma ou mais fases do sistema com a terra, sendo as do tipo
monofásicas as mais freqüentes.
As faltas fase-terra resultam em sobretensões nas outras fases (fases sãs) cujas
magnitudes dependem do local onde elas ocorrem e do grau de aterramento do sistema. Em
configurações normais de sistemas, a amplitude da sobretensão representativa deve ser assumida
igual ao seu valor máximo.
É importante ressaltar também que o valor da tensão no momento em que ocorre a falta
influencia na magnitude das sobretensões nas fases sãs. De forma a ser mais conservativo, adota-se
a máxima tensão de operação do sistema como a condição pré-falta.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
É causada por uma perda substancial da carga, suprida pelos geradores do sistema. Essa
rejeição pode ocorrer intencionalmente, em resposta a uma condição do sistema, ou por uma falha
na proteção, por exemplo, causando um trip indesejado do disjuntor.
A rejeição súbita de carga causa um aumento de tensão porque, com um fluxo de corrente
reduzido, a queda de tensão na impedância do sistema é reduzida. Além disso, os geradores do
sistema tendem a aumentar a velocidade de rotação, causando sobretensões ainda maiores.
As elevações das três tensões fase-terra são idênticas e, assim, as mesmas sobretensões
relativas ocorrem entre fase-terra e fase-fase. Essas elevações podem ser especialmente importantes
no caso de rejeição de carga no terminal remoto de uma linha longa (efeito Ferranti) e afetam
principalmente os equipamentos da subestação conectados ao lado fonte do disjuntor remoto aberto.
Não devem ser normalmente consideradas como base para a seleção da tensão nominal de
pára-raios ou para o projeto de isolamento, a menos que medidas corretivas não sejam suficientes.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
A figura abaixo mostra uma sobretensão típica causada por ressonância em uma linha de
transmissão.
Sobretensão transitória, usualmente unidirecional, com tempo até a crista tal que 20s
Tcr 5000s, e tempo até o meio valor (na cauda) T2 20s, sendo oscilatórias por natureza.
Rejeição de carga;
São caracterizadas por uma forma de onda representativa e uma amplitude representativa,
que pode ser ou uma sobretensão máxima assumida ou uma distribuição de probabilidade de
amplitudes de sobretensões.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Religamentos trifásicos podem gerar altas sobretensões de frente lenta devido às cargas
armazenadas na linha religada. No instante do religamento, a amplitude da sobretensão
remanescente na linha (devido a carga armazenada) pode ser tão alta quanto o pico da sobretensão
temporária. A descarga desta carga armazenada depende do equipamento que permanece conectado
à linha, da condutividade superficial dos isoladores, das condições de corona dos condutores e do
tempo morto até o religamento.
A correta distribuição de probabilidade das amplitudes das sobretensões somente pode ser
obtida a partir de uma cuidadosa simulação das operações de manobra por computação digital,
analisadores de transitórios, etc.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
A figura abaixo, extraída de [7], mostra uma descarga atmosférica atingindo o condutor
fase de uma linha de transmissão.
Ao incidir em uma das fases da linha e se propagar em direção às torres adjacentes, uma
elevação de tensão acontecerá, cujo valor é dado por:
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Eq. 2
As descargas indiretas, por sua vez, são aquelas que atingem um dos condutores de
proteção, denominados cabos-guarda ou cabos pára-raios. São as mais comuns de acontecerem.
Na verdade, uma linha de transmissão, quando bem projetada, para grande valores de
correntes de descarga, não será afetada por quedas diretas. Quando isso acontece, diz-se que houve
uma falha de blindagem da linha.
A figura abaixo, também extraída de [7], ilustra uma queda indireta de uma descarga
atmosférica em uma linha de transmissão.
Ao atingir a torre, haverá uma elevação de tensão desta em relação ao solo. A tensão U
poderá alcançar centenas de kV e pode ser calculada pela expressão:
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Eq. 3
Quando a tensão através da cadeia de isoladores for maior que a suportabilidade dessa,
um “arco de retorno” ocorre (backflashover) entre a estrutura de metal e um dos condutores fase.
Para evitar esse problema é de grande importância que a torre tenha um bom aterramento (baixa
resistência de pé-de-torre).
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
de frente rápida podem também ocorrer quando a isolação externa sofre uma disrupção. Tais
eventos podem causar solicitações particularmente severas sobre isolações internas próximas (por
exemplo, sobre enrolamentos).
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Nos terminais de equipamentos conectados a uma SIG através de uma linha aérea de
transmissão curta e de alta tensão, as oscilações das sobretensões apresentam freqüências na faixa
de 0,2MHz a 2,0MHz e amplitudes de até 1,5 vezes a tensão de descarga. Neste caso, é possível
proteger o equipamento com pára-raios. Entretanto, o conteúdo de freqüências das sobretensões
pode ainda causar grandes solicitações internas em enrolamentos de transformadores por causa de
ressonâncias em parte dos enrolamentos.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
5.7 Isolante
5.8 Isolação
Conjunto de materiais isolantes utilizados para isolar eletricamente.
5.9 Isolamento
Conjunto de propriedades adquiridas por um corpo condutor, decorrentes de sua isolação.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
5.17 Sobretensão
Qualquer tensão entre fase e terra, ou entre fases, cujo valor de crista excede o valor de
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Valor de crista especificado de uma tensão de ensaio para o qual a isolação auto-
recuperante tem 50% de probabilidade de suportar impulsos ou de haver descargas.
Eq. 4
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
7 Suportabilidade da isolação
Conforme mencionado anteriormente, a suportabilidade da isolação é uma medida dos
esforços a que esta está submetida, refletindo a sua capacidade de resistir a uma descarga disruptiva,
sob condições específicas.
Quanto a sua natureza, a isolação pode ser classificada como auto-recuperante e não auto-
recuperante, sendo, esta última, de caráter puramente estatístico. Sendo assim, cada uma delas se
comporta de forma distinta quando submetida a estresses de tensão.
Serão apresentados agora os principais aspectos referentes a estes dois tipos de isolação,
necessários para uma melhor compreensão dos métodos aplicados na coordenação de isolamento.
Eq. 5
Eq. 6
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
A suportabilidade da isolação tende a ser mais elevada para surtos rápidos do que para
surtos mais lentos devido ao retardo inerente ao processo de disrupção, sendo a distribuição da
solicitação resultante dos surtos rápidos mais dependente das capacitâncias internas.
A suportabilidade elétrica da isolação pode ser alterada devido a dois fatores:
Ciclos térmicos e mecânicos que alteram a composição física e química dos
materiais isolantes;
Ionização sustentada devido à excessiva tensão em determinado ponto da
isolação resultando em uma falha localizada e posterior dano total da isolação.
Desta forma, a isolação deve ser projetada de modo que a tensão de início da ionização
em pontos críticos seja bem superior à máxima solicitação que pode ocorrer em regime normal de
operação.
Em anexo estão apresentados os principais valores de BIL e BSL e as distâncias mínimas
de isolamento.
Eq. 7
onde:
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
U50 ou CFO – tensão crítica de descarga para impulsos de manobra de polaridade positiva, a seco,
frente de onda de 120s, nas condições atmosféricas padronizadas (kV).
k 3400
CFO
8
1
d
Eq. 8
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
U50 ou CFO – tensão crítica de descarga para impulsos e manobra de polaridade positiva, a seco,
frente de onda de 120s, nas condições atmosféricas padronizadas (kV).
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Para tensões pequenas, não haveria descargas disruptivas (falhas na isolação), e, para altos valores
de tensão, todos os testes resultariam em falhas na isolação.
Esta função, denotada por F (V T), representa a probabilidade de que, num dado instante, a
suportabilidade da isolação seria menor que a tensão aplicada, ou seja, a probabilidade de descarga
disruptiva. Esta função é uma distribuição cumulativa:
Eq. 9
e sua derivada,
Eq. 10
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Para gaps de alta tensão, esta função é bem representada pela distribuição normal
(Gaussiana), dada por:
Eq. 11
onde
Eq. 12
com
Eq. 13
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Eq. 14
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impulso atmosférico. Desta forma, a isolação deve ser projetada de tal forma que V W seja sempre
maior que VMáx.
O valor de VMáx é obtido por meio de programas digitais onde se determina o
comportamento estatístico das sobretensões, tais como o valor médio (V 50%) e o desvio padrão, .
Considera-se, portanto, que a máxima sobretensão é aquela com uma probabilidade de
2% de ser excedida. Logo:
Eq. 15
Eq. 16
As distâncias mínimas de isolamento podem ser determinadas por meio das equações 7
e 8. A figura abaixo mostra o procedimento acima descrito, já levando em consideração a correção
de U50% pelas condições atmosféricas ambientes.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Como uma isolação auto-recuperante não necessita de uma proteção tão rígida, uma vez
que uma descarga na mesma não acarreta conseqüências tão grandes [2], pode-se admitir uma
probabilidade de falha maior. Desta forma, tem-se:
Eq. 17
Eq. 18
Eq. 19
onde,
U50%-1 é a tensão crítica disruptiva de descarga para impulsos atmosféricos;
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Eq. 20
Eq. 21
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Desde que a exatidão dessas medidas dificilmente é satisfatória, a exatidão do risco de falha
decorrente é, freqüentemente, baixa.
De acordo com esse método, a isolação é selecionada de forma que a probabilidade de
falha seja menor ou igual a um valor pré-determinado, que caracteriza o nível de segurança
requerido. Uma mudança nos níveis de isolamento translada a curva de suportabilidade ao longo do
eixo V, com a conseqüente modificação da área hachurada e que representa o risco de falha, R, para
uma determinada distribuição das sobretensões.
Deslocar a curva F(V) para a direita significa aumentar os níveis de isolamento, por
exemplo, por meio do aumento das distâncias físicas das isolações, onerando, assim, o custo do
projeto.
Por outro lado, deslocando-se a curva das sobretensões, f(V), para a esquerda, significa
reduzir os níveis das mesmas, por meio, por exemplo, do uso de resistores de pré-inserção nos
disjuntores de uma linha de transmissão, uso de reatores, pára-raios, etc. Essas soluções, qualquer
que seja, também implica em investimentos adicionais. Portanto, deve-se avaliar qual a melhor
alternativa a ser implantada: aumentar o isolamento ou utilizar meios de controle das sobretensões.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
ANEXOS
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
NOTAS
1 O nível de isolamento correspondente à Um = 0,6 kV só é aplicável a secundário de transformador, cujo primário tem
Um superior a 1 kV.
2 Se os valores entre parêntesis forem considerados insuficientes para provar que as tensões suportáveis fase-fase
especificadas são satisfeitas, ensaios adicionais de suportabilidade fase-fase são necessários.
* Indica valores não constantes na IEC 60071-1.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
NOTAS
1 Valor da componente do impulso do ensaio combinado aplicável.
2 A introdução de Um 1050 kV e 1200 kV e das tensões suportáveis associadas estão sob consideração.
* Indica valores não constantes na IEC 60071-1.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Anexo III – Níveis de isolamento normalizados nominais na faixa de tensões 1kV< Um < 245kV,
para tensões máximas do equipamento não normalizadas pela IEC, baseados na prática usual
em alguns paises.
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Capítulo 3 – Coordenação de isolamento e cálculo de distâncias elétricas.
Referências bibliográficas
1. “Coordenação de Isolamento” - Curso de Engenharia em Sistema de Potência – Série PTI
2. “Transitórios Elétricos e Coordenação de Isolamento: aplicação em sistemas de potência de
alta tensão” – D’Ajuz, et al
3. “Electrical Transmission and Distribution” - Westinghouse
4. Norma Coordenação de Isolamento – Procedimento - ABNT – NBR 6939 – Primeiro
projeto de revisão: 1987
5. Norma Coordenação de Isolamento – Guia de aplicação – ABNT – NBR 8186:2001
6. “Transmission Line Reference Book: 345kV and Above” - EPRI
7. “Overvoltages and insulation coordination in MV and HV” – Fulchiron, D. Cahier
Techinique Merlin Gerin n° 151
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