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NBR IEC 60439-1 MAIO 2003

Conjuntos de manobra e controle de


baixa tensão
Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo
totalmente testados (TTA) e conjuntos
com ensaio de tipo parcialmente
testados (PTTA)
Origem: Projeto 03:017.02-003:2002
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensão
NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies -
Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies
Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies
Esta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999
Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993
Válida a partir de 30.06.2003
© IEC 1999 Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa 76 páginas
© ABNT 2003
Todos os direitos reservados
tensão

Página
Prefácio.................................................................................................................................................................................. 2
1 Generalidades..................................................................................................................................................................3
1.1 Objetivo e campo de aplicação .............................................................................................................................3
1.2 Referências normativas .......................................................................................................................................3
2 Definições ........................................................................................................................................................................5
1
2.1 Generalidades.......................................................................................................................................................5
-3 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS .........................................................................................................6
6 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS ..........................................................................................................................7
3
0
/0 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS ....................................................................................................................8
7 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS ........................................................................................................9
6
1
. 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico ..................................................................................................9
0
0
0
2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS .......................................................................................................10
. 2.8 Funções eletrônicas..............................................................................................................................................10
3
3 2.9 Coordenação de isolação .....................................................................................................................................10
-
O 2.10 Correntes de curto-circuito ...................................................................................................................................12
IR 3 Classificação dos CONJUNTOS ......................................................................................................................................12
E
L
I 4 Características elétricas dos CONJUNTOS .....................................................................................................................13
S 4.1 Tensões nominais.................................................................................................................................................13
A
R 4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO) ...................................................................................13
B 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) ....................................13
O
E 4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ..................................................14
L 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO).....................................14
O
R
T 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)..........................14
E 4.7 Fator nominal de diversidade................................................................................................................................14
P 4.8 Freqüência nominal ..............................................................................................................................................14
-
o 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ...........................................................................................................14
iv
s 5.1 Placa de identificação ................................................................................................................................................14
lu 5.2 Identificação...............................................................................................................................................................15
c
x
e 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção.................................................................................................15
o 6 Condições de serviço.......................................................................................................................................................15
s
u 6.1 Condições normais de serviço ..............................................................................................................................15
ar
a 6.2 Condições especiais de serviço............................................................................................................................16
p
r 6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem ..............................................................................17
a
l 7 Projeto e construção ........................................................................................................................................................17
p
m 7.1 Projeto mecânico ..................................................................................................................................................17
e
x 7.2 Invólucro e grau de proteção ................................................................................................................................20
E
7.3 Elevação da temperatura......................................................................................................................................20

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2 NBR IEC 60439-1:2003

7.4 Proteção contra choque elétrico........................................................................................................................... 21


7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ................................................................ 27
7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS ............................................................. 29
7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões ......................................................................... 33
7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados .......................................... 33
7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos .............................................................. 34
7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC).............................................................................................................. 35
7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais..................................................................... 36
8 Especificações de ensaios .............................................................................................................................................. 37
8.1 Classificação de ensaios...................................................................................................................................... 37
8.2 Ensaios de tipo..................................................................................................................................................... 37
8.3 Ensaios de rotina ................................................................................................................................................. 48
Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriado para conexão ................. .................. 53
Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido
à corrente suportável nominal de curta duração ................................................................................................................... 54
Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS .................................................................................................. 55
Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7.) ............................................................................................ 65
Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário ....................................................................... 68
Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolação e de escoamento........................................................................ 69
Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação e a tensão nominal suportável de impulso do
equipamento ......................................................................................................................................................................... 74
Bibliografia ............................................................................................................................................................................ 76
Figura 1 Relação Ûi + u em função do tempo ............................................................................................................... 34
Ûi
Figura 2 Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal de sistema ...................................................... 35
Figura C.1 CONJUNTO aberto (ver 2.3.1) .................................................................................................................... 55
Figura C.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)................................................................................... 56
Figura C.3 CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1).................................................................................................... 57
Figura C.4 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2) ............................................................................................ 58
Figura C.5 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) .................................................................................. 59
Figura C.6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5) ........................................................................................... 60
Figura C.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) ............................................................................................ 61
Figura C.8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) ................................................................................................................... 62
Figura C.9 Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4)............................................................................................................. 63
Figura C.10 Parte extraível (ver 2.2.7) ............................................................................................................................ 64
Figura D.1 Símbolos usados na figura D.2.................................................................................................................... 65
Figura D.2 Formas 1 e 2................................................................................................................................................ 66
Figura D.2 Formas 3 e 4................................................................................................................................................ 67
Figura F.1 Medida de nervuras .................................................................................................................................... 69
Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade ........................................................................................................... 14
1 Tabela 2 Limites de elevação da temperatura ................................................................................................................. 21
-3 Tabela 3 Seção dos condutores de proteção (PE, PEN) ................................................................................................. 24
6
3 Tabela 3A Seção do condutor de cobre para conexão à massa ........................................................................................ 25
0
/0 Tabela 4 Valores normalizados para o fator n ................................................................................................................. 28
7
6 Tabela 5 Seleção de condutores e requisitos de instalação ............................................................................................ 29
1
.
0 Tabela 6 Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis ................................................................. 32
0
0
. Tabela 7 Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA........................................................... 38
3 Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A .................................... 39
3
- Tabela 9 Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio .................................... 40
O Tabela 10 Tensões de ensaio dielétrico ............................................................................................................................ 42
IR
E Tabela 11 Tensões de ensaio dielétrico ............................................................................................................................ 42
L
I Tabela 12 Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre............................................................. 45
S
A Tabela 13 Tensões suportáveis dielétricas para ensaio de impulso, freqüência de rede e em CC. .................................. 50
R Tabela 14 Distâncias mínimas de isolação no ar ............................................................................................................... 50
B
O Tabela 15 Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação .......................... 51
E Tabela 16 Distâncias de escoamento mínimas .................................................................................................................. 52
L
O
R
T A.1 Valores
Tabela B.1 Seções mínimas
de k paraecondutores
máximas dos
de condutores
proteção não deincorporados
cobre apropriados nos cabospara ou conexão ..........................................
para condutores de proteção nus 53
E em contato com o revestimento dos cabos........................................................................................................................... 54
P
- Tabela G.1 Correspondência entre a tensão nominal de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do
o
iv equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1.......................... 75
s
lu
c Prefácio
x
e
o A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
s
u conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
ar (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
a
p fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
r
a
l
p Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
m os associados da ABNT e demais interessados.
e
x
E Esta Norma contém os anexos A, B, F e G, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo.

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NBR IEC 60439-1:2003 3

A correspondência entre as normas citadas na seção “1.2 Referências normativas” e as normas brasileiras é a seguinte:
IEC 60050(826):1982 NBR IEC 60050(826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações
elétricas em edificações
CISPR 11:1990 NBR IEC/CISPR 11:1995 - Limites e métodos de medição de características de perturbação
eletromagnética em radiofreqüência de equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM)
1 Generalidades
1.1 Objetivo e campo de aplicação
Esta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS com ensaio de tipo
totalmente testados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensão nominal
não exceda 1 000 VCA, a freqüências que não excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC.
Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de potência, cujas
freqüências são elevadas. Neste caso, serão aplicados requisitos adicionais apropriados.
Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionários ou móveis, com ou sem invólucro.
NOTA - Requisitos adicionais para certos tipos específicos de CONJUNTOS são especificados em normas IEC complementares.
Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexão com a geração, a transmissão, a distribuição e a
conversão de energia elétrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica.
Também se aplica aos CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviço especiais, como, por exemplo, em
navios, em veículos ferroviários, por máquinas-ferramenta, por equipamentos de içamento ou em atmosferas explosivas, e
para aplicações domésticas (manobrados por pessoas não habilitadas), contanto que os requisitos específicos pertinentes
sejam respeitados.
Esta Norma não se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida de
motor, disjuntores, interruptores e dispositivos fusíveis, componentes eletrônicos etc., os quais devem atender às suas
normas específicas.
O objetivo desta Norma é estabelecer as definições e indicar as condições de serviço, os requisitos de construção, as
características técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão.
1.2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições
recomenda-se indicadas
àqueles estavam
que realizam em vigor
acordos comno momento
base desta
nesta que publicação.
verifiquem Como todade
a conveniência norma está sujeita
se usarem a revisão,
as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
IEC 60038:1983 - IEC standard voltages
1
-3
IEC 60050(441):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses
6
3 IEC 60050(471):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 471:Insulators
0
/0
7
6
IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 604: Generation,transmission and
1
. distribution of electricity – Operation
0
0
0
. IEC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical installations of buildings*
3
3
- IEC 60060 - High-voltage techniques
O
IR IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, principles and rules
E
L
I IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles for
S
A indication devices and actuators
R
B IEC 60099-1:1991 - Surge arresters – Par 1: Non-linear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems
O
E
L IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials under
O
R
T moist conditions
E IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors – Part 2: Semiconductor self-commulated convertors
P
-
o IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear – Part 2: Semiconductor contactors (solid state contactors)
iv
s
lu IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Non-
c
x
e
sheathed cables for fixed wiring
o
s IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathed
u
ar
cables for fixed wiring
a
p IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistant
r
a
l silicone insulated cables
p
m ________________
e
x
E *) Ver NBR IEC 60050(826):1997.

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4 NBR IEC 60439-1:2003

IEC 60245-4:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexible
cables

IEC 60269 - Low-voltage fuses

IEC 60364-3:1993 - Electrical installations of buildings – Part 3: Assessment of general characteristics

IEC 60364-4-41:1992 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 41: Protection against
electric shock

IEC 60364-4-443:1995 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 44: Protection against
overvoltages – Section 443: Protection against overvoltages of atmospheric srcin or due to switching* )

IEC 60364-4-46:1981 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 45: Isolation and switches

IEC 60364-5-54:1980 - Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical equipment –
Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors

IEC 60417 (all parts), Graphical symbols for use on equipment - Index, survey and compilation of the single sheets

IEC 60445:1988 - Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including
general rules for na alphanumeric system

IEC 60446:1989 - Identification of conductors by colours or numerals

IEC 60447:1993 - Man-machine interface (MMI) - Actuating principles

IEC 60502:1994 - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV to 30 kV

IEC 60529:1989 - Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)

IEC 60664-1:1992 - Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and
tests

IEC 60750:1983 - Item designation in electrotechnology

IEC 60865 (all parts) - Short-circuit currents - Calculation of effects


1
-3
IEC 60890:1987 - A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-testes assemblies (PTTA) of
6 low-voltage switchgear and controlgear
3
0
/0
7 IEC 60947-1:1988 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: General rules
6
1
.
0
0 IEC 60947-3:1999 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and
0
.
3 fuse-combination units
3
-
O IEC 60947-4-1:1990 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-startes - Section 1: Section 1:
IR Electromechanical contactors and motor-starters
E
L
I
S
A IEC 61000-4-2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2:
R
B Electrostatic discharge immunity test - Basic EMC Publication
O
E
L IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 3:
O
R
T Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test
E
P IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 4:
-
o Electrical fast transient burst immunity test - Basic EMC Publication
iv
s
lu
c IEC 61000-4-5:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5:
x
e Surge immunity tests
o
s
u
ar
IEC 61117:1992 - A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTTA)
a
p
r CISPR 11:1990 - Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial, scientific
a
l
p and medical (ISM) radio-frequency equipment **
m
e ________________
x
E *) Há uma edição consolidada 2.1 (1999) que inclui IEC 60364-4-443 (1995) e sua emenda 1 (1998).
**) Ver NBR IEC/CISPR 11:1995.

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NBR IEC 60439-1:2003 5

2 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
NOTA - Certas definições nesta seção permanecem inalteradas ou são modificadas daquelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicações
de IEC.
2.1 Generalidades
2.1.1
conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS)
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição, sinalização, proteção, regulação
etc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes
estruturais (ver 2.4) sob a responsabilidade do fabricante
NOTA 1 - Ao longo desta Norma, a abreviação CONJUNTO é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão.
NOTA 2 - Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecânicos ou eletrônicos.

NOTA 3 - Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ser feitos fora da fábrica do
produtor.
2.1.1.1
conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA)
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos, sem desvios
que influenciem significativamente o desempenho em relação àquele CONJUNTO típico verificado que está em
conformidade com esta Norma
NOTA 1 Ao longo desta Norma, a abreviação TTA é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão com todos
os ensaios de tipo.
NOTA 2 Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ocorrer fora da fábrica do
produtor do TTA. Tal CONJUNTO é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é executada conforme as instruções do
fabricante de tal maneira que a conformidade do tipo ou sistema estabelecidos com esta Norma é garantida, inclusive submissão a ensaios
de rotina aplicáveis.
2.1.1.2
conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA)
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de tipo ensaiado e disposições de tipo não
ensaiado, contanto que o último é derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaiado que
satisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7)
NOTA Ao longo desta Norma, a abreviação PTTA é usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão com
ensaio de tipo parcialmente testado.
2.1.2
circuito principal (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado a transmitir energia elétrica
1 [IEV 441-13-02]]
-3
6 2.1.3
3
0
/0 circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
7 todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar,
6
1
. medir, sinalizar, regular, processar dado etc. [IEV 441-13-03 modificado]
0
0 NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra.
0
.
3 2.1.4
3
- barramento
O
IR condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
E
L
I NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.
S
A 2.1.4.1
R
B barramento principal
O
E barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída
L
O
R
T 2.1.4.2
E
barramento de distribuição
P barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades
-
o de saída
iv
s 2.1.5
lu
c unidade funcional
x
e parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para execução de
o
s uma mesma função
u
ar
a
NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido
p fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade
r
a
l funcional.
p
m
e
x
E

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6 NBR IEC 60439-1:2003

2.1.6
unidade de entrada
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO
2.1.7
unidade de saída
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos de saída
2.1.8
grupo funcional
grupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente para a execução de suas funções operacionais
2.1.9
condição de ensaio
condição de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes estão desenergizados, mas não
necessariamente desconectados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estão conectados, permitindo
ensaios de operação de dispositivos incorporados
2.1.10
situação desconectada
condição de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados
estão desconectados (isolados)
2.1.11
situação conectada
condição de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados
estão conectados para a sua função normalmente executada
2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS
2.2.1
seção (ver figura C.4)
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas
2.2.2
subseção
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais sucessivas dentro de uma seção
2.2.3
compartimento
seção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação
2.2.4
unidade de transporte
parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada
2.2.5
1 parte fixa (ver figura C.9)
-3
6 uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada
3
0 para instalação fixa (ver 7.6.3)
/0
7 2.2.6
6
1
. parte removível
0
0 uma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual é
0
.
3 conectado possa estar energizado
3
- 2.2.7
O parte extraível (ver figura C.10)
IR uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância de isolamento da posição conectada para a
E
L
I posição desconectada e para uma posição de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixada ao
S
A CONJUNTO
R
B NOTA A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos principais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares
O (ver 2.2.10), ver também tabela 6.
E
L 2.2.8
O
R
T posição conectada
E posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada para a sua função normalmente
P prevista
-
o
iv 2.2.9
s posição de ensaio
lu
c posição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspondentes estão abertos no lado da alimentação, mas
x
e não necessariamente desconectados (isolados), e os circuitos auxiliares estão conectados, permitindo ensaios de
o
s funcionamento da parte extraível, daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTO
u
ar NOTA A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte
a extraível.
p
r
a
l
p
m
e
x
E

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NBR IEC 60439-1:2003 7

2.2.10
posição extraída (posição isolada)
posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento (ver 7.1.2.2) é estabelecida em circuitos principais e
auxiliares, permanecendo a parte extraível mecanicamente fixada ao CONJUNTO
NOTA A distância de isolamento também pode ser estabelecida por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento
mecânico da parte extraível.
2.2.11
posição removida
posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente separada
dele
2.2.12
conexões elétricas das unidades funcionais
2.2.12.1
conexão fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta
2.2.12.2
conexão desconectável
conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão, sem usar uma ferramenta
2.2.12.3
conexão extraível
conexão que é conectada ou desconectada fazendo o CONJUNTO ficar na condição conectada ou desconectada
2.3 Vista externa dos CONJUNTOS
2.3.1
CONJUNTO aberto (ver figura C.1)
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes energizadas são acessíveis
2.3.2
CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver figura C.2)
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de proteção mínimo igual a IP2X. As partes
energizadas podem ser acessíveis pelos outros lados
2.3.3
CONJUNTO fechado
CONJUNTO
assegurar umque
grauéde
fechado emmínimo
proteção todos igual
os lados,
a IP2Xcom possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira a
2.3.3.1
CONJUNTO do tipo armário (ver figura C.3)
1 uma coluna fechada, em princípio assentada no piso, que pode incluir várias seções, subseções ou compartimentos
-3
6 2.3.3.2
3
0 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.4)
/0
7
6
combinação de várias colunas mecanicamente unidas
1
.
0 2.3.3.3
0
0
.
CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.5)
3 CONJUNTO fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorpora
3
- dispositivos de controle, de medição, de sinalização etc.
O
IR 2.3.3.4
E CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.6)
L
I
S CONJUNTO fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em um plano vertical
A
R 2.3.3.5
B
O CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C.6)
E combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricas
L
O passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
R
T
E 2.3.4
P barramentos blindados (ver figura C.7)
-
o CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor, inclusive que são espaçados e
iv apoiados por material isolante em um duto, calha ou invólucro semelhante [IEV 441-12-07 modificado]
s
lu O CONJUNTO pode consistir em elementos como:
c
x
e - elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação;
o
s
u - elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, elementos de alimentação e de adaptação;
ar
a - elementos de derivação.
p
r
a
l NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e dimensões do condutor.
p
m
e
x
E

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8 NBR IEC 60439-1:2003

2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS


2.4.1
estrutura de apoio (ver figura C.1)
estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar vários componentes de um CONJUNTO e invólucros, se
houver
2.4.2
estrutura de suporte (ver figura C.8)
estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO fechado
2.4.3
placa de montagem*) (ver figura C.9)
placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
2.4.4
)
estrutura de montagem* (ver figura C.9)
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
2.4.5
invólucro
parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências externas e proteção contra contato direto, em
qualquer direção, a um grau de proteção mínima igual a IP2X
2.4.6
fechamento
parte do invólucro externo de um CONJUNTO
2.4.7
porta
fechamento articulado ou deslizante do invólucro
2.4.8
fechamento removível
cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certas
operações e trabalho de manutenção
2.4.9
placa de fechamento

parte deeum
externo CONJUNTO
projetada - geralmente
para ser de uma
fixada, no lugar, porcaixa (ver 2.3.3.4)
parafusos - que
ou meios é usada para
semelhantes. fechar uma não
Normalmente abertura de um depois
é removida invólucro
do
equipamento ser colocado em serviço
NOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
1 2.4.10
-3 divisão
6
3 parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos
0
/0
7 2.4.11
6
1
. barreira
0
0 parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e
0
.
3 contra arcos de dispositivos de manobra e outros, se houver
3
- 2.4.12
O
obstáculo
IR
E parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada
L
I
S 2.4.13
A
R obturador
B
parte móvel:
O
E - entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou extraíveis com contatos fixos, e
L
O
R
T - uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07
E modificado]
P
- 2.4.14
o
iv entrada de condutores (cabos)
s
lu parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO
c
x
e NOTA Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada como uma caixa de extremidade fechada.
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m ________________
e )
x * Se essas partes estruturais incorporarem dispositivos, elas podem constituir CONJUNTOS independentes.
E

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NBR IEC 60439-1:2003 9

2.4.15
espaços disponíveis

2.4.15.1
espaço livre
espaço vazio de uma seção

2.4.15.2
espaço não equipado
parte de uma seção incorporando somente barramento

2.4.15.3
espaço parcialmente equipado
parte de uma seção completamente equipada, com exceção das unidades funcionais. As unidades funcionais que podem
ser instaladas são definidas em número de módulos e em tamanho

2.4.15.4
espaço completamente equipado
parte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não designadas para um uso específico

2.4.16
espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção especificada contra
influências externas e contato com partes energizadas

2.4.17
bloqueio de inserção
mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível em uma parte fixa não destinada para aquela
parte removível ou extraível

2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS

2.5.1
CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO que é projetado para uso em locais sob condições de serviço habituais para uso abrigado, como
especificadas em 6.1 desta Norma.

2.5.2
CONJUNTO para instalação ao tempo
CONJUNTO que é projetado para uso com condições de serviço habituais para uso ao tempo, como especificadas em 6.1
1 desta Norma
-3
6
3 2.5.3
0
/0 CONJUNTO fixo
7
1
6 CONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no piso ou na parede
.
0
0 2.5.4
0
.
3 CONJUNTO móvel
3
- CONJUNTO que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro
O
IR 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico
E
L
I
S
A 2.6.1
R parte energizada
B
O condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, inclusive condutor neutro, mas, por convenção,
E não um condutor PEN [IEV 826-03-01]
L
O
R
T NOTA Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.
E
P
- 2.6.2
o parte da estrutura condutora exposta
iv
s parte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que normalmente não é energizada, mas que pode se
lu
c tornar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado]
x
e
o
s 2.6.3
u
a condutor de proteção (PE)
r
a
p
condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer das
r
a
partes seguintes:
l
p
m - partes da estrutura condutoras expostas;
e
x
E
- partes condutoras externas;

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10 NBR IEC 60439-1:2003

- terminal de aterramento principal;


- eletrodo de terra;
- ponto aterrado da fonte ou neutro artificial [IEV 826-04-05]
2.6.4
condutor neutro (N)
condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmissão de energia elétrica
[VEI 826-01-03]

2.6.5
condutor PEN
condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado]

2.6.6
corrente de fuga
corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação

2.6.7
corrente de fuga à terra
corrente de fuga que escoa para terra

2.6.8
proteção contra contato direto
prevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas

2.6.9
proteção contra contato indireto
prevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas

2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS

2.7.1
passagem de serviço para o interior de um CONJUNTO
espaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão corretas do CONJUNTO

2.7.2
passagem de manutenção para o interior de um CONJUNTO
espaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para uso quando da manutenção do equipamento
instalado
1
-3 2.8 Funções eletrônicas
6
3
0
/0 2.8.1
7
6 blindagem
1
.
0 proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada, em particular, por radiação eletromagnética de
0 outros condutores ou equipamento
0
.
3
3
- 2.9 Coordenação de isolação
O
IR 2.9.1
E
L
I distância de isolamento
S
A distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras [2.5.46 da
R IEC 60947-1] [IEV 441-17-31]
B
O
E 2.9.2
L
O
R
T distância
distância de
de secionamento (de um
isolamento entre polo de
contatos um dispositivo
abertos na mecânica
que satisfazem de secionamento)
aos requisitos de segurança especificados para
E secionadores [2.5.50 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-35]
P
-
o
iv 2.9.3
s
lu distância de escoamento
c menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.51 da IEC 60947-1]
x
e [IEV 471-01-08 modificado]
o
s
u
ar
NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície.
a
p
r 2.9.4
a
l
p tensão de operação
e
m maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente) entre qualquer isolação a uma tensão nominal de
x alimentação, transientes sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições normais de
E
funcionamento [2.5.52 da IEC 60947-1]

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NBR IEC 60439-1:2003 11

2.9.5
sobretensão temporária
sobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duração relativamente longa
(vários segundos) [2.5.53 de IEC 60947-1] [IEV 604-03-12 modificado]

2.9.6
sobretensões transitórias
No sentido desta Norma sobretensão transitória são os seguintes [2.5.54 da IEC 60947-1]

2.9.6.1
sobretensão de manobra
sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma manobra específica [2.5.54.1 da
IEC 60947-1] [IEV 604-03-29 modificado]

2.9.6.2
sobretensão por surto atmosférico
sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmosférica específica
(ver também IEC 60060 e IEC 60071-1) [2.5.54.2 da IEC 60947-1]

2.9.7
tensão suportável de impulso
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa danos sob condições
especificadas de ensaio [2.5.55 da IEC 60947-1]

2.9.8
tensão suportável de freqüência industrial
valor r.m.s. de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob condições especificadas de
ensaio [2.5.56 da IEC 60947-1] [VEI 604-03-40 modificado]

2.9.9
poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou
resistividade superficial [2.5.57 da IEC 60947-1]

2.9.10
grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e, também, na
umidade relativa e sua freqüência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, que
conduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial
1
-3 NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele
6 do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro
3
0 ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade.
/0
7
6 NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente. [2.5.59 da IEC 60947-1]
1
.
0
0
0
. 2.9.11
3 microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento)
3
- condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isolamento considerada
O
IR NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes é que
E
L
I determina o efeito sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. Inclui
S todos os fatores que influenciam a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração de poluição etc. [2.5.59 da
A
R IEC 60947-1 modificado]
B
O
E 2.9.12
L categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico)
O
R
T número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem
E em um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios
P empregados para atuar nas sobretensões
-
o
iv NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que
s
lu satisfazem aos requisitos de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em série
c
x e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão
e
o transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão menor desejada. [2.5.60 da IEC 60947-1]
s
u
ar 2.9.13
a
p supressor de surto
r
a
l dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e
p freqüentemente à amplitude da corrente resultante [2.2.22 da IEC 60947-11] [IEV 604-03-51]
m
e
x
E

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12 NBR IEC 60439-1:2003

2.9.14
coordenação de isolação
correlação de características de isolação de equipamento elétrico com sobretensões esperadas e com as características
dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os meios de proteção
contra poluição, de outro lado [2.5.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado]

2.9.15
campo homogêneo (uniforme)
campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos, como aquele entre duas
esferas onde o raio de cada esfera é maior que a distância entre elas [2.5.62 da IEC 60947-1]

2.9.16
campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [2.5.63 da IEC 60947-1]

2.9.17
trilha
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devido aos
efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [2.5.64 da IEC 60947-1]

2.9.18
índice de resistência à trilha (CTI)
valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material resiste, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, a
aplicação de 50 gotas de um líquido definido de ensaio
NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisíveis por 25. [2.5.65 da IEC 60947-1]

2.10 Correntes de curto-circuito

2.10.1
corrente de curto-circuito (Ic) (de um circuito de um CONJUNTO)
sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma ligação incorreta em um circuito elétrico [2.1.6 da
IEC 60947-1] [IEV 441-11-07 modificado]

2.10.2
corrente presumida de curto-circuito (Icp) (de um circuito de um CONJUNTO)
corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito estão em curto-circuito por um condutor de
impedância desprezível, localizado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do CONJUNTO

2.10.3
1 corrente de corte limitada
-3 valor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de interrupção por um dispositivo de interrupção
6
3 limitador ou um fusível [IEV 441-17-12]
0
/0
7 NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrupção limitador ou o fusível opera de tal maneira que a
6
1
. corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.
0
0
0
.
3 3 Classificação dos CONJUNTOS
3
-
O Os CONJUNTOS são classificados de acordo com:
IR
E - a vista externa (ver 2.3);
L
I
S
A
R - o local de instalação (ver 2.5.1 e 2.5.2);
B
O - as condições de instalação com respeito à mobilidade (ver 2.5.3 e 2.5.4);]
E
L
O
R
T - o grau de proteção (ver 7.2.1);
E
P - o tipo de invólucro;
-
o
iv - o método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis (ver 7.6.3 e 7.6.4);
s
lu
c
x - as medidas para a proteção de pessoas (ver 7.4);
e
o
s
u - a forma de separação interna (ver 7.7);
ar
a
p - os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11).
r
a
l
p
m
e
x
E

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NBR IEC 60439-1:2003 13

4 Características elétricas dos CONJUNTOS

Um CONJUNTO é definido pelas características elétricas seguintes.

4.1 Tensões nominais

Um CONJUNTO é definido pelas tensões nominais seguintes de seus diferentes circuitos.

4.1.1 Tensão nominal de operação (de um circuito de um CONJUNTO)

A tensão nominal de operação (Ue) de um circuito de um CONJUNTO é o valor de tensão que, combinada com a corrente
nominal deste circuito, determina sua utilização.

Para circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.

NOTA Valores normalizados de tensões nominais de circuitos de controles são especificadas nas normas pertinentes aos dispositivos
incorporados.

O fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tensão necessários para funcionamento correto dos circuitos
principais e auxiliares. Em qualquer caso, estes limites devem ser tais que a tensão nos terminais do circuito de controle de
componentes incorporados é mantida sob condições normais de carga, dentro dos limites especificados nas normas IEC
pertinentes.

4.1.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)

A tensão nominal de isolamento (Ui) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para o qual as tensões de
ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas.

A tensão nominal de operação máxima de qualquer circuito do CONJUNTO não deve exceder sua tensão nominal de
isolamento. É assumido que a tensão nominal de operação de qualquer circuito de um CONJUNTO não vai, mesmo
temporariamente, exceder a 110% da sua tensão nominal de isolamento.
NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-3), convém que a tensão nominal de isolamento seja pelo
menos igual à tensão entre fases da alimentação.

4.1.3 Tensão suportável nominal de impulso ( Uimp) (de um circuito de um CONJUNTO)

O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e polaridade prescritas que o circuito de um CONJUNTO é capaz de
suportar, sem falha, sob condições especificadas de ensaio e para as quais se referem os valores das distâncias de
isolação.
1
-3 A tensão suportável nominal de impulso de um circuito de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valores
6 declarados para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido.
3
0
/0
7 NOTA Os valores usuais da tensão suportável nominal de impulso são aqueles dados na tabela 13.
6
1
.
0 4.2 Corrente nominal ( In) (de um circuito de um CONJUNTO)
0
0
.
3
-
3 A corrente nominal de um circuito de um CONJUNTO é fixada pelo fabricante, levando em consideração a potência
O
nominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO, a sua disposição e a sua aplicação. }Esta
IR corrente deve ser conduzida sem que haja elevação da temperatura das várias partes do CONJUNTO acima dos limites
E especificados em 7.3 (tabela 2), quando for ensaiado de acordo com 8.2.1.
L
I
S
A NOTA Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor padrão pode ser dado.
R
B
O 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração ( Icw) (de um circuito de um CONJUNTO)
E
L
O
R A corrente suportável nominal de curta duração de um
T
E
duração designado para um circuito, pelo fabricante, quecircuito
aqueledecircuito
um CONJUNTO é o valor
pode conduzir, r.m.s. sob
sem dano, da corrente de curta
as condições de
P ensaio especificadas em 8.2.3. Salvo indicação em contrário pelo fabricante, o tempo é 1 s. [IEV 441-17-17 modificado]
-
o
iv Para CA, o valor da corrente é o valor r.m.s. do componente CA e é assumido que o valor de pico mais alto provável de
s
lu acontecer não excede n vezes este valor r.m.s.; o fator n que é dado em 7.5.3.
c
x
e
o NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 s, convém que a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo sejam indicados, por
s exemplo 20 kA, 0,2 s.
u
ar
a NOTA 2 A corrente nominal de curta duração pode ser uma corrente presumida quando os ensaios são realizados à tensão nominal de
p
r operação ou uma corrente real quando os ensaios são realizados a uma tensão inferior. Esta característica é idêntica à corrente nominal
a
l presumida de curto-circuito definida na segunda edição desta Norma se o ensaio é realizado na tensão nominal de operação máxima.
p
m
e
x
E

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14 NBR IEC 60439-1:2003

4.4 Corrente suportável nominal de crista ( Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO)


A corrente suportável nominal de crista de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para um
circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode suportar satisfatoriamente sob as condições de ensaio especificadas em
8.2.3 (ver também 7.5.3). [IEV 441-17-18 modificado]
4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de curto-circuito
presumida, especificado pelo fabricante, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito
especificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do dispositivo sob as
condições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.2).
Os detalhes do dispositivo de proteção contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante.
NOTA 1 Para CA, a corrente nominal condicional de curto-circuito é expressa pelo valor r.m.s. do componente CA.
NOTA 2 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade
separada.
4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível ( Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível de um circuito de um CONJUNTO é a corrente nominal de curto-
circuito condicional quando um dispositivo de proteção contra curto-circuito é um dispositivo-fusível conforme a IEC 60269.
[IEV 441-17-21 modificado]
4.7 Fator nominal de diversidade
O fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem vários circuitos principais (por
exemplo, uma seção ou subseção) é a relação entre a soma máxima, em qualquer momento, das correntes de operação
de todos os circuitos principais envolvidos e a soma das correntes nominais de todos os circuitos principais do CONJUNTO
ou da parte selecionada do CONJUNTO.
Quando o fabricante especificar um fator nominal de diversidade, este fator deve ser usado para o ensaio de elevação da
temperatura conforme 8.2.1.
NOTA Na ausência de informação sobre as correntes de operação reais, os valores convencionais seguintes podem ser usados.
Tabela 1 - Valores de fator nominal de diversidade

Número de circuitos principais Fator nominal de diversidade

2e3 0,9
4e5 0,8

6 a 9 inclusive 0,7
1
-3 10 (e acima) 0,6
6
3
0
/0 4.8 Freqüência nominal
7
6
1
. A freqüência nominal de um CONJUNTO é o valor da freqüência que a designa e para a qual as condições de
0
0
0
funcionamento se referem.
.
3
3 Se os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqüência, deve ser dada a freqüência
-
nominal de cada circuito.
O
IR NOTA Convém que a freqüência esteja dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes para os componentes
E
L
I incorporados. A menos que seja especificado pelo fabricante do CONJUNTO, é assumido que os limites são 98% e 102% da freqüência
S nominal.
A
R
B 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO
O
E As informações seguintes devem ser dadas pelo fabricante.
L
O
R
T 5.1 Placa de identificação
E
P Cada CONJUNTO deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e localizadas em um lugar em
-
o quem elas sejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO é instalado.
iv
s
lu As informações especificadas nas alíneas a) e b) devem ser dadas na placa de identificação.
c
x
e
o As informações das alíneas c) a t), quando aplicável, devem ser dadas na placa de identificação ou na documentação
s técnica do fabricante:
u
ar
a
p
a) nome ou marca do fabricante;
r
a
l NOTA O fabricante é considerado como sendo a organização que tem a responsabilidade pelo CONJUNTO completo.
p
m
e b) designação de tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meios de identificação que torne possível a obtenção
x
E do fabricante de informações pertinentes;

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NBR IEC 60439-1:2003 15

c) IEC 60439-1;
d) tipo de corrente (e freqüência, no caso de CA);
e) tensões nominais de operação (ver 4.1.1);
f) tensões nominais de isolamento (ver 4.1.2);
- tensão suportável nominal de impulso, quando especificado pelo fabricante (ver 4.1.3);
g) tensões nominais dos circuitos auxiliares (se aplicável);
h) limites de operação (ver seção 4);
j) corrente nominal de cada circuito (se aplicável; ver 4.2);

k) corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2);


l) grau de proteção (ver 7.2.1);
m) medidas para proteção de pessoas (ver 7.4);
n) condições de serviço para uso interno, uso externo ou uso especial, se diferente das condições habituais de serviço
dado em 6.1;
- grau de poluição, quando especificado pelo fabricante (ver 6.1.2.3);
o) tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO é projetado;
p) dimensões (ver figuras C.3 e C.4) indicadas, de preferência, na ordem altura, largura (ou comprimento), profundidade;
q) peso;
r) forma de separação interna (ver 7.7);
s) tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11);

t) ambiente 1 ou 2 (ver 7.10.1).


5.2 Identificação

Dentro do CONJUNTO deve ser possível identificar os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção.
1
-3 Onde são indicados os equipamentos do CONJUNTO, as indicações usadas devem ser idênticas àquelas usadas nos
6
3 diagramas de ligações elétricas que podem ser fornecidos com o CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750.
0
/0
7
6 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção
1
.
0
0 O fabricante deve especificar, em seus documentos ou catálogos, as eventuais condições para a instalação, operação e
0
.
3 manutenção do CONJUNTO e os equipamentos contidos nela.
3
-
O Se necessário, as instruções para o transporte, a instalação e a operação do CONJUNTO devem indicar as medidas que
IR são de importância particular para a instalação, o comissionamento e a operação corretos do CONJUNTO.
E
L
I
S Onde necessário, os documentos acima mencionados devem indicar a extensão e a freqüência recomendadas de
A
R manutenção.
B
O Se o CONJUNTO de circuitos não for claro com o arranjo físico dos dispositivos instalados, devem ser fornecidas
E
L informações apropriadas, por exemplo, diagramas de ligações elétricas ou tabelas.
O
R
T
E 6 Condições de serviço
P
-
o 6.1 Condições normais de serviço
iv
s
lu CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem usados sob as seguintes condições de serviço.
c
x
e
o NOTA Se forem usados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram projetados para estas condições,
s convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7.6.2.4, segundo parágrafo).
u
ar
a 6.1.1 Temperatura ambiente
p
r
a
l
p 6.1.1.1 Temperatura ambiente para instalações abrigadas
m
e
x A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C.
E
O limite inferior da temperatura ambiente é - 5°C.

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6.1.1.2 Temperatura ambiente para instalações ao tempo

A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C.
O limite inferior da temperatura ambiente é:
 - 25°C em um clima temperado, e
 - 50°C em um clima ártico.
NOTA O uso de CONJUNTOS em um clima ártico pode requerer um acordo especial entre o fabricante e o usuário.

6.1.2 Condições atmosféricas

6.1.2.1 Condições atmosféricas para instalações abrigadas

O ar é limpo e sua umidade relativa não excede 50% a uma temperatura de máxima de + 40°C. Podem ser permitidas
umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C. Convém que seja tomado cuidado
com a condensação moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a variações de temperatura.
6.1.2.2 Condições atmosféricas para instalações ao tempo

A umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100% a uma temperatura máxima de + 25°C.
6.1.2.3 Grau de poluição

O grau de poluição (ver 2.9.10) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO é previsto.
Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição das condições
ambientais internas do invólucro.
Para a avaliação das distâncias de isolação e de escoamento, os quatro graus de poluição seguintes no microambiente são
estabelecidos (distâncias de isolação e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluição são dadas nas
tabelas 14 e 16).
Grau de poluição 1:
Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutora.
Grau de poluição 2:
Ocorre, normalmente, apenas poluição não condutora. Porém, ocasionalmente, pode ser esperada uma condutividade
temporária causada por condensação.

1
Grau de poluição 3:
-3
6 Ocorre poluição condutora ou poluição seca não condutora que se torna condutora devido à condensação.
3
0
/0 Grau de poluição 4:
7
6
1
.
0 A poluição provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por pó condutivo ou pela chuva ou neve.
0
0
.
3 Grau de poluição padrão de aplicações industriais:
3
-
O Salvo prescrições em contrário, CONJUNTOS para aplicações industriais, geralmente, são para uso em um ambiente de
IR grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus de poluição, dependendo de aplicações
E particulares ou do microambiente.
L
I
S
A NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação em um invólucro.
R
B
O 6.1.3 Altitude
E
L
O A altitude do local de instalação não excede 2 000 m (6 600 pés).
R
T
E NOTA Para equipamento eletrônico a ser usado a altitudes acima de 1 000 m pode ser necessário levar em conta a redução da rigidez
P dielétrica e do efeito da refrigeração do ar. Convém que o equipamento eletrônico destinado a operar nestas condições seja projetado ou
- usado conforme um acordo entre o fabricante e o usuário.
o
iv
s 6.2 Condições especiais de serviço
lu
c
x
e Onde exista quaisquer das condições de serviço especiais seguintes, devem ser cumpridos os requisitos específicos
o aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o usuário e o fabricante. O usuário deve informar o fabricante se tais
s
u
a condições de serviço excepcionais existirem.
r
a
p Condições especiais de serviço são, por exemplo:
r
a
l
p 6.2.1 Valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6.1.
m
e
x
E 6.2.2 Aplicações onde variações de temperatura e/ou pressão do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensação
excepcional está sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO.

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6.2.3 Poluição forte do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal.

6.2.4 Exposição a fortes campos elétricos ou magnéticos.

6.2.5 Exposição a temperaturas extremas, por exemplo, radiação de sol ou fornos.

6.2.6 Ataque por fungo ou pequenos animais.

6.2.7 Instalação em locais onde existem perigo de incêndio ou de explosão.

6.2.8 Exposição a fortes vibrações e choques.

6.2.9 Instalação em tal condição que a capacidade de circulação de corrente ou capacidade de interrupção é afetada, por
exemplo, equipamento incorporado em máquinas ou alojado entre paredes.
6.2.10 Consideração de soluções apropriadas

- contra perturbações conduzidas e radiadas diferentes de EMC (compatibilidade eletromagnética), e


- perturbações de EMC em ambientes diferente daqueles descritos em 7.10.1.
6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem

6.3.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuário e o fabricante se as condições durante transporte, armazenamento
e montagem, por exemplo, condições de temperatura e umidade, diferem daquelas definidas em 6.1.
Salvo especificações em contrário, a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento, entre
– 25°C e + 55°C e para pequenos períodos, que não excedam 24 h, até + 70°C.
Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado, não deve sofrer qualquer dano irreversível e
deve operar normalmente nas condições especificadas.
7 Projeto e construção

7.1 Projeto mecânico

7.1.1 Generalidades

Os CONJUNTOS devem ser construídos somente com materiais capazes de resistir aos esforços mecânicos, elétricos e
térmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente serão encontrados em serviço normal.
Proteção contra corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicação de camadas protetoras
equivalentes em superfície exposta, levando em conta as condições pretendidas de uso e manutenção.

1
Todo o invólucro ou divisões, inclusive meios de fechamento das portas, partes extraíveis etc., devem ter uma resistência
-3 mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos em serviço normal.
6
3
0 Os dispositivos e os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facilite a sua operação e
/0
7 manutenção e, ao mesmo tempo, que assegure o grau necessário de segurança.
6
1
.
0 7.1.2 Distâncias de isolação e de escoamento e distancia de secionamento
0
0
.
3 7.1.2.1 Distâncias de isolação e de escoamento
3
-
O Dispositivos que formam parte do CONJUNTO devem ter distâncias que cumprem aos requisitos de suas especificações
IR pertinentes e essas distâncias devem ser mantidas durante as condições normais de serviço.
E
L
I
S Quando são dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO, as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões
A
R suportáveis de impulso especificadas devem ser observadas, levando em conta as condições de serviço pertinentes.
B
O Para condutores energizados sem proteção e terminais de conexão (por exemplo, barramentos, conexões entre
E
L dispositivos, terminal de cabo), as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso devem
O
R
T cumprir, pelo menos, com aquelas especificadas para o dispositivo com que eles estão diretamente associados.
E Além disso, condições anormais, como um curto-circuito, não devem reduzir, de maneira permanente, a distância de
P
- isolação ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexões, como também cabos abaixo dos valores
o
iv especificados para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Ver também 8.2.2.
s
lu
c Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8.2.2.6 desta Norma, os valores mínimos são dados nas tabelas 14 e 16 e
x
e as tensões de ensaio são dadas em 7.1.2.3.
o
s
u 7.1.2.2 Isolação das partes extraíveis
ar
a
p No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraíveis, a isolação proporcionada deve pelo menos
r
a
l cumprir com os requisitos da especificação pertinente ao seccionador*), com o equipamento em condição de novo, levando
p
m em conta as tolerâncias de fabricação e mudanças nas dimensões devido ao uso.
e
x _______________
E
*) Ver IEC 60947-3.
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18 NBR IEC 60439-1:2003

7.1.2.3 Propriedades dielétricas

Quando, para um circuito ou circuitos de um CONJUNTO, a tensão suportável nominal de impulso for declarada pelo
fabricante, os requisitos de 7.1.2.3.1 a 7.1.2.3.7 se aplicam e o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos e as
verificações especificadas em 8.2.2.6 e 8.2.2.7.
Nos outros casos, os circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificados em 8.2.2.2, 8.2.2.3,
8.2.2.4 e 8.2.2.5.
NOTA Convém lembrar, porém, que, neste caso, os requisitos de coordenação de isolação não podem ser verificados.

O conceito de coordenação de isolação baseado em uma característica de tensão de impulso é preferido.


7.1.2.3.1 Generalidades

Os requisitos seguintes estão baseados nos princípios da IEC 60664-1 e dá a possibilidade de coordenação de isolação de
equipamento com as condições encontradas na instalação.
O(s) circuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir à tensão suportável nominal de impulso (ver 4.1.3) de
acordo com a categoria de sobretensão dada no anexo G ou, onde aplicável, a tensão CA ou CC correspondente dada na
tabela 13. A tensão suportável entre as distâncias de isolação dos dispositivos de isolação apropriados ou das partes
extraíveis é dada na tabela 15.
NOTA A correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) de um
CONJUNTO é dada no anexo G.

A tensão suportável nominal de impulso para uma determinada tensão nominal de operação não deve ser menor do que
aquela correspondente, no anexo G, à tensão nominal do sistema de alimentação do circuito, no ponto em que o
CONJUNTO deve ser usado, e à categoria de sobretensão apropriada.
7.1.2.3.2 Tensão suportável nominal de impulso do circuito principal

a) Distância de isolação entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pólos deve suportar
a tensão de ensaio dada na tabela 13 em função da tensão suportável nominal de impulso.
b) Distância de isolação dos contatos abertos para as partes extraíveis, na posição isolada, deve resistir a tensão de
ensaio dada na tabela 15 em função da tensão suportável nominal de impulso.
c) Isolação sólida de CONJUNTOS associada com a distância de isolação a) e/ou b) deve resistir às tensões de impulso
especificadas em a) e/ou b), como aplicável.
7.1.2.3.3 Tensão suportável nominal de impulso de circuitos auxiliares

a) Circuitos auxiliares que são ligados diretamente ao circuito principal, com tensão nominal de operação e sem qualquer
1 dispositivo para redução da sobretensão, devem atender aos requisitos das alíneas a) e c) de 7.1.2.3.2.
-3
6
3 b) Circuitos auxiliares que não são ligados diretamente ao circuito principal podem ter uma capacidade de suportar
0
/0 sobretensão diferente daquela do circuito principal. As distâncias de isolação e isolação sólida associada de tais
7
1
6 circuitos - CA ou CC – devem suportar a tensão apropriada conforme anexo G.
.
0
0 7.1.2.3.4 Distâncias de isolação
0
.
3
3 Distâncias de isolação devem ser suficientes para permitir que os circuitos suportem a tensão de ensaio, de acordo com
-
O 7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3.
IR
E Distâncias de isolação devem ter, pelo menos, valores tão altas quanto os valores dados na tabela 14, para o caso B -
L
I
S campo homogêneo.
A
R Não é requerido ensaio se as distâncias de isolação correspondentes à tensão suportável nominal de impulso e o grau de
B
O poluição forem maiores que os valores dados na tabela 14, para caso A - campo não homogêneo.
E
L
O O método de medição das distâncias de isolação é dado no anexo F.
R
T
E 7.1.2.3.5 Distâncias de escoamento
P
-
o a) Dimensões
iv
s
lu Para graus de poluição 1 e 2, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento
c
x
e
associadas, selecionadas de acordo com 7.1.2.3.4. Para graus de poluição 3 e 4, as distâncias de escoamento não
o devem ser menores que as distâncias de escoamento do caso A, para reduzir os riscos de descarga disruptiva devido
s
u às sobretensões, mesmo que as distâncias de escoamento sejam menores que os valores do caso A, como permitido
ar em 7.1.2.3.4.
a
p
r O método de medição das distâncias de escoamento é dado no anexo F.
a
l
p
e
m As distâncias de escoamento devem corresponder ao grau de poluição especificado em 6.1.2.3 e ao grupo de
x material correspondente à tensão nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16.
E

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NBR IEC 60439-1:2003 19

Os grupos de materiais são classificados como segue, de acordo com a gama de valores do índice de resistência à
trilha (CTI) (ver 2.9.18):
- Grupo de material I 600 < CTI
- Grupo de material II 400 < CTI < 600
- Grupo de material IIIa 175 < CTI < 400
- Grupo de material IIIb 100 < CTI < 175
NOTA 1 Os valores de CTI se referem aos valores obtidos conforme a IEC 60112, método A, para o material de isolação usado.
NOTA 2 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham, as distancias de escoamento
não precisam ser maiores que suas distancias de escoamento associadas. Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva
sejam considerados.

b) Uso de nervuras
Uma distância de escoamento pode ser reduzida a 0,8 do valor da tabela 16 usando nervuras de altura mínima de
2 mm, independente do número de nervuras. A largura mínima da nervura é determinada por requisitos mecânicas
(ver seção F.2).
c) Aplicações especiais
Os circuitos previstos para certas aplicações, onde conseqüências graves de uma falha de isolação têm que ser
levadas em conta, devem ter um ou mais dos fatores de influência da tabela 16 (distâncias, materiais isolantes,
poluição no microambiente) utilizados de tal modo para obter uma tensão de isolamento mais alta que a tensão
nominal de isolamento dada aos circuitos, conforme tabela 16.
7.1.2.3.6 Espaçamentos entre circuitos distintos

Para dimensionar as distâncias de isolação, de escoamento e de isolação sólida entre circuitos distintos, deve ser usada a
tensão mais alta (tensão suportável nominal de impulso para distâncias de isolação e isolação sólida associada, e tensão
nominal de isolamento para distâncias de escoamento).
7.1.3 Terminais de conexão para condutores externo

7.1.3.1 O fabricante deve indicar se os terminais de conexão são apropriados para conexão de condutores de cobre ou de

alumínio, ouconectores
(parafusos, ambos. Os terminais
etc.) de conexão
que assegurem que devem serde
a pressão tais que os
contato condutores
necessária possam ser conectados
correspondente por meios
à corrente nominal ea
corrente de curto-circuito do dispositivo e ao circuito, seja mantida.
7.1.3.2 Na ausência de um acordo especial entre o fabricante e o usuário, os terminais de conexão devem ser capazes de
1 acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal (ver anexo A).
-3
6
3 Onde são usados condutores de alumínio, os terminais de conexão que atendem aos tamanhos máximos de condutores
0
/0 dados na coluna c da tabela A.1 normalmente são adequadamente dimensionados. Nas circunstâncias onde o uso deste
7
6 tamanho máximo de condutor de alumínio impede a utilização plena da corrente nominal do circuito, será necessário,
1
.
0 sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário, prover meios de conexão para condutor de alumínio de tamanho
0 imediatamente superior.
0
.
3
3 No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes e tensões (menos que 1 A
-
O e menos de 50 VCA ou 120 VCC) tenham que ser conectados a um CONJUNTO, a tabela A.1 não se aplica (ver nota 2 de
IR tabela A.1).
E
L
I
S 7.1.3.3 O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores externos do material
A indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada dos condutores.
R
B
O Os condutores não devem ser submetidos a esforços que reduzam a sua vida útil.
E
L
O 7.1.3.4 Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário, em circuitos trifásicos e com neutro, os terminais de
R
T conexão do condutor neutro deve permitir a conexão de condutores de cobre que têm uma capacidade de condução de
E corrente
P
-
iv
o - igual à metade da capacidade de condução de corrente do condutor fase, com um mínimo de 10 mm2, se o tamanho do
s condutor fase excede 10 mm 2;
lu
c
x - igual à 100% da capacidade de condução de corrente do condutor fase, se o tamanho do último é menor ou igual a
e
o
s 10 mm2.
u
ar NOTA 1 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções acima sejam substituídas por seções de condutividade
a equivalentes, que podem requerer terminais de conexão maiores.
p
r
a
l
p NOTA 2 Para certas aplicações em que a corrente no condutor neutro pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes instalações
m de iluminação fluorescente, pode ser necessário um condutor neutro que tenha a mesma capacidade de condução de corrente dos
e condutores fase, possível por acordo especial entre o fabricante e o usuário.
x
E

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20 NBR IEC 60439-1:2003

7.1.3.5 Se são providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção e de condutores
PEN, eles devem ser dispostos próximos dos terminais de conexão dos condutores fase correspondentes.

7.1.3.6 Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc. devem ser projetadas de tal forma que, quando os
cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato e grau de proteção devem ser
obtidas. Isto implica a seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação, como especificado pelo fabricante.

7.1.3.7 Identificação de terminais de conexão

É recomendado que identificação de terminais de conexão esteja conforme a IEC 60445.

7.2 Invólucro e grau de proteção

7.2.1 Grau de proteção

7.2.1.1 O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes energizadas, penetração de corpos
sólidos estranhos e líquidos é indicado pela designação IP...., de acordo com a IEC 60529.

Para CONJUNTOS de uso abrigado, onde não há nenhum requisito para proteção contra penetração de água, são
preferidas as seguintes referências de IP:

IP00, IP2X, IP3X, IP4X, IP5X.

7.2.1.2 O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme as
instruções do fabricante.

7.2.1.3 Para CONJUNTOS de uso ao tempo, que não têm nenhuma proteção suplementar, o segundo número
característico deve ser pelo menos 3.

NOTA Para instalação ao tempo, proteção suplementar pode ser cobertura ou algo semelhante.

7.2.1.4 Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo fabricante se aplica ao CONJUNTO completo
quando for instalado conforme as instruções do fabricante (ver também 7.1.3.6), por exemplo, lacrando a superfície de
montagem aberta de um CONJUNTO, se necessário.

O fabricante deve, também, especificar o(s) grau(s) de proteção contra contato direto, penetração de corpos sólidos
estranhos e líquidos, nas condições que necessitam a acessibilidade para partes internas do CONJUNTO em serviço, por
pessoal autorizado (ver 7.4.6). Para CONJUNTOS com partes móveis e/ou extraíveis, ver 7.6.4.3.
1
-3 7.2.1.5 Se o grau de proteção de uma parte do CONJUNTO, por exemplo, na face de serviço, diferir daquele da parte
6
3 principal, o fabricante deve indicar o grau de proteção daquela parte, separadamente. Exemplo: IP00, face de serviço IP20.
0
/0
7
6 7.2.1.6 Para PTTA, nenhum código IP pode ser dado, a menos que as verificações apropriadas possam ser feitas de
1
.
0 acordo com a IEC 60529 ou sejam usados invólucros pré-fabricados ensaiados.
0
0
.
3 7.2.2 Medidas para levar em consideração a umidade atmosférica
3
-
O
IR No caso de um CONJUNTO para instalação ao tempo e no caso de um CONJUNTO fechado para instalação abrigada
E destinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variações, devem ser feitos arranjos
L
I
S apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para prevenir condensação prejudicial dentro do
A CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve ao mesmo tempo ser mantido (para dispositivos incorporados,
R
B ver 7.6.2.4).
O
E
L 7.3 Elevação da temperatura
O
R
T
E Os limites de elevação da temperatura dados na tabela 2 se aplicam às temperaturas do ar ambiente igual ou menor que
P
- 35°C e não devem ser excedidos pelos CONJUNTOS quando são verificados conforme 8.2.1.
o
iv
s NOTA A elevação da temperatura de um elemento ou de uma parte é a diferença entre a temperatura deste elemento ou da parte
lu medida conforme 8.2.1.5 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO.
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

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NBR IEC 60439-1:2003 21

Tabela 2 - Limites de elevação da temperatura

Partes dos CONJUNTOS Elevação da temperatura

Componentes incorporados 1) Conforme requisitos pertinentes para os componentes individuais,


se tiver, ou conforme instruções do fabricante, levando em conta a
temperatura no CONJUNTO

Terminais para condutores isolados externos 70 2)

Barramentos e condutores, terminais de conexão de partes removíveis Limitado por:


ou extraíveis que conectam aos barramentos
- resistência mecânica do material condutor;
- influência possível em equipamento adjacente;
- limite de temperatura admissível dos materiais isolantes em
contato com o condutor;
- influência da temperatura do condutor no dispositivo conectado
a ele;
- terminais de conexão, natureza e tratamento de superfície do
material de contato.

Meios de operação manual:


- de metal 15 3)
- de material isolante 25 3)

Invólucros e fechamentos externos acessíveis:


- superfícies de metal 30 4)
- superfícies isolantes 40 4)

Disposição particular para terminais de conexão do tipo plugue e Determinado pelo limite de tempeatura dos componentes do
tomada equipamento do qual eles fazem parte 5)
1) O termo “componentes incorporados” significa:
- dispositivos de manobra e comando convencionais;
- sub-conjuntos eletrônicas (por exemplo, ponte retificadora, circuito impresso);
1
-3 - partes do equipamento (por exemplo, regulador, unidade de suprimento de energia estabilizada, amplificador operacional).
6
3
0 2)
/0 O limite de elevação da temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 8.2.1. Um CONJUNTO usado ou ensaiado
7 sob condições de instalação pode ter terminais de conexão, do tipo, natureza e disposição, que não serão iguais aos adotados para o
6
1
. ensaio, e pode resultar uma elevação da temperatura diferente nos terminais e pode ser requerida ou aceita. Onde os terminais de conexão
0 do componente incorporado também são os terminais dos condutores isolados externos, o menor limite correspondente à elevação da
0
0
. temperatura deve ser aplicado.
3
3 3)
- Meios de operação manual internos dos CONJUNTOS, que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO, por exemplo
O alavanca de emergência, alavanca de extração que não são operadas freqüentemente, é permitida elevação da temperatura mais alta.
IR
E 4)
Salvo especificação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros que são acessíveis mas não necessitam ser tocados durante a
L
I
S operação normal, é permitido um aumento na elevação da temperatura de 10 K.
A
R 5)
Isso permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo dispositivos eletrônicos) que é sujeito a limites de elevação
B
O da temperatura diferentes daqueles normalmente associados com manobra e comando.
E
L
O
R
T 7.4 Proteção contra choque elétrico
E
P Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas são obtidas quando um
- CONJUNTO é instalado em um sistema, em conformidade com a especificação pertinente.
o
iv
s
lu As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 60364-4-41.
c
x
e
o Aquelas medidas de proteção que são de importância particular para um CONJUNTO são reproduzidas abaixo, em
s detalhes, levando em conta as necessidades específicas dos CONJUNTOS.
u
ar
a 7.4.1 Proteção contra contato direto e indireto
p
r
a
l
p 7.4.1.1 Proteção por extra-baixa tensão de segurança
m
e
x
E (Ver seção 411.1 da IEC 60364-4-41.)

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22 NBR IEC 60439-1:2003

7.4.2 Proteção contra contato direto (ver 2.6.8)

Proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção adequada no próprio CONJUNTO ou
por meio de medidas adicionais a serem tomadas durante a instalação; isso pode requerer informações fornecidas pelo
fabricante.
Um exemplo de medidas adicionais a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto, sem provisões adicionais,
em um local onde só é permitido acesso ao pessoal autorizado.
Uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo podem ser selecionadas, levando em conta os requisitos especificados
nas subseções seguintes. A escolha da medida de proteção deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.
NOTA Informações dadas nos catálogos do fabricante pode tomar lugar do tal acordo.

7.4.2.1 Proteção por isolação de partes energizadas

Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante, que só pode ser removido através de
sua destruição.
Esta isolação deve ser feita de material apropriado, capaz de resistir, de forma durável, aos esforços mecânicos, elétricos e
térmicos que a isolação pode ser submetida em serviço.
NOTA Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação, cabos.

Pinturas, vernizes, esmaltes e produtos semelhantes, isoladamente, não são, geralmente, considerados para prover uma
isolação adequada para proteção contra choque elétrico, em serviço normal.
7.4.2.2 Proteção por barreiras ou invólucros

Os requisitos seguintes devem ser cumpridos.


7.4.2.2.1 Toda superfície externa deve apresentar um grau de proteção contra contato direto, de pelo menos IP2X ou
IPXXB. A distância entre os meios mecânicos providos para proteção e as partes energizadas que eles protegem não deve
ser menor que os valores especificados para as distancias de escoamento e de isolação em 7.1.2, a menos que os meios
mecânicos sejam de material isolante.
7.4.2.2.2 Todas as barreiras e invólucros devem ser firmemente presos no lugar. Levando em conta a sua natureza,
tamanho e arranjo, eles devem ter estabilidade e durabilidade suficientes para resistir às solicitações e aos esforços
prováveis de acontecerem em serviço normal, sem reduzir as distâncias de isolação conforme 7.4.2.2.1.
7.4.2.2.3 Onde for necessário realizar a remoção de barreiras, abertura de invólucros ou retirada de partes de invólucros
(portas, armações, tampas, fechamentos e semelhantes), isto deve estar conforme um dos requisitos seguintes.
a) Remoção, abertura ou retirada deve necessitar uso de uma chave ou de uma ferramenta.
1
-3 b) Todas as partes energizadas que podem ser tocadas involuntariamente, depois da porta ser aberta, devem ser
6
3 desconectadas antes que a porta possa ser aberta. Em sistemas TN-C, o condutor PEN não deve ser isolado ou
0
/0 interrompido. Em sistemas TN-S, o condutor neutro necessita não estar isolado ou interrompido (ver IEC 60364-4-46).
7
6
1
.
0 Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o
0 secionador estiver aberto e não deve ser possível fechar o secionador enquanto a porta estiver aberta,
0
.
3
3
exceto anulando o travamento ou usando uma ferramenta.
-
O Se, por motivo de operação, o CONJUNTO for equipado com um dispositivo que permite às pessoas autorizadas
IR obterem acesso às partes energizadas enquanto o equipamento está com tensão, o travamento deve ser
E
L
I restabelecido automaticamente ao fechar novamente a(s) porta(s).
S
A c) O CONJUNTO deve incluir um obstáculo interno ou obturador (guilhotina) que protege todas as partes energizadas,
R
B de tal maneira que elas não possam ser tocadas involuntariamente, quando a porta estiver aberta. Este obstáculo ou
O obturador deve atender aos requisitos de 7.4.2.2.1 (para exceções, ver alínea d)) e 7.4.2.2.2. Ele deve ser fixado na
E
L posição ou deve deslizar para a posição, no momento em que a porta é aberta. Não deve ser possível remover este
O
R
T obstáculo ou obturador, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta.
E
P Pode ser necessário prover etiquetas de advertência.
-
o
iv d) Onde quaisquer partes atrás de uma barreira ou dentro de um invólucro necessitar de manuseio ocasional (como
s substituição de uma lâmpada ou de um fusível), a remoção, abertura ou retirada, sem o uso de uma chave ou de uma
lu
c ferramenta e sem desligamento, só deve ser possível se as condições seguintes são cumpridas (ver 7.4.6):
x
e
o
s - um obstáculo deve ser provido atrás da barreira ou dentro do invólucro para impedir as pessoas de tocar,
u
a involuntariamente, as partes energizadas não protegidas por outra medida de proteção. Porém, este obstáculo não
r
a necessita impedir pessoas de entrar em contato, intencionalmente, passando por este obstáculo com a mão.
p
r Não deve ser possível remover o obstáculo, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta;
a
l
p
m - partes energizadas, onde a tensão cumpre as condições de extra-baixa tensão de segurança, não precisam ser
e protegidas.
x
E

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NBR IEC 60439-1:2003 23

7.4.2.3 Proteção por obstáculos

Esta medida se aplica para CONJUNTOS abertos; ver seção 412.3 da IEC 60364-4-41.
7.4.3 Proteção contra contato indireto (ver 2.6.9)

O usuário deve indicar a medida de proteção que é aplicada para a instalação em que o CONJUNTO será utilizado. Em particular, é
chamada atenção à IEC 60364-4-41, onde são especificados os requisitos para proteção contra contato indireto para a instalação
completa, por exemplo, o uso de condutores de proteção.

7.4.3.1 Proteção usando circuitos de proteção

Um circuito de proteção em um CONJUNTO consiste de um condutor de proteção separado, de partes condutoras da


estrutura ou ambos. Provê o seguinte:
- proteção contra as conseqüências de falhas dentro do CONJUNTO;

- proteção contra as conseqüências de falhas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO.


Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes.
7.4.3.1.1 Devem ser tomadas precauções construtivas para assegurar continuidade elétrica entre as partes condutoras
expostas do CONJUNTO (ver 7.4.3.1.5) e entre estas partes e os circuitos de proteção da instalação (ver 7.4.3.1.6).
Para PTTA, a menos que sejam utilizados CONJUNTOS com ensaio de tipo ou que a verificação da corrente de curto-
circuito não é necessária, conforme 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3, deve ser usado um condutor de proteção separado para o circuito
de proteção e deve ser disposto de tal forma em relação ao barramento que os efeitos das forças eletromagnéticas sejam
desprezíveis.
7.4.3.1.2 Certas partes condutoras expostas de um CONJUNTO que não constituem um perigo

- ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão,
- ou porque elas são de tamanho pequeno (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou localizadas de tal forma que
exclui qualquer contato com as partes energizadas,
não precisam ser conectadas aos circuitos de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa de identificação.
Também se aplica a eletroímãs de contatores ou relés, núcleos magnéticos de transformadores (a menos que eles sejam
providos com um terminal para conexão ao condutor de proteção), certas partes de disparadores etc., independentemente
do tamanho deles.
7.4.3.1.3 Meios de operação manual (alavancas, volantes etc.) devem ser:

- ou conectados eletricamente, de uma maneira segura e permanente, com as partes conectadas aos circuitos de
1 proteção,
-3
6
3
0
- ou provido com isolação adicional, que os separam de outras partes condutoras do CONJUNTO. Esta isolação deve
/0 ter um valor nominal igual ou maior que a tensão nominal de isolamento do dispositivo associado.
7
6
1
. É preferível que partes dos meios manuais de operação, que normalmente são agarrados com a mão durante operação,
0
0 sejam feitos ou cobertos de material isolante, para a tensão nominal de isolamento do equipamento.
0
.
3
3 7.4.3.1.4 Partes metálicas cobertas com uma camada de verniz ou esmalte, geralmente, não podem ser consideradas que
-
O
são isoladas adequadamente, para atender estes requisitos.
IR
E 7.4.3.1.5 Continuidade de circuitos de proteção deve ser assegurada diretamente por interconexões efetivas ou por meio
L
I
S
de condutores de proteção.
A
R a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida do invólucro, por exemplo, para manutenção de rotina, os circuitos de
B
O
proteção para o restante do CONJUNTO não devem ser interrompidos.
E
L Meios usados para montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são considerados como suficientes
O
R
T para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, se as precauções tomadas garantirem boa condutividade
E permanente e uma capacidade de condução de corrente suficiente para suportar a corrente de fuga à terra, que pode
P circular no CONJUNTO.
-
o
iv NOTA Convém que não sejam usados condutos metálicos flexíveis como condutores de proteção.
s
lu
c b) Quando partes removíveis ou extraíveis forem equipadas com superfícies de suporte metálico, estas superfícies são
x
e
o consideradas suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, contanto que a pressão exercida
s sobre elas seja suficientemente alta. Precauções podem ter que ser tomadas para garantir boa condutividade
u
ar permanente. A continuidade do circuito de proteção de uma parte extraível deve permanecer efetiva da posição
a conectada para a posição desconectada (posição isolada) inclusive.
p
r
a
l
p c) Para tampas, portas, placas de fechamento e semelhantes, as conexões metálicas aparafusadas e dobradiças
m habitualmente usadas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade, contanto que nenhum
e
x equipamento elétrico seja conectado a elas.
E

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24 NBR IEC 60439-1:2003

Se dispositivo com uma tensão que excede os limites de tensão extra-baixa for conectado nas tampas, portas, placas
de cobertura etc., devem ser tomadas medidas para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção.
É recomendado que estas partes sejam providas com um condutor de proteção (PE, PEN) cuja seção depende da
seção do condutor de alimentação do equipamento ligado e que está de acordo com a tabela 3A. Uma conexão
elétrica equivalente, especialmente projetada para este propósito (contato corrediço, dobradiças protegidas contra
corrosão), deve, também, ser considerada satisfatória.
d) Todas as partes do circuito de proteção, dentro do CONJUNTO, devem ser projetadas de forma que elas sejam
capazes de resistir aos esforços térmicos e dinâmicos mais elevados que podem ocorrer no local de utilização do
CONJUNTO.
e) Quando o invólucro do CONJUNTO é usado como parte de um circuito de proteção, a seção deste invólucro deve ser,
pelo menos, eletricamente equivalente à seção mínima especificada em 7.4.3.1.7.
f) Onde a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores ou dispositivos de encaixe, o circuito de proteção
só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a continuidade deve ser
restabelecida antes dos condutores energizados serem reconectados.
g) Em princípio, com exceção dos casos mencionados na alínea f), os circuitos de proteção dentro de um CONJUNTO
não devem incluir dispositivo de secionamento (interruptor, secionador etc.). Os únicos meios permitidos nos circuitos
dos condutores de proteção são ligações que são removíveis por meio de uma ferramenta e acessíveis só por pessoal
autorizado (podem ser requeridos certos ensaios para estas ligações).
7.4.3.1.6 Os terminais de conexão para condutores de proteção externos e blindagem devem, onde exigido, ser nus e,
salvo especificação em contrário, apropriados para conexão de condutores de cobre. Um terminal de conexão separado, de
tamanho adequado, deve ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito. No caso de invólucros e
condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada particular atenção ao perigo de corrosão eletrolítica. No caso de
CONJUNTOS com estruturas condutoras, invólucros etc., devem ser providos meios para assegurar a continuidade elétrica
entre as partes condutoras expostas (o circuito de proteção) do CONJUNTO e a blindagem de metal dos cabos de conexão
(conduto de aço, bainha de chumbo etc.). Os meios de conexão, para assegurar a continuidade das partes condutoras
expostas com condutores de proteção externos, não devem ter nenhuma outra função.
NOTA Especiais precauções podem ser necessárias com as partes metálicas do CONJUNTO, particularmente placas sobrepostas,
onde são usados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó.

7.4.3.1.7 A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, na qual se pretende conectar condutores
externos, deve ser determinada por um dos métodos seguintes.

a) A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) não deve ser menor que o valor apropriado, indicado na tabela 3. Se a
tabela 3 for aplicável para condutores PEN, é assumido que as correntes do neutro não excedem 30% das correntes
de fase.

1 Se a aplicação desta tabela conduzir a tamanhos não normalizados, os condutores de proteção (PE, PEN) de seção
-3 superior mais próximo devem ser usados.
6
3
0 Tabela 3 - Seção de condutores de proteção (PE, PEN)
/0
7
6 Seção Seção mínima
1
.
0 de condutores fase de condutores de proteção
0
0
. (PE, PEN) correspondente
3
3 S Sp
-
O mm2
IR mm2
E
L
I S 16 S
S
A
R 16  S  35 16
B
O 35  S  400 S/2
E
L
O
R
T 400  S  800 200
E S  800 S/4
P
-
o Os valores da tabela 3 só são válidos se o condutor de proteção (PE, PEN) for feito do mesmo metal dos condutores
iv
s fase. Se não for, a seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser determinado de modo a obter uma condutância
lu
c equivalente àquela que resulte da aplicação da tabela 3.
x
e
o Para condutores PEN, deve se aplicar os requisitos adicionais seguintes:
s
u
a
a
r - a seção mínima deve ser 10 mm2 Cu ou 16 mm 2 Al;
p
r
a
l - os condutores PEN não precisam ser isolados dentro de um CONJUNTO;
p
m - partes estruturais não devem ser usadas como um condutor PEN. Porém, trilhos de montagem de cobre ou de
e
x alumínio podem ser usados como condutores PEN;
E

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NBR IEC 60439-1:2003 25

- para certas aplicações em que a corrente no condutor PEN pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes
instalações de iluminação fluorescentes, um condutor PEN que tenha a capacidade de condução de corrente igual
ou maior que a capacidade dos condutores fase pode ser necessário, sujeito a acordo especial entre o fabricante e
o usuário.
b) A seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser calculada com a ajuda da fórmula indicada no anexo B ou deve
ser obtida por algum outro método, por exemplo, por ensaio.
Para a determinação da seção dos condutores de proteção (PE, PEN), as condições seguintes têm que ser satisfeitas
simultaneamente:
1) quando o ensaio é realizado de acordo com 8.2.4.2, o valor da impedância do circuito com falha deve cumprir as
condições requeridas para a operação do dispositivo de proteção;
2) as condições de operação do dispositivo de proteção elétrica devem ser escolhidas de forma que elimine a
possibilidade da corrente de fuga no condutor de proteção (PE, PEN) causar uma elevação da temperatura que
tenda a prejudicar este condutor ou a sua continuidade elétrica.
7.4.3.1.8 No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais, armações, invólucros etc., de material condutor, um
condutor de proteção, se existir, não precisa ser isolado destas partes (para exceções, ver 7.4.3.1.9).
7.4.3.1.9 Condutores para certos dispositivos de proteção, inclusive os condutores que os conectam a um eletrodo de terra
separado, devem ser cuidadosamente isolados. Isto se aplica, por exemplo, a dispositivos de detecção de falta de tensão
de operação e, também, pode se aplicar à conexão de terra do neutro do transformador.
NOTA É chamada atenção às precauções especiais a serem tomadas na aplicação dos requisitos relativos a tais dispositivos.
7.4.3.1.10 Partes condutoras acessíveis de um dispositivo, que não podem ser conectadas ao circuito de proteção pelos
meios de fixação do dispositivo, devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO para ligação à massa por
um condutor, cuja seção é escolhida de acordo com a tabela 3A.
Tabela 3A - Seção do condutor de cobre para conexão à massa

Corrente nominal de operação Seção mínima de um condutor para conexão


à massa
Ie
mm2
A

Ie  20 S*)

20  Ie  25 2,5
4
25  Ie  32
6
1 32  Ie  63
-3 10
6 63  Ie
3
0
/0
7 *) S = seção do condutor fase (mm 2).
6
1
.
0
0 7.4.3.2 Proteção por outras medidas do que pelo uso de circuitos de proteção
0
.
3
3 CONJUNTOS podem prover proteção contra contato indireto por meio das medidas seguintes, que não requerem um
-
O
circuito de proteção:
IR - separação elétrica de circuitos;
E
L
I
S - isolação total.
A
R 7.4.3.2.1 Separação elétrica de circuitos
B
O
E (Ver seção 413.5 da IEC 60364-4-41.)
L
O )
R
T 7.4.3.2.2 Proteção por isolação total*
E Para proteção por isolação total, contra contato indireto, devem ser satisfeitos os seguintes requisitos.
P
-
o a) O dispositivo deve ser completamente fechado em material isolante. O invólucro deve portar o símbolo  , que deve
iv ser visível do exterior.
s
lu
c b) O invólucro deve ser feito de um material isolante que é capaz de resistir aos esforços mecânicos, elétricos e
x
e
o térmicos para os quais está sujeito a ser submetido, sob condições normais ou especiais de serviço (ver 6.1 e 6.2), e
s deve ser resistente ao envelhecimento e à chama.
u
ar
a c) O invólucro não deve ser perfurado, em nenhum ponto, por partes condutoras, de modo que haja a possibilidade que
p uma tensão de falha surgir fora do invólucro.
r
a
l
p _______________
m
e
x
E *) De acordo com 413.2.1.1 da IEC 60364-4-41, isto é equivalente a equipamento classe II.

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26 NBR IEC 60439-1:2003

Isto significa que as partes metálicas, como hastes de atuadores, que por razões de construção, têm que atravessar o
invólucro, devem ser isoladas, no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro, das partes energizadas, pela tensão
nominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do
CONJUNTO.

Se um atuador for feito de metal (seja coberto por material isolante ou não), ele deve ser provido de isolação pela
tensão nominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do
CONJUNTO.

Se um atuador for feito, fundamentalmente, de material isolante, qualquer de suas partes metálicas que possam ficar
acessíveis no caso de falha de isolação, também devem ser isoladas das partes energizadas pela tensão nominal de
isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO.

d) O invólucro, quando o CONJUNTO está pronto para operação e conectado à alimentação, deve fechar todas as
partes energizadas, as partes condutoras expostas e as partes que pertencem a um circuito de proteção, de tal
maneira que elas não possam ser tocadas. O invólucro deve dar, pelo menos, um grau de proteção IP3XD*).

Se um condutor de proteção, o qual é estendido a equipamento elétrico conectado no lado da carga do CONJUNTO,
passar por um CONJUNTO, cujas partes condutoras expostas são isoladas, devem ser providos os terminais
necessários para conectar os condutores de proteção externos e identificados por marcação apropriada.

Dentro do invólucro, o condutor de proteção e seu terminal devem ser isolados das partes energizadas e as partes
condutoras expostas da mesma maneira.

e) Partes condutoras expostas, dentro do CONJUNTO, não devem ser conectadas ao circuito de proteção, isto é, elas
não devem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso de um circuito de proteção. Isto também se
aplica a um componente, mesmo que ele tenha um terminal de conexão para um condutor de proteção.

f) Se as portas ou os fechamentos do invólucro podem ser abertas, sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta,
deve ser provido um obstáculo de material isolante, que dará proteção contra contato não intencional não somente
com as partes energizadas acessíveis, mas também com as partes condutoras expostas que ficam acessíveis só
após o fechamento ter sido aberto; entretanto, este obstáculo não deve ser removível, exceto com o uso de uma
ferramenta.

7.4.4 Descarga de cargas elétricas

Se o CONJUNTO contiver equipamentos que podem reter cargas elétricas perigosas depois que eles forem desligados
(capacitor etc.), é requerida uma placa de advertência.
1 Pequenos capacitores, como os usados para extinção de arco, para retardo de desligamento de relés etc., não devem ser
-3
6
3
considerados perigosos.
0
/0
7 NOTA Contato não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas diminuírem abaixo de
6
1
.
120 VCC, em menos de 5 s, depois de desconectado da fonte.
0
0
0
. 7.4.5 Passagens de operação e de manutenção para o interior dos CONJUNTOS (ver 2.7.1 e 2.7.2)
3
3
-
O Passagens de operação e de manutenção para o interior de um CONJUNTO têm que cumprir com os requisitos da
IR IEC 60364-4-481.
E
L
I
S NOTA Espaço dentro dos CONJUNTOS de profundidade limitada, da ordem de 1 m, não é considerado como passagem.
A
R
B
7.4.6 Requisitos relativos a acessibilidade em serviço por pessoal autorizado
O
E
L
O
R
T aPara acessibilidade
acordo em serviço
entre o fabricante por pessoal
e o usuário. autorizado,
Estes requisitos um ou mais
devem dos requisitos seguintes
ser complementares devem
às medidas ser cumpridos,
de proteção sujeito
especificadas
E em 7.4.
P
-
o
iv NOTA Isto implica que os requisitos acordados são válidos quando uma pessoa autorizada pode obter acesso a um CONJUNTO, por
s exemplo, pelo uso de ferramentas ou anulando o travamento (ver 7.4.2.2.3), quando o CONJUNTO ou parte dele está sob tensão.
lu
c
x
e
o 7.4.6.1 Requisitos relativos a acessibilidade para inspeção e operações semelhantes
s
u
ar O CONJUNTO deve ser projetado e organizado de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme
a
p acordo entre o fabricante e o usuário, quando o CONJUNTO está em serviço e sob tensão.
r
a
l
p
m _______________
e
x
E *) Ver IEC 60529.

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NBR IEC 60439-1:2003 27

Tais operações podem ser:


- inspeção visual de:
 dispositivos de manobra e outros componentes,
 ajustes e indicações de relés e disparadores,
 conexões dos condutores e marcações;
- ajustagem de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos;
- substituição de fusíveis;
- substituição de lâmpadas de sinalização;

- certas operaçõesprojetados
adequadamente para localização de falhas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com dispositivos
e isolados.
7.4.6.2 Requisitos relativos a acessibilidade para manutenção

Para permitir a manutenção, acordada entre o fabricante e o usuário, em um CONJUNTO ou grupo funcional desconectado
do CONJUNTO, com unidades ou grupos funcionais adjacentes ainda sob tensão, devem ser tomadas algumas medidas. A
escolha das medidas, que é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário, depende de fatores tais como: condições de
serviço, freqüência de manutenção, competência do pessoal autorizado, regras dos locais da instalação etc. Tais medidas
incluem a seleção de uma forma apropriada de separação (ver 7.7) e que também pode ser:
- espaço suficiente entre o CONJUNTO ou o grupo funcional considerado e as unidades funcionais ou os grupos
adjacentes. É recomendado que partes prováveis de serem removidas para manutenção tenham, tanto quanto
possível, meios de fixação imperdíveis;
- uso de barreiras projetadas e dispostas para proteger contra contato direto com os equipamentos em CONJUNTOS
ou grupos funcionais adjacentes;
- uso de compartimentos para cada CONJUNTO ou grupo funcional;
- inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo fabricante.
7.4.6.3 Requisitos relativos a acessibilidade para extensão sob tensão

Quando é requerido possibilitar uma extensão futura do CONJUNTO, com unidades ou grupos funcionais adicionais, com o
resto do CONJUNTO, ainda sob tensão, se aplicam os requisitos especificados em 7.4.6.2, sujeito a acordo entre o
fabricante e o usuário. Estes requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais,
quando os cabos existentes estão sob tensão.
1
-3
6 A extensão do barramento e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não deve ser feita sob
3
0 tensão, a menos que o projeto do CONJUNTO permita tais conexões.
/0
7
6 7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito
1
.
0
0 NOTA Por enquanto, esta subseção se aplica principalmente a equipamento em CA. Requisitos relativos a equipamento em CC estão
0
.
3 em estudo.
3
-
7.5.1 Generalidades
O
IR
E CONJUNTOS devem ser construídos de maneira a resistir aos esforços térmicos e dinâmicos, resultantes de correntes de
L
I
S
curto-circuito até os valores nominais.
A
R NOTA A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente (indutâncias, fusíveis limitadores
B
de corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores de corrente).
O
E
L CONJUNTOS devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo, disjuntores, fusíveis ou
O
R
T combinação de ambos, que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem ser dispostos fora dele.
E
P NOTA Para CONJUNTOS destinados a serem usados em sistemas IT*), convém que os dispositivos de proteção contra curto-circuito
- tenham capacidade de interrupção suficiente em cada polo à tensão entre fases, para eliminar dupla falha à terra.
o
iv
s Quando encomendar um CONJUNTO, o usuário deve especificar as condições de curto-circuito no ponto da instalação.
lu
c
x NOTA É desejável que o grau mais alto possível de proteção para pessoa seja provido no caso de uma falha que conduza a formação
e
o de arco dentro de um CONJUNTO, embora o objeto principal seja evitar tal arco por projeto apropriado ou limitar sua duração.
s
u
ar Para PTTA, é recomendado usar arranjos com ensaios de tipo, por exemplo, barramento, a menos que as exceções dadas
a em 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3 sejam aplicáveis. Em casos excepcionais, onde o uso de arranjos com ensaios de tipo não são
p
r possíveis, a corrente de curto-circuito suportável de tais partes (ver 8.2.3.2.6) deve ser verificada por meio de extrapolação
a
l
p de arranjos de ensaios semelhantes (ver IEC 60865 e IEC 61117).
m
e
x ________________
E
*) Ver IEC 60364-3.

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28 NBR IEC 60439-1:2003

7.5.2 Informação concernente à corrente suportável de curto-circuito

7.5.2.1 Para um CONJUNTO que tem só uma unidade de entrada, o fabricante deve definir a corrente suportável de curto-
circuito como segue.
7.5.2.1.1 Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (SCPD) incorporado em uma unidade
entrada, o fabricante deve indicar o valor máximo permissível da corrente presumida de curto-circuito nos terminais da
unidade de entrada. Este valor não deve exceder a(s) característica(s) nominal(is) (ver 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6). O fator de
potência e valores de pico correspondentes devem ser os indicados em 7.5.3.
Se o dispositivo de proteção contra curto-circuito for fusível ou um disjuntor limitador de corrente, o fabricante deve declarar
as características do dispositivo (corrente nominal, corrente máxima de interrupção, corrente de corte, I2t etc.).
Se for usado um disjuntor com disparador de retardo de tempo, o fabricante deve indicar o tempo máximo de retardo e o
ajuste à corrente presumida de curto-circuito.
7.5.2.1.2 Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não está incorporado na unidade de
entrada, o fabricante deve indicar a corrente suportável de curto-circuito de uma ou mais maneiras seguintes:
a) corrente suportável nominal de curta duração junto com o tempo associado, se diferente de 1 s (ver 4.3), e corrente
suportável nominal de crista (ver 4.4);
NOTA Para tempos até um máximo de 3 s, a relação entre a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo associado é
determinado pela fórmula I2t = constante, contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de crista.
b) corrente nominal condicional de curto-circuito (ver 4.5);
c) corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (ver 4.6).
Para as alíneas b) e c), o fabricante deve indicar as características (corrente nominal, corrente máxima de interrupção,
corrente de corte, I2t etc.) dos dispositivos de proteção contra curto-circuito necessários para a proteção do CONJUNTO.
NOTA Quando for necessária a substituição de fusíveis, é assumido que são usados fusíveis com as mesmas características.
7.5.2.2 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada, as quais não é provável estarem funcionando
simultaneamente, a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades de entrada
conforme 7.5.2.1.
7.5.2.3 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada, as quais é provável estarem funcionando
simultaneamente, e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades de saída para
máquinas girantes de alta potência, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, deve ser feito um acordo especial
para determinar os valores da corrente de curto-circuito em cada unidade de entrada, em cada unidade de saída e no
barramento.
7.5.3 Relação entre corrente suportável de crista e corrente suportável de curta duração
Para determinar o esforço eletrodinâmico, o valor da corrente suportável de crista deve ser obtido multiplicando a corrente
1
-3
de curta duração pelo fator n. Valores normalizados para o fator n e o fator de potência correspondente são determinados
6 na tabela 4.
3
0
/0 Tabela 4 - Valores normalizados para o fator n
7
6
1
.
0 Valor r.m.s. da corrente de curto-circuito cos n
0
0
.
3 kA
3
-
I  5 0,7 1,5
O
IR 0,5 1,7
E 5  I  10
L
I
S 10  I  20 0,3 2
A
R
B 20  I  50 0,25 2,1
O
E 0,2 2,2
L 50  I
O
R
T NOTA Valores desta tabela representam a maioria das aplicações. Em locais especiais, por exemplo, na proximidade de
E transformadores ou de geradores, podem ser achados valores mais baixos de fator de potência, onde a corrente de crista presumida
P
- máxima pode se tornar o valor limite, ao invés do valor r.m.s. da corrente de curto-circuito.
o
iv
s
lu 7.5.4 Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito
c
x
e 7.5.4.1 A coordenação de dispositivos de proteção deve ser objeto de um acordo entre o fabricante e o usuário.
o
s
u
Informações dadas no catálogo do fabricante pode substituir o tal acordo.
ar
a 7.5.4.2 Se as condições de operação requererem uma máxima continuidade de alimentação, convém que o ajuste ou a
p seleção dos dispositivos de proteção contra curto-circuito dentro do CONJUNTO seja, onde possível, graduado de tal
r
a
l forma que a ocorrência de curto-circuito, em qualquer circuito de derivação de saída, seja eliminada pelo dispositivo de
p
m manobra instalado no circuito de derivação defeituoso, sem afetar os outros circuitos de derivação de saída, assegurando,
e
x assim, a seletividade do sistema de proteção.
E

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NBR IEC 60439-1:2003 29

7.5.5 Circuitos dentro de um CONJUNTO

7.5.5.1 Circuitos principais


7.5.5.1.1 Os barramentos (nus ou isolados) devem ser organizados de tal forma que não seja esperado um curto-circuito
interno, sob condições normais de operação. Salvo especificação em contrário, eles devem ser dimensionados em
conformidade com as informações relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2) e projetados para resistir, pelo
menos a corrente de curto-circuito, limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção, no lado da alimentação dos barramentos.
7.5.5.1.2 Dentro de uma seção, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos principais e o
lado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos nestas unidades, podem ser
dimensionados com base na corrente reduzida de curto-circuito que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de
proteção contra curto-circuito, dentro de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sob
condições normais de operação, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fases e terra seja uma possibilidade remota
(ver 7.5.5.3). Tais condutores são, de preferência, de fabricação maciça rígida.

7.5.5.2 Circuitos auxiliares


O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o sistema de aterramento da alimentação e assegurar que uma falha
à terra ou uma falha entre uma parte energizada e uma parte condutora exposta, não causará funcionamento perigoso não
intencional.
Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos. Porém, um dispositivo de
proteção contra curto-circuito não deve ser aplicado se a sua operação estiver sujeita a causar perigo. Nesse caso, os
condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal maneira que não são esperados curtos-circuitos sob
condições normais de operação (ver 7.5.5.3).
7.5.5.3 Seleção e instalação de condutores ativos não-protegidos, para reduzir a possibilidade de curtos-circuitos
Condutores ativos em um CONJUNTO, que não são protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito
(ver 7.5.5.1.2 e 7.5.5.2), devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO, de forma que, sob condições
normais de operação, um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade remota. Exemplos
de tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na tabela 5.
Tabela 5 - Seleção de condutores e requisitos de instalação

Tipo de condutor Requisitos

Condutores nus ou condutores de único núcleo com isolação básica, Contato mútuo ou contato com partes condutoras deve ser evitado,
por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60227-3 por exemplo, por uso de espaçadores.

Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperatura Contato mútuo ou contato com partes condutoras são permitidas
máxima permissível de operação do condutor acima de 90ºC, por onde não há pressão externa aplicada. Contato com extremidades
exemplo, cabos de acordo com a IEC 60245-3 ou cabos isolados afiadas deve ser evitado. Não deve haver risco de dano mecânico.
com PVC resistente ao calor, de acordo com a IEC 60227-3 Estes condutores somente podem ser ligados a cargas em que uma
1 temperatura de operação de 70ºC não é excedida.
-3
6
3 Condutores com isolação básica, por exemplo, cabos de acordo com Nenhum requisito adicional, se não houver risco de dano mecânico.
0
/0 a IEC 60227-3, tendo isolação secundária adicional, por exemplo,
7 cabos cobertos individualmente com manga contrátil ou cabos
6
1
. colocados individualmente em condutos de plástico
0
0
0
. Condutores isolados com material de resistência mecânica muito
3 alta, por exemplo, isolação de FTFE, ou condutores de dupla
3
- isolação, com um revestimento externo reforçado para uso até 3 kV,
O por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60502
IR
E
L
I Cabos de único núcleo ou múltiplos núcleos revestidos, por exemplo,
S cabos de acordo com a IEC 60245-4 ou a IEC 60227-4
A
R
B NOTA Condutores nus ou isolados, instalados como na tabela acima e tendo um dispositivo de proteção contra curto-circuito conectado no
O lado da carga podem ter até 3 m de comprimento.
E
L
O
R
T 7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS
E 7.6.1 Seleção de dispositivos e componentes de manobra
P
-
o Dispositivos e componentes de manobra incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com as normas IEC pertinentes.
iv
s
lu Os dispositivos e componentes de manobra devem ser apropriados para aplicação particular com respeito ao tipo do
c CONJUNTO (por exemplo, tipo aberto ou fechado), tensões nominais (tensão nominal de isolamento, tensão suportável
x
e
o nominal de impulso etc.), correntes nominais, vida útil, capacidades de estabelecimento e de interrupção, corrente
s suportável de curto-circuito etc.
u
ar
a Os dispositivos e componentes de manobra que têm uma corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de
p interrupção que é insuficiente para resistir aos esforços prováveis de ocorrerem no ponto de instalação, devem ser
r
a
l protegidos por meio de dispositivos de proteção limitador de corrente, por exemplo, fusível ou disjuntor. Na seleção de
p
m dispositivos de proteção limitador de corrente para dispositivos de manobra incorporados, devem ser levados em conta os
e
x valores máximos permissíveis especificados pelo fabricante do dispositivo, tendo o devido cuidado para a coordenação
E
(ver 7.5.4).

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30 NBR IEC 60439-1:2003

Coordenação de dispositivos e componentes de manobra, por exemplo, coordenação de partida de motor com dispositivos
de proteção contra curto-circuito, devem cumprir as normas IEC pertinentes.
Em um circuito em que a tensão nominal suportável de impulso é declarada pelo fabricante, os dispositivos e componentes
de manobra não devem gerar sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito e
não devem ser submetidos a sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito.
Convém que o último ponto seja levado em conta quando da seleção dos dispositivos e componentes de manobra para uso
em um determinado circuito.
Exemplo:
Dispositivos e componentes de manobra que têm uma tensão nominal de impulso Uimp = 4 000 V, uma tensão de isolação
nominal Ui = 250 V e uma sobretensão de manobra máxima de 1 200 V (a uma tensão nominal de operação de 230 V)
podem ser usados em circuitos de sobretensão de categorias I, II, III ou mesmo IV, onde são usados meios apropriados de
proteção contra sobretensão.
NOTA Para categoria de sobretensão, ver 2.9.12 e anexo G.
7.6.2 Instalação de dispositivos e componentes

Dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados conforme instruções do fabricante (posição de uso,
distâncias de isolação a serem observadas para arcos elétricos ou para a remoção da câmara de extinção de arco etc.).
7.6.2.1 Acessibilidade

Os equipamentos, unidades funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem) e os
terminais para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para montagem, instalação
elétrica, manutenção e substituição. Em particular, é recomendado que os terminais estejam situados pelo menos 0,2 m
acima da base dos CONJUNTOS montados no piso e, além disso, ser colocados de forma que os cabos possam ser
conectados facilmente a eles.
Dispositivos com ajustes e rearme que têm que ser operados dentro do CONJUNTO devem ser facilmente acessíveis.
Em geral, para CONJUNTOS montados no piso, não convém que os instrumentos de indicação, que precisam ser lidos
pelo operador, sejam localizados acima de 2 m da base do CONJUNTO. Convém que elementos de operação, como
alavancas, botões de comando, etc., sejam localizados a uma altura em que eles possam ser operados facilmente; isto
significa, em geral, que a linha central deles não deveriam ficar acima de 2 m da base do CONJUNTO.

NOTA 1 Atuadores
uma zona entre 0,8 mpara
e 1,6dispositivos
m acima dodenível
manobra de emergência (ver IEC 60364-5-537, seção 537.4) deveriam ser acessíveis dentro de
de serviço.
NOTA 2 É recomendado que CONJUNTOS montados na parede e no piso sejam instalados a uma altura tal, em relação ao nível de
operação, que os requisitos acima sobre acessibilidade e alturas de operação sejam observadas.
1
-3
7.6.2.2 Interação
6
3
0 Os dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados e ligados no CONJUNTO de tal maneira que o seu
/0 funcionamento não seja prejudicado pelas interações, tais como: calor, arcos, vibrações, campos de energia, que estão
7
6 presentes em operação normal. No caso de CONJUNTOS eletrônicos, isto pode necessitar uma separação ou blindagem
1
.
0
0 dos circuitos de comando dos circuitos de potência.
0
.
3 No caso de invólucros projetados para acomodar fusíveis, deve ser dada consideração especial para os efeitos térmicos
3
- (ver 7.3). O fabricante deve especificar o tipo e os valores nominais dos fusíveis a serem usados.
O
IR 7.6.2.3 Barreiras
E
L
I
S Devem ser projetadas barreiras para dispositivos de manobra manuais, de forma que os arcos de interrupção não
A
R apresentem perigo para o operador.
B
O Para minimizar perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que a
E
L estrutura e a localização dos fusíveis torne isso desnecessário.
O
R
T 7.6.2.4 Condições existentes no local de instalação
E
P
- Os dispositivos e componentes de manobra para CONJUNTOS são selecionados em base nas condições normais de
o serviço do CONJUNTO, especificadas em 6.1 (ver também 7.6.2.2).
iv
s
lu Onde necessário, devem ser tomadas precauções apropriadas (aquecimento, ventilação), para assegurar que as
c
x
e condições essenciais de serviço para o bom funcionamento sejam mantidas, por exemplo, a temperatura mínima para
o operação correta dos relés, dos medidores, dos componentes eletrônicos etc., de acordo com as especificações
s
u pertinentes.
ar
a
p 7.6.2.5 Refrigeração
r
a
l
p Os CONJUNTOS podem ser providos de refrigeração natural e forçada. Se são requeridas precauções especiais no local
m
e
x
de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o fabricante deve fornecer a informação necessária (por exemplo,
E indicação da necessidade de ter distâncias de isolação entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas
mesmo produzirem calor).

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7.6.3 Partes fixas

No caso de partes fixas (ver 2.2.5), as conexões dos circuitos principais (ver 2.1.2) só podem ser estabelecidas ou
interrompidas quando o CONJUNTO estiver sem tensão. Em geral, remoção e instalação de partes fixas requerem o uso
de uma ferramenta.
O secionamento de uma parte fixa pode requerer o secionamento de todo o CONJUNTO ou parte dele.
Para prevenir operação não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser provido de meios para assegurar isto, em uma
ou mais de suas posições.
NOTA Se, sob certas condições, for permitido trabalhar nos circuitos energizados, as precauções de segurança pertinentes deverão
ser respeitadas.

7.6.4 Partes removíveis e partes extraíveis

7.6.4.1 Projeto

As partes removíveis e as partes extraíveis devem ser projetadas de forma que seu equipamento elétrico pode ser
desconectado seguramente do circuito principal ou possa ser conectado a ele, enquanto este circuito estiver com tensão.
As partes removíveis e extraíveis podem ser providas com bloqueio de inserção (ver 2.4.17). As distâncias mínimas de
escoamento e de isolação (ver 7.1.2.1) devem ser respeitadas nas diferentes posições, bem como durante a transferência
de uma posição para outra.
NOTA 1 Isto pode requerer uso de ferramentas apropriadas.

NOTA 2 Pode ser necessário assegurar que estas operações não sejam executadas sob carga.

Partes removíveis devem ter uma posição conectada (ver 2.2.8) e uma posição removida (ver 2.2.11).
Partes extraíveis devem ter, adicionalmente, uma posição extraída (posição isolada) (ver 2.2.10) e pode ter uma posição
de ensaio (ver 2.2.9), ou uma condição de ensaio (ver 2.1.9). Devem ter localização mecânica de maneira distinta nestas
posições. Estas posições devem ser claramente definidas.
Condições elétricas para as diferentes posições de partes extraíveis, ver tabela 6.
7.6.4.2 Travamento e bloqueio com cadeado de partes extraíveis

Salvo especificação em contrário, partes extraíveis devem ser providas de dispositivo que assegure que o equipamento
pode ser retirado e/ou reinserido somente depois que o seu circuito principal for interrompido.
Para prevenir operação não autorizada, partes extraíveis podem ser providas de bloqueio com cadeado ou de travamento
1 para imobilizá-las em uma ou mais de suas posições (ver 7.1.1).
-3
6
3 7.6.4.3 Grau de proteção
0
/0
7
6 O grau de proteção (ver 7.2.1) indicado para CONJUNTOS, usualmente se aplica à posição conectada (ver 2.2.8) das
1
.
0 partes extraíveis e/ou removíveis. O fabricante deve indicar o grau de proteção obtido em outras posições e durante a
0 transferência de uma posição para outra.
0
.
3
3
- CONJUNTOS com partes extraíveis podem ser projetados de forma que o grau de proteção aplicado para a posição
O conectada, também seja mantido no ensaio nas posições desconectadas e durante a transferência de uma posição para
IR outra.
E
L
I
S Se, depois da remoção de uma parte removível e/ou extraível, o grau de proteção do CONJUNTO não for mantido, um
A
R acordo deve ser alcançado sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar a proteção adequada. Informações
B
dadas no catálogo do fabricante podem substituir tal acordo.
O
E
L 7.6.4.4 Modo de conexão de circuitos auxiliares
O
R
T
E Circuitos auxiliares podem ser projetados de forma que eles possam ser desconectados com ou sem o uso de uma
P ferramenta.
-
o
iv No caso de partes extraíveis, a conexão dos circuitos auxiliares deve ser, de preferência, possível sem o uso de
s
lu ferramentas.
c
x
e
o 7.6.5 Identificação
s
u
ar 7.6.5.1 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares
a
p
r Com exceção dos casos mencionados em 7.6.5.2, o método e a extensão da identificação de condutores, por exemplo, por
a
l
p disposição, por cores ou por símbolos, nos terminais aos quais eles são conectados ou na(s) extremidade(s) dos
m
e
x
condutores em si, é de responsabilidade do fabricante e deve estar de acordo com as indicações nos diagramas de
E ligações e desenhos. Onde apropriado, a identificação de acordo com as IEC 60445 e IEC 60446 deve ser aplicada.

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32 NBR IEC 60439-1:2003

Tabela 6 - Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis

Circuito Méto do de Posição


conexão
Posição Condição/posição de Posição Posição removida
conectada ensaio desconectada
(ver 2.2.11)
(ver 2.2.8) (ver 2.1.9/2.2.9) (ver 2.2.10)

Circuito Através de elemento


principal de plugue e elemento   
entrada tomada ou outras
conexões similares

Circuito Através de elemento 1) 1)


principal de plugue e elemento ou ou
saída tomada ou outras
conexões similares
Circuito auxiliar Através de tomada e
plugue ou outras
conexões similares

Condição dos circuitos no interior das Energizado Energizado Desenergizado se


partes removíveis não houver tensão de
Circuitos auxiliares prontos retorno
para ensaios de
funcionamento

Condição dos terminais de saída do Energizado Energizado ou não Desenergizado se Desenergizado se


CONJUNTO dos circuitos principais desconectado 2) não houver tensão de não houver tensão
retorno de retorno

Os requisitos de 7.4.4.devem ser satisfeitos

A continuidade de terra deve ser de acordo com a alínea b) de 7.4.3.1.5 e mantida enquanto a distância de secionamento estiver
estabelecida.
1)
Dependendo do projeto
2)
Dependendo dos terminais serem alimentados por uma fonte alternativa como uma fonte reserva.

= conectado

= desconectado (isolado)
1
-3 = aberto, mas não necessariamente desconectado (isolado)
6
3
0
/0
7
6 7.6.5.2 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos principais
1
.
0
0
0
. O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pelo formato, pela localização, pela marcação ou pela cor. Se for
3 usada a identificação pela cor, deve ser verde e amarelo (dupla cor). Quando o condutor de proteção for um cabo isolado
3
- de único núcleo, esta identificação de cor deve ser usada, de preferência, por toda extensão.
O
IR
E NOTA A identificação pela cor verde/amarelo é estritamente reservada para o condutor de proteção
L
I
S
A Convém que todo condutor neutro do circuito principal seja facilmente distinguível pelo formato, pela localização, pela
R
B marcação ou pela cor. Se for usada identificação pela cor, é recomendado selecionar uma cor azul-claro.
O
E
L Os terminais para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445. Como exemplo, ver
O
R
T
E o símbolo gráfico Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido quando o condutor de proteção externo
P
- estiver previsto para ser conectado a um condutor de proteção interno, que é identificado claramente com as cores
o verde/amarelo.
iv
s
lu
c 7.6.5.3 Sentido de operação e indicação de posições de manobra
x
e
o
s Quando o sentido de operação de um atuador não é definido pelas disposições de montagem de um componente ou
u
ar dispositivo e não é identificado claramente de uma outra maneira por marcação, então, é recomendada a indicação do
a sentido de operação como consta na IEC 60447.
p
r
a
l
p 7.6.5.4 Lâmpadas de sinalização e botões de comando
m
e
x
E As cores das lâmpadas de sinalização e botões de comando são dadas na IEC 60073.

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NBR IEC 60439-1:2003 33

7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões

Uma ou mais das condições seguintes podem ser obtidas, dividindo os CONJUNTOS por meio de divisões ou barreiras
(metálica ou não metálica) em compartimentos separados ou espaços protegidos fechados:
- proteção contra contato com partes perigosas que pertençam às unidades funcionais adjacentes. O grau de proteção
deve ser, pelo menos, IPXXB;
- proteção contra a passagem de corpos estranhos sólidos de uma unidade de um CONJUNTO para uma unidade
adjacente. O grau de proteção deve ser, pelo menos, IP2X.
Salvo prescrições em contrário pelo fabricante, ambas condições devem ser aplicadas.
NOTA O grau de proteção IP2X cobre o grau de proteção IPXXB.

Formas típicas de separação por barreiras ou divisões (para exemplos, ver anexo D) são as seguintes:
Critério principal Subcritério Forma

Nenhuma separação Forma 1


Separação de barramentos das unidades funcionais Terminais para condutores externos não separados do Forma 2a
barramento
Terminais para condutores externos, separados do Forma 2b
barramento
Separação de barramentos das unidades funcionais e Terminais para condutores externos não separados do Forma 3a
separação de todas as unidades funcionais entre si. barramento
Separação dos terminais para condutores externos das
unidades funcionais, mas não entre elas Terminais para condutores externos separados do Forma 3b
barramento
Separação de barramentos das unidades funcionais e Terminais para condutores externos no mesmo Forma 4a
separação de todas as unidades funcionais entre si, inclusive compartimento, bem como a unidade funcional associada
os terminais para condutores externos que são partes
integrantes da unidade funcional Terminais para condutores externos não no mesmo Forma 4b
compartimento que a unidade funcional associada, mas em
espaços protegidos ou compartimentos individuais, separados
e fechados

A forma de separação e graus mais elevados de proteção devem ser assunto de um acordo entre o fabricante e o usuário.
Ver 7.4.2.2.2 quanto à estabilidade e à durabilidade de barreiras e divisões.
1 Ver 7.4.6.2 quanto à acessibilidade para manutenção em unidades funcionais desconectadas.
-3
6
3
0 Ver 7.4.6.3 quanto à acessibilidade para extensão (ampliação) sob tensão.
/0
7
6 7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados
1
.
0
0 7.8.1 Generalidades
0
.
3
3
- As conexões das partes condutoras de corrente não devem sofrer alterações indevidas, como resultado da elevação da
O temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que ocorrem em operação normal.
IR Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica, no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência
E
L
I dos materiais para as temperaturas atingidas devem ser considerados.
S
A
R Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem uma pressão de contato
B suficiente e durável.
O
E
L 7.8.2 Dimensões e valores nominais de barramentos e condutores isolados
O
R
T
E A escolha das seções dos condutores dentro do CONJUNTO é de responsabilidade do fabricante. Além da corrente
P admissível, a escolha é orientada pelos esforços mecânicos que o CONJUNTO é submetido, pela maneira como estes
-
o condutores são instalados, pelo tipo de isolação e, se aplicável, pelo tipo de elementos conectados (por exemplo,
iv elementos eletrônicos).
s
lu
c
x 7.8.3 Instalação dos condutores (ver também 7.8.2)
e
o
s 7.8.3.1 Os condutores isolados devem ser definidos, pelo menos, em função da tensão nominal de isolação (ver 4.1.2) do
u
ar circuito considerado.
a
p
r 7.8.3.2 Cabos entre dois pontos de conexão não devem ter emenda ou junção soldada intermediária. Conexões devem,
a
l
p tanto quanto possível, ser feitas em elementos terminais fixos.
m
e
x 7.8.3.3 Condutores isolados não devem ser apoiados em partes energizadas, de potenciais diferentes ou extremidades
E
afiadas, e devem ser sustentados adequadamente.

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34 NBR IEC 60439-1:2003

7.8.3.4 Condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos ou portas devem
ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores, como resultado de movimento destes
fechamentos ou portas.
7.8.3.5 Conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em CONJUNTOS somente em casos onde existir
preparação para este tipo de conexão.
Onde o equipamento está sujeito a fortes vibrações durante a operação normal, conexões soldadas devem ser protegidas
mecanicamente por meios adicionais, a uma distância pequena do ponto soldado.
7.8.3.6 Em locais onde existem fortes vibrações durante a operação normal, por exemplo, no caso de operação de
escavadora e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento de transporte e locomotivas, é conveniente que seja
dada atenção a sustentação dos condutores. Para dispositivos diferentes daqueles mencionados em 7.8.3.5, terminais de
condutores soldados ou extremidades de condutores retorcidos soldadas, não são aceitáveis sob condições de fortes
vibrações.
7.8.3.7 Na forma usual, só um condutor deveria ser conectado a um terminal; a conexão de dois ou mais condutores em um
terminal é permissível somente naqueles casos em que os terminais são projetados para este fim.
7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos

Salvo especificado em contrário nas especificações pertinentes da IEC para equipamento eletrônico, os requisitos
seguintes se aplicam.
)
7.9.1 Variações de tensão de entrada*

1) A faixa da tensão de alimentação por bateria deve ser igual à tensão de alimentação nominal ± 15%.
NOTA Esta gama não inclui a gama da tensão adicional requerida por carregadores de baterias.

2) A faixa das tensões diretas de entrada é aquela que é obtida por retificação da tensão de alimentação alternada
(ver item 3).
3) A faixa da tensão de alimentação para CA deve ser igual à tensão nominal de entrada ± 10%.
4) Se uma tolerância mais ampla é necessária, isto é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.
)
7.9.2 Sobretensões*

Sobretensões de alimentação são especificadas na figura 1. Esta figura se aplica às sobretensões não periódicas, bem
como à variação do valor de pico nominal, dentro da faixa de curto tempo. Os CONJUNTOS devem ser projetados de
forma que a sua capacidade de serviço esteja assegurado, no caso de sobretensões inferiores aos valores representados
na curva 1.
1
-3
Se ocorrerem sobretensões de valores compreendidos entre as curvas 1 e 2, a operação pode ser interrompida pela
6 resposta dos dispositivos de proteção do CONJUNTO, e não é permitido acontecer danos no CONJUNTO até um valor de
3
0 pico da tensão igual a 2 Ui + 1 000 V.
/0
7
6 NOTA 1 Durações de transientes menores que 1 ms estão sob estudo.
1
.
0
0 NOTA 2 Sobretensões superiores àquelas dadas acima, é assumido que são limitadas por medidas apropriadas.
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o IEC 1119/99
iv
s
lu Ûi = valor de pico senoidal da tensão nominal de isolação
c
x
e
o u = tensão de crista aperiódica sobreposta
s
u
a t = tempo
r
a
p
r Figura 1 - Relação Ûi + u em função do tempo
a
l
p Ûi
m
e
x ________________
E
*) Em conformidade com a IEC 60146-2.

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NBR IEC 60439-1:2003 35

)
7.9.3 Forma de onda*

Harmônicas das tensões alternadas de entrada de alimentação de CONJUNTOS que incorporam equipamentos eletrônicos
são restringidas nos limites seguintes.
1) O conteúdo harmônico relativo não deve exceder 10%, isto é, um conteúdo fundamental relativo maior ou igual a
99,5%.
2) Componentes harmônicos não devem exceder os valores dados na figura 2.
NOTA 1 É assumido que o sub-CONJUNTO é desconectado e convém que a impedância interna da fonte de alimentação seja
especificada em um acordo entre o fabricante e o usuário, se esta impedância é de valor significativo.
NOTA 2 Os mesmos valores são indicados para controle e monitoração eletrônicos.

3) O valor momentâneo periódico mais alto da tensão de alimentação CA não deve ser mais que 20% acima do valor de
crista da fundamental.

IEC 1125/92
n = ordem da componente harmônica
Un = valor r.m.s. da harmônica de ordem n
UN = valor r.m.s. da tensão nominal do sistema
1
-3 Figura 2 - Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal do sistema
6
3
0
/0 7.9.4 Variações temporárias da tensão e da freqüência
7
6
1
. O equipamento deve funcionar, sem dano, quando houver variações temporárias nas condições seguintes.
0
0
0
. a) Queda de tensão que não exceda 15% da tensão nominal e de duração não superior a 0,5 s.
3
3
-
b) Variação da freqüência de alimentação até ± 1% da freqüência nominal. Se uma tolerância maior for necessária, isto
O
IR
será sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário.
E
L
I c) A duração máxima admissível de uma interrupção da tensão de alimentação para o equipamento deve ser indicada
S
A pelo fabricante.
R
B
7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC)
O
E
L 7.10.1 Ambiente de EMC
O
R
T
E
A menos que seja objeto de acordo especial (ver 6.2.10), para os CONJUNTOS que estão dentro do objetivo desta Norma,
P são consideradas duas categorias de ambientes e são referidas como:
-
o
iv a) ambiente 1;
s
lu
c b) ambiente 2.
x
e
o Ambiente 1 se relaciona, principalmente, à redes públicas de baixa tensão, tais como: local/instalação residencial, comercial
s
u
a
e pequena indústria. As fontes de perturbações importantes, como solda a arco, não são cobertas por este ambiente.
r
a
p Ambiente 2 se relaciona, principalmente, a redes/locais/instalações de baixa tensão não públicos ou industriais, incluindo
r
a
l fontes de perturbação importantes.
p
m
e ________________
x
E *) Em conformidade com a IEC 60146-2.

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36 NBR IEC 60439-1:2003

7.10.2 Requisito de ensaio

CONJUNTOS são, na maioria dos casos, fabricados ou montados de forma única, incorporando mais ou menos uma
combinação aleatória de dispositivos e componentes.

Não são requeridos ensaios de imunidade ou de emissão de EMC nos CONJUNTOS, se as condições seguintes são
cumpridas:

a) os dispositivos e componentes incorporados são projetados para o ambiente especificado em 7.10.1, conforme
normas básicas de EMC;

b) a instalação e as ligações elétricas internas são efetuadas de acordo com as instruções dos fabricantes do dispositivo
e do componente (em arranjo com respeito a influências mútuas, blindagem de cabo, aterramento etc.).

Em todos os outros casos, os requisitos de EMC devem ser verificados por meio de ensaio indicado em 8.2.8.

7.10.3 Imunidade

7.10.3.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos

CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não são sensíveis a perturbações eletromagnéticas normais e não
requerem ensaios de imunidade.

7.10.3.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos

Equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com os requisitos de imunidade da norma básica
de EMC e deve ser apropriado para o ambiente de EMC especificado.

NOTA Um circuito retificador simples não é sensível às perturbações eletromagnéticas normais e, por conseqüência, não requer ensaio
de imunidade.

7.10.4 Emissão de perturbações

7.10.4.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos

CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos podem gerar perturbações eletromagnéticas somente durante
operações de manobras ocasionais. Porém, isto é limitado a sobretensões de manobra, de duração que é medida em
milissegundos, cujo valor não exceda a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) pertinente(s).

1 A freqüência, o nível e as conseqüências destas emissões são considerados como parte do ambiente eletromagnético
-3 normal de instalações de baixa-tensão.
6
3
0
/0 Em conseqüência, os requisitos para emissões eletromagnéticas são considerados como satisfeitos e nenhuma verificação
7
6 é necessária.
1
.
0
0
0
. 7.10.4.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
3
3
-
O
CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (por exemplo, alimentação chaveada, circuitos que incorporam
IR microprocessadores com clock de alta freqüência) podem gerar perturbações eletromagnéticas contínuas. Os dispositivos e
E componentes individuais que contêm circuitos eletrônicos, devem cumprir com os requisitos da norma básica de EMC e o
L
I
S ambiente de EMC especificado.
A
R
B 7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais
O
E
L Os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais dentro dos CONJUNTOS ou partes dos CONJUNTOS podem ser
O
R
T identificadas por um código de três letras:
E
P
- - a primeira letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de entrada principal;
o
iv
s - a segunda letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de saída principal:
lu
c
x
e - a terceira letra identifica o tipo de conexão elétrica dos circuitos auxiliares.
o
s
u
ar As letras seguintes devem ser usadas:
a
p
r - F para conexões fixas (ver 2.2.12.1);
a
l
p
m
e
x
- D para conexões desconectáveis (ver 2.2.12.2);
E
- W para conexões extraíveis (ver 2.2.12.3).

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NBR IEC 60439-1:2003 37

8 Especificações de ensaios

8.1 Classificação de ensaios


Os ensaios para verificação das características de um CONJUNTO incluem:
- ensaios de tipo (ver 8.1.1 e 8.2)
- ensaios de rotina (ver 8.1.2 e 8.3).
O fabricante deve, a pedido, especificar as bases para as verificações.
NOTA Verificações e ensaios a serem realizados em TTA e PTTA estão listados na tabela 7.
8.1.1 Ensaios de tipo (ver 8.2)
Os ensaios de tipo são destinados para verificar a conformidade com os requisitos colocados nesta Norma, para um
determinado tipo de CONJUNTO.
Ensaios de tipo serão realizados em uma amostra definida do CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO fabricadas com
base no próprio projeto ou de um projeto semelhante.
Eles devem ser realizados sob a iniciativa do fabricante.
Ensaios de tipo incluem o seguinte:
a) verificação dos limites de elevação da temperatura (8.2.1);
b) verificação das propriedades dielétricas (8.2.2);
c) verificação da corrente suportável de curto-circuito (8.2.3);
d) verificação da eficácia do circuito de proteção (8.2.4);
e) verificação das distâncias de escoamento e de isolação (8.2.5);
f) verificação do funcionamento mecânico (8.2.6);
g) verificação do grau de proteção (8.2.7).
Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem e/ou em amostras diferentes do mesmo tipo.
Se forem feitas modificações em componentes do CONJUNTO, novos ensaios de tipo têm que ser realizados, na parte em
que tais modificações possam alterar os resultados destes ensaios.
8.1.2 Ensaios de rotina (ver 8.3)
Os ensaios de rotina são destinados para detectar falhas em materiais e na fabricação. Eles são realizados em todo
CONJUNTO, depois que for finalizada a montagem, ou em cada unidade do CONJUNTO. Não é requerido outro ensaio de
1 rotina no local de instalação.
-3
6 CONJUNTOS que são montados a partir de componentes padronizados, fora da fábrica do produtor destes componentes,
3
0 pelo uso exclusivo de partes e acessórios especificados ou fornecidos pelo produtor para este propósito, deve ser realizado
/0 ensaio de rotina pela empresa que montou o CONJUNTO.
7
6
1
.
0 Ensaios de rotina incluem o seguinte:
0
0
. a) inspeção do CONJUNTO, inclusive inspeção da instalação elétrica e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico
3
3 (8.3.1);
-
O b) um ensaio dielétrico (8.3.2);
IR
E
L
I
c) verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção (8.3.3).
S
A Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem.
R
B NOTA A realização dos ensaios de rotina na fábrica do produtor, não libera a empresa de instalação do CONJUNTO da obrigação de
O verificá-la depois do seu transporte e instalação.
E
L
O
R
T 8.1.3 Ensaio dos dispositivos e equipamentos independentes incorporados no CONJUNTO
E Não é exigida a execução de ensaios de tipo ou ensaios de rotina em dispositivos e equipamentos independentes
P
- incorporados no CONJUNTO, quando eles forem selecionados conforme 7.6.1 e forem instalados conforme as instruções
o do fabricante.
iv
s
lu 8.2 Ensaios de tipo
c
x
e
o 8.2.1 Verificação dos limites de elevação da temperatura
s
u 8.2.1.1 Generalidades
ar
a
p O ensaio de elevação da temperatura é projetado para verificar se os limites de elevação da temperatura especificados
r
a
l em 7.3, para as diferentes partes do CONJUNTO, não são excedidos.
p
m O ensaio normalmente deve ser realizado com os valores de corrente nominal conforme 8.2.1.3, com os dispositivos
e
x instalados do CONJUNTO.
E
O ensaio pode ser realizado com a ajuda de resistor de aquecimento, com potência dissipada equivalente conforme 8.2.1.4.

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38 NBR IEC 60439-1:2003

É permitido ensaiar partes individuais (colunas, caixas etc.) do CONJUNTO (ver 8.2.1.2), contanto que sejam tomadas
precauções adequadas para que o ensaio seja representativo.
O ensaio de elevação da temperatura nos circuitos individuais deve ser feito com o tipo de corrente a que são destinados e
à freqüência do projeto. As tensões de ensaio usadas devem ser tais que uma corrente igual à corrente determinada de
acordo com 8.2.1.3 passe pelos circuitos. Bobinas de relés, contatores, disparadores etc., devem ser alimentados com a
tensão nominal.
CONJUNTOS abertos não precisam ser submetidos ao ensaio de elevação da temperatura se ficar claro que, pelos ensaios
de tipo nas partes individuais ou pelo tamanho dos condutores e pelo arranjo dos dispositivos, não haverá elevação
excessiva da temperatura e que nenhum dano será causado ao equipamento conectado no CONJUNTO e às partes
adjacentes em material isolante.
Tabela 7 - Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TT A e PTTA

Nº Características a serem Subseções TTA PTTA

conferidas
1 Limites de elevação da 8.2.1 Verificação dos limites de Verificação dos limites de elevação da
temperatura elevação da temperatura por temperatura por ensaio ou extrapolação
ensaio (ensaio de tipo)
2 Propriedades dielétricas 8.2.2 Verificação das propriedades Verificação das propriedades dielétricas
dielétricas por ensaio (ensaio de por ensaio, de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2,
tipo) ou verificação de resistência de isolação,
de acordo com 8.3.4 (ver n os 9 e 11)
3 Corrente suportável de curto- 8.2.3 Verificação da corrente Verificação da corrente suportável de
circuito suportável de curto-circuito por curto-circuito por ensaio ou por
ensaio (ensaio de tipo) extrapolação de arranjos típicos
ensaiados de forma similar
4 Eficácia do circuito de 8.2.4
proteção
Conexão eficaz entre as 8.2.4.1 Verificação da conexão eficaz Verificação da conexão eficaz entre as
partes condutoras do entre as partes condutoras do partes condutoras expostas do
CONJUNTO e o circuito de CONJUNTO e o circuito de CONJUNTO e o circuito de proteção por
proteção proteção por inspeção ou por inspeção ou por medição da resistência
medição da resistência (ensaio
de tipo)
Corrente suportável de curto- 8.2.4.2 Verificação da corrente Verificação da corrente suportável de
circuito do circuito de suportável de curto-circuito do curto-circuito do circuito de proteção por
proteção circuito de proteção por ensaio ensaio ou projeto apropriado e arranjo do
1 (ensaio de tipo) condutor de proteção (ver 7.4.3.1.1,
-3 último parágrafo)
6
3
0 5 Distâncias de isolação e de 8.2.5 Verificação das distâncias de Verificação das distâncias de isolação e
/0 escoamento isolação e de escoamento de escoamento
7
6 (ensaio de tipo)
1
.
0
0 6 Funcionamento mecânico 8.2.6 Verificação do funcionamento Verificação do funcionamento mecânico
0
.
3 mecânico (ensaio de tipo)
3
-
O 7 Grau de proteção 8.2.7 Verificação do grau de proteção Verificação do grau de proteção
IR (ensaio de tipo)
E
L
I 8 Conexões dos condutores, 8.3.1 Inspeção do CONJUNTO Inspeção do CONJUNTO inclusive
S
A funcionamento elétrico inclusive inspeção das conexões inspeção das conexões dos condutores
R dos condutores e, se necessário, e, se necessário, ensaio de
B
ensaio de funcionamento elétrico funcionamento elétrico
O
E (ensaio de rotina)
L
O
R
T 9 Isolação 8.3.2 Ensaio dielétrico (ensaio de Ensaio dielétrico ou verificação dacom
rotina) resistência de isolação de acordo
E
P 8.3.4 (ver nos 2 e 11)
-
o 10 Medidas de proteção 8.3.3 Verificação das medidas de Verificação das medidas de proteção
iv
s proteção e da continuidade
lu elétrica dos circuitos de proteção
c
x (ensaio de rotina)
e
o
s
u 11 Resistência de isolação 8.3.4 Verificação da resistência de isolação
ar salvo os ensaios de acordo com 8.2.2 ou
a 8.3.2 tenha sido realizado (ver nos 2 e 9)
p
r
a
l
p A verificação dos limites de elevação da temperatura para PTTA deve ser feita
m
e
x - por meio de ensaio conforme 8.2.1, ou
E
- por meio de extrapolação, por exemplo, conforme IEC 60890.

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NBR IEC 60439-1:2003 39

8.2.1.2 Arranjo do CONJUNTO

O CONJUNTO deve ser arranjado como para uso normal, com todos os fechamentos etc., no lugar.
Quando forem ensaiadas partes individuais ou unidades de montagem, as partes que se juntam ou unidades de montagem
devem produzir as mesmas condições de temperatura como para uso normal. Resistores de aquecimento podem ser
usados.
8.2.1.3 Ensaio de elevação da temperatura com todos os dispositivos sob corrente
O ensaio deve ser realizado em uma ou mais combinações representativas de circuitos para os quais o CONJUNTO é
projetado e escolhido para obter, com razoável precisão, a maior elevação de temperatura possível.
Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado por sua corrente nominal (ver 4.2) e cada circuito de saída é carregado
com sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal. Se o CONJUNTO inclui dispositivos-fusíveis,
estes devem conter, para o ensaio, fusíveis especificados pelo fabricante. A potência dissipada nos fusíveis usados para o
ensaio deve ser indicada no relatório de ensaio.
As seções e a disposição dos condutores externos usados para o ensaio devem ser indicados no relatório de ensaio.
O ensaio deve ser realizado por um tempo suficiente para a elevação da temperatura atingir um valor constante
(normalmente não excedendo 8 h). Na prática, esta condição é atingida quando a variação não excede 1 K/h.
NOTA 1 Para abreviar o ensaio, se os dispositivos permitirem, a corrente pode ser aumentada durante a primeira parte do ensaio e depois
ser reduzida para a corrente de ensaio especificada.
NOTA 2 Quando um comando eletromagnético é energizado durante o ensaio, a temperatura é medida quando é alcançado o equilíbrio
térmico no circuito principal e no comando eletromagnético.
NOTA 3 No caso do uso de CA monofásica para ensaiar CONJUNTOS polifásicos somente é permissível se os efeitos magnéticos forem
suficientemente pequenos para serem ignorados. É requerida avaliação cuidadosa, especialmente para correntes acima de 400 A.
Na ausência de informações detalhadas relativas aos condutores externos e às condições de instalação, a seção dos
condutores de ensaio externos deve ser como segue.
8.2.1.3.1 Para valores de corrente de ensaio igual ou inferior a 400 A:
a) os condutores devem ser cabos unipolares em cobre ou condutores isolados conforme indicados na tabela 8;
b) até onde praticável, os condutores devem estar ao ar livre;
c) o comprimento mínimo de cada conexão para ensaio, de terminal para terminal, deve ser:

- 1 m para seções menores ou iguais a 35 mm2;


- 2 m para seções maiores que 35 mm2.
Tabela 8 - Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A
1 1) 2), 3)
-3 Faixa da corrente de ensaio Seção / bitola do condutor
6
3
0
A mm2 AWG/MCM
/0 0 8 1,0 18
7
6 8 12 1,5 16
1
.
0 12 15 2,5 14
0
0
. 15 20 2,5 12
3
3 20 25 4,0 10
-
O 25 32 6,0 10
IR 32 50 10 8
E
L
I 50 65 16 6
S 65 85 25 4
A
R 85 100 35 3
B
O 100 115 35 2
E 115 130 50 1
L
O
R 130 150 50
T 150 175 70 000
E
P 175 200 95 000
-
o 200 225 95 0000
iv 225 250 120 250
s
lu 250 275 150 300
c
x
e 275 300 185 350
o 300 350 185 400
s
u
a 350 400 240 500
r
a 1)
O valor da corrente de ensaio deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual ao valor da segunda coluna.
p
r 2)
Para facilitar o ensaio e com o de acordo do fabricante, condutores menores que aqueles indicados para uma corrente de ensaio podem
a
l
p ser usados.
m
e 3)
Qualquer um dos dois condutores especificados para uma determinada gama de corrente de ensaio pode ser usado.
x
E

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40 NBR IEC 60439-1:2003

8.2.1.3.2 Para valores de corrente de ensaio maiores que 400 A, mas não excedendo 800 A:

a) Os condutores devem ser de cabos em cobre unipolares isolados em PVC e com seções indicadas na tabela 9 ou
barras de cobre equivalentes as dadas na tabela 9, conforme recomendado pelo fabricante.
b) Cabos ou barras de cobre devem ser espaçados aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras de
cobre devem ter acabamento preto fosco. Cabos múltiplos em paralelo sobre terminais devem ser agrupados e
dispostos com espaço livre de aproximadamente 10 mm entre um e outro. Barras múltiplas de cobre conectadas a um
mesmo terminal devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se as
dimensões especificadas para as barras não são adequadas para os terminais ou não estão disponíveis, é permitido
usar outras barras que tenham, aproximadamente, as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou
menores. Não devem ser intercaladas cabos ou barras de cobre.
c) Para ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão de ensaio para alimentação
deve ser de 2 m. O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) pode ser reduzida a 1,2 m.
8.2.1.3.3 Para valores de corrente de ensaio maiores que 800 A, mas não excedendo 3 150 A:

a) Os condutores devem ser de barras de cobre de dimensões indicadas na tabela 9, a menos que o CONJUNTO seja
projetado somente para conexão de cabo. Neste caso, a seção e a disposição dos cabos devem ser como
especificado pelo fabricante.
b) Barras de cobre devem ser espaçadas aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras de cobre
devem ter acabamento preto fosco. Barras múltiplas de cobre (conectadas a um mesmo terminal) devem ser
espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões especificadas para as
barras não forem adequadas para os terminais ou não estão disponíveis, é permitido usar outras barras que tenham,
aproximadamente, as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou menores. Não devem ser
intercaladas barras de cobre.
c) Para ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão para a alimentação de ensaio
deve ser de 3 m, mas pode ser reduzido a 2 m contanto que a elevação da temperatura na extremidade da conexão
da alimentação, não seja mais de 5 K abaixo da elevação da temperatura no meio da extensão da conexão.
O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) deve ser de 2 m.
Tabela 9 - Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio

Valores da corrente Faixa da corrente de Condutores de ensaio


1)
nominal ensaio
Cabos Barras de cobre2)
A A
3) 3)
Quantidade Seções Quantidade Dimensões
2
mm mm
1
-3 500 400 a 500 2 150(16) 2 30 x 5(15)
6
3
0
/0
630 500 a 630 2 185(18) 2 40 x 5(15)
7
6
1
. 800 630 a 800 2 240(21) 2 50 x 5(17)
0
0
0
. 1 000 800 a 1 000 2 60 x 5(19)
3
3
- 1 250 1 000 a 1 250 2 80 x 5(20)
O
IR 1 600 1 250 a 1 600 2 100 x 5(23)
E
L
I
S 2 000 1 600 a 2 000 3 100 x 5(20)
A
R
B 2 500 2 000 a 2 500 4 100 x 5(21)
O
E 3 150 2 500 a 3 150 3 100 x 10(23)
L
O
R
T
1) O valor da corrente deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual o valor da segunda coluna.
E 2)
P É assumido que as barras estão montadas verticalmente. Uma montagem horizontal pode ser usada se especificada pelo fabricante.
-
o 3)
iv Valores entre parênteses são elevações de temperatura estimadas (em kelvins) dos condutores de ensaio, dados para referência.
s
lu
c
x 8.2.1.3.4 Para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A:
e
o
s Devem ser definidos entre o fabricante e o usuário todos os itens pertinentes do ensaio, tais como: tipo de alimentação,
u
ar número de fases e freqüência (onde aplicável), seções/dimensões dos condutores de ensaio etc. Esta informação deve
a fazer parte do relatório de ensaio.
p
r
a
l
p 8.2.1.4 Ensaio de elevação da temperatura usando resistores de aquecimento com potência dissipada equivalente
m
e
x Para certos tipos de CONJUNTOS fechados com circuitos principais e auxiliares que têm correntes nominais relativamente
E
baixas, a potência dissipada pode ser simulada por meio de resistores de aquecimento que produzam a mesma quantidade
de calor e são instalados em lugares adequados dentro do invólucro.
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A seção dos condutores para estes resistores deve ser tal que nenhuma quantidade apreciável de calor seja conduzida
para fora do invólucro.
Este ensaio com resistores de aquecimento é considerado como sendo razoavelmente representativo de todos os
CONJUNTOS que usam o mesmo invólucro, mesmo que eles sejam equipados com dispositivos diferentes, contanto que a
soma das potências dissipadas dos dispositivos incorporados, levando em conta o fator de diversidade, não exceda o valor
aplicado no ensaio.
A elevação da temperatura do dispositivo incorporado não deve exceder os valores dados na tabela 2 (ver 7.3).
Esta elevação da temperatura pode ser calculada aproximadamente, tomando a elevação da temperatura deste dispositivo,
medida ao ar livre, aumentada da diferença entre a temperatura dentro do invólucro e a temperatura do ar ao redor do
invólucro.
8.2.1.5 Medição das temperaturas

Devem
mediçãoser
da usados termoelementos
temperatura por variaçãooudatermômetros para medição
resistência deve, de ser
geralmente, temperatura. Para
usada. Para enrolamentos,
medição o método
da temperatura do de
ar
dentro de um CONJUNTO, devem ser arranjados vários dispositivos de medição, em lugares convenientes.
Os termômetros ou termoelementos devem ser protegidos contra correntes de ar e radiação de calor.
8.2.1.6 Temperatura do ar ambiente

A temperatura do ar ambiente deve ser medida durante o último quarto do período de ensaio, por meio de pelo menos
dois termômetros ou termoelementos, distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO, à sua meia altura
aproximadamente, e a uma distância de cerca de 1 m do CONJUNTO. Os termômetros ou termoelementos devem ser
protegidos contra correntes de ar e radiações de calor.
Se a temperatura ambiente durante o ensaio estiver entre +10°C e +40°C, os valores da tabela 2 são os valores limites de
elevação da temperatura.
Se a temperatura do ar ambiente durante o ensaio exceder +40°C ou for mais baixa que +10°C, esta Norma não se aplica e
o fabricante e o usuário devem fazer um acordo especial.
8.2.1.7 Resultados a serem obtidos

Ao término do ensaio, a elevação da temperatura não deve exceder os valores especificados na tabela 2. Os dispositivos
devem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especificados para eles à temperatura do interior do
CONJUNTO.
8.2.2 Verificação das propriedades dielétricas

1 8.2.2.1 Generalidades
-3
6
3 Este ensaio de tipo não necessita ser realizado em partes do CONJUNTO que já foram submetidas ao ensaio de tipo, de
0
/0 acordo com as suas especificações pertinentes, contanto que a sua rigidez dielétrica não seja prejudicada pela sua
7
6 montagem.
1
.
0
0 Além disso, este ensaio não precisa ser realizado em PTTA (ver tabela 7).
0
.
3
3 Quando o CONJUNTO inclui um condutor de proteção isolado das partes condutoras expostas, de acordo com a alínea d)
-
O de 7.4.3.2.2, este condutor deve ser considerado como um circuito separado, isto é, deve ser ensaiado com a mesma
IR tensão do circuito principal ao qual pertence.
E
L
I
S Devem ser feitos ensaios:
A
R
B - conforme 8.2.2.6.1 a 8.2.2.6.4 se o fabricante declarou um valor da tensão nominal de impulso suportável Uimp
O (ver 4.1.3);
E
L
O
R
T - conforme 8.2.2.2 a 8.2.2.5, nos outros casos.
E 8.2.2.2 Ensaio dos invólucros fabricados de material isolante
P
-
o Para invólucros fabricados de material isolante, deve ser realizado um ensaio dielétrico adicional, aplicando uma tensão de
iv
s ensaio entre uma chapa de metal colocada no lado de fora do invólucro, em cima das aberturas e das junções, e as partes
lu
c condutoras energizadas e expostas interconectadas dentro do invólucro, localizadas próximo às aberturas e às junções.
x
e Para este ensaio adicional, a tensão de ensaio deve ser igual a 1,5 vezes os valores indicados na tabela 10.
o
s
u NOTA Tensões de ensaio para os invólucros de CONJUNTOS protegidos por isolação total, estão em estudo.
ar
a
p 8.2.2.3 Atuadores para acionamento externo de material isolante
r
a
l
p No caso de atuadores construídos ou cobertos de material isolante com o propósito de cumprir 7.4.3.1.3, um ensaio
m
e dielétrico deve ser realizado, aplicando uma tensão de ensaio igual a 1,5 vezes da tensão de ensaio indicada na tabela 10,
x
E entre as partes vivas e uma chapa de metal em torno de toda a superfície do atuador. Durante este ensaio, a estrutura não
deve estar aterrada ou conectada a qualquer outro circuito.

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8.2.2.4 Aplicação e valor da tensão de ensaio

A tensão de ensaio deve ser aplicada


1) entre todas as partes energizadas e as partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO;
2) entre cada pólo e todos os outros pólos conectados para este ensaio às partes condutoras expostas interconectadas
do CONJUNTO.
A tensão de ensaio, no momento da aplicação, não deve exceder 50% dos valores dados nesta subseção. Deve ser, então,
aumentado progressivamente, em alguns segundos, até o seu valor pleno, especificado nesta subseção, e deve ser
mantida por 5 s. As fontes de energia CA devem ter potência suficiente para manter a tensão de ensaio, independente de
qualquer corrente de fuga. A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda praticamente senoidal e uma freqüência entre
45 Hz e 62 Hz.
O valor da tensão de ensaio deve ser como segue.
8.2.2.4.1 Para o circuito principal e para os circuitos auxiliares que não estão cobertos por 8.2.2.4.2 abaixo, o valor deve
estar conforme a tabela 10.
Tabela 10

Ui
Tensão nominal de isolamento Tensão de ensaio dielétrico

(entre fases) CA

r.m.s.

V V

Ui  60 1 000

60 < Ui  300 2 000

300 < Ui  690 2 500

690 < Ui  800 3 000

800 < Ui  1 000 3 500

1 000 < Ui  1 500 * 3 500

* Para c.c. somente.

1
8.2.2.4.2 Para circuitos auxiliares que são indicados pelo fabricante como inadequados para serem alimentados
-3 diretamente do circuito principal, o valor deve estar conforme a tabela 11.
6
3
0 Tabela 11
/0
7
6 Ui
Tensão nominal de isolamento Tensão de ensaio dielétrico
1
.
0
0 (entre fases) C.A.
0
.
3
3 r.m.s.
-
O
V V
IR
E
L
I Ui  12 250
S
A
R 12 < Ui  60 500
B
O 2 Ui + 1 000
E Ui  60
L
O
R
T com um mínimo de 1 500
E 8.2.2.5 Resultados a serem obtidos
P
-
o O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfurações ou descargas.
iv
s
lu 8.2.2.6 Ensaio da tensão suportável de impulso
c
x
e
o 8.2.2.6.1 Condições gerais
s
u
ar O CONJUNTO a ser ensaiado deve ser montado completo, em seu próprio suporte ou um suporte equivalente, como em
a
p serviço normal, conforme as instruções do fabricante e as condições ambientais especificadas em 6.1.
r
a
l
p Qualquer atuador de material isolante e qualquer invólucro não metálico de equipamento destinados a serem usados sem
m invólucro adicional devem ser cobertos por uma chapa de metal conectada à estrutura ou à placa de montagem. A chapa
e
x deve ser aplicada sobre todas as superfícies que podem ser tocados com o dedo padrão de ensaio (prova de ensaio B da
E
IEC 60529).

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8.2.2.6.2 Tensões de ensaio

A tensão de ensaio deve ser aquela especificada em 7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3.


Com a concordância do fabricante, o ensaio pode ser realizado usando freqüência de rede ou tensão CC mencionada na
tabela 13. Desconexão dos supressores de surto durante este ensaio é permitido, contanto que as características dos
supressores de surto sejam conhecidas. Porém, equipamento que incorpora meios de supressão de sobretensão deve ser
ensaiado, de preferência, com tensão de impulso. A energia da corrente de ensaio não deve exceder a energia nominal dos
meios de supressão de sobretensão.
NOTA Convém que as características nominais dos meios de supressão sejam apropriadas para a aplicação. Tais características
nominais estão em estudo.

a) A tensão de impulso 1,2/50 µs deve ser aplicada três vezes em cada polaridade, a intervalos mínimos de 1 s.
b) Freqüência de rede e tensão CC devem ser aplicadas durante três ciclos, no caso de CA, ou 10 ms em cada
polaridade, no caso de CC
Distâncias de isolação iguais ou maiores que os valores do caso A, da tabela 14, podem ser verificadas por medição, de
acordo com o método descrito no anexo F.
8.2.2.6.3 Aplicação das tensões de ensaio

A tensão de ensaio é aplicada como segue:


a) entre cada parte energizada (inclusive os circuitos de controle e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes
condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO;
b) entre cada polo do circuito principal e todos outros pólos;
c) entre cada circuito de controle e cada circuito auxiliar normalmente não conectados ao(s) circuito(s) principal(is) e
- o circuito principal,
- os outros circuitos,
- as partes condutoras expostas,
- o invólucro ou placa de montagem;
d) para partes extraíveis na posição desconectada: através das distâncias de isolação, entre o lado da alimentação e a
parte extraível, e entre o terminal de alimentação e terminal de carga, como pertinente.
8.2.2.6.4 Resultados a serem obtidos
1
-3 Não deve haver descarga disruptiva não intencional durante os ensaios.
6
3
0 NOTA 1 Uma exceção é uma descarga disruptiva provocada intencional, por exemplo, meios de supressão de sobretensão transitória.
/0
7
6 NOTA 2 O termo “descarga disruptiva” se relaciona ao fenômeno associado com a falha de isolação sob tensão elétrica, em que a
1
.
0 descarga rompe completamente a isolação sob ensaio, reduzindo a tensão entre os eletrodos a zero ou próximo de zero.
0
0
.
3 NOTA 3 O termo “lampejo” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico gasoso ou líquido.
3
- NOTA 4 O termo “arco” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um dielétrico num meio gasoso ou
O líquido.
IR
E
L
I NOTA 5 O termo “perfuração” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre através de um dielétrico sólido.
S
A NOTA 6 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz perda permanente da rigidez dielétrica; em um dielétrico líquido ou
R
B gasoso, a perda só pode ser temporária.
O
E 8.2.2.7 Verificação das distâncias de escoamento
L
O
R
T A menor distância de escoamento entre fases, entre condutores de circuito de tensões diferentes, e entre partes condutoras
E energizadas e partes condutoras expostas devem ser medidas. A distância de escoamento medida com relação a grupo de
P
- material e grau de poluição deve cumprir com os requisitos de 7.1.2.3.5.
o
iv
s 8.2.3 Verificação da corrente suportável de curto-circuito
lu
c
x 8.2.3.1 Circuitos do CONJUNTO que são dispensados da verificação da corrente suportável de curto-circuito
e
o
s Uma verificação da corrente suportável de curto-circuito não é requerida nos seguintes casos.
u
ar
a 8.2.3.1.1 Para CONJUNTOS que têm uma corrente nominal de curta duração ou corrente nominal condicional de curto-
p
r circuito que não exceda 10 kA.
a
l
p
m 8.2.3.1.2 Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente, que têm uma corrente de corte que não
e
x exceda 17 kA, em base a corrente presumida de curto-circuito permissível nos terminais do circuito de entrada do
E
CONJUNTO.

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44 NBR IEC 60439-1:2003

8.2.3.1.3 Para circuitos auxiliares do CONJUNTO destinados para serem conectados a transformadores, cuja potência
nominal não exceda 10 kVA, para uma tensão secundária nominal não inferior a 110 V, ou 1,6 kVA para uma tensão
secundária nominal menor que 110 V, e com uma impedância de curto-circuito não inferior a 4%.
8.2.3.1.4 Para todas as partes dos CONJUNTOS (barramentos, suportes de barramentos, conexões para barramentos,
unidades de entrada e de saída, dispositivos de manobra etc.) que já tenham sido submetidas a ensaios de tipo, para as
condições válidas no CONJUNTO.
NOTA Exemplos de dispositivos de manobra são dispositivos com corrente nominal condicional de curto-circuito de acordo com a
IEC 60947-3 ou CONJUNTO de partida coordenado com dispositivos de proteção contra curto-circuito conforme a IEC 60947-4-1.

8.2.3.2 Circuitos de CONJUNTOS onde a corrente suportável de curto-circuito deve ser verificada

Este item se aplica a todos os circuitos não mencionados em 8.2.3.1.

8.2.3.2.1 Disposições de ensaio


O CONJUNTO ou suas partes devem ser montadas como em uso normal. Com exceção dos ensaios nos barramentos e
dependendo do tipo de construção do CONJUNTO, será suficiente ensaiar uma única unidade funcional, se as outras
unidades funcionais são construídas da mesma maneira e não possam afetar o resultado do ensaio.

8.2.3.2.2 Execução do ensaio - Generalidades

Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis, devem ser usados fusíveis de corrente nominal máxima (correspondente à
corrente nominal) e, se requerido, do tipo indicado pelo fabricante como sendo aceitável.

Os condutores de alimentação e as conexões de curto-circuito requeridos para ensaiar o CONJUNTO devem ter uma
robustez suficiente para suportar curtos-circuitos e serem dispostos de forma que eles não introduzam esforços adicionais

Salvo acordo em contrário, o circuito de ensaio deve ser conectado aos terminais de entrada do CONJUNTO.
CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em redes trifásicas.

Para a verificação de todas as correntes nominais de curto-circuito (ver 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6), o valor da corrente presumida
curto-circuito, a uma tensão de alimentação igual a 1,05 vez a tensão nominal de operação, deve ser determinada a partir
de um oscilograma de calibração, o qual é feito com os condutores de alimentação do CONJUNTO curto-circuitados por
uma conexão de impedância desprezível, colocada tão próximo quanto possível da alimentação de entrada do
CONJUNTO.à O
equivalente oscilograma
operação deve mostrar
do dispositivo que háincorporado
de proteção um fluxo constante de corrente,
no CONJUNTO queperíodo
ou por um é mensurável
de tempoemespecificado,
um tempo
como uma corrente que se aproxima do valor especificado em 8.2.3.2.4.

Para ensaios CA, a freqüência do circuito de ensaio durante os ensaios de curto-circuito deve ser a freqüência nominal,
1 sujeita a uma tolerância de 25%.
-3
6
3
0 Todas as partes do equipamento destinadas para serem conectadas ao condutor de proteção em serviço, inclusive o
/0 invólucro, devem ser conectadas como segue:
7
6
1
.
0
0 1) para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de quatro fios (ver também IEC 60038), com neutro à
0
. terra e marcado adequadamente, ao ponto neutro de alimentação ou a um neutro artificial essencialmente indutivo,
3 permitindo uma corrente de fuga presumida de pelo menos 1 500 A;
3
-
O 2) para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de três fios, bem como em sistemas trifásicos de quatro
IR
E fios e marcado adequadamente, ao condutor fase menos provável de formar arco à terra.
L
I
S
A NOTA Métodos de marcação e designação estão em estudo.
R
B
O Com exceção de CONJUNTOS de acordo com 7.4.3.2.2, o circuito de ensaio deve incluir um dispositivo confiável (por
E exemplo, um dispositivo-fusível de fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro e não menos de 50 mm de comprimento) para a
L
O
R
T detecção
como da corrente
especificado nasdenotas
fuga.2Ae corrente de fuga presumida
3. Se necessário, noque
um resistor circuito
limitedoa elemento fusível
corrente para devevalor
aquele ser 1deve
500 A
ser± usado.
10%, exceto
E
P
- NOTA 1 Um fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro derreterá a 1 500 A, em aproximadamente meio ciclo, a uma freqüência entre 45 Hz e
o 67 Hz (ou 0,01 s para CC).
iv
s
lu
c NOTA 2 A corrente de fuga presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno, de acordo com os requisitos da
x
e norma de produto pertinente, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que da
o nota 1.
s
u
ar NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro artificial, uma corrente de fuga presumida mais baixa pode ser aceitada, sujeito
a
p à concordância do fabricante, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que da
r nota 1.
a
l
p
m NOTA 4 Convém que a relação entre a corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível e o diâmetro do fio de cobre seja
e
x conforme a tabela 12.
E

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Tabela 12 - Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre

Diâmetro do fio de cobre Corrente de fuga presumida no circuito do


elemento fusível
mm
A

0,1 50
0,2 150
0,3 300
0,4 500
0,5 800

0,8 1 500
8.2.3.2.3 Ensaio dos circuitos principais

Para CONJUNTOS com barramentos, se aplicam os ensaios de acordo com as alíneas a), b) e d) abaixo.

Para CONJUNTOS sem barramentos, se aplica o ensaio de acordo com a alínea a).

Para CONJUNTOS onde não são satisfeitos os requisitos de 7.5.5.1.2, o ensaio suplementar de acordo com a alínea c) se
aplica.

a) Onde um circuito de saída inclui um componente que não foi submetido previamente ao ensaio apropriado, deve ser
realizado o ensaio seguinte.

Para ensaiar um circuito de saída, os terminais de saída associados devem ser providos de uma conexão de curto-
circuito aparafusada. Quando o dispositivo de proteção, no circuito de saída, é um disjuntor, o circuito de ensaio pode
incluir um resistor de derivação conforme 8.3.4.1.2 b) da IEC 60947-1, em paralelo com o reator usado para ajustar a
corrente de curto-circuito.

Para disjuntores com uma corrente nominal menor ou igual a 630 A, deve ser incluído no circuito de ensaio um cabo
de 0,75 9me de
tabelas 10).comprimento,
O dispositivo com uma bitola
de manobra devecorrespondente à corrente
ser fechado e mantido térmica
fechado da convencional (ver IEC usada
maneira normalmente 60947-1,
em
serviço. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e durante um tempo suficientemente longo para permitir que o
dispositivo de proteção contra curto-circuito, na unidade de saída, opere para eliminar a falha e, em todos casos, por
não menos que 10 ciclos (duração da tensão de ensaio).
1
-3
6 b) CONJUNTOS contendo barramento principal devem ser submetidos a um ensaio adicional, para provar a corrente
3
0
/0
suportável de curto-circuito do barramento principal e do circuito de entrada, inclusive ligações eventuais. O ponto
7 onde o curto-circuito é produzido deve ser 2 m ± 0,40 m distante do ponto mais próximo da alimentação. Para a
6
1
. verificação da corrente suportável nominal de curta duração (ver 4.3) e corrente suportável nominal de crista (ver 4.4),
0
0 esta distância pode ser aumentada se os ensaios forem realizados com uma tensão menor, desde que a corrente de
0
.
3 ensaio seja o valor nominal (ver alínea b) de 8.2.3.2.4). Onde o projeto do CONJUNTO é tal que o comprimento do
3 barramento a ser ensaiado é menor que 1,6 m e não é pretendido que o CONJUNTO seja estendido, o comprimento
-
O total do barramento deve ser ensaiado, e o curto-circuito sendo estabelecido na extremidade deste barramento. Se o
IR conjunto de barramentos consiste de seções diferentes (quanto as seções, à distância entre barramentos adjacentes,
E
L
I ao tipo e ao número de suportes por metro), cada seção deve ser ensaiada, separada ou conjuntamente, desde que
S as condições acima sejam satisfeitas.
A
R
B
O
c) Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores conectando o barramento a uma única unidade
E de saída, o mais próximo possível dos terminais do barramento, do lado da unidade de saída. O valor da corrente de
L
O curto-circuito deve ser o mesmo daquele dos barramentos principais.
R
T
E d) Se existir um barramento de neutro, este deve ser submetido a um ensaio para verificar sua corrente suportável de
P
- curto-circuito em relação à fase mais próxima do barramento, inclusive eventuais ligações. Para a conexão do
o
iv barramento neutro à este barramento de fase, os requisitos da alínea b) de 8.2.3.2.3 se aplicam. Salvo acordo em
s contrário entre o fabricante e o usuário, o valor da corrente de ensaio do barramento de neutro deve ser 60% da
lu
c corrente de fase durante o ensaio trifásico.
x
e
o
s 8.2.3.2.4 Valor e duração da corrente de curto-circuito
u
ar
a a) Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito, quer estes dispositivos estejam no
p
r circuito de entrada quer em outro lugar, a tensão de ensaio deve ser aplicada durante um tempo suficientemente
a
l
p longo, para permitir que os dispositivos de proteção contra curto-circuito operem, para eliminar a falha e, em todos
m casos, por não menos que 10 ciclos.
e
x
E b) CONJUNTOS que não incorporam um dispositivo de proteção contra curto-circuito na unidade de entrada
(ver 7.5.2.1.2).

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Para todas as corrente suportáveis nominais de curto-circuito, os esforços dinâmicos e térmicos devem ser verificados
com uma corrente presumida de curto-circuito, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado, se
tiver, igual ao valor da corrente suportável nominal de curta duração, da corrente suportável nominal de crista, da
corrente nominal condicional de curto-circuito ou da corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível indicado
pelo fabricante.
No caso de dificuldade, por uma condição de ensaio, de realizar ensaios de corrente curta duração ou de crista à
tensão máxima de operação, os ensaios de acordo com as alíneas b), c) e d) de 8.2.3.2.3 podem ser realizados a
qualquer tensão inferior conveniente, a corrente real de ensaio estando, neste caso, igual à corrente suportável
nominal de curta duração ou à corrente nominal suportável de crista. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio.
Se ocorrer, durante o ensaio, separação momentânea de contato no dispositivo de proteção, se tiver, o ensaio deve
ser repetido a uma tensão máxima de operação.
Para ensaios de corrente curta duração e de crista, todo disparador de sobrecorrente, se tiver, com probabilidade de
operar durante o ensaio, deve se tornar inoperante.

Todos os ensaios
de potência devem
apropriado serafeitos
para à freqüência
corrente nominalconforme
de curto-circuito do equipamento, com uma tolerância de ± 25% e a um fator
a tabela 4.
O valor de corrente durante a calibração é a média dos valores r.m.s. do componente CA em todas as fases. Quando
os ensaios são realizados com a tensão máxima de operação, a corrente de calibração é a corrente real de ensaio.
Em cada fase, a corrente deve estar dentro da tolerância + 5% e 0%, e o fator de potência dentro da tolerância entre
+ 0,0 e - 0,05. A corrente deve ser aplicada por um tempo especificado, durante o qual o valor r.m.s. de seu
componente CA deve permanecer constante.
NOTA 1 Porém, se necessário, devido às limitações de ensaio, um período de ensaio diferente é permissível; em tal caso, convém
que a corrente de ensaio seja modificada conforme a fórmula I 2t = constante, desde que o valor de pico não exceda a corrente
suportável nominal de crista, sem o consentimento do fabricante, e que o valor r.m.s. da corrente de curta duração não seja menor
que o valor nominal em pelo menos uma fase, por pelo menos 0,1 s após aplicação da corrente.
NOTA 2 O ensaio da corrente suportável nominal de crista e o ensaio da corrente nominal suportável de curta duração podem ser
separados. Neste caso, convém que o tempo durante o qual o curto-circuito é aplicado para o ensaio de corrente de crista seja tal
que o valor I2t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio da corrente de curta duração, mas não convém que seja menor
que três ciclos.
Para o ensaio da corrente nominal condicional de curto-circuito e da corrente de curto-circuito limitada por fusível,
deve ser aplicada em 1,05 vezes a tensão nominal operação (ver 8.2.3.2.2) com corrente presumida de curto-circuito,
do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado, de igual valor da corrente condicional de curto-circuito
ou da corrente de curto-circuito limitada por fusível. Não são permitidos ensaios em tensões inferiores.

8.2.3.2.5 Resultados a serem obtidos


Depois do ensaio, os condutores não devem apresentar deformações inaceitáveis. Uma ligeira deformação do barramento
é aceitável, desde que as distâncias de escoamento e de isolação especificadas em 7.1.2 ainda são respeitadas. Também,
a isolação dos condutores e das partes isolantes de apoio não devem apresentar qualquer sinal apreciável de deterioração,
1 isto é, as características essenciais de isolação devem permanecer de modo que as propriedades mecânicas e dielétricas
-3 do equipamento satisfaçam aos requisitos desta Norma.
6
3
0 O dispositivo de detecção, se tiver, não deve indicar uma corrente de fuga.
/0
7
6 Não deve haver perda de partes usadas para a conexão dos condutores e os condutores não devem se separar dos
1
.
0 terminais de saída.
0
0
.
3 Deformação do invólucro é permissível até a extensão em que o grau de proteção não é prejudicado e as distâncias de
3 isolação não são reduzidas a valores menores que as especificadas.
-
O
IR
Toda distorção do barramento ou da estrutura do CONJUNTO que prejudique a inserção normal de unidades extraíveis ou
E removíveis devem ser consideradas como uma falha.
L
I
S Em caso de dúvida, deve ser conferido se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão em condições prescritas nas
A
R especificações pertinentes.
B
O Adicionalmente, depois do ensaio de 8.2.3.2.3 a) e ensaios incorporando dispositivos de proteção contra curto-circuito, o
E
L equipamento ensaiado deve ser capaz de suportar o ensaio dielétrico de 8.2.2, a um valor de tensão para a condição após
O
R
T o ensaio, prescrita na norma pertinente para o ensaio de curto-circuito apropriado, como segue:
E a) entre todas as partes energizadas e a estrutura do CONJUNTO, e
P
-
o b) entre cada polo e todos os outros pólos conectados à estrutura do CONJUNTO.
iv
s Se os ensaios a) e b) acima forem realizados, eles devem ser executados com todos os fusíveis substituídos e com todos
lu
c os dispositivos manobra fechados.
x
e
o 8.2.3.2.6 Para PTTA, a verificação da corrente suportável nominal de curto-circuito deve ser feita:
s
u
ar - por ensaio, conforme 8.2.3.2.1 a 8.2.3.2.5;
a
p - ou por extrapolação de disposições similares, que tenham satisfeito os ensaios de tipo.
r
a
l
p NOTA 1 Um exemplo de um método de extrapolação de disposições de tipo ensaiado é dado na IEC 61117.
m
e NOTA 2 Convém que seja tomado cuidado para comparar a resistência mecânica de condutor, a distância entre partes energizadas e
x
E partes condutoras expostas, a distância entre suportes, a altura e a resistência dos suportes, assim como a resistência e o tipo da estrutura
de apoio.

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NBR IEC 60439-1:2003 47

8.2.4 Verificação da eficácia do circuito de proteção

8.2.4.1 Verificação da eficácia da conexão entre as partes condutoras expostas dos CONJUNTOS e o circuito de
proteção

Deve ser verificado que as diferentes partes condutoras expostas do CONJUNTO estão conectadas eficazmente ao circuito
de proteção e a sua resistência entre o condutor de proteção de entrada e a parte condutora exposta pertinente não exceda
0,1 .
Deve ser feita a verificação empregando um instrumento de medição de resistência ou uma montagem capaz de conduzir
uma corrente de pelo menos 10 A CA ou CC em uma impedância de 0,1  entre os pontos de medição da resistência.
NOTA Pode ser necessário limitar a duração do ensaio para 5 s quando os equipamentos de baixa corrente podem ser afetados
adversamente pelo ensaio.

8.2.4.2 Verificação
circuitos que estão dedaacordo
corrente
comsuportável
8.2.3.1) de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio (não se aplica aos

Uma alimentação de ensaio monofásico deve ser conectada ao terminal de entrada de uma fase e ao terminal de entrada
do condutor de proteção. Quando o CONJUNTO é provido de um condutor de proteção separado, deve ser usado o
condutor fase mais próximo. Para cada unidade representativa de saída, deve ser realizado um ensaio separado, com uma
conexão de curto-circuito aparafusada entre o terminal fase de saída correspondente da unidade e o terminal para o
condutor de proteção de saída pertinente.
Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida de dispositivo de proteção entre aquelas unidades que são destinadas
para deixar passar os valores máximos de corrente de crista e de I2t. O ensaio pode ser realizado com o dispositivo de
proteção instalado fora do CONJUNTO.
Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada da terra. A tensão de ensaio deve ser igual ao valor
monofásico da tensão nominal de operação. O valor da corrente presumida de curto-circuito usado deve ser 60% do valor
da corrente presumida de curto-circuito do ensaio da corrente suportável de curto-circuito trifásico do CONJUNTO.
Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas às de 8.2.3.2.
8.2.4.3 Resultados a serem obtidos

A continuidade e a corrente de curto-circuito suportável do circuito de proteção, mesmo que o circuito consista de um
condutor separado ou de estrutura, não devem ser significativamente afetadas.
Além da inspeção visual, isto pode ser verificado por medições com uma corrente da ordem da corrente nominal da unidade
de saída pertinente.
1
-3 NOTA 1 Onde a estrutura é usada como um condutor de proteção, faísca e aquecimento localizado em junções são permitidos, desde
6 que eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes inflamáveis adjacentes não sejam inflamadas.
3
0
/0 NOTA 2 Uma comparação das resistências, medidas antes e depois do ensaio, entre o terminal do condutor de proteção de entrada e o
7
6 terminal do condutor de proteção de saída correspondente, dê uma indicação de conformidade com esta condição.
1
.
0
0 8.2.5 Verificação das distâncias de isolação e de escoamento
0
.
3
3
- Deve ser verificada que as distâncias de isolação e de escoamento cumpram com os valores especificados em 7.1.2.
O
IR Se necessário, estas distâncias de isolação e de escoamento devem ser verificadas por medição, levando em conta
E
L
I possível deformação de partes do invólucro ou das telas internas, inclusive todas as possíveis mudanças numa
S eventualidade de um curto-circuito.
A
R
B
Se o CONJUNTO contiver partes extraíveis, é necessário verificar se na posição de ensaio (ver 2.2.9), se tiver, bem como
O
E na posição desconectada (ver 2.2.10), as distâncias de isolação e de escoamento são respeitadas.
L
O
R
T 8.2.6 Verificação de funcionamento mecânico
E
P Este ensaio de tipo não deve ser realizado em dispositivos do CONJUNTO que já foram submetidos aos ensaios de tipo, de
-
o acordo com as suas especificações pertinentes, desde que o seu funcionamento mecânico não seja prejudicado pela
iv montagem deles.
s
lu
c
x Para essas partes que precisam de um ensaio de tipo, o funcionamento mecânico satisfatório deve ser verificado depois da
e
o
s
instalação no CONJUNTO. O número de ciclos de operação deve ser 50.
u
ar NOTA No caso de unidades funcionais extraíveis, o ciclo é da posição conectada para a posição desconectada e de volta para a
a posição conectada.
p
r
a
l
p Ao mesmo tempo, o funcionamento dos mecanismos de intertravamento associados com estes movimentos devem ser
m conferidos. O ensaio é considerado como satisfeito se as condições de funcionamento do dispositivo, do intertravamento
e
x
E etc., não tenham sido prejudicados e se o esforço requerido para o funcionamento é praticamente o mesmo que antes do
ensaio.

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48 NBR IEC 60439-1:2003

8.2.7 Verificação do grau de proteção

O grau de proteção provido conforme 7.2.1 e 7.7 deve ser verificado conforme a IEC 60529 e devem ser feitas, onde
necessário, adaptações apropriadas ao tipo particular do CONJUNTO. Se traços de água são facilmente observadas dentro
do invólucro, imediatamente após o ensaio de penetração de água, as propriedades dielétricas devem ser verificadas por
meio de ensaio conforme 8.2.2. O dispositivo de ensaio para IP3X e IP4X, assim como o tipo do suporte para o invólucro
durante o ensaio IP4X deve ser anotado no relatório de ensaio.
CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP5X devem ser ensaiados de acordo com categoria 2 de 13.4 da IEC 60529.
CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP6X devem ser ensaiados de acordo com categoria 1 de 13.4 da IEC 60529.
8.2.8 Ensaios de EMC

CONJUNTOS ou partes deles que não satisfazem aos requisitos de 7.10.2 a) e b) devem ser submetidas aos ensaios
seguintes, como aplicável.
8.2.8.1 Ensaio de imunidade
A imunidade tem que ser verificada pelos ensaios seguintes:
Ensaio de tipo Nível de ensaio requerido1)
Surtos 1,2/50 s - 8/20 s 2 kV (fase para terra)
IEC 61000-4-5 1 kV (fase para fase)
Rupturas transientes rápidas 2 kV
IEC 61000-4-4
Campo eletromagnético 10 V/m
IEC 61000-4-3
Descargas eletrostáticas 8 kV/descarga no ar
IEC 61000-4-2
8.2.8.2 Ensaios de emissão

Os limites de emissão devem ser verificados conforme as seguintes normas:


- CISPR 11, classe B, para ambiente 1
- CISPR 11, classe A, para ambiente 2
1 8.3 Ensaios de rotina
-3
6
3 8.3.1 Inspeção do CONJUNTO compreendendo inspeção das ligações elétricas e, se necessário, ensaio de
0
/0 funcionamento elétrico
7
6
1
. A eficácia dos elementos de atuação mecânica, intertravamentos, cadeados etc., deve ser conferida. Os condutores devem
0
0 ser conferidos quanto à adequação de assentamento e os dispositivos para montagem correta. Uma inspeção visual
0
.
3 também é necessária, para assegurar que o grau de proteção, as distâncias de escoamento e as distâncias de isolação
3 prescritos são mantidos.
-
O
IR
As conexões, especialmente as aparafusadas com ou sem porcas, devem ser conferidas quanto ao contato adequado,
E
L
possivelmente por meio de ensaios aleatórios.
I
S
A Além disso, deve ser verificado se a informação e a marcação especificadas em 5.1 e 5.2 estão completas e que o
R CONJUNTO corresponda a isto. Adicionalmente, a conformidade do CONJUNTO ao circuito e diagramas de ligações
B
O elétricas, aos dados técnicos etc., fornecidos pelo fabricante, devem ser conferidos.
E
L Dependendo da complexidade do CONJUNTO, pode ser necessário inspecionar a ligação elétrica e realizar um ensaio
O
R
T funcional elétrico. O procedimento de ensaio e o número de ensaios dependem do CONJUNTO incluir ou não
E intertravamentos complicados, dispositivos de controle de seqüência etc.
P
-
o Em alguns casos, pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local, no momento de efetuar a instalação, em que
iv o CONJUNTO é destinado a operar. Neste caso, deve ser feito um acordo especial entre o fabricante e o usuário.
s
lu
c 8.3.2 Ensaio dielétrico
x
e
o Devem ser realizados ensaios
s
u
ar - em conformidade com 8.3.2.1 e alínea b) de 8.3.2.2, se o fabricante indicou um valor da tensão suportável nominal de
a
r
p impulso Uimp (ver 4.1.3);
a
l
p - em conformidade com 8.3.2.1 e alínea a) de 8.3.2.2, nos outros casos.
m
e
x
E

1)
Isto corresponde ao nível 3 da IEC 61000-4.
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NBR IEC 60439-1:2003 49

Estes ensaios não precisam ser realizados em PTTA cuja resistência de isolação tenha sido verificada em conformidade
com 8.2.2.1 ou 8.3.4.

Este ensaio não precisa ser realizado em circuitos auxiliares de TTA e de PTTA que são protegidos por meio de dispositivo
de proteção contra curto-circuito, com uma graduação que não excede 16 A, e se, previamente, um ensaio de
funcionamento elétrico (ver 8.3.1) tenha sido realizado com a tensão nominal para a qual os circuitos auxiliares foram
projetados.

8.3.2.1 Generalidades

Todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem ser conectados para o ensaio, exceto aqueles dispositivos que, de
acordo com as especificações pertinentes, são projetados para uma tensão de ensaio mais baixa; dispositivos que
consomem corrente (por exemplo, enrolamentos, instrumentos de medição) em que a aplicação da tensão de ensaio
causaria fluxo de corrente, devem ser desconectados. Estes dispositivos devem ser desconectados a um de seus terminais,
a menos que eles não sejam projetados para resistir a tensão de ensaio plena, caso em que todos os terminais podem ser
desconectados.

Capacitores à prova de interferências, instalados entre partes energizadas e as massas, não devem ser desconectados e
devem ser capazes de suportar a tensão de ensaio.

8.3.2.2 Aplicação, duração e valor da tensão de ensaio

a) A tensão de ensaio, de acordo com 8.2.2.4, deve ser aplicada por 1 s. A fonte CA deve ter potência suficiente para
manter a tensão de ensaio, independente de todas as correntes de fuga. A tensão de ensaio deve ter uma forma de
onda praticamente senoidal e uma freqüência entre 45 Hz e 62 Hz.

Se o equipamento incluído nos circuitos principais ou auxiliares a serem ensaiados tiver sido previamente submetido a
um ensaio dielétrico, a tensão de ensaio deve ser reduzida a 85% do valor indicado em 8.2.2.4.

Para o ensaio:

- todos os dispositivos de manobra devem ser fechados, ou

- a tensão de ensaio deve ser aplicada sucessivamente a todas as partes do circuito.

A tensão de ensaio deve ser aplicada entre as partes energizadas e as partes estruturais condutoras do CONJUNTO.

b) Os ensaios devem ser realizados de acordo com 8.2.2.6.2 e 8.2.2.6.3. Se, em um circuito, forem incorporados
1
componentes que, conforme suas normas IEC, são ensaiados rotineiramente com tensões de ensaio inferiores, estas
-3 tensões inferiores devem ser usadas para o ensaio. Porém, a tensão de ensaio não deve ser menor que 30% da
6
3 tensão suportável nominal de impulso (sem fator de correção de altitude) ou duas vezes a tensão nominal de
0
/0 isolamento, o que for maior.
7
6
1
.
0 8.3.2.3 Resultados a serem obtidos
0
0
.
3 O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfuração ou descarga.
3
-
O
8.3.3 Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos de proteção
IR
E
L
I
S As medidas de proteção contra contatos direto e indireto (ver 7.4.2 e 7.4.3) devem ser conferidas.
A
R
B Os circuitos de proteção devem ser conferidos por meio de inspeção, para assegurar que as medidas prescritas em
O 7.4.3.1.5 são satisfeitas. Em particular, conexões aparafusadas devem ser conferidas quanto ao contato adequado,
E
L possivelmente por meio de ensaios aleatórios.
O
R
T
E 8.3.4 Verificação da resistência de isolação
P
-
o Para PTTA que não foi submetido a um ensaio dielétrico de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2, deve ser efetuada uma medida de
iv
s isolação, usando um dispositivo de medição de isolação a uma tensão de, pelo menos, 500 V.
lu
c
x
e Neste caso, o ensaio é julgado satisfatório se a resistência de isolação entre os circuitos e as partes condutoras expostas é,
o
s pelo menos, 1 000 /V por circuito referido à uma tensão nominal destes circuitos para a terra.
u
ar
a
p Por exceção, itens que, de acordo com os seus requisitos específicos, são dispositivos que consomem corrente (por
r
a
l exemplo, enrolamentos, instrumentos de medição) na aplicação da tensão de ensaio ou não são projetados para a tensão
p de ensaio plena, devem ser desconectados, conforme o caso.
m
e
x
E

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50 NBR IEC 60439-1:2003

Tabela 13 - Tensões suportáveis dielétricas para ensaios de impulso, freqüência de rede e CC

Tensão Tensões de ensaio e altitudes correspondentes


suportável
nominal de U1,2/50, pico c.a e c.c r.m.s c.a
impulso
kV kV
Uimp
Nível do 200 m 500 m 1 000 m 2 000 m Nível do 200 m 500 m 1 000 m 2 000 m
KV mar mar

0,33 0,36 0,36 0,35 0,34 0,33 0,25 0,25 0,25 0,25 0,23
0,5 0,54 0,54 0,53 0,52 0,5 0,38 0,38 0,38 0,37 0,36

0,8 0,95 0,9 0,9 0,85 0,8 0,67 0,64 0,64 0,60 0,57
1,5 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06
2,5 2,9 2,8 2,8 2,7 2,5 2,1 2,0 2,0 1,9 1,77
4 4,9 4,8 4,7 4,4 4 3,5 3,4 3,3 3,1 2,83
6 7,4 7,2 7 6,7 6 5,3 5,1 5,0 4,75 4,24
8 9,8 9,6 9,3 9 8 7,0 6,8 6,6 6,4 5,66
12 14,8 14,5 14 13,3 12 10,5 10,3 10,0 9,5 8,48

NOTA 1 Esta tabela usa as características de um campo homogêneo, caso B (ver 2.9.15), para o qual os valores da tensão suportável de
impulso, da tensão CC e da tensão de crista CA são os mesmos. O valor r.m.s. é derivado do valor de crista CA.
NOTA 2 Onde as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e do caso B, os valores CA e CC desta tabela são mais
severos que a tensão de impulso.
NOTA 3 Ensaios à freqüência de rede estão sujeitos à concordância do fabricante (ver 8.2.2.6.2).

Tabela 14 - Distâncias mínimas de isolação no ar

Tensão Distâncias mínimas de isolação


suportável
nominal de mm
1
-3 impulso
6 Caso A Caso B
3
0 Uimp
/0 Campo não homogêneo Campo homogêneo, condições ideais
7
6
1
. (ver 2.9.16) (ver 2.9.15)
0
0 kV
0
. Grau de poluição Grau de poluição
3
3
- 1 2 3 4 1 2 3 4
O
IR 0,33 0,01 0,2 0,8 1,6 0,01 0,2 0,8 1,6
E
L
I
S 0,5 0,04 0,04
A
R 0,8 0,1 0,1
B
O
E 1,5 0,5 0,5 0,3 0,3
L
O
R
T 2,5 1,5 1,5 1,5 0,6 0,6
E
P 4 3 3 3 3 1,2 1,2 1,2
-
o
iv 6 5,5 5,5 5,5 5,5 2 2 2 2
s
lu 8 8 8 8 8 3 3 3 3
c
x
e
o 12 14 14 14 14 4,5 4,5 4,5 4,5
s
u
ar NOTA Os valores mínimos das distâncias de isolação em ar estão baseadas em tensões de impulso de 1,2/50 µs, à uma pressão barométrica
a de 80kPa, equivalente à pressão atmosférica normal a 2 000 m acima do nível do mar.
p
r
a
l
p
m
e
x
E

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NBR IEC 60439-1:2003 51

Tabela 15 - Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para
isolação

Tensão Tensão de ensaio e altitudes correspondentes


suportável
nominal de U1,2/50 pico c.a. e c.c. r.m.s. c.a.
impulso
kV kV
Uimp

Nível do 200 m 500 m 1 000 m 2 000 m Nível do 200 m 500 m 1 000 m 2 000 m
kV mar mar

0,33 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06

0,5 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06

0,8 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06

1,5 2,3 2,3 2,2 2,2 2 1,6 1,6 1,55 1,55 1,42

2,5 3,5 3,5 3,4 3,2 3 2,47 2,47 2,4 2,26 2,12

4 6,2 6 5,6 5,8 5 4,38 4,24 4,10 3,96 3,54

6 9,8 9,6 9,3 9 8 7,0 6,8 6,60 6,40 5,66

8 12,3 12,1 11,7 11,1 10 8,7 8,55 8,27 7,85 7,07

12 18,5 18,1 17,5 16,7 15 13,1 12,80 12,37 11,80 10,6

NOTA 1 Quando as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e as condições do caso B (ver tabela 14), os valores CA e
CC desta tabela são mais severos que a tensão de impulso.

NOTA 2 O ensaio à freqüência de rede está sujeita à concordância do fabricante (ver 8.2.2.6.2).

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

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52 NBR IEC 60439-1:2003

Tabela 16 - Distâncias de escoamento mínimas

Tensão Distâncias de escoamento para equipamentos sujeitos a esforços de longa duração


nominal de
isolamento mm
de
equipamento Grau de poluição Grau de poluição Grau de poluição Grau de poluição
ou tensão de 6) 6)
operação CA 1 2 1 2 3 4
r.m.s. ou CC
Grupo de material Grupo de material Grupo de material Grupo de material
V 5) 2) 3) 2) 1)
I II IIIa IIIb I II IIIa IIIb I II IIIa IIIb

10 0,025 0,04 0,08 0,4 0,4 0,41 1 1 1,6 1,6 1,6


12,5 0,025 0,04 0,09 0,42 0,42 0,42 1,05 1,05 1,05 1,6 1,6 1,6
0,45 1,1
16 0,025 0,04 0,1 0,45 0,45 0,48 1,1 1,1 1,2 1,6 1,6 1,6
20 0,025 0,04 0,11 0,48 0,48 1,2 1,2 1,6 1,6 1,6
25 0,025 0,04 0,125 0,5 0,5 0,5 1,25 1,25 1,25 1,7 1,7 1,7
32 0,025 0,04 0,14 0,53 0,53 0,53 1,3 1,3 1,3 1,8 1,8 1,8
40 0,025 0,04 0,16 0,56 0,8 1,1 1,4 1,6 1,8 1,9 2,4 3
50 0,025 0,04 0,18 0,6 0,85 1,2 1,5 1,7 1,9 2 2,5 3,2
63 0,04 0,063 0,2 0,63 0,9 1,25 1,6 1,8 2 2,1 2,6 3,4
1,3 2,1
80 0,063 0,1 0,22 0,67 0,95 1,7 1,9 2,2 2,8 3,6
1,4 2,2
100 0,1 0,16 0,25 0,71 1 1,8 2 2,4 3,0 3,8
1,5 2,4
125 0,16 0,25 0,28 0,75 1,05 1,9 2,1 2,5 3,2 4
1,6 2,5
160 0,25 0,4 0,32 0,8 1,1 2 2,2 3,2 4 5
2 3,2 4)
200 0,4 0,63 0,42 1 1,4 2,5 2,8 4 5 6,3
2,5 4
250 0,56 1 0,56 1,25 1,8 3,2 3,6 5 6,3 8
3,2 5
320 0,75 1,6 0,75 1,6 2,2 4 4,5 6,3 8 10
4 6,3
400 1 2 1 2 2,8 5 5,6 8 10 12,5
5 8,0
500 1,3 2,5 1,3 2,5 3,6 6,3 7,1 10 12,5 16
6,3 10
630 1,8 3,2 1,8 3,2 4,5 8 8 9 12,5 16 20
4)
800 2,4 4 2,4 4 5,6 10 10 11 12,5 16 20 25
1 000 3,2 5 3,2 5 7,1 12,5 12,5 14 16 20 25 32
1 250 4,2 6,3 9 16 16 18 20 25 32 40
1
-3 1 600 5,6 8 11 20 20 22 25 32 40 50
6
3
0 2 000 7,5 10 14 25 25 28 32 40 50 63
/0
7 2 500 10 12,5 18 32 32 36 40 50 63 80
6
1
.
0 3 200 12,5 16 22 40 40 45 50 63 80 100
0
0
. 4 000 16 20 28 50 50 56 63 80 100 125
3
3 5 000 20 25 36 63 63 71 80 100 125 160
-
O 6 300 25 32 45 80 80 90 100 125 160 200
IR 100
E 8 000 32 40 56 100 110 125 160 200 250
L
I
S 10 000 40 50 71 125 140 160 200 250 320
A 1)
R Grupo de material I ou grupos de materiais II, IIIa, IIIb onde a probabilidade de trilha está reduzida devido às condições de 2.4 da
B IEC 60664-1.
O 2)
E Grupos de materiais I, II, IIIa e IIIb.
L
O 3)
R
T 4) Grupos de materiais I, II, IIIa.
E Valores das distâncias de escoamento nesta área não foram estabelecidos. Grupo de material IIIb não é recomendado, em geral, para
P aplicação em grau de poluição 3, acima de 630 V, e em grau de poluição 4.
-
5)
o Como uma exceção, para tensões nominais de isolamento de 127, 208, 415, 440, 660/690 e 830 V, as distâncias de escoamento
iv
s correspondente aos valores inferiores 125, 200, 400, 630 e 800 V podem ser usados.
lu 6)
c Os valores dados nestas duas colunas se aplicam às distâncias de escoamento de materiais de circuitos impressos.
x
e
o NOTA 1 Deve ser notado que trilhamento ou erosão não deve ocorrer em isolação submetida a tensões de trabalho igual ou inferior a 32 V.
s Porém, a possibilidade de corrosão eletrolítica tem que ser considerada e, por esta razão, foram especificadas distâncias de escoamento
u
ar
mínimas.
a
p NOTA 2 Os valores de tensão são selecionados conforme a série R 10.
r
a
l
p
m
e
x ________________
E
/ANEXO A

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 53

Anexo A (normativo)
Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriados para conexão
(ver 7.1.3.2)
A tabela seguinte se aplica para conexão de um cabo de cobre a um terminal.
Tabela A.1

Corrente nominal Condutores de núcleo único ou cabos Cabos flexíveis

Seção Seção

mín. máx. mín. máx.

A mm2 mm2
6 0,75 1,5 0,5 1,5
8 1 2,5 0,75 2,5
10 1 2,5 0,75 2,5
12 1 2,5 0,75 2,5
16 1,5 4 1 4
20 1,5 6 1 4
25 2,5 6 1,5 4
32 2,5 10 1,5 6
40 4 16 2,5 10
63 6 25 6 16
80 10 35 10 25
100 16 50 16 35
125 25 70 25 50

160 35 95 35 70
200 50 120 50 95
250 70 150 70 120
1
-3 315 95 240 95 185
6
3
0
/0
NOTA 1 Se os condutores externos são conectados diretamente aos dispositivos incorporados, as seções indicadas nas especificações
7 pertinentes são válidas.
6
1
.
0 NOTA 2 Em casos onde é necessário prover condutores diferentes daqueles especificados na tabela, acordo especial deve ser alcançado
0
0
. entre o fabricante e o usuário.
3
3
-
O
IR ________________
E
L
I
S
A
R
B /ANEXO B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


54 NBR IEC 60439-1:2003

Anexo B (normativo)
Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente
suportável nominal de curta duração
(informações detalhadas são encontradas na IEC 60364-5-54)
A seguinte fórmula deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários para suportar os
esforços térmicos devido a corrente suportável nominal de curta duração da ordem de 0,2 s a 5 s.

I 2t
Sp 
k
Onde
Sp é a seção, em milímetros quadrados;

I éimpedância
o valor (r.m.s.) da corrente
desprezível, de fuga CA que pode fluir através de um dispositivo de proteção por uma falha de
em ampères;
t é o tempo de operação de um dispositivo de proteção, em segundos;
NOTA Convém que seja considerado o efeito da limitação da corrente por impedâncias do circuito e a limitação da capacidade
(integral de Joule) do dispositivo de proteção.

k é o fator que depende do material do condutor de proteção, da isolação e de outras partes, bem como das
temperaturas inicial e final.
Tabela B.1 - Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou de
condutores de proteção nus em contato com o revestimento dos cabos

Natureza da isolação do condutor de proteção ou do revestimento do cabo

PVC XLPE Borracha de butileno

EPR

Condutores nus

Temperatura final 160°C 250°C 220°C


Fator k

Material do condutor:
1
-3 Cobre 143 176 166
6
3
0
/0 Alumínio 95 116 110
7
6
1
.
0 Aço 52 64 60
0
0
.
3 NOTA É assumido o valor de 30ºC para a temperatura inicial do condutor.
3
-
O
IR
E ________________
L
I
S
A
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B
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E
L /ANEXO C
O
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T
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c
x
e
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ar
a
p
r
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l
p
m
e
x
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Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 55

Anexo C (informativo)
Exemplos típicos de CONJUNTOS

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R Figura C.1 - CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
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p
r
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l
p
m
e
x
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Impresso por: PETROBRAS


56 NBR IEC 60439-1:2003

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0 Figura C.2 - CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
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B
O
E
L
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c
x
e
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a
p
r
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l
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m
e
x
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Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 57

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR Figura C.3 - CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)
E
L
I
S
A
R
B
O
E
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T
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P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
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a
p
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l
p
m
e
x
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Impresso por: PETROBRAS


58 NBR IEC 60439-1:2003

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
- Figura C.4 - CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2)
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 59

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O Figura C.5 - CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3)
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


60 NBR IEC 60439-1:2003

CONJUNTO de tipo modular (caixa)


(ver 2.3.3.4)

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3 Figura C.6 - CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)
-
O
IR
E
L
I
S
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B
O
E
L
O
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P
-
o
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c
x
e
o
s
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a
p
r
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l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 61

Sistema de barramentos blindados


Sem possibilidade de derivação

Sistema de barramentos blindados


Sem possibilidade de derivação

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv Figura C.7 - Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4)
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


62 NBR IEC 60439-1:2003

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O Figura C.8 -Estrutura de suporte (ver 2.4.2)
IR
E
L
I
S
A
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B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
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a
p
r
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l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 63

1 Figura C.9 - Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4)


-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
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O
R
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P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
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a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


64 NBR IEC 60439-1:2003

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
Figura C.10 - Parte extraível (ver 2.2.7)
O
E
L
O
R
T
E ________________
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e /ANEXO D
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 65

Anexo D (informativo)
Formas de separação interna (ver 7.7)

Símbolos

Barramento, incluindo barra barramento de distribuição

CONJUNTO(s) funcional(is)
Incluindo terminais para condutores externos
associados

Figura D.1 - Símbolos usados na figura D.2

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


66 NBR IEC 60439-1:2003

Forma 1
Sem separação interna

Forma 2

Separação dos barramentos das unidades funcionais

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
. Forma 2a: Forma 2b:
3 Terminais não separados do barramento Terminais separados do barramento
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B Figura D.2 - Formas 1 e 2
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 67

Forma 3

Separação do barramento das unidades funcionais


+
Separação de unidades funcionais uma das outras
+
Separação de terminais das unidades funcionais

Forma 3a: Forma 3b:


Terminais não separados do barramento Terminais separados do barramento

Forma 4
Separação do barramento das unidades funcionais
+
Separação de unidades funcionais uma das outras
+
Separação de terminais das unidades funcionais

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L Forma 4a: Forma 4b:
O
R
T Terminais no mesmo
que a unidade compartimento
funcional associada Terminais queque
compartimento nãoaestão no mesmo
unidade funcional
E associada
P
-
o
iv
s
lu Figura D.2 - Formas 3 e 4
c
x
e
o
s ________________
u
ar
a /ANEXO E
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


68 NBR IEC 60439-1:2003

Anexo E (informativo)
Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário

Subseção
desta Norma
4.7 Fator nominal de diversidade nominal
6.1.1.2 (Nota) Uso de CONJUNTOS em um clima ártico
6.1.3 (Nota) Uso de equipamento eletrônico em altitudes acima de 1 000 m
6.2 Condições especiais de serviço
6.2.10 Interferência elétrica e radiada

6.3.1 Condições durante transporte, armazenamento e montagem


7.1.3 Terminais de conexão para condutores externos
7.2.1.1 Grau de proteção
7.4.2 Escolha da medida de proteção contra contato direto
7.4.3 Escolha da medida de proteção contra contato indireto
7.4.6 Acessibilidade em serviço por pessoal autorizado
7.4.6.1 Acessibilidade para inspeção e operações semelhantes
7.4.6.2 Acessibilidade para manutenção
7.4.6.3 Acessibilidade para extensão sob tensão
7.5.2.3 Valor da corrente presumida de curto-circuito no caso de várias unidades de entrada e de saída
para máquinas girantes de alta potência
7.5.4 Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito
7.6.4.1 Bloqueio de inserção
7.6.4.3 Grau de proteção depois da remoção de uma parte removível ou extraível
7.7 Forma de separação
1 7.9.1 Variações de tensão de entrada para alimentação de equipamentos eletrônicos
-3
6
3 7.9.4, alínea b) Variação da freqüência de alimentação
0
/0
7 8.2.1.3.4 Ensaio da elevação da temperatura para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A
6
1
.
0 8.2.1.6 Temperatura do ar ambiente para ensaio da elevação da temperatura
0
0
.
3
3 8.2.3.2.3, alínea d) Valor da corrente do barramento de neutro para ensaio de curto-circuito
-
O 8.3.1 Repetição dos ensaios de funcionamento elétrico no local da instalação
IR
E
L
I
S
A
R ________________
B
O
E
L
O
R
T
E /ANEXO F
P
-
o
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c
x
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s
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a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 69

Anexo F (informativo)
)
Medição das distâncias de isolação e de escoamento*

F.1 Princípios essenciais

As larguras X das ranhuras indicadas nos exemplos 1 a 11 seguintes são essencialmente aplicáveis a todos os exemplos
em função do grau de poluição, como segue:

Grau de poluição Valores mínimos da largura

X das ranhuras

mm
1 0,25
2 1,0
3 1,5
4 2,5

Se a distância de isolação associada for inferior a 3 mm, a largura mínima da ranhura pode ser reduzida a um terço do
valor dessa distância de isolação.
Os métodos de medição das distâncias de escoamento e de isolação são indicados nos exemplos 1 a 11. Esses exemplos
não fazem diferença entre os intervalos e as ranhuras ou entre os tipos de isolação.
Por outra:
- todo ângulo é suposto estar ponteado por uma ligação isolante de largura X mm, colocada na posição mais
desfavorável (ver exemplo 3);
- quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior ou igual a X mm, uma distância de
escoamento é medida ao longo dos contornos da ranhura (ver exemplo 2);
- as distâncias de escoamento e de isolação medidas entre as partes móveis, uma com relação a outra, são medidas
quando essas partes estão em suas posições mais desfavoráveis.
F.2 Emprego das nervuras

Devido à sua influência na contaminação e sua melhor capacidade de secagem, as nervuras diminuem consideravelmente
1 a formação das correntes de fuga. As distâncias de escoamento podem ser reduzidas a 0,8 vez o valor requerido, contanto
-3 que a altura da nervura seja pelo menos de 2 mm.
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O Figura F.1 - Medida de nervuras
E
L
O
R
T
E
P
-
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m ________________
e
x
E *) Este anexo F é idêntico ao anexo G da IEC 60947-1.

Impresso por: PETROBRAS


70 NBR IEC 60439-1:2003

Exemplo 1

Condição: Este caminho da distância de escoamento Regra: As distâncias de escoamento e


inclui uma ranhura com flanco em paralelo isolação são medidas diretamente
ou convergente de qualquer profundidade através da ranhura, como
e largura menor que X mm. mostrado. E

Exemplo 2

Exemplo 7

Regra: Os caminhos das distânc


Condição: Este caminho da distância de Regra: 2 A distância de isolação é a distância
escoamento inclue uma ranhura s em “linha reta”.
de isolação e de Oescoamento
caminho dasão os
com flanco paralelo de qualquer distância de escoamento segue o
profundidade e de largura igual ou contorno da ranhura.
1 maior que X mm. Exemplo 5
-3
6
3
0
/0
7 Exemplo 3
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S Regra:
A Condição: Este caminho da distância de escoamento Regra: A distância de isolação é a distância
R
B inclui uma ranhura de formato V com a 3 em “linha reta”. O caminho da
O largura maior que X mm. distância de escoamento segue o
E
L contorno da ranhura mas “curto-
O Regra: A distância de isolação é a distância
R em
circuita”
T elo X“linha
mm.a reta”.
base daO ranhura
caminhopordaum
E distância de escoamento segue o
P
- contorno da ranhura.
o Exemplo 6
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 71

Exemplo 4

Condição: O caminho da distância de Regra: A distância de isolação é o caminho pelo


escoamento inclui uma nervura. ar mais curto sobre o topo da nervura.

Exemplo 5

Condição: O caminho da distância de Regra: Os caminhos da distância de escoamento e


escoamento inclui uma ligação isolação é a distância em “linha reta” indicada.
não colada com ranhuras de
largura menor que X mm de
1 cada lado.
-3
6
3 Exemplo 6
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
.
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T Condição: O caminho da inclui
distânciauma
de Regra: A distância de isolação é a distância em “linha
E escoamento reta”. O caminho da distância de escoamento
P ligação não colada com segue o contorno das ranhuras.
-
o ranhuras iguais ou maiores
iv ue X mm de cada lado. Anexo G
s
lu
x
c (normativo)
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


72 NBR IEC 60439-1:2003

Exemplo 7

Condição: O caminho da distância de escoamento inclui Regra: Os caminhos das distâncias de


uma ligação não colada com ranhuras de um isolação e de escoamento são os
lado menor que X mm de largura e do outro indicados.
lado igual ou maior que X mm.

Condição: O caminho da distância de


escoamento através de uma Regra: A distância de isolação é o caminho
ligação não colada, é menor que pelo ar mais curto sobre o topo da
a distância de escoamento sobre barreira.
a barreira.

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
. Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema
3
3 *
- e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o Condição: A distância entre a cabeça do parafuso e Regra: Os caminhos das distâncias de
iv a parede do rebaixo, suficientemente isolação e de escoamento são os
s
lu lar o ara ser considerado. indicados.
c
x
e
o
s
u
ar
a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


NBR IEC 60439-1:2003 73

Condição: A distância entre a cabeça do Regra: A medida da distância de escoamento


parafuso e a parede do rebaixo é do parafuso até a parede quando a
muito estreito para ser considerado. distância é igual a X mm.

1
-3
6
3
0
/0
7
6
1
.
0
0
0
. Distância de isolação é a distância d +D Distância de escoamento é também d +D
3
3
-
O
IR
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T ________________
E
P
-
o
iv /ANEXO G
s
lu
c
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e
o
s
u
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a
p
r
a
l
p
m
e
x
E

Impresso por: PETROBRAS


74 NBR IEC 60439-1:2003

Anexo G (normativo)
Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema
)
e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento*
INTRODUÇÃO

Este anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias à escolha do equipamento para uso em um circuito,
dentro de um sistema elétrico ou parte deste.

A tabela G.1 fornece exemplos de correlação entre as tensões nominais de alimentação do sistema e a tensão nominal de
impulso suportável do equipamento.

Os valores da tensão nominal de impulso suportável fornecidos na tabela G.1 são baseados nas características de
operação dos supressores de surtos. Eles são baseados nas características de acordo com a IEC 60099-1.

Convém que seja reconhecido que o controle dos valores das sobretensões com relação àqueles da tabela G.1 podem,
também, ser alcançados pelas condições no sistema de alimentação, tais como existência de impedância ou cabos de
alimentação adequados.

Nos casos onde o controle das sobretensões é alcançado por dispositivos outros que não os supressores de surtos, a
IEC 60364-4-443 fornece informações sobre a correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensão
nominal de impulso suportável do equipamento.

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x *) Este anexo é idêntico ao anexo H da IEC 60947-1.
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NBR IEC 60439-1:2003 75

Tabela G.1 - Correspondência entre a tensão nominal da fonte do sistema e a tensão nominal de impulso
suportável do equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de
surto conforme IEC 60099-1

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76 NBR IEC 60439-1:2003

Bibliografia

IEC 60364-5-537:1981, Instalações elétricas prediais - Parte 5: Seleção e construção de equipamento elétrico -
Capítulo 53: Dispositivos de controle e manobra - Seção 537: Dispositivos para isolação e manobra

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