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TUCURUÍ/PA
2023
DENILSON COSTA DA SILVA
KELSO DE SOUSA COSTA
YURI DE OLIVEIRA COTA
TUCURUÍ/PA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Dispositivos de Proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1 Fusível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.2 Religador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.3 Relé de sobrecorrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Conceitos de Coordenação e Seletividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.1 Relação Fusível-Fusível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.2 Relação Religador-Fusível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.3 Relação Relé-Fusível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.4 Relação Relé-Religador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 ESTUDO DO CASO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1 Dimensionamento e Coordenação do Alimentador Radial de 69 Barras . 11
3.1.1 Dimensionando os fusíveis terminais do alimentador . . . . . . . . . . . . . 11
3.1.2 Coordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.2.1 Coordenação Área 1 (Fusíveis 17-18 e 21-22) . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.2.2 Coordenação Área 2 - Religador A (9-10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1.2.3 Coordenação Área 3 - Religador B (9-53) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.1.2.4 Coordenação Área 4 - Religador C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.1.2.5 Coordenação Área 5 - Relé (1-2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
ANEXOS 41
ANEXO A – ESTUDOS DE FLUXO DE CARGA E CURTO-CIRCUITO
PARA O SDR DE 69 BARRAS . . . . . . . . . . . . . . . 42
3
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Fusível
O fusível é um dos dispositivos de proteção mais simples que estão em atuação no
sistema, tendo como objetivo impedir que a correntes a níveis de curto-circuito venham danificar
a rede, demais dispositivos montante e também para proteção da própria carga. Os fusíveis
operam normalmente diante da corrente nominal do trecho, suportando até uma ultrapassagem de
50% do valor nominal do ramal. Os fusíveis são alocados em cada ramal, e também na proteção
de transformadores e capacitores.
Figura 1 – Fusível
Fonte: www.judycabos.com.br
2.1.2 Religador
O religador tem como objetivo atuar tanto em faltas temporárias como em permanentes.
A maioria das faltas presente em um sistema de distribuição são causadas por faltas temporárias,
que podem ser sanadas apenas ao desligar e ligar o trecho do local da falta, atuando duas vezes
de forma rápida, muito antes do fusíveis a jusante, caso a falta não seja sanada, ele entra em um
modo de operação mais lenta, ficando a montante do dispositivo protetor que na maioria das
vezes sera um fusível.
Capítulo 2. Referencial Teórico 5
Figura 2 – Religador
Fonte: www.romagnole.com.br
Fonte: www.directindustry.com
mais próximo da carga, enquanto que o outro atuara a montante, sendo esse mais próximo da
subestação. Na Figura 4 esta representada a ordem desses alimentos e a predisposição lógica dos
mesmos, para uma falta na região de atuação do protetor 2, o mesmo deve atuar de forma atuar
seletiva isolando o trecho onde ocorreu a falta, impedindo assim que o fusível protegido 1, atue
indevidamente.
Figura 4 – Relação protetor-protegido em um sistema de coordenação fusível-fusível
Fonte: www.ufsj.edu.br
Dimensionamento do fusível
Para o dimensionamento do fusível devemos utilizar a Equação 2.1 que nos fornecera
um intervalo de possíveis valores de fusíveis, assim cabe ao engenheiro determinar qual fusível
ele usara, para que a coordenação entre eles ocorra de forma correta.
φT
I
fc × IL ≤ Ielo < ccmim (2.1)
4
Sendo:
Coordenação Fusível-Fusível
Para (FONSECA, 2016): "Ao nos depararmos com um curto-circuito no sistema, e sendo
possível aplicar a coordenação nos elos- fusíveis ligados em série. Estes necessitarão que o tempo
do elo-fusível protetor atinja ao menos máximo 75% do menor de tempo de fusão do elo-fusível
protegido". A condição para coordenação fusível-fusível diz que o tempo de atuação TCT do
fusível protetor deve ser menor que 75% do tempo MMT de atuação do fusível protegido, de
acordo com a Equação 2.2.
Protetor
tTCT
Protegido
≤ 0, 75 (2.2)
tMMT
Os valores dos de coordenação fusível-fusível adotados nesse trabalho seguiram os
valores sugeridos na Tabela 1.
Capítulo 2. Referencial Teórico 7
• FS : Fator de segurança;
Onde:
rlg
Top = Top−F + 0, 2 (2.5)
Onde temos:
rlg
• Top : Tempo de operação do religador (s);
A partir da Equação 2.6 de operação do religador para o modelo ANSI, pode-se isolar o
parâmetro TDS.
ANSI A
Top = T DS × + B (2.6)
P
Iop
Ia j −C
Após isolarmos o TDS na Equação 2.6 chegamos a seguinte expressão:
Iop P
Ia j −C
T DS = Top × P (2.7)
A + B × IIop −C
aj
Agora só resta substituir todos os parâmetros na Equação 2.7 e encontrar o TDS para o
ajuste de fase e neutro.
Capítulo 2. Referencial Teórico 9
IEC A × T DS
top = B + D × T DS + E (2.8)
Iop
−C
Ia j
Coordenação Relé-Fusível
Para que a coordenação relé-fusível aconteça há a necessidade de que o fusível interrompa
a Icc antes da atuação do relé para todo o intervalo. De modo, que a curva 51F e 51N do relé
esteja, no mínimo, a 0,2 segundos a acima da curva TCT do fusível para proteção de fase e
neutro, conforme a Equação 2.9.
trelay − t TCT
f use ≥ CT I (2.9)
slow
trelay − trecloser ≥ CT I (2.10)
10
3 ESTUDO DO CASO
147, 2582
3, 57215 × 1, 1 ≤ Ielo <
4
3, 929365 ≤ Ielo < 36, 81455
Os fusíveis que estão entre o intervalo calculado são: 6K, 10K, 15K e 25K. Para o caso
em estudo foi adotado o fusível de 6K, sendo que, os fusíveis do tipo K suportam até 150% de
capacidade nominal.
Capítulo 3. Estudo do Caso 12
3.1.2 Coordenação
3.1.2.1 Coordenação Área 1 (Fusíveis 17-18 e 21-22)
A Área-1 é composta por dois fusíveis, sendo o fusível 21-22 o protetor e o fusível 17-18
o protegido, conforme a Figura 7.
Figura 7 – Área-1 Fusíveis 17-18 e 21-22
Uma vez já definido o valor do fusível protetor 21-22 que será o de 6K conforme a tabela
5, devemos escolher o valor apropriado para o fusível protegido 17-18, devemos considerar o
maior valor de curto circuito que passara pelo fusível protetor, que no caso será um curto-circuito
trifásico na barra 21.
3φ
Icc = 838, 9904 A
Então, a partir da Tabela 1 podemos escolher o valor do fusível protegido, essa tabela
leva em consideração o valor do fusível protetor e a máxima corrente de curto-circuito que passa
por esse fusível.
O fusível de 25K atende ao primeiro critério, então agora devemos passar para o segundo
que diz que: o tempo máximo de atuação do fusível protetor deve ser até 75% do valor mínimo
de atuação do fusível protegido.
Protetor
TTCT
Protegido
≤ 0, 75
TMMT
Capítulo 3. Estudo do Caso 13
O tempo TCT de operação do fusível de 6K para um curto de 838, 9904 A foi de 0, 0145 s,
enquanto que o tempo MMT de operação do fusível de 25K para o mesmo curto foi de 0, 0195 s.
A Figura 8 mostra o coordenograma dos fusíveis 21-22 e 17-18 para um par respectivo de
6K-25K.
Figura 8 – Tempo de operação MMT do fusível de 25K para um curto máximo na barra 21
Logo o fusível 21 − 22 de 25K satisfaz os dois critérios para que haja coordenação entre
o mesmo e o fusível 17 − 18 protegido de 6K, dimensionado em outra seção.
Para dimensionar o religador A que está no trecho 9-10 da Figura 6, é necessário realizar
coordenação com os dispositivos que estão dentro da sua zona, ou seja, os fusíveis de 25K
(17-18), 6K (11-66) e 6K (12-68).
Religador A - Fusível (17-18)
O primeiro passo para realizar a coordenação religador-fusível é encontrar as corrente de
ajuste para neutro e fase, utilizando a Equação 2.4 e a Equação 2.3.
Capítulo 3. Estudo do Caso 14
Ajuste de neutro - In
φT
Id ≤ In < Iccmin
In = 7 A
Ajuste de fase - Iφ
2φ
Icc
fc × Icarga ≤ Iφ <
FS
726, 587
1, 1 × 44, 07434 ≤ Iφ <
1
Iφ = 50 A
Na Figura 10 é apresentado o tempo para fase, depois deve-se somar 0,2 segundos para
achar o tempo de operação do religador.
Capítulo 3. Estudo do Caso 15
2φ
Figura 10 – Tempo do fusível de 25K para Icc
Com esses resultados, através da Equação 2.6 e com os parâmetros da Tabela 2, é possível
calcular o TDS de neutro e fase.
Calculo do TDS para o ajuste de neutro
Iop P
Ia j −C
T DS = Top ×
Iop P
A + B × I −C
aj
1,78873
153,0141
7 − 0, 436523
T DS = 0, 977 × 1,78873
1, 68546 + 0, 158114 × 153,0141
− 0, 436523
7
T DS = 5, 925
Iop P
Ia j −C
T DS = Top ×
Iop P
A + B × I −C
aj
1,78873
726,587
50 − 0, 436523
T DS = 0, 247 × 1,78873
1, 68546 + 0, 158114 × 726,587
− 0, 436523
50
T DS = 1, 434
Por fim, deve-se verificar se o TDS encontrado para os dois casos (neutro e fase) atende
para os outros pares de coordenação.
Capítulo 3. Estudo do Caso 17
In = 7 A
Ajuste de fase - Iφ
2φ
Icc
fc × Icarga ≤ Iφ <
FS
1710, 665
1, 1 × 44, 07434 ≤ Iφ <
1
Iφ = 50 A
Substituindo o TDS encontrado para o fusível de 25K (17-18) na Equação 2.6, é possível
encontrar o o tempo do religador para neutro e fase.
Cálculo do Top para o ajuste de neutro
ANSI 1, 68546
Top = 5, 925 × + 0, 158114
1,78873
172,3761
7 − 0, 436523
ANSI
Top = 0, 969 s
ANSI
Top = 0, 231 s
Na Figura 13 é possível observar o tempo do fusível para o neutro, concluindo assim que
a diferença entre os tempos é igual a 0,925 s, atendendo o critério para coordenação.
φ Tm
Figura 13 – TCT para o fusível de 6K para Icc
Da mesma forma, na Figura 14 é obtido o tempo do fusível para fase, chegando a uma
diferença de 0,217 s, que também atendeu ao critério.
2φ
Figura 14 – TCT para o fusível de 6K para Icc
In = 7 A
Ajuste de fase - Iφ
2φ
Icc
fc × Icarga ≤ Iφ <
FS
1301, 512
1, 1 × 44, 07434 ≤ Iφ <
1
Iφ = 50 A
Substituindo o TDS encontrado para o fusível de 25K (17-18) na Equação 2.6, é possível
encontrar o o tempo do religador para neutro e fase.
Cálculo do Top para o ajuste de neutro
ANSI 1, 68546
Top = 5, 925 × + 0, 158114
1,78873
167,2238
7 − 0, 436523
ANSI
Top = 0, 971 s
ANSI
Top = 0, 234 s
Na Figura 15 é possível observar o tempo do fusível para o neutro, concluindo assim que
a diferença entre os tempos é igual a 0,924 s, atendendo o critério para coordenação.
Capítulo 3. Estudo do Caso 20
φ Tm
Figura 15 – TCT para o fusível de 6K para Icc
Fonte: Elaborado
j pelos autores.
Da mesma forma, na Figura 16 é obtido o tempo do fusível para fase, chegando a uma
diferença de 0,220 s, que também atendeu ao critério.
2φ
Figura 16 – TCT para o fusível de 6K para Icc
Para realizar a coordenação entre o religador B localizado na barra 9-53 e o fusível 61-62,
deve-se ter em mãos os valores de dimensionamento do fusível que já foram realizados na seção
anterior, após isso deve ser realizado o dimensionamento do religador, onde deve-se determinar
alguns parâmetros necessário para coordenação como: corrente de ajuste e TDS para fase e
neutro.
Dimensionamento do Religador B
Corrente de ajuste de fase - Iφ
Para determinar Iφ , usaremos a Equação 2.3 e os dados de fluxo de carga e curto circuito
do Anexo A. Sendo o fato de segurança igual a 1, conforme mostrado pela Tabela 4. Sendo
2φ
Icarga = 105, 2385 A e Icc = 683, 8629 A.
683, 8629
1.1 × 105, 2385 ≤ Iφ <
1
115, 762335 ≤ Iφ < 683, 8629
Então temos um Top = 0, 028 s para o fusível 61-62. Para encontrarmos o tempo de
operação do religador devemos fazer a soma de 0, 2 s ao tempo de operação do fusível, tal valor
representara o tempo de operação do religador para uma falta bifásica na barra 65.
rlg
Top = Top (61 − 62) + 0, 2 = 0, 028 + 0, 2 = 0, 228 s
De posse de todos esse valores podemos enfim calcular o valor do TDS para o ajuste de
fase.
1,78873
683,8629
116 − 0, 436523
T DS = 0.228 × 1,78873
1, 68546 + 0, 158114 × 683,8629
− 0, 436523
116
O valor escolhido para In sera o menor valor inteiro. logo temos que In = 16 A.
Cálculo do TDS
Para calcular o valor do TDS, deve-se modificar a Equação 2.6, a fim de isolar o TDS.
Isolando o TDS chegamos a seguinte relação:
Iop P
Ia j −C
T DS = Top × P
A + B × IIop −C
aj
Após a determinação de todos os parâmetros podemos agora definir o valor do TDS para
o ajuste de neutro.
1,78873
151,8572
16 − 0, 436523
T DS = 0, 497 × 1,78873
1, 68546 + 0, 158114 × 151,8572
− 0, 436523
16
Logo temos que o TDS = 2,637298 s.Na Figura 20 temos o coordenograma para o ajuste
de neutro do religador.
Dimensionamento do Religador C
Primeiramente devemos determinar a corrente de ajuste do religador, tanto para fase
como para neutro.
Corrente de ajuste de fase - Iφ
Para determinar Iφ , usaremos a equação 2.3 e os dados de fluxo de carga e curto circuito
do Anexo A. Sendo o fato de segurança igual a 1, conforme mostrado pela tabela 4. Sendo
2φ
Icarga = 47, 77929 A e Icc = 1980, 728 A.
1980, 728
1, 1 × 47, 77929 ≤ Iφ <
1
52, 557219 ≤ Iφ < 1980, 728
Iop P
Ia j −C
T DS = Top ×
Iop P
A + B × I −C
aj
Então temos um Top = 0, 018 s para o fusível 49-50. Para encontrarmos o tempo de
operação do religador devemos fazer a soma de 0, 2 s ao tempo de operação do fusível, tal valor
representara o tempo de operação do religador para uma falta bifásica na barra 50.
rlg
Top = Top (49 − 50) + 0, 2
rlg
Top = 0, 018 + 0, 2 = 0, 218 s
De posse de todos esse valores podemos enfim calcular o valor do TDS para o ajuste de
fase.
Capítulo 3. Estudo do Caso 26
1,78873
1980,728
60 − 0, 436523
T DS = 0, 218 × 1,78873
1, 68546 + 0, 158114 × 1980,728
− 0, 436523
60
O valor escolhido para In sera o menor valor inteiro. logo temos que In = 8 A.
Cálculo do TDS para o ajuste de neutro
Usaremos mais uma vez a equação deduzia anteriormente.
Iop P
Ia j −C
T DS = Top × P
A + B × IIop −C
aj
Através do Anexo A podemos obter os valores de curto circuito. Agora só nos resta
φT
calcular o tTCT para o valor de Iccmin = 179, 2316 A e a partir desse valor de tempo poderemos
Capítulo 3. Estudo do Caso 27
φT
Figura 23 – Top TCT do fusível de 25k para Iccmin da barra 50
RLG
Top = TOp−25k + 0, 2
RLG
Top = 0, 56 + 0, 2 = 0, 76s
Após a determinação de todos os parâmetros podemos agora definir o valor do TDS para
o ajuste de neutro.
1,78873
179,2316
8 − 0, 436523
T DS = 0, 76 × 1,78873
1, 68546 + 0, 158114 × 179,2316 − 0, 436523
8
Icc FFmin
fc × Icarga ≤ Iφ <
FS
2102, 84
1, 1 × 223, 5751 ≤ Iφ <
1
Iφ = 260 A
Ajuste de neutro - In
In = 35 A
Com base no dimensionamento feito nas seções anteriores para o fusível de 6K (8-51), o
tempo de operação do elemento para fase é de 0,014 e para neutro 0,044 segundos. Somando 0,2
a ambos os tempos é possível encontrar o tempo de operação do relé, que é 0,214 segundos para
fase, de acordo com a Figura 25.
Com este tempo é possível calcular o TDS do relé utilizando a Equação 12.
Capítulo 3. Estudo do Caso 30
2φ
Iop = Icc = 2102, 84 A
−1
0, 14
T DS = 0, 214 × "
0,02 #
2102, 84
−1
260
T DS = 0, 06526 s
φTm
Iop = Icc = 175, 9781 A
−1
0, 14
T DS = 0, 244 ×
" 0,02 #
175, 9781
−1
35
T DS = 0, 05721 s
R T DSFase × 0, 14
top = " 0,02 #
Iop
−1
Iφ
2φ
Iop = Icc = 997, 2196 A
T DSFase = 0, 06526 s
R 0, 06526 × 0, 14
top = " #
997, 2196 0,02
−1
260
R
top = 0, 33527 s
R T DSNeutro × 0, 14
top = " 0,02 #
Iop
−1
Iφ
φT
Iop = Iccmin = 161, 3042A;
T DSNeutro = 0, 05721.
R 0, 05721 × 0, 14
top = " #
161, 3042 0,02
−1
35
R
top = 0, 25811 s
R T DSFase × 0, 14
top = " 0,02 #
Iop
−1
Iφ
2φ
Iop = Icc = 1557, 203A;
T DSFase = 0, 06526.
R 0, 06526 × 0, 14
top = " #
1557, 203 0,02
−1
260
R
top = 0, 25067 s
R T DSNeutro × 0, 14
top = " 0,02 #
Iop
−1
Iφ
φT
Iop = Iccmin = 174, 7554A;
T DSNeutro = 0, 05721.
R 0, 05721 × 0, 14
top = " #
174, 7554 0,02
−1
35
R
top = 0, 24506 s
Relé - Religador A
De todos os TDS’s obtidos na zona de proteção do religador A, foi escolhido os maiores
tanto para fase quanto para neutro, que são 1,434 s e 5,925 s, respectivamente. E temos o tempo
de operação do religador A de 0,23 segundos para a proteção de fase e 0,94 segundos para
a proteção de neutro. Além disso, somamos 0,2 segundos a ambos tempos afim de garantir a
condição de coordenação relé-religador, logo:
R Rlg
top = top + 0, 2 s
Capítulo 3. Estudo do Caso 33
Com base no dimensionamento do relé nas seções anteriores, temos a corrente de ajuste
para a proteção de fase Iφ = 260 A e a corrente de ajuste para a proteção de neutro In = 35 A.
Tendo esses dados podemos calcular o TDS do relé para fase e neutro.
Cálculo do TDS para ajuste de fase
A máxima corrente de curto que percorre tanto o relé, quanto o religador, a corrente
3φ
trifásica que encontra-se na barra 9 e é dada por Icc = 2686, 557 A.
−1
R
0, 14
T DS = top ×
" 0,02 #
Iop
−1
Iφ
3φ
Iop = Icc = 2686, 557 A
R
top = 0, 23 + 0, 2 = 0, 43 s
−1
0, 14
T DS = 0, 43 × "
0,02 #
2686, 557
−1
260
T DS = 0, 14686 s
φT
Iop = Icc = 2439, 303 A
R
top = 0, 94 + 0, 2 = 1, 14 s
−1
0, 14
T DS = 1, 14 × " 0,02
#
2439, 303
−1
35
T DS = 0, 72137 s
Relé - Religador B
O TDS obtido para o religador B é de 0,99, que corresponde ao tempo de 0,16 s para a
fase. Para o neutro, o TDS encontrado foi de 2,64 s, com o tempo de 0,42 s.
Capítulo 3. Estudo do Caso 35
3φ
Iop = Icc = 2686, 557 A
R
top = 0, 16 + 0, 2 = 0, 36 s
−1
0, 14
T DS = 0, 36 × " 0,02
#
2686, 557
−1
260
T DS = 0, 12295 s
−1
R
0, 14
T DS = top ×
" 0,02 #
Iop
−1
In
φT
Iop = Icc = 2439, 303 A
R
top = 0, 42 + 0, 2 = 0, 62 s
−1
0, 14
T DS = 0, 94 × " 0,02
#
2439, 303
−1
35
T DS = 0, 39232 s
Relé - Religador C
O TDS encontrado para o religador C é de 1,35 s, que corresponde ao tempo de 0,22 s
para a fase. Para o neutro, o TDS obtido foi de 4,62 s, com o tempo de 0,74 s.
Cálculo do TDS para ajuste de fase
Capítulo 3. Estudo do Caso 37
A máxima corrente de curto que percorre tanto o relé, quanto o religador, a corrente
3φ
trifásica que encontra-se na barra 4 e é dada por Icc = 3637, 052 A.
−1
R
0, 14
T DS = top ×
" 0,02 #
Iop
−1
Iφ
3φ
Iop = Icc = 3637, 052 A
R
top = 0, 22 + 0, 2 = 0, 42 s
−1
0, 14
T DS = 0, 42 × " 0,02
#
3637, 052
−1
260
T DS = 0, 16255 s
Para a proteção de neutro, a máxima corrente de curto que percorre tanto o relé, quanto o
φT
religador, a corrente monofásica que encontra-se na barra 4, e é dada por Icc = 3639, 936 A.
−1
R
0, 14
T DS = top ×
" 0,02 #
Iop
−1
In
φT
Iop = Icc = 3639, 936 A
R
top = 0, 74 + 0, 2 = 0, 94 s
−1
0, 14
T DS = 0, 94 × " 0,02
#
3639, 936
−1
35
T DS = 0, 65356 s
Considerando todos os TDS’s obtidos para o relé, para a proteção de fase foi adotado o
T DS = 0, 16255 s, e para a proteção de neutro foi adotado o T DS = 0, 72137 s, pois os mesmos
garantem a coordenação e seletividade entre os elementos do circuito.
39
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FERREIRA, V. Coordenação e seletividade dos dispositivos de proteção em uma empresa
metalúrgica. 2021.