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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

Campus Leopoldina

TIRISTORES SCR

LEP – Laboratório de Eletrônica de Potência

ANNA VITÓRIA MEDEIROS DE OLIVEIRA


ELISA NASCIMENTO BRITO

Matusalém Martins Lanes

Leopoldina, MG, Brasil


Março
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Sumário

1. Introdução Teórica.......................................................................................................................2
2. Objetivos......................................................................................................................................3
2.1 Análise dos Experimentos................................................................................................3
3. Desenvolvimento.........................................................................................................................7
4. Resultados Experimentais............................................................................................................7
5. Análise dos Resultados................................................................................................................7
6. Conclusão.....................................................................................................................................7

1. Introdução Teórica

Tiristor é o nome dado a um grande conjunto de semicondutores com multicamadas (PNPN),


cujo funcionamento é semelhante ao de uma chave. Eles, em muitas situações, podem substituir
outros contatores que têm a mesma funcionalidade (relés ou outros contatores), por conta de seus
vários benefícios, como por exemplo, a sua leveza, a falta de desgaste mecânico e etc.
Esse conjunto de semicondutores possuem um chaveamento rápido e podem ser acionados por
correntes pequenas, mas em contraponto, apresentam uma queda de tensão de 1.5V,
aproximadamente, o que é uma desvantagem.
A imagem a seguir é um exemplo de analogia feita para explicar o funcionamento de um
tiristor.

Figura 1: Analogia entre um SCR e dois


transistores

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2. Objetivos

A prática teve como objetivo a análise do deslocamento da onda no circuito da figura abaixo
Figura 2: Circuito SCR feito na aula prática . Foi possível analisar o ângulo de disparo α. Através
da relação da Figura 3: Fórmula da conversão graus em segundos conseguimos encontrar os
segundos em relação aos ângulos de disparo do gatilho.

Figura 3: Fórmula da conversão


graus em segundos

Figura 2: Circuito SCR feito na aula prática

2.1 Análise dos Experimentos

No experimento da aluna Anna Vitória Medeiros, o


tiristor escolhido foi o Scr 54008S2, que tem uma corrente
de engatilhamento de 200uA e 400 V (RMS). Analisando o
experimento, chegou-se a conclusão de que o objetivo foi
nos mostrar, além do funcionamento do tiristor, os
formatos de ondas gerados pelo aumento do atraso.

Figura 4: Tabela referente ao SCR de Anna


Vitória Medeiros

No experimento da aluna Elisa Nascimento o SCR usado


no circuito foi o S4006L-S2, tendo em vista que o valor do
RG, resistência presente no circuito que determina a corrente
de gatilho IG, era de 500Ω. A IGT é a corrente mínima
necessária para que o SCR dispare e VGK, tensão entre anodo
e catodo, dever ser menor ou igual a VGT. Após a consulta ao
datasheet foram encontradas as seguintes informações para o
tiristor S4006L-S2: IGT = 200µA; VGT = 0,8 V.
Figura 5: Tabela referente ao SCR de Elisa
Nascimento
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Abaixo temos as ondas formadas em relação a cada delay:

● Delay (ou ângulo de disparo) = 0 segundos – Anna Vitória e Elisa, respectivamente

● Delay = 1,21 milissegundos

● Delay = 2,31 milissegundos

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● Delay = 3,47 milissegundos

● Delay = 4,63 milissegundos

● Delay = 5,78 milissegundos

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● Delay = 6,94 milissegundos

● Delay = 8,10 milissegundos

● Delay = 8,33 milissegundos

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Podemos concluir, ao analisar os gráficos, que há uma diferença bem insignificante entre eles,
mas que ocorre devido a escolha de SCR’s diferentes. Também é possível notar nas tabelas da
Figura 4 e da Figura 5 que o “V carga” é, por várias vezes, diferente de uma tabela para a outra.
Isso também acontece devido a diferente escolha de SCR’s.

3. Desenvolvimento

Inicialmente, antes de montarmos o circuito para os testes do semicondutor(Scr), precisávamos


escolher o mesmo. Com as indicações do professor, escolhemos um Scr que menos trouxesse
desvantagens, no sentido de escolher um com uma capacidade excedente e sem necessidade ou
outro que não atendesse a capacidade que foi solicitada.
Após a escolha individual de cada tiristor, desenvolvemos o circuito e adequamos os valores na
fonte de entrada, resistores e na fonte de pulsação. Geramos o gráfico e analisamos as diferenças
presentes neles de acordo com o tempo de delay/atraso das semiondas (geradas pelos pulsos),
que foram calculados de acordo com a defasagem em graus de cada pulso. Lembrando que, os
pulsos são gerados pelo engatilhamento do sistema.

4. Resultados Experimentais

Como resultado, temos que a tensão de carga que passa pelo tiristor vai diminuindo de acordo
com o aumento do atraso do pulso, causado pelo engatilhamento. As ondas vão se descolando até
se tornarem, quase completamente, perpendiculares.

5. Análise dos Resultados

Os tiristores utilizados tiveram uma boa compatibilidade com o programa(proteus) e podemos


ver com certa precisão, as diferenças entre as ondas formadas.

6. Conclusão

Concluímos que o tiristor pode funcionar como um equipamento que converte a corrente
alternada a tornando mais próxima de uma contínua, como os diodos retificadores.

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7. Referências Bibliográficas

Aula 5 – Retificador Controlado de Silício (SCR) - Objetivos


Material disponibilizado pelo professor:
https://ava.cefetmg.br/mod/folder/view.php?id=101179
https://www.mouser.com/datasheet/2/240/
Littelfuse_Thyristor_Sxx06xSx_Sxx06x_Datasheet_pdf-775532.pdf

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