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(032 98482–3236)

TRABALHO COMPLETO, REVISADO E FORMATADO


O trabalho está com todo o desenvolvimento proposto, basta realizar
algumas alterações no texto, dar seu toque pessoal, para que não ocorra em
duplicidade, logo serve de modelo para realizar o seu. Reforço, como é uma
matriz necessita de mudanças no texto para diferenciar. Prezo pela
honestidade e tenho compromisso com a qualidade do texto fornecido.

MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: R.A:

Curso:

Disciplina:

Valor da atividade: Prazo:

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;


2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de
ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie
e envie em forma de anexo;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New
Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT;
7. No ambiente virtual da disciplina você encontrará orientações importantes para
elaboração desta atividade. Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos
argumentos e organização das Ideias e atendimento às normas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.
MAPA

ATIVIDADE MAPA

M.A.P.A - UNICESUMAR – MAPA – CIRCUITOS ELÉTRICOS


– 54 - 2023 - (032 98482–3236)

Seja bem-vindo(a), engenheiro(a)!


Este M.A.P.A. estará dividido em fases, contextualizadas em diferentes seguimentos
da área elétrica, onde você será estimulado(a) a responder às perguntas feitas
baseando-se na observação e prática, sempre contando com o embasamento teórico
feito durante as aulas.
ATENÇÃO!

Este M.A.P.A. é INDIVIDUAL! Contudo, você pode discutir resultados com seus
colegas de
classe e trocar informações sobre as simulações e processos. A informação quando
não compartilhada não gera conhecimento. Discutir a observação de fenômenos
físicos e buscar compreender os motivos que levam ao acontecimento daqueles
fenômenos é um exercício quase que diário na vida do profissional de engenharia.
As suas tarefas neste M.A.P.A. serão:
→ Calcular o valor da deformação mecânica de um eixo baseado na medição da
resistência elétrica de um extensômetro utilizando uma ponte de Wheatstone.
→ Analisar e corrigir o fator de potência de uma instalação industrial.
Bons estudos!
EXTENSÔMETRO E PONTE DE WHEATSTONE
Os extensômetros, também conhecidos como strain gauges, são usados para medir
deformações em diferentes tipos de corpos e estruturas. Estes dispositivos variam a
sua resistência elétrica à medida em que sofrem deformações mecânicas e por meio
de um circuito elétrico é possível mensurar esta (variação de) resistência e associá-
la à variação de deformação.
Sistemas de medição à strain gauge são aplicados em diversas áreas da
instrumentação e controle como medidores de força e torque de uma máquina,
transdutores de aceleração (acelerômetros), de vibração, de pressão, células de
carga, de deformação em estruturas de concretos, práticas médias e cirúrgicas.

O extensômetro é composto de uma finíssima camada de material condutor


depositado sobre um composto isolante, que por sua vez é colado sobre a estrutura
em teste a partir de adesivos epóxi. Os formatos do strain gauge podem variar de
acordo com a aplicação, assim como a quantidade de sensores e posição na peça.
As deformações que ocorrem na estrutura alteram os valores dimensionais do strain
gauge e a sua resistência altera conforme a equação (1) da Unidade 2:
R=ρl/A onde ρ representa a resistividade do material, l é o comprimento e A é a área
da seção do condutor.
Para que seja possível mensurar a variação da resistência, é utilizado um circuito
chamado Ponte de Wheatstone, mostrado na Figura 2. O circuito idealizado por
Charles Wheatstone em 1843 mostrou-se capaz de medir, com precisão, as
resistências elétricas, sendo utilizado para determinar o valor absoluto da resistência
por comparação com outras resistências conhecidas e para calcular a variação
relativa da resistência elétrica.

Analisando a ponte:
O circuito é formado por 4 resistências e alimentado por uma fonte de tensão cc entre
os nós a e b. O valor de tensão medido entre os pontos c e d será utilizado para
calcular o valor da resistência do extensômetro.

Atividade 1.1) Considerando que:


R =2 kΩ
R =15 kΩ
R =3 kΩ
R =9 kΩ
onde R é a resistência do strain gauge e V=12 V, calcule a tensão entre os pontos c
e d aplicando:
1.1.a) Divisores de tensão.
1.1.b) Divisores de corrente.
1.1.c) Análise Nodal, considerando como GND o nó b.
Atividade 1.2) Considere uma segunda situação em que aplicaremos o strain gauge
para medir a força aplicada a uma célula de carga de uma balança. Neste caso, a
resistência do Strain Gauge é desconhecida e,a partir do cálculo de seu valor, será
possível determinar a força aplicada. A Figura 4 mostra a configuração da ponte de
Wheatstone modificada com R entre os pontos a e b da ponte e 4 resistores com
valores conhecidos, R a R .

A variação da resistência elétrica do strain gauge é proporcional à variação da força


aplicada na célula de carga. Logo, como vimos na Atividade 1.1 deste MAPA, uma
vez que a resistência R sobre variação, todo o equacionamento deve ser refeito para
encontra o seu valor.
Uma forma de simplificar um novo cálculo da resistência R a cada variação de força
é utilizar o Teorema de Thévenin. Aplicando o Teorema de Thévenin teremos um
circuito simples associado à resistência de interesse, formado por uma fonte de
tensão V e uma resistência equivalente R . Este circuito é mostrado na Figura 5. Desta
forma é possível calcular o novo valor de R de forma mais simples a cada novo valor
de força aplicada.

Agora, aplique o Teorema de Thévenin para simplificar o cálculo da força para o


circuito com o strain gauge.
1.2.a) Calcule o valor da Resistência equivalente de Thévenin entre os pontos a e b
no circuito da Figura 4 considerando:
R =2 kΩ, R =15 kΩ, R =3 kΩ, R4=10 kΩ.
1.2.b) Calcule o valor da tensão equivalente de Thévenin entre os pontos a e b para
o circuito da Figura 4, considerando os valores de resistência do item 1.2a.
1.2.c) Qual seria o valor da resistência R se o valor da corrente medida entre os
pontos a e b fosse de 0,2 mA?
FATOR DE POTÊNCIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL
A energia necessária para o funcionamento de equipamentos como motores,
transformadores e fornos é formada a partir das componentes: ativa (medida em kWh)
e reativa (medida em kVArh). A energia ativa é aquela que realmente executa o
trabalho, responsável pelo movimento, aquecimento e iluminação. A energia reativa
é a componente que não realiza trabalho, porém é consumida pelos equipamentos
com a finalidade de formar os campos eletromagnéticos que também são necessários
para o funcionamento.

Fonte: adaptada de: https://www.chesp.com.br/pagina/institucional/38-energia-


reativa. Acesso em: 22 set.
2022.
Alguns equipamentos como motores, transformadores, reatores de iluminação são as
principais cargas de uma instalação elétrica responsáveis por consumir energia
reativa.
A relação entre a potência ativa, que é convertida em trabalho, e a potência total
absorvida (potência aparente, em kVA) é chamada de Fator de Potência (FP). Este
fator indica quão eficaz é o consumo de energia por parte da instalação ou de um
equipamento em específico, sendo 1 o seu valor máximo, quando toda energia
drenada da fonte é transformada em trabalho.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamenta que o Fator de
Potência de uma instalação elétrica deve ser mantido o mais próximo possível do
valor unitário, mas permite que o valor mínimo seja de 0,92. Se o FP estiver abaixo
do valor mínimo, a conta de energia sofrerá um ajuste em reais!
Além do ajuste na conta de energia, o baixo fator de potência cria outras situações
indesejadas:
● Queda na capacidade dos alimentadores do sistema elétrica.
● Desgaste prematuro dos dispositivos da instalação elétrica.
● Aumento das perdas elétricas nas linhas de transmissão.
● Quedas de tensão nos circuitos de distribuição.
● Necessidade de superdimensionamento dos condutores e dispositivos de proteção.
● Mal funcionamento dos dispositivos de proteção.
● Aumento do consumo de energia.
As causas do baixo fator de potência também podem ser apontadas como:
→ Motores trabalhando em vazio (sem carga).
→ Motores superdimensionados.
→ Fornos de indução.
→ Reatores de baixo FP na instalação.
→ Máquinas de solda.
→ Transformadores operando a vazio.

Atividade 3) O proprietário de uma pequena indústria metalmecânica da região


contratou você para analisar as instalações elétricas da empresa, pois estava
descontente com as multas pagas devido às condições de carga da sua fábrica.
A tabela a seguir representa as principais cargas percebidas na análise da instalação
trifásica. As cargas trifásicas são todas equilibradas e, logo, sua potência é distribuída
igualmente entre cada uma das fases.

Considere que a fonte de tensão trifásica é de 220 Volts Eficazes em 60 Hz entre


fases (Tensão de linha).
3.a): Considerando o fator de potência de cada equipamento e a potência equivalente
monofásica, determine a impedância na forma retangular (resistência e indutância)
de cada equipamento.
3.b): Assumindo que todos os equipamentos estão ligados, qual é a potência ativa
(kW) de cada fase?
3.c): Ainda considerando todas as máquinas energizadas, qual é a corrente de cada
fase?
3.d): Considerando a fase com o maior valor de potência aparente, determine qual o
fator de potência desta fase.
3.e): Qual o valor da Potência Reativa da fase destacada no item b)?
3.f): A partir da potência encontrada no item f), qual seria a potência reativa (Q ) do
banco de capacitores para que o Fator de Potência atinja 0,95?
3.g): Calcule a capacitância necessária para corrigir o fator de potência.

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