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TL5

Temperatura e termometria

Realizado por

André Correia 59898


Duarte Barreta 59892
Gonçalo Cabrita 58380
Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa

Docente: Maria Margarida Cruz


Docente Lab.: Ana Marques

2023/2024
Conteúdo
1 Objetivos do Trabalho 2

2 Introdução Teórica 2
2.1 Estudo do Termı́stor: Resistência elétrica em função da Temperatura R(T ) . . . 2
2.2 Estudo do Termopar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3 Estudo da R(T ) de um metal e de um termistor 4


3.1 Procedimento e Montagem experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Análise dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2.1 Metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.3 Discussão dos Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.3.1 Semicondutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.4 Discussão dos Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

4 Calibração de um termopar e análise do seu funcionamento 9


4.1 Procedimento e Montagem experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.2 Análise de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.2.1 Indentificação do tipo de termopar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.2.2 Determinação do coeficiente de Seebeck . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.3 Discussão de Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

5 Conclusão 13

6 Anexo de registos 14
6.1 Registos Experimentais - Tabelas de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
6.2 Código utilizado para obter os gráficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

7 Referências 19

1
1 Objetivos do Trabalho
• Estudar a variação da resistência com a temperatura para um metal e um semicondutor.

• Calibrar um termopar e analisar o seu funcionamento.

2 Introdução Teórica
Como a tranferência de energia entre corpos é a base teórica que sustenta esta atividade
laboratorial, é importante notar que este evento pode se realizar de duas maneiras, sob forma
de calor ou de trabalho. Nesta atividade laboratorial apenas vamos estudar a vertente das
tranferências de energia através do calor.

Segundo a lei zero da Termodinâmica se dois corpos estiverem a uma dada temperatura e
um terceiro corpo estiver à mesma temperatura que um dos anteriores, então os três corpos
estão à mesma temperatura.

Dois objetos estão então em equilı́brio termodinâmico se, entre outros fatores, tiverem igual
temperatura, pelo que a temperatura é uma variável que caracteriza o sistema termodinâmico.

Para além disso também é importante notar que dois objetos dizem-se em equilı́brio térmico
quando existe troca de energia entre eles, mas não existe trabalho realizado, pelo que as trocas
ocorrem do corpo com maior temperatura para o corpo com menor temperatura, cessando-se
quando estes estiverem em equilı́brio térmico.

Há ainda um outro tipo de termómetro, termopar, que é composto por dois condutores
diferentes conectados numa das extremidades. Após exposição a uma variação de temperatura,
há uma diferença de potencial, praticamente proporcional à temperatura. Isto permite medições
precisas para várias gamas de temperatura, dependendo dos materiais, o que faz o termopar
ser um sensor muito utilizado em aplicações cientı́ficas e industriais.

Posto isto, neste trabalho experimental foi estudada a variação da resistência elétrica em
função da temperatura R(T ) para um metal e um semicondutor e na segunda parte desta PL
procedemos ao estudo da variação da temperatura com o campo elétrico estabelecido na região
de junção entre 2 metais diferentes.

2.1 Estudo do Termı́stor: Resistência elétrica em função da Tem-


peratura R(T )
De uma maneira geral podemos afirmar que a resistividade elétrica de um fio condutor de
comprimento L, área transversal A e resistência elétrica R é definida como:
A
ρ=R (1)
L

A resistividade elétrica do fio depende então das suas caracterı́sticas intrı́nsecas, nomeada-
mente o materaial que o constitui que vai afetar a concentração de eletrões nele presente.

2
Também podemos notar que a resistividade elétrica de um metal varia em função da tempe-
ratura segundo a seguinte equação:

ρ(T ) = ρ0 [1 + α0 (T − T0 )] (2)

Onde α0 é uma constante caracterı́stica do metal e ρ0 a sua resistividade à temoeratura T0 .

Através desta equação podemos notar que com o aumento da temperatura a resistividade
elétrica de um material aumenta.

No entanto, para o semicondutor sabemos que a resistividade elétrica é bem descrita por:
b
ρ(T ) = Ke T (3)

Onde K e b são parâmetros próprios do semicondutor.

Verifica-se, portanto, que a resistividade do material diminui exponencialmente com o au-


mento da temperatura.

2.2 Estudo do Termopar


Um termopar relaciona a temperatura com uma alteração elétrica. Ou seja, com uma
variação de temperatura é produzida uma diferença de potencial, diferença de potencial essa
que pode ser medida e interpretada para funcionar, intermediariamente, enquanto termómetro.

O efeito de Seebeck , essencialmente, resume-se à produção de uma força eletromotriz após


dois metais diferentes, ligados entre si, entrarem em contacto, com uma temperatura diferente.

A força elteromotriz gerada dá-se, pois, quando dois condutores se encontram juntos, no caso
de haver uma diferença de temperatura, os eletrões migram de um para o outro.

Averiguando a componente matemática, podemos verificar:

Sabendo que a densidade de corrente é dada por:

J = σ(−∇V + Eemf )

V é a tensão e σ a condutividade elétrica.

O coeficiente de Seebeck pode ser dado, de forma geral, por:

V = S∆T (4)

3
3 Estudo da R(T ) de um metal e de um termistor
Nesta atividade laboratorial procedemos ao estudo da variação da resistência em função da
temperatura para um metal e um semicondutor.
Para tal, começámos por desenhar um circuito que nos permitisse aceder à corrente que o
percorria com um amperı́metro e à diferença de potencial em função do tempo com recurso ao
DataStudio.

3.1 Procedimento e Montagem experimental


E termos experimentais a nossa montagem consistia num sistema termodinâmico que era
composto por um gobelé com àgua onde as resistências estavam imersas e uma placa de aque-
cimento que aqueceu o sistema em causa. Para além disso também associámos ao sistema um
termómetro que estava conectado ao DataStudio.

Por outro lado também utilizámos um multı́metro que foi colocado em paralelo com cada
resistência estudada de modo a podermos obter os valores da d.d.p. desejados.

Figura 1: Montagem Experimental do metal e do semicondutor.

Assim que efetuamos a montagem mencionada procedemos à realização experimental, pelo


que utilizámos uma corrente de 4, 88 mA e aquecemos o sistema termodinâmico dos 8,3ºC até
aos 89,5ºC com a ajuda da placa de aquecimento.

4
3.2 Análise dos dados
3.2.1 Metal
Assim que coletámos os dados necessários utilizámos a equação 2 para calcular o parâmetro
α0 , pelo que apenas tivémos de dividir a equação em causa por ρ0 de modo a podermos obter
o parâmetro desejado através do declive do gráfico.

ρ(T )
= 1 + α0 (T − T0 )
ρ0

Para além disso e tendo em conta a equação 1 podemos notar que os parâmetros L e A são
iguais para ρ(T ) e para ρ0 , pelo que:

ρ(T ) R(T )
=
ρ0 R0

ρ(T )
Visto isto e considerando como a variável dependente, (T − T0 ) como a variável inde-
ρ0
pendente e a ordenada na origem igual a 1:

Figura 2: Gráfico utilizado para calcular os parâmetros do metal.

Assim como podemos ver e com recurso à função proj.lin. do Excel:

α0 = (4, 20 ± 0, 03) × 10−3

5
3.3 Discussão dos Resultados
Como podemos ver pela figura 2 existe uma dependência linear da variação de temperatura
com a resistência, o que vem confirmar o facto desta resistência ser constituida por metal.

Agora de modo a ver a que metal esta resistência corresponde vamos recorrer à seguinte
tabela fornecida pela professora Maria Cruz nos seus apontamentos acerca desta TL:

Figura 3: Tabela das constantes caracterı́sticas para alguns metais.

Através da tabela 3 podemos notar que o metal cujo constante caracterı́stica mais se aproxima
do valor obtido experimentalmente é o cobre que tem uma constante caracterı́stica de 0.004◦ C −1 .

|α0,Teórico − α0,Experimental | |0, 004 − 0, 00420|


ER = × 100 = × 100 = 5, 00%
α0,Teórico 0, 004

Para além disso como podemos ver a nossa escolha do metal da resistência tem um erro
relativo de 5 %, o que mostra um bom grau de confiança na nossa decisão.

6
3.3.1 Semicondutor
De modo a estudar o comportamento desta resistência recorremos à equação 3 para calcular
os parâmetros que caracterizam o semicondutor.

Para isso definimos a variável independente com o inverso da temperatura e a variável de-
pendente como R(T ), o que resultou no seguinte gráfico:

Figura 4: Gráfico utilizado para calcular os parámetros do semicondutor.

No entanto, para determinar os parâmetros caracterı́sticos do semicondutor, por uma questão


de facilidade, obtámos por linearizar este gráfico:

Figura 5: Gráfico linearizado para determinar os parâmetros do semicondutor.

7
A partir do qual podemos retirar os valores dos parâmetros desejados:

K = (1, 01 ± 0, 05) × 10−3 ∧ b = (348 ± 2) × 101

3.4 Discussão dos Resultados


Nesta parte do procedimento experimental foi verificado que a resistência elétrica de um
semicondutor tem uma relação exponêncial com o inverso da temperatura, respeitando assim
a equação a que lhe diz respeito.

Visto que os nosso coeficiente b tem um erro bastante reduzido podemos concluir que os
dados obtidos corroboram a teoria por detrás desta atividade, confirmando que o semicondutor
se comporta assim como a equação 3 o indica.

8
4 Calibração de um termopar e análise do seu funciona-
mento
Prentede-se determinar, com os registos experimentais, qual o tipo de termopar utilizado.
Pretende-se ainda traçar um gráfico de V(T) do qual vamos retirar o coeficiente de Seebeck
experimental. A calibração do termopar foi feita para uma gama de temperaturas de 0ºC a
90ºC.

4.1 Procedimento e Montagem experimental


Foi colocada uma das junções num recipiente com gelo fundente e outra num gobelet com
água. A f.e.m. nos extremos do termopar foi medida, com recurso a um amplificador.

Figura 6: Montagem experimental para determinação do coeficiente de Seebeck e compreensão


do funcionamento do aparelho.

O gobelet com água foi assente numa placa de aquecimento e a sua temperatura foi gra-
dual e lentamente aumentada (para garantir uma sucessão de estados de equilı́brio). Com um
termómetro digital iam-se lendo valores de temperatura, à medida que se iam lendo aumentos
de 0,25mV de diferença de potencial no amplificador. Foram registados e usados para a deter-
minação (calibração) do termopar.

9
4.2 Análise de Dados
4.2.1 Indentificação do tipo de termopar

Figura 7: Tabela de vários tipos de ligas metálicas. Retirado dos apontamentos da professora
Maria Cruz.

Min Temp C Max Temp C Min Temp mV Max Temp mV Min Temp µV/C Max Temp µV/C
Valores 28,4 91,3 1,25 4,25 44 46,5
∆ 0,1 0,1 0,05 0,05 2 0,6
∆% 0,35% 0,11% 4,00% 1,18% 4,54% 1,29%

Tabela 1: Tabela que utiliza os valores extremos de temperatura, diferença de potencial e


divisão entre os dois. Dados em Anexo.

Temos de conjugar os parâmetros identificadores da liga em uso como termopar que ob-
tivemos na tabela 1 juntamente com o que é constatado na figura 7. Dito isto, rapidamente
concluı́mos que há dois tipos de liga onde se verificam que todos os nossos valores experimentais
se encontram contidos nos de referência. São eles os tipos J e T.

Para conhecermos agora o valor do coeficiente de Seebeck para esta liga, precisamos de nos
socorrer da tabela 2:

10
Tipo Ligas Coeficiente de Seebeck µV/K
E Cromel-Constantan 60
J Ferro-Constantan 51
T Cobre-Constantan 40
K Cromel-Alumel 40
N Nicrosil-Nisil 38
S Pt (10% Rh)-Pt 11
B Pt (30% Rh)-Pt (6% Rh) 8
R Pt (13% Rh)-Pt 12

Tabela 2: Tabela com valores de referência do coeficiente de Seebeck para vários tipos de ligas
metálicas.

Sabemos, de imediato, tendo em conta os tipos de liga selecionados, que os possı́veis valores
teóricos assegurados pelos valores de referência para o coeficiente de Seebeck são de 51 µV/K
no tipo J e a liga é Ferro-Constantan e de 40 µV/K no tipo T e a liga é Cobre-Constantan.

4.2.2 Determinação do coeficiente de Seebeck


Foi construı́do, para a análise dos dados registados em anexo, o gráfico da figura 8. Uma
vez que nos permite, através da expressão 4, retirar, directamente do declive, o coeficiente de
Seebeck da liga em estudo:

Figura 8: V em função de T, com declive (46,072 sem propagação de incertezas tido em conta) a
equivaler ao coeficiente de Seebeck de uma das ligas ou Cobre-Constantan ou Ferro-Constantan
experimental.

Foi calculado um valor para o coeficiente de Seebeck igual a (46,1±0,1) µV/K.

11
4.3 Discussão de Resultados
Ora, temos dois tipos diferentes de ligas metálicas que são possı́veis candidatos teóricos para
a nossa atividade experimental. Logo, teremos que fazer duas contas diferentes para erros
relativos tendo em conta, respetivamente, a liga Cobre-Constantan e Ferro-Constantan.

|α0,Teórico − α0,Experimental | 40 − 46, 1


ER = × 100 = × 100 = 15, 25%
α0,Teórico 40

|α0,Teórico − α0,Experimental | 51 − 46, 1


ER = × 100 = × 100 = 9, 61%
α0,Teórico 51

Ambos os erros são, moderadamente, baixos, em particular o de Ferro-Constantan que ga-


rante um erro relativo inferior a 10%.

Apesar de uma tentativa para minimizar perdas, utilizando papel de modo a ”selar”os orifı́cios
da tampa do gobelet, perdas com o exterior são praticamente inevitáveis, pelo que existirá uma
dissipação na forma de calor que influencia o valor experimental do coeficiente de Seebeck.

12
5 Conclusão

13
6 Anexo de registos
6.1 Registos Experimentais - Tabelas de Dados

T(ºC) V (µV )
28,4 1250
32,5 1500
38,3 1750
44,1 2000
49,1 2250
54,9 2500
59,9 2750
66 3000
70,9 3250
76 3500
81,2 3750
85,4 4000
91,3 4250

Tabela 3: Tabela dos dados do gráfico 8

R/R0 dt R/R0 dt R/R0 dt R/R0 dt


1 0 1,08 16,69 1,17 39,13 1,28 62,11
1,01 0,77 1,08 17,65 1,17 40,13 1,26 63,24
1,02 1,54 1,09 18,57 1,17 41,09 1,26 63,97
1,02 2,18 1,10 19,64 1,18 42,30 1,27 65,16
1,01 2,90 1,09 20,69 1,18 43,31 1,29 66,25
1,01 3,53 1,10 21,60 1,18 44,44 1,26 67,38
1,04 4,21 1,10 22,63 1,18 45,60 1,28 67,87
1,02 4,93 1,12 23,62 1,21 46,54 1,28 69,23
1,04 5,65 1,12 24,68 1,21 47,86 1,28 70,11
1,04 6,37 1,12 25,76 1,21 48,96 1,31 71,39
1,05 7,13 1,12 26,82 1,21 50,09 1,29 72,14
1,04 7,85 1,13 27,89 1,22 51,16 1,30 73,90
1,05 8,74 1,13 28,99 1,21 52,48 1,32 74,10
1,05 9,51 1,14 30,00 1,22 53,42 1,30 75,77
1,06 10,36 1,12 31,09 1,23 54,49 1,32 75,77
1,06 11,31 1,14 32,45 1,24 55,49 1,32 77,30
1,06 12,05 1,14 33,30 1,24 56,76 1,32 77,98
1,08 12,96 1,14 34,47 1,24 57,83 1,32 79,15
1,06 13,84 1,17 35,56 1,25 58,95 1,33 80,86
1,08 14,72 1,16 36,67 1,25 60,23 1,33 80,61
1,09 15,70 1,17 38,09 1,26 61,02 1,34 81,12

Tabela 4: Tabelas dos dados do gráfico 2

14
R (Ω) T −1 (K −1 ) R (Ω) T −1 (K −1 ) R (Ω) T −1 (K −1 ) R (Ω) T −1 (K −1 )
136,994 3,406E-3 73,387 3,220E-3 40,120 3,044E-3 21,523 2,868E-3
133,086 3,395E-3 72,405 3,213E-3 38,156 3,036E-3 21,523 2,860E-3
127,214 3,386E-3 69,479 3,202E-3 38,156 3,029E-3 20,541 2,853E-3
125,251 3,377E-3 66,533 3,194E-3 36,212 3,015E-3 19,579 2,849E-3
121,343 3,369E-3 65,571 3,183E-3 36,212 3,008E-3 19,579 2,840E-3
118,397 3,358E-3 62,625 3,174E-3 34,248 3,001E-3 18,597 2,832E-3
113,507 3,348E-3 60,661 3,164E-3 33,267 2,992E-3 18,597 2,829E-3
109,599 3,339E-3 58,717 3,155E-3 32,285 2,986E-3 17,615 2,820E-3
106,653 3,329E-3 55,772 3,145E-3 31,323 2,974E-3 16,633 2,814E-3
102,745 3,319E-3 54,790 3,135E-3 31,323 2,967E-3 16,633 2,809E-3
100,782 3,310E-3 51,864 3,127E-3 29,359 2,960E-3 17,615 2,804E-3
95,892 3,300E-3 51,864 3,117E-3 29,359 2,950E-3 15,651 2,796E-3
93,948 3,292E-3 46,974 3,109E-3 28,377 2,944E-3 15,651 2,794E-3
91,002 3,280E-3 47,956 3,099E-3 27,395 2,934E-3 15,651 2,785E-3
87,094 3,271E-3 45,992 3,089E-3 27,395 2,928E-3 15,651 2,777E-3
83,186 3,261E-3 45,010 3,080E-3 24,469 2,921E-3 14,669 2,771E-3
81,222 3,249E-3 42,084 3,071E-3 25,451 2,913E-3 15,651 2,764E-3
79,259 3,240E-3 43,066 3,062E-3 24,469 2,905E-3 14,669 2,760E-3
76,333 3,233E-3 41,102 3,050E-3 23,487 2,896E-3 15,651 2,752E-3

Tabela 5: Tabelas dos dados do gráfico 4

ln(R) 1/T ln(R) 1/T ln(R) 1/T ln(R) 1/T


4,9199 3,406E-03 4,2957 3,220E-03 3,6919 3,044E-03 3,1564 2,889E-03
4,8910 3,395E-03 4,2823 3,213E-03 3,6417 3,036E-03 3,1564 2,881E-03
4,8459 3,386E-03 4,2410 3,202E-03 3,6417 3,029E-03 3,1564 2,873E-03
4,8303 3,377E-03 4,1977 3,194E-03 3,5894 3,015E-03 3,0691 2,868E-03
4,7986 3,369E-03 4,1831 3,183E-03 3,5894 3,008E-03 3,0691 2,860E-03
4,7740 3,358E-03 4,1372 3,174E-03 3,5336 3,001E-03 3,0224 2,853E-03
4,7319 3,348E-03 4,1053 3,164E-03 3,5046 2,992E-03 2,9745 2,849E-03
4,6968 3,339E-03 4,0727 3,155E-03 3,4746 2,986E-03 2,9745 2,840E-03
4,6696 3,329E-03 4,0213 3,145E-03 3,4443 2,974E-03 2,9230 2,832E-03
4,6323 3,319E-03 4,0035 3,135E-03 3,4443 2,967E-03 2,9230 2,829E-03
4,6130 3,310E-03 3,9486 3,127E-03 3,3796 2,960E-03 2,8688 2,820E-03
4,5632 3,300E-03 3,9486 3,117E-03 3,3796 2,950E-03 2,8114 2,814E-03
4,5427 3,292E-03 3,8496 3,109E-03 3,3456 2,944E-03 2,8114 2,809E-03
4,5109 3,280E-03 3,8703 3,099E-03 3,3104 2,934E-03 2,8688 2,804E-03
4,4670 3,271E-03 3,8285 3,089E-03 3,3104 2,928E-03 2,7506 2,796E-03
4,4211 3,261E-03 3,8069 3,080E-03 3,1974 2,921E-03 2,7506 2,794E-03
4,3972 3,249E-03 3,7397 3,071E-03 3,2368 2,913E-03 2,7506 2,785E-03
4,3727 3,240E-03 3,7627 3,062E-03 3,1974 2,905E-03 2,7506 2,777E-03
4,3351 3,233E-03 3,7161 3,050E-03 3,1564 2,896E-03 2,6858 2,771E-03

Tabela 6: Tabelas dos dados do gráfico 5

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6.2 Código utilizado para obter os gráficos
Código escrito em Python utilizado na produção dos gráficos das Figuras: 2, 4, 8.

import matplotlib . pyplot as plt


import numpy as np

def Read_Two_Column_File ( file_name ):


data = open ( file_name , ’r ’)
lines = data . readlines ()
x = []
y = []
for line in lines :
p = line . split ()
x . append ( float ( p [0]))
y . append ( float ( p [1]))
data . close ()
return x , y

def f1 ( x ):
return 0.004197754* x +1

def f2 ( x ):
return 0.001* np . exp (3476.1* x )

def f3 ( x ):
return 46.0721283630781* x

def f4 ( x ):
return np . log (0.001)+3476.1* x

# metal
r0list , dtlist = Read_Two_Column_File (" R0dT . txt ")

# semi condutor
rlist , tinvlist = Read_Two_Column_File (" R1T . txt ")

# termopar
dt2list , dvlist = Read_Two_Column_File (" dVdT . txt ")

logrlist =[]
for val in rlist :
logrlist . append ( np . log ( val ))

16
t = np . linspace (0 , 90 , 1000)
# metal
plt . xlim (0 ,85)
plt . ylim (0.975 ,1.35)
plt . plot (t , f1 ( t ) , color = " crimson " , label = r " $ \ frac { R }{ R_0 } =
(4.1978\ times10 ^{ -3}) $ $ \ Delta$T + $1 .000 $ ")
plt . plot ( dtlist , r0list , "." , color = " darkred " ,
label = " Pontos Experimentais ")
plt . title (" Aquecimento do metal " , fontsize =14.5)
plt . xlabel (" $ \ Delta$T ( C )" , fontsize =13)
plt . ylabel (" $R / R_0$ ( $ \ Omega$ )" , fontsize =13)
plt . legend ( loc =4 , fontsize =12.5 , ncols =1)
plt . grid ()
plt . show ()

t = np . linspace (0.00274 , 0.00344 , 1000)


# semi condutor
plt . ticklabel_format ( axis = " x " , style = " sci " , scilimits =(0 ,0) ,
useOffset = None , useLocale = None , useMathText = True )
plt . xlim (0.00274 , 0.00343)
plt . ylim (10 ,150)
plt . plot (t , f2 ( t ) , color = " crimson " ,
label = r " $R = 0.001 e ^{\ frac {3476.1}{ T }} $ ")
plt . plot ( tinvlist , rlist , "." , color = " darkred " ,
label = " Pontos Experimentais ")
plt . title (" Aquecimento do semicondutor " , fontsize =14)
plt . xlabel (" $1 / T$ ( $K ^{ -1} $ )" , fontsize =13)
plt . ylabel (" $R$ ( $ \ Omega$ )" , fontsize =13)
plt . legend ( loc =2 , fontsize =14 , ncols =1)
plt . grid ()
plt . show ()

t = np . linspace (0.00274 , 0.00344 , 1000)


# semicondutor linearizado
plt . ticklabel_format ( axis = " x " , style = " sci " , scilimits =(0 ,0) ,
useOffset = None , useLocale = None , useMathText = True )
plt . xlim (0.00275 , 0.00345)
plt . ylim (2.5 ,5)
plt . plot (t , f4 ( t ) , color = " crimson " ,
label = r " $R = ln (0.001) e ^{\ frac {3476.1}{ T }} $ ")
plt . plot ( tinvlist , logrlist , "." , color = " darkred " ,
label = " Pontos Experimentais ")
plt . title (" L i n e a r i z a o " , fontsize =14)
plt . xlabel (" $1 / T$ ( $K ^{ -1} $ )" , fontsize =13)
plt . ylabel (" $ln ( R ) $ " , fontsize =13)
plt . legend ( loc =4 , fontsize =14 , ncols =1)
plt . grid ()
plt . show ()

17
t = np . linspace (20 , 100 , 1000)
# termopar
plt . ticklabel_format ( axis = " y " , style = " sci " ,
scilimits =(0 ,0) , useOffset = None , useLocale = None , useMathText = True )
plt . xlim (27 , 93)
plt . ylim (1000 ,4500)
plt . plot (t , f3 ( t ) , color = " crimson " , label = r " $V = 46.072 $ T ")
plt . plot ( dt2list , dvlist , " o " , color = " darkred " ,
label = " Pontos Experimentais ")
plt . title (" G r f i c o de V ( T )" , fontsize =14)
plt . xlabel (" T ( $ C $ )" , fontsize =13)
plt . ylabel ( r " $V$ ( $ \ mu V$ )" , fontsize =13)
plt . legend ( loc =4 , fontsize =12.5 , ncols =1)
plt . grid ()
plt . show ()

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7 Referências
[1] Wikipedia contributors. (2023, December 5). Thermocouple. In Wikipedia, The Free
Encyclopedia. https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Thermocouple&oldid=
1188491416

[2] Engineering, O. (2023, September 15). Common techniques to calibrate thermo-


couples. https://www.omega.com/en-us/.https://www.omega.com/en-us/resources/
calibrating-thermocouples

[3] Libretexts. (2022, September 20). 6.5: Thermoelectric effects. Physics LibreTexts.
https://phys.libretexts.org/Bookshelves/Thermodynamics_and_Statistical_
Mechanics/Essenuial_Graduate_Physics_-_Statistical_Mechanics_(Likharev)/06%
3A_Elements_of_Kinetics/6.05%3A_Thermoelectric_effects

[4] Wikipedia contributors. (2023, November 16). Thermoelectric effect. In Wikipedia, The
Free Encyclopedia. https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Thermoelectric_
effect&oldid=1185325596

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