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Experiência 04 – Relatório
Indução eletromagnética
Prof: Alexandre
Turma: 01
Curso: Engenharia Química
Período: 2022/1
Rio de Janeiro
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................3
OBJETIVO...........................................................................................4
MATERIAIS..........................................................................................5
METODOLOGIA...................................................................................5
RESULTADOS E DICUSSÃO..............................................................6
CONCLUSÃO.......................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………….….8
1. INTRODUÇÃO
Dessa forma, observa-se que da mesma forma que a corrente elétrica cria ao
seu redor um campo magnético, também um campo magnético pode gerar uma
corrente elétrica em uma espira, bobina ou solenóide. A Lei de Lens estabelece
que o sentido do campo magnético produzido pela corrente induzida é contrário
a variação do fluxo magnético.
Quando um imã é aproximado de uma espira, há um aumento, do fluxo
magnético através da espira (mais linhas de campo magnético atravessam a
espira), logo surgirá na espira por indução magnética uma corrente que
produza um campo com sentido contrário ao campo produzido pelo imã a fim
de anular o aumento do fluxo magnético, como demonstra a figura abaixo:
3
Figura 2 Corrente induzida em uma espira ao afastar um imã
2. OBJETIVO
Observar a Lei de Faraday, pela variação do campo magnético que atravessa
uma bobina. Além disso, o experimento tem o objetivo de determinar o
coeficiente linear através da relação gráfica entre Vs e Ve, e este coeficiente
linear será equivalente a razão entre N s .
Ne
3. MATERIAIS
1. METODOLOGIA
4
negativo da bobina foi conectado ao aterramento do multímetro. A bobina de
entrada também foi conectada na fonte de tensão alternada pelos eletrodos
positivos e negativos. A bobina de saída, posicionada ao lado da bobina de
entrada, foi ligada a um segundo multímetro, com o terminal positivo da bobina
ligado ao terminal positivo do multímetro e o terminal negativo da bobina ligado
ao aterramento do multímetro (Figura 4 e 5).
Foi então ligada a fonte de tensão alternada, na escala de 200V, e foram
medidas as tensões na bobina de entrada e na bobina de saída ao variar os
níveis de tensão aplicada na fonte, indo das posições 1 ao 10. Foi utilizada
uma bobina de entrada com 300 espiras e uma bobina de saída com 1200
espiras. Foi construído um gráfico para relacionar a voltagem na bobina de
saída (Vs) com a voltagem na bobina de entrada (Ve).
Multímetro V -
~
Multímetro V
Figura 5 fonte de tensão alternada Figura 4 Bobinas de 300 e 1200 espiras juntamente com os multímetros
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 RESULTADOS
Posições Ve Vs
1 1,7 5,3
2 3,8 11,6
3 5,8 18,2
4 7,9 25,2
5 10 32,3
6 12,1 39,6
7 14,2 46,7
8 16,2 53,8
9 18,3 61
10 20,4 68,2
Tabela 1- dados de Ve e Vs
5
Com isso, é possível relacionar graficamente a voltagem na bobina de saída
(Vs) com a voltagem na bobina de entrada (Ve):
Vs x Ve
65.3
55.3
45.3
35.3
Vs
25.3
15.3
5.3
1.7 3.7 5.7 7.7 9.7 11.7 13.7 15.7 17.7 19.7
Ve
Figura 6 Gráfico Vs x Ve
N
N
¿
s
e
Equação 1; Equação 2
V
e
Ne (Real)= 300
Ns (Real)= 1200
N s = 1200 =4
N e 300
Calculando o erro:
6
N s( R ea l)
N e( R ea l)
E
( %)
¿
( )
N s ( R e a l )
N s
N e ( R e a l ) −
N e
¿¿ ¿ x
100
5.2 DISCUSSÃO
OBSERVAÇÕES PARA A PARTE DA DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
A primeira bobina estava ligada na fonte de tensão e essa tensão foi medida
pelo multímetro. Porém a segunda bobina não estava ligada em nenhuma fonte
de tensão, estava apenas ligada ao segundo multímetro. Quando eram
variados os níveis de tensão da fonte dos níveis 1 ao 10, foram registradas
tensões nas duas bobinas, logo foram produzidas correntes nas duas bobinas.
Como a segunda bobina não estava conectada a nenhuma fonte de tensão,
isso indica que a corrente que foi produzida nela foi devido à variação do fluxo
magnético provocado pela primeira bobina, aquela conectada à fonte de
tensão. Portanto, ao aumentar o nível de tensão na fonte, aumenta a corrente
gerada na primeira bobina e, portanto, aumenta o campo magnético gerado
pela primeira bobina, e, portanto, haverá um aumento do fluxo de campo
magnético na segunda bobina, gerando, portanto, uma corrente elétrica
induzida na segunda bobina. Essa corrente produz um campo com sentido
contrário ao campo produzido pela primeira bobina, a fim de anular o aumento
do fluxo magnético.
A primeira bobina estava ligada na fonte de tensão e essa tensão foi medida
pelo multímetro. Porém a segunda bobina não estava ligada em nenhuma fonte
de tensão, estava apenas ligada ao segundo multímetro e quando eram
variados os níveis de tensão da fonte dos níveis 1 ao 10, foram registradas
tensões nas duas bobinas, que consequentemente foram produzidas correntes
nestas duas bobinas.
Vale ressaltar que a segunda bobina não estava conectada a nenhuma fonte
de tensão, isso indica que a corrente que foi produzida nela foi devido à
variação do fluxo magnético provocado pela primeira bobina.
1. CONCLUSÃO
7
Contudo, foi observado a variação de campo magnético pelas espiras
contextualizado pela Lei de Faraday e o gráfico obtido pela plotagem de Vs
com Ve, foi obtido um excelente coeficiente de linearidade, R² = 0,9997,
confirmando um bom desempenho no experimento.
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS