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Laboratório de Física III

Experiência 02 – Relatório
Superfícies equipotenciais

Prof: Alexandre

Alunos: Thiago Brandã o,


Lorraine Benedicto,
Pedro Henrique

Turma: 01
Curso: Engenharia Química
Período: 2022/1

Rio de Janeiro
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................... 3

OBJETIVO.......................................................................................... 3

MATERIAIS......................................................................................... 4

METODOLOGIA.................................................................................. 4

RESULTADOS..................................................................................... 5

CONCLUSÃO....................................................................................... 7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………….. 8

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1. INTRODUÇÃO

O campo elétrico é uma grandeza física vetorial que mede o módulo da força elétrica
exercida sobre cada unidade de carga elétrica colocada em uma região do espaço sobre a
influência de uma carga geradora de campo elétrico. Em outras palavras, o campo
elétrico mede a influência que uma certa carga produz em seus arredores. Quanto mais
próximas estiverem duas cargas, maior será a força elétrica entre elas por causa do
módulo do campo elétrico naquela região.
A imagem geométrica do Campo Elétrico pode ser obtida com a definição das linhas
de força conceito este introduzido por Michael Faraday. A força e o campo têm a
mesma direção, podendo ter ou não o mesmo sentido, dependo do sinal da carga de
prova. A região ao redor da carga elétrica com mesmo valor de potencial pode ser
representada por linhas ou superfícies, chamada de equipotenciais. A relação geométrica
entre estas linhas ou superfícies equipotenciais com o campo elétrico é direta. As linhas
de força são tangentes à direção do campo elétrico e perpendiculares às curvas
equipotenciais.
Assim, uma das maneiras mais simples de conhecer a configuração do campo devido
a duas cargas quaisquer é através da determinação de linhas equipotenciais, pois estas
possuem um potencial elétrico constante característico ao longo de cada curva, que pode
ser obtido experimentalmente. A partir de um conjunto de linhas equipotenciais entre as
cargas é possível visualizar a forma do campo traçando as linhas de força, linhas
contínuas que cruzam as equipotenciais perpendicularmente.
As linhas equipotenciais curvas produzidas por cargas opostas, que são
perpendiculares às linhas de campo, podem ser vistas na figura 1:

Figura 1- Linhas de forças e superfícies equipotenciais

2. OBJETIVO

O objetivo do experimento é fazer um mapeamento das linhas equipotenciais e


determinar o campo elétrico através do gráfico de superfícies equipotenciais.

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3. MATERIAIS

Para a realização do experimento foi necessário:

- Fonte de tensão contínua


- Conectores
- 2 eletrodos
- Pontas de prova
- Multímetro digital
- Cuba transparente milimetrada com água
- Folha de papel milimetrado
- Lapiseira

4. METODOLOGIA

Primeiramente, dois eletrodos foram colocados em uma cuba transparente


milimetrada a uma distância de 6 cm um do outro. A cuba foi preenchida com água de
forma a cobrir parte dos eletrodos. Em uma folha de papel milimetrado, foi marcada a
posição dos eletrodos e esta folha foi utilizada para traçar as superfícies equipotenciais.
Os eletrodos foram conectados a uma fonte de tensão contínua e ao multímetro na
escala de 20V. A ponta de prova preta foi ligada ao terminal comum (aterrada) do
multímetro e conectada ao polo negativo da fonte de tensão, bem como a um dos
eletrodos. O conector positivo foi ligado ao polo positivo da fonte e ao outro eletrodo. A
ponta de prova positiva conectada ao multímetro mede a diferença de potencial entre ela
e a ponta de prova aterrada. O terminal da ponta de prova positivo ficou livre para se
mover pela água do recipiente a fim de medir os potenciais no líquido para determinar
superfícies equipotenciais.
Dessa forma, a ponta de prova foi movimentada dentro do líquido e foram registrados
5 pontos de mesmo potencial e anotados no papel milimetrado. Esse procedimento foi
repetido a fim de traçar três superfícies equipotenciais, de 3V, 5V e 8V,
respectivamente. Após a marcação dos pontos, eles foram ligados para traçar as
superfícies equipotenciais. A figura 2 mostra os equipamentos utilizados no
experimento.

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Figura 2- Equipamentos utilizados no experimento

5. RESULTADOS

Foram analisados 5 pontos de mesmo potencial entre os eletrodos e, a partir deles,


traçamos linhas aproximadas de pontos equipotenciais.
Os valores obtidos no procedimento experimental estão dispostos nas tabelas abaixo:

Essa configuração de cargas,


produziu um campo elétrico
não-uniforme, com linhas
equipotenciais curvas que
podem ser vistas na figura
abaixo ou no Gráfico 1 (em
ANEXO) que são

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perpendiculares às linhas de
campo
Essa configuração de cargas,
produziu um campo elétrico
não-uniforme, com linhas
equipotenciais curvas que
podem ser vistas na figura
abaixo ou no Gráfico 1 (em
ANEXO) que são
perpendiculares às linhas de
campo
ddp (V) Eixo x (cm) Eixo y (cm)

3,00 V -5,80 -3,00

3,00 V -4,20 -2,00

3,00 V -2,00 0,00

3,00 V -2,45 1,85

3,00 V -3,55 3,85

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ddp (V) Eixo x (cm) Eixo y (cm)

5,00 V -1,40 -4,30

5,00 V -0,55 -2,10

5,00 V -0,50 -1,25

5,00 V -0,40 1,50

5,00 V -0.25 2,15

ddp (V) Eixo x (cm) Eixo y (cm)

8,00 V 3,25 -2,05

8,00 V 2,25 -1,45

8,00 V 1,80 -0,35

8,00 V 2,70 1,95

8,00 V 4,20 3,65

Observamos que as cargas dos eletrodos produziram um campo elétrico não


uniforme, com linhas equipotenciais curvas que podem ser vistas no eixo de
coordenadas localizado nas marcações do papel milimetrado utilizado no experimento:

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 Notamos na figura acima que quanto mais próximas estão as cargas do eixo y, mais
perpendicular ficam as linhas.
 No entanto, observamos nesta figura uma simetria que, apesar de estar corretamente
representada no papel, destoa da simetria teórica.

6. CONCLUSÃO

Após a realização dos experimentos, pôde-se elaborar uma análise mais detalhada
sobre o mapeamento das linhas equipotenciais e determinar o campo elétrico através do
gráfico de superfícies equipotenciais.

Conclui-se, portanto, que o experimento foi realizado corretamente, visto que,


analisando o papel milimetrado, o campo elétrico e as superfícies equipotenciais
obtiveram características geométricas próximas aos materiais de referência.

Uma justificativa sobre possíveis erros existentes no procedimento seria a existência


de irregularidades contidas nos equipamentos utilizados, visto que a frouxidão de uma
das pontas de prova e a existência de atividade iônica presente na água da torneira
foram determinantes na disseminação de erros no mapeamento das linhas. Portanto, é
possível afirmar que o experimento atingiu o objetivo estipulado inicialmente.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de Física 3. Rio de Janeiro:


LTC, 1991, 300p
 http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/campo/

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