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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICAÇÕES
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE

PRÁTICA 03 – CAMPO ELÉTRICO

ALUNO: SERGIO PEREIRA RIBEIRO


MATRÍCULA: 510114
CURSO: ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES
TURMA: T01
PROFESSOR: DAVI MONTEIRO DANTAS

2023.1
Procedimento

O experimento foi realizado seguindo as instruções fornecidas no procedimento.


Primeiramente, a bandeja foi colocada sobre a folha de papel quadriculado e os eletrodos
foram posicionados como indicado no papel. Em seguida, os eletrodos foram conectados
à fonte de tensão e a bandeja foi preenchida com água para formar uma lâmina de
aproximadamente 1cm de espessura como ilustrado na Figura 1.

Figura 1. Arranjo experimental.


Fonte: Roteiro experimental modificado pelo autor.

A fonte de tensão foi ligada e o multímetro foi utilizado para medir a diferença de
potencial entre os terminais fixo e móvel. A escala de 20 VAC foi escolhida no voltímetro
para essa medição.

Usando a ponta do terminal móvel perpendicular à superfície do líquido, foram


localizados pontos de mesmo potencial e marcados no papel quadriculado
correspondente. Em seguida, linhas equipotenciais foram traçadas ligando os pontos de
mesmo potencial e as linhas de força do campo elétrico foram desenhadas a partir dessas
linhas equipotenciais.

O procedimento foi repetido para as outras configurações de eletrodos e os resultados


foram registrados. Em seguida, o procedimento foi repetido com as barras paralelas e um
anel metálico foi colocado sobre a linha tracejada como indicado no papel quadriculado
correspondente. Foi observado que o anel metálico "blindava" o campo elétrico, mesmo
que parcialmente.

O experimento foi realizado com sucesso e os resultados obtidos foram consistentes com
as expectativas teóricas. Os papeis quadriculados com os traçados das linhas
equipotenciais e das linhas de força do campo elétrico foram incluídos nos anexos.
Questionário

1- Como verificar experimentalmente se numa determinada região do espaço


há um campo elétrico?

Para verificar experimentalmente se há um campo elétrico numa determinada região do


espaço, pode-se utilizar um eletroscópio ou um voltímetro para medir a diferença de
potencial elétrico em diferentes pontos. Se a diferença de potencial for diferente de zero,
então existe um campo elétrico na região em questão.

2- Como verificar experimentalmente se numa determinada região do espaço


há um campo gravitacional?

Para verificar experimentalmente se há um campo gravitacional numa determinada


região do espaço, pode-se utilizar um pêndulo simples e observar o movimento do
pêndulo. Se o pêndulo oscilar, então há um campo gravitacional na região em questão.

3- Duas linhas de força nunca se cruzam. Por quê?

Duas linhas de força nunca se cruzam porque as linhas de força representam a direção e
a intensidade do campo elétrico em diferentes pontos. Se duas linhas de força se
cruzassem, isso significaria que o campo elétrico teria duas direções diferentes e isso
não é possível.

4- Duas superfícies equipotenciais diferentes podem interceptar-se? Justifique.

Duas superfícies equipotenciais diferentes nunca se interceptam porque, por definição,


uma superfície equipotencial é uma região do espaço onde todos os pontos têm o
mesmo potencial elétrico. Se duas superfícies equipotenciais diferentes se
interceptassem, isso significaria que haveria pontos na interseção com potenciais
elétricos diferentes, o que não é possível.

5- Em qual das configurações desta prática foi obtido um campo elétrico


aproximadamente constante? Justifique.

A configuração de eletrodos em que foi obtido um campo elétrico aproximadamente


constante foi a de placas paralelas. Isso ocorre porque o campo elétrico é uniforme entre
as placas e as linhas de força são paralelas e igualmente espaçadas.

6- É possível isolar uma pequena região do espaço das forças elétricas? Como?
É possível isolar uma pequena região do espaço das forças elétricas utilizando um
condutor eletricamente isolado. O condutor pode ser carregado com uma carga oposta à
carga da região que se deseja isolar, criando um campo elétrico que anula o campo
elétrico da região em questão.

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