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Bauru, 2023
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
O campo elétrico é uma grandeza física vetorial que possui módulo, direção e sentido. Ele
é um ente físico que age à distância, ou seja, é uma força de campo. Dois corpos eletricamente
carregados não precisam estar colados para que possam sentir o campo elétrico, ele age à distância.
Quando tratamos de partículas pontuais, o módulo do campo elétrico pode ser determinado
a partir da expressão abaixo (1) abaixo.
1 𝑄
𝐸 = 4πϵ0 2 (1)
𝑟
O campo elétrico, em geral, é gerado a partir de uma carga pontual ou corpo eletricamente
carregado. Se a carga é positiva, as linhas de campo elétrico divergem radialmente da carga. Se a
carga é negativa, as linhas de campo elétrico convergem para a carga.
Neste caso, temos que as linhas de campo elétrico saem da carga positiva e entram na
carga negativa. Definimos como superfícies equipotenciais, superfícies de campos elétricos, onde
todos os pontos apresentam o mesmo potencial elétrico, ou seja, suas linhas de força são sempre
perpendiculares a sua superfície,
2. Materiais
Para realizar o experimento, foram utilizados alguns materiais, sendo eles folhas
milimetradas, uma fonte de tensão contínua, eletrodos de diferentes geometrias e um multímetro na
função voltímetro para medir os potenciais.
3. Procedimento Experimental
3.1 Resultados
Duas configurações foram escolhidas para o estudo: a primeira consistiu em duas placas
paralelas, enquanto a segunda envolveu uma placa paralela e um eletrodo circular. Ambas as
configurações mantiveram uma separação de 10 cm entre os eletrodos e uma diferença de potencial
de 6,0 V foi aplicada entre eles.
Os resultados indicaram que os valores do campo elétrico são mais elevados nas
proximidades do eletrodo negativo, especialmente nas bordas. À medida que a distância em relação
ao eletrodo diminui, os valores do campo elétrico aumentam. À medida que a distância se amplia, o
campo elétrico reduz gradualmente até atingir um ponto em que o campo se anula entre as placas.
4. Conclusão
Concluiu-se que, com o experimento foi possível visualizar como as equipotenciais se
comportam com diferentes geometrias de placas carregadas. Para o primeiro caso, com as duas
placas paralelas retangulares uma carregada positiva e a outra negativa.
Formou-se uma equipotencial ao meio das duas placas verticalmente com um valor sendo
de metade do potencial aplicado nas placas.
Para os outros valores: 1,0 V e 5,0 V, formou-se uma circunferência (não perfeita) ao redor
de cada placa, sendo 1,0 V ao entorno da placa negativa e o de 5,0 V ao entorno da placa positiva.
Para o segundo experimento, com uma placa retangular positiva e uma placa circular
negativa, foi medido cinco equipotenciais entre os dois (1,0V, 2,0V, 3,0V, 4,0V e 5,0V).
Pode-se perceber que as equipotenciais de 3,0 V e 4,0 V encontram-se ao meio das duas
placas, enquanto a equipotencial de 1,0 V e 2,0 V está em torno da placa circular negativa e a
equipotencial de 5,0 V está em torno da placa retangular positiva.
Em ambos os experimentos, pôde-se visualizar que o formato das equipotenciais são
alterados de acordo com o formato da placa carregada. No primeiro caso, as equipotenciais mais
próximas das placas carregadas tiveram um formato parecido.
Já no segundo caso, as equipotenciais mais próximas das placas tiveram um formato
diferente uma da outra dado o formato de cada placa, sendo uma retangular e uma circular.
E, por fim, percebeu-se que, os campos de maiores valores foram os pontos das
equipotenciais mais próximo das placas.Com um maior valor de campo sendo de 5V/cm nos dois
casos. E, para o menor valor de campo sendo de 0,08V/cm no primeiro caso e 0,06V/cm no
segundo caso.