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UNIVERSIDADE DE SOROCABA - UNISO

CURSO DE GRADUAÇÃO: QUÍMICA E MATEMÁTICA


LICENCIATURAS

AMANDA NOVAES - 00105790


CAMILA ROCHA - 00111951
CAROLINA FREDDO - 00110293
GUSTAVO RESTIVO - 00092377
LETÍCIA SCHNEIDER - 00112392
MILENA FONSECA - 00109803
PAULA OLIVEIRA - 00113162
THAIS CAETANO - 00110652
WYLLYAN CELESTINO - 00116674

Superfícies Equipotenciais
fenômenos eletromagnéticos

SOROCABA - SP 05/04/2023
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo salientar o método experimental realizado em
sala de aula sobre superfícies equipotenciais, no qual foi realizado um mapeamento
de equipotenciais de terminais lineares, e para a realização foi utilizado uma fonte na
qual fornece voltagens, e um multímetro para medir essas voltagens, ligados a uma
ponta de prova aterrada, e a fonte carrega os lineares com cargas positivas e
negativas. A partir disto foi necessário realizar o mapeamento com 3 pontos, para
encontrar o potencial elétrico, e então visualizar a força gerada ao redor das cargas
elétricas,sendo possível, uma compreensão maior a respeito das linhas de campo.

1.Introdução
As superfícies equipotenciais são superfícies de um campo elétrico, no qual todos os
pontos apresentam o mesmo potencial elétrico. Em uma região onde o campo
elétrico é uniforme, as superfícies equipotenciais, devem ser planas.

Campo elétrico é uma grandeza vetorial, no qual possui, módulo, direção e sentido,
usada para medir as cargas elétricas presentes ao seu redor, e para que tenha força
elétrica, é necessário que haja interação entre duas cargas diferentes, e caso não
haja interação de cargas, podemos dizer que não há um campo elétrico, pois suas
dimensões são consideradas desprezíveis se comparadas a distâncias que as
separam.

As cargas positivas, possuem o vetor direcionado para “fora” e as cargas negativas


possuem vetor no sentido para “dentro”, e o valor das cargas também afetam a
atração e repulsão, pois cargas de sinais iguais, ambos positivos ou negativos,
geram uma repulsão, com isto obtemos um vetor de cargas de mesma intensidade,
no qual é chamado de campo elétrico uniforme. E as cargas de sinais opostos,
positivas e negativas, geram uma atração entre si, surgindo uma força de atração
elétrica. E a intensidade do campo elétrico é maior quanto mais próximas estiverem
as linhas de campo e menos intenso nas regiões mais afastadas.
1.1- Objetivo
A prática realizada sobre superfícies equipotenciais, teve como objetivo o
desenvolvimento analítico do aluno, no qual teve que verificar os pontos, da região
de um campo elétrico, no qual apresentam o mesmo potencial, pois a carga elétrica
presente modifica algumas propriedades dos pontos do espaço ao seu redor.

A partir disso, o aluno teve que desenvolver as contas relacionadas às superfícies


equipotenciais, no plano cartesiano, com isto relacionando a prática à teoria.

2. Materiais e Métodos

2.1- Materiais utilizados

● 1 cuba com água


● Papel milimetrado
● 1 multímetro
● Fonte de alimentação de corrente contínua
● Barras metálicas

2.2- Descrição do experimento:

Iniciou-se o experimento conectando as pontas de prova do multímetro no suporte


da cuba onde estavam localizadas as barras metálicas. Após isso, utilizou-se uma
das pontas de prova anexada à barra, servindo como uma espécie de sonda, que
serviu como referência para todo o experimento enquanto a outra permaneceu livre.
Com a ponta de prova móvel, foi identificado um potencial de 2,3V nas coordenadas
(3, -1). Na sequência, foram identificados mais dois potenciais nas coordenadas (3,
1) e (0, 3).

Este processo foi repetido duas vezes e obtivemos os seguintes resultados:

V1 = V2 = V3 = 2,63
2,3V 1,77
(X,Y)1 (3,-1) (0,2) (6,0)
(X,Y)2 (3,1) (-1,2) (6,1)
(X,Y)3 (0,3) (2,1) (6,-1)
3. Resultados e Análise dos resultados:

Através das análises realizadas, compreendemos que as superfícies equipotenciais


são usadas para conectar pontos em um circuito que tenha o mesmo potencial
elétrico. Isso ajuda a entender a distribuição de corrente elétrica no circuito. As
superfícies equipotenciais são sempre perpendiculares às linhas de campo elétrico.
Isso ocorre porque, se houver um componente do campo elétrico paralelo à
superfície equipotencial, haverá um fluxo de carga elétrica ao longo da superfície, o
que levará a uma mudança no potencial elétrico, por isso a importância do equilíbrio.
Para determinarmos os valores dos pontos elétricos, foi realizado a seguinte análise:
Ao desenhar as superfícies equipotenciais dentro de uma vasilha com água e em
uma superfície plana, é possível ver como o potencial elétrico varia em um campo
elétrico. Para desenhar as superfícies equipotenciais, é necessário escolher um
valor de potencial elétrico como referência e, em seguida, calcular as distâncias
correspondentes a esse valor de potencial elétrico em todos os pontos do espaço.
Os pontos que têm a mesma distância desse valor de potencial elétrico são
conectados para formar uma superfície equipotencial.
Para encontrar os devidos pontos equipotenciais, foram realizadas 3 análises com
os valores potenciais definidos e com referências diversas.
No primeiro teste, a referência que procurávamos era 2,3. O valor procurado foi
encontrado nos seguintes pontos:
Ponto X Ponto Y
-3 -1
3 1
3 0

No segundo teste, o resultado que procurávamos era 1,77. O valor procurado foi
encontrado nos seguintes pontos:
Ponto X Ponto Y
2 0
2 -1
2 1

No terceiro e último teste, o resultado que procurávamos era 2,63. O valor procurado
foi encontrado nos seguintes pontos:
Ponto X Ponto Y
6 0
6 1
6 -1
4. Conclusão

O mapeamento de equipotenciais de terminares lineares se mostrou um interessante


experimento em laboratório para melhor entendimento dos alunos sobre o
funcionamento de um campo elétrico. Os alunos descobriram que, em um campo
equipotencial, ou seja, com um mesmo potencial elétrico, conforme a ponta de prova
era colocada em diferentes pontos do mapa, as propriedades do campo em questão
sofreram alterações devido a carga elétrica presente.

A ponta de prova em questão deveria ser colocada nos locais do mapa em que o
potencial elétrico V apontasse 2,3V, 1,77V e 2,63V. O teste foi realizado três vezes
para cada voltagem, apresentando coordenadas diferentes para cada uma, sendo
elas (3, -1), (3, 1) e (0, 3) respectivamente.

Desta forma, podemos concluir que o potencial elétrico de um corpo energizado


tende a se alterar de forma proporcional de acordo com o seu posicionamento em
determinado campo elétrico potencial, sempre no sentido do vetor. No entanto, a
partir dos resultados obtidos, pudemos notar que o experimento não foi bem
sucedido, pois o mapeamento não formou um círculo no plano cartesiano, o que
significa que não havia equipotencialidade.

5.Bibliografia

ANJOS, Talita A. dos. “Superfícies Equipotenciais”; Brasil Escola. Disponível em:


<brasilescola.uol.com.br/fisica/superficies-equipotenciais.htm#:~:text=Superf%C3%ADcies%20equipo
tenciais%20s%C3%A3o%20superf%C3%ADcies%20de,superf%C3%ADcie%2C%20esta%20superf%
C3%ADcie%20%C3%A9%20equipotencial.>. Acesso em: 01 de abril de 2023 às 19h50.
ASTH, Rafael C. “Campo Elétrico: O que é, como calcular, força e potencial elétrico”; Toda Matéria.
Disponível em: <todamateria.com.br/campo-eletrico/>. Acesso em: 01 de abril de 2023, às 18h49.
HELERBROCK, Rafael. “Campo Elétrico”; Mundo Educação. Disponível em:
<mundoeducacao.uol.com.br/fisica/campo-eletrico>. Acesso em: 01 de abril de 2023, às 18h30.
REDAÇÃO, “Resumo de física: Campo elétrico”; Guia do Estudante 2011. Disponível em:
<guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-fisica-campo-eletrico/>. Acesso em: 01 de abril de
2023 às 19h06.
SILVA, Domiciano Correa Marques, “Superfície Equipotencial”; Mundo Educação. Disponível em:
<mundoeducacao.uol.com.br/fisica/superficie-equipotencial.htm >. Acesso em: 01 de abril de 2023 às
19h56.

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