Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

(CEFET/RJ) – UNED NI
Curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica

BRUNA DE CASTRO OLIVEIRA DIAS

FELIPE GUSTAVO LINS
SAMUEL GOMES DE FARIAS MACEDO

Experimento 5 – Campo Elétrico

Rio de
Janeiro 2022
BRUNA DE CASTRO OLIVEIRA DIAS
FELIPE GUSTAVO LINS
SAMUEL GOMES DE FARIAS MACEDO

Experimento 5 – Campo Elétrico

Trabalho apresentado como requisito

parcial para obtenção de nota para a
média final de Física Experimental III,
pelo curso de Engenharia Mecânica do
Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
– CEFET/RJ.

Professor: Marcelo Oliveira Pereira

Rio de Janeiro
2022
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 RESUMO

BRUNA DE CASTRO OLIVEIRA DIAS, FELIPE GUSTAVO LINS, SAMUEL

GOMES DE FARIAS MACEDO, Campo Elétrico. 2022. Experimento 5 – CEFET/RJ.

A atividade experimental proposta foi baseada no conceito de Campo

Elétrico.Sendo assim, foram realizadas medições de tensões em diversas
posições de um recipiente com água e sal orientado por um plano cartesiano
com o objetivo de avaliar as tensões entre duas barras seguindo os conceitos
da formulação de campo elétrico.

Palavras-chave: Campo Elétrico, Plano Cartesiano,Tensão.

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 LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – ...................................................................................................... 7
Figura 2 – ....................................................................................................... 8
Figura 3 – ....................................................................................................... 8
Figura 4 – ....................................................................................................... 9
Figura 5 – ..................................................................................................... 10
Figura 6 – ..................................................................................................... 10
Tabela 1 – .................................................................................................... 12

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 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................... ...........6

2. OBJETIVOS........................................................................................ ...........7
3. MATERIAIS UTILIZADOS......................................................................7
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..........................................................11
5. ANALISE DE DADOS ...................................................................... ..........12
6. CONCLUSÃO.................................................................................................13
7. REFERÊNCIAS ................................................................................. .........13

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1. INTRODUÇÃO

O campo elétrico é definido como uma grandeza vetorial (possui sentido,

direção e módulo) utilizado para medir as interações entre cargas elétricas, que
podem ser de atração ou repulsão. Em outras palavras, esse campo é uma
espécie de força gerada ao redor das cargas elétricas.

Um típico exemplo de interação acontece quando encostamos o braço na

tela de uma televisão recém-desligada e os pelos ficam arrepiados. Esse
fenômeno acontece porque os circuitos elétricos internos da televisão geram
uma alta tensão para o seu funcionamento, a qual é aplicada internamente, bem
próximo da tela.

Isso faz com que o campo elétrico formado pela alta tensão atraia corpos
não polarizados, no caso os pelos do braço. Sabe-se também que o campo é
identificado a partir da interação com uma carga de prova. A ausência de
iterações implica em dizer que não existe campo naquele local.

A força de ação mútua entre dois corpos carregados tem a direção da

linha que une os corpos e sua intensidade é diretamente proporcional ao
produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que
as separa.

A unidade de medida das cargas elétricas, é Coulomb (C), em

homenagem ao físico pelas suas contribuições aos estudos da eletricidade.
Assim, para calcular a força das cargas:
𝐊.𝐐.𝐪
Onde:𝐅⃗ =
𝐝²

𝐅⃗: força (N)

K: constante eletrostática (no vácuo seu valor é igual a 9 x 109 Nm² /C²)

Q e q: cargas elétricas (C)

d: distância entre as cargas (m)

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 A força que surge da interação entre cargas será de atração quando as cargas

apresentarem sinais contrários, e de repulsão, quando as cargas tiverem sinais iguais.

2. OBJETIVOS
O objetivo principal do experimento é observar o comportamento do
campo elétrico e das linhas de força entre uma carga e outra. Através de
medições de tensão entre as cargas podemos observar a inconstância de
valores, já que a força é inversamente proporcional à distância entre as cargas.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

1 – MULTÍMETRO
• instrumento capaz de medir a corrente elétrica, a tensão e a resistência.

Figura 1: Multímetro

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 2 – FONTE VARIÁVEL
• Equipamento eletrônico responsável pela alimentação de cargas e
circuitos que podem trabalhar com uma tensão específica ou com níveis de
tensões diferenciadas possibilitando além da alimentação de uma fonte de luz,
realizar testes, pesquisas científicas, acadêmicas e manutenção.

Figura 2:Fonte Variável

3 – BARRAS CONDUTORAS
• Foram utilizadas no experimento como condutoras para a geração de campo elétrico no
recipiente

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 Figura 3:Barras Condutoras

4 – PLANO CARTESIANO
• Utilizado para facilitar a visualização em que as pontas de prova estavam localizadas no
interior do recipiente.

Figura 4:Plano Cartesiano

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 5 – SAL
• Foi útil para a geração de campo elétrico ao dissolver – se na água.

Figura 5:Sal

6 – Anel
• O anel foi importante para medirmos valores de tensão constantes ao colocarmos os
corpos de prova no seu interior.

Figura 6:Anel

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 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Em primeiro plano o professor orientou a produzir uma mistura de água e sal em

um recipiente com o objetivo de criarmos um campo elétrico com o suporte da fonte
variável. No fundo do recipiente foi colocado um papel que representasse uma espécie
de plano cartesiano indicando a posição das pontas do cabo ponta de prova/jacaré.
Diante disso, ajustamos a tensão da fonte variável em 5 volts para determinarmos com o
auxílio do multímetro a voltagem em relação as duas barras, positiva e negativa,
referente a cada posição em que as pontas de prova estejam localizadas medindo
verticalmente (associando - se entre as duas barras) e horizontalmente (em relação ao
comprimento das barras).
Ao aferirmos as medidas foi possível notar que quanto mais aproximarmos
verticalmente da barra positiva, os valores de tensão aumentavam enquanto ao se
aproximar da barra negativa na direção vertical as voltagens diminuíam. Quanto aos
movimentos horizontais, eles se mantinham basicamente constantes. Para uma análise
mais precisa, com o auxílio de um anel verificamos que os valores para a tensão não
variavam muito ao inserirmos as pontas de prova dentro do anel, diferentemente do que
ocorria ao colocarmos as pontas nas suas extremidades do lado de fora.
Após analisar os respectivos valores para tensão nas posições do plano
cartesiano, criamos alguns gráficos para relacionar a posição fixa do eixo Y e as
variáveis do eixo X em relação a tensão naquela posição. Além disso, avaliamos a
posição zero no eixo X em relação as variações no eixo Y também comparando com a
voltagem. A partir da montagem dos gráficos, vamos verificar qual modelo matemático
eles obedecem ao apresentar um padrão linear ou exponencial relacionando com a
𝐊.𝐐
fórmula de campo elétrico dada por :𝐄⃗⃗ = , em que 𝐄⃗⃗ = módulo do Campo Elétrico,
𝐃²
𝐍.𝐦²
𝐊 = Constante eletroestática do vácuo(𝟖, 𝟗𝟗. 𝟏𝟎𝟗 ) e 𝐃 = Distância do ponto até a
𝐂²

carga geradora.
Ao obtermos esses dados, verificamos que o campo elétrico gerado será
inversamente proporcional a distância entre as duas barras e que ao fixarmos os valores
em Y, o gráfico apresenta um padrão linear e ao tornar os valores da ordenada variáveis
o esboço apresentado tem um formato exponencial.

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 5. ANÁLISE DE DADOS

Na tabela abaixo, observamos que a tensão (V) se mantém constante quando a

distância variada é em x (comprimento das barras), mas fixa em y (distância entre barras
positiva e negativa). Já quando há variação da distância em y, notamos um aumento
significativo no valor da tensão, como mostra a tabela abaixo:

Tabela 1:Coordenada(cm) X Tensão(v)

Desta forma, obtivemos valores constantes em x variando e valores diferentes em

y variando, como explicitado nas linhas pintadas de laranja.

Isso acontece pois, como mencionado anteriormente, o campo elétrico se

comporta de maneira distinta, também interferindo na força elétrica, devido a distância
entre as duas barras eletrizadas.

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 6. CONCLUSÃO

Sendo assim, concluímos que o experimento satisfaz o conceito do campo

elétrico e a equação de força elétrica. Ao realizar as medições, pudemos observar o
comportamento do campo elétrico quando a distância entre as cargas se mantém fixa e
quando essas distâncias variam, comprovando que a força elétrica é inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre as cargas. Além disso, comprovamos que o
campo observado era uniforme, pois quando em uma região do espaço existe um
campo elétrico em que o vetor associado a ele apresenta mesma intensidade, mesma
direção e mesmo sentido em todos os pontos, esse campo elétrico é chamado de
uniforme. Este tipo de campo é obtido com a aproximação de duas placas condutoras
planas e paralelas eletrizadas com cargas de mesmo valor absoluto e sinais contrários,
como realizado no experimento.

7. REFERÊNCIAS
“Campo Elétrico”,Toda Matéria.Disponível em
<https://www.todamateria.com.br/campo-eletrico/>.Acesso em 09 de junho de 2022.
“Campo Elétrico”, Física Enem. Disponível em < Campo elétrico - Física Enem |
Educa Mais Brasil >. Acesso em 08 de junho de 2022.

“Campo Elétrico”, Toda Matéria. Disponível em < Campo Elétrico - Toda Matéria
(todamateria.com.br) >. Acesso em 10 de junho de 2022.

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