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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

CENTRO TECNOLÓGICO - CT
DISCIPLINA: FÍSICA III

SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS

ACADÊMICOS:
Camila Alves Brito
Daniele Duarte Silva
Gabriela Cristina Alves Figueiredo
Guilherme Barbosa Pereira
Gustavo Henrique Ferreira
Luan Wedson da Silva Nunes
Marcus Vinicius Rodrigues Silva

MONTES CLAROS/MG
JULHO/2022
SUMÁRIO

Introdução 3
Objetivos 3
Equipamentos 4
Desenvolvimento Teórico 5
Procedimento Experimental 6
Conclusões 7
Referências 8

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1. Introdução

Superfícies equipotenciais são superfícies de um campo elétrico, onde todos os pontos


apresentam mesmo potencial elétrico, ou seja, suas linhas de força são sempre
perpendiculares à sua superfície.
Se um condutor elétrico apresenta equilíbrio em sua superfície, esta superfície é
equipotencial. Sua representação matemática se baseia na expressão do trabalho:

τ = q (Vb - Va)

Onde:
τ = trabalho da força elétrica
q = carga elétrica
(Vb - Va) = diferença de potencial elétrico

● Quando A e B estão na mesma superfície equipotencial, então Va = Vb, apresentando,


portanto, uma variação de potencial elétrica nula, igual à zero.
● Quando uma carga puntiforme cria um campo elétrico, as superfícies equipotenciais
desse campo são esféricas com centro na carga."

Num campo elétrico uniforme, as superfícies equipotenciais são paralelas entre si. Isso
acontece pelo fato de serem perpendiculares.

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Figura 02 - Superfícies equipotenciais.

2. Objetivos

Analisar o comportamento do campo elétrico originado por uma cuba contendo solução eletrolítica
de água e sais minerais. Realizar um mapeamento das linhas equipotenciais e das linhas de
força de um campo elétrico, através da simulação do caso eletrostático. Para assim ser
possível encontrar o comportamento das linhas equipotenciais para determinadas situações e
arranjos de cargas, podendo obter as linhas de campo de maneira indireta.

3. Equipamentos

● 01 cuba transparente 43x30cm;


● 02 eletrodos barra;
● 02 eletrodos disco;
● 01 eletrodo anel;
● 01 ponteira de metal para medições;
● 04 cabos de ligação com derivação banana/banana;
● 01 fonte de alimentação 0 a 20VDC - 3A;
● 01 multímetro digital;
● 02 folhas de papel milimetrado;
● 01 régua.

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4. Desenvolvimento Teórico
Campo elétrico: O campo elétrico é um campo vetorial, que expressa a influência de uma
carga Q. Definido em função da força de interação entre uma carga de prova q 0 e o campo
elétrico gerado pela carga Q, sendo calculado como o quociente entre a força de interação e a
própria carga q 0 ou seja:
E=F/q
E=kQ . q/(d ¿¿ 2/ q)=kQ /d 2 ¿
Os vetores do campo elétrico possuem a mesma direção da força de interação entre as cargas
e têm o mesmo sentido e se a carga q 0 for positiva e sentido contrário se for negativa. O
campo elétrico é representado por meio das linhas de campo.

Linhas de Campo:
As linhas de campo não dão diretamente o valor do campo, mas de uma maneira geral, elas
convergem quando se aproxima de uma região onde o campo é intenso e se separam ao
aproximar-se de uma região de campo fraco.

Equipotenciais:
As superfícies equipotenciais S são aquelas onde o potencial elétrico é o mesmo em qualquer
ponto de S. Como são superfícies perpendiculares às linhas de forças, o campo elétrico
também é sempre perpendicular a S em qualquer ponto.

5. Procedimento experimental

Primeiramente montamos o equipamento conforme a instrução do manual cedido pelo


professor José Higino. Para a montagem utilizamos duas folhas de papel milimetrado, nelas
marcamos o formato dos eletrodos a uma distância de 10 cm um do outro. Colocamos uma
das folhas na parte debaixo da cuba transparente e os eletrodos sobre as marcas no papel, a
outra folha milimetrada deixamos por fora para marcarmos os pontos. Na cuba inserimos
água de forma que cobrisse os eletrodos. Ligamos o multímetro aos terminais e com auxílio
do professor, ajustamos a tensão e aplicamos uma tensão de 10 VDC aos eletrodos.

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Figura 03 - Procedimento experimental: localização dos pontos.

Com o equipamento pronto iniciamos o experimento mergulhando a ponteira verticalmente


na água e buscamos os pontos em que o multímetro indicava 2,00. Com o auxílio de uma
régua medimos a distância do ponto e marcamos no papel milimetrado que ficou por baixo da
cuba. Repetimos esse procedimento até localizar 07 pontos, que foram suficientes para traçar
a curva equipotencial para 2V. Conforme o manual fizemos a busca pelos pontos em que o
multímetro indicava 4V, 5V, 6V e 8V e repetimos o mesmo procedimento descrito acima. No
decorrer do experimento trocamos as funções dos integrantes do grupo para que cada um
pudesse realizar um pouco de cada processo.

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Figura 04 - Procedimento experimental: marcação dos pontos.

Figura 05 - Procedimento experimental: Curvas equipotenciais.

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6. Conclusão

Ao final do experimento concluímos que as linhas equipotenciais são de forma esférica para
eletrodos de forma pontual, com o x e o y variando em todas as direções, e o campo elétrico
produzido por esses eletrodos é radial ao eletrodo, aproximando-se do eletrodo negativamente
carregado e afastando-se do eletrodo positivamente carregado. Além disso, o campo elétrico
nos eletrodos em forma de barra tende a ser linear, saindo da placa positivamente carregada
em direção à placa negativamente carregada. Pode-se observar também uma simetria que
destoou um pouco da simetria teórica,especialmente nas bordas. Esses erros podem ter sido
causados por diversos fatores, tais como o equipamento, a solução de água com sal e erro
humano de medida.

7. Referências

Disponível em : https://brasilescola.uol.com.br/fisica/superficies-equipotenciais.htm. Acesso


em: 12 de julho de 2022.

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