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Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Centro de Ciências Exatas e Naturais


Departamento de Ciências Naturais, Matemática e Estatística
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo

ROTEIRO 2 (R2): SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS

AVISOS IMPORTANTES: Preencha de forma legível as informações solicitadas por este roteiro. Abaixo é indicado o espaço
para assinatura dos membros do grupo. Cada membro deve assinar com o próprio punho. Preencha, também, a data e o
horário em que foi realizada a prática laboratorial. Estas informações são obrigatórias para que seja avaliado este
documento e são de responsabilidade dos discentes-autores. Para àquelas informações que ficarão em branco, favor passar
um traço, ou escrever INEXISTENTE. Este roteiro devidamente preenchido deverá ser escaneado e postado no SIGAA no
período estipulado pelo professor, no formato pdf.

INFORMAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DOS DISCENTES

EXPERIMENTO REALIZADO EM _____/ _____/ _____, NO HORÁRIO (circule a turma): 4T23 – T4 | 4T45 – T5 | 4N12 – T6 | 4N34 – T7
NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO:
1. 4.
2. 5.
3. 6.

ATIVIDADES DO ROTEIRO

OBJETIVO: Estudo das superfícies equipotenciais produzidas por condutores com diferentes geometrias;

• 1 multímetro com pontas de prova; • 1 béquer com água;


MATERIAL NECESSÁRIO: • 2 eletrodos retangulares e 1 circular; • 1 anel condutor;
• Cuba acrílica milimetrado; • Fonte de alimentação;

PARTE I: INTENSIDADE DO CAMPO ELÉTRICO

P1: O aparato experimental é um circuito simples, composto Figura 1: Esquema de montagem do circuito
por duas placas paralelas (eletrodos retangulares), uma fonte de
alimentação e um multímetro. O sistema deve ser montado
conforme a Figura 1. Colocando os eletrodos retangulares na cuba
acrílica, mantenha-os paralelos e localizados separadamente em
+100 𝑚𝑚 (polo positivo da fonte) e -100 𝑚𝑚 (polo negativo da
fonte). A fonte é conectada aos eletrodos utilizando os cabos
elétricos com bocas de jacaré. Deixe fixo uma das pontas de prova
do multímetro em um dos polos da bateria, a sua escolha. A outra
ponta de prova estará livre para movimentar entre as placas.
P2: A fonte de alimentação deve ser pré-ajustada em 10,0 VCC (cuidado com o fundo de escala utilizado!).
Variando a ponta de prova livre sobre o eixo 𝑥̂, sem alteração sua posição no eixo 𝑦̂, meça valores de 𝐷𝑥 e da
ddp 𝑉𝑥 nessa posição, até completar a Tabela 1. O valor de 𝐷𝑥 é dado pela menor distância entre a ponta de
prova livre e a placa conectada à ponta de prova fixa. Construa o gráfico de 𝑉𝑥 em função de 𝐷𝑥 e, através do
ajuste linear, calcule o valor do campo elétrico entre as placas na direção 𝑥̂, dado por 𝐸𝑥 .

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P3: Repita o procedimento de P2, alterando a direção para 𝑦̂, ou seja, varie a ponta de prova livre nesta direção,
mantendo invariável na direção 𝑥̂. Use como referência a linha inferior para calcular a distância 𝐷𝑦 . Preencha
completamente a Tabela 2 e faça o gráfico de 𝑉𝑦 em função de 𝐷𝑦 e, através do ajuste linear, calcule o valor do
campo elétrico entre as placas na direção 𝑦̂, dado por 𝐸𝑦 .

Tabela 1: Medidas do potencial variando em 𝑥̂ Tabela 2: Medidas do potencial variando em 𝑦̂


𝐷𝑥 (𝑚) 𝑉𝑥 (𝑉) 𝐷𝑦 (𝑚) 𝑉𝑦 (𝑉)
0

0,2

Q1: Com as informações de P2 e P3, escreva o vetor campo elétrico 𝐸⃗ . O que é possível concluir sobre este
campo entre placas paralelas?

PARTE II: LINHAS DE SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAL

P4: Para encontrar uma linha de superfície equipotencial, coloque a ponta de prova livre sobre um ponto no
espaço entre as placas, o multímetro deverá indicar o valor da ddp naquele ponto, varie de posição esta ponta
de prova sem variar o valor de ddp, neste caso, a trajetória encontrada é uma linha de superfície equipotencial.
Para cada ddp, uma linha de superfície equipotencial poderá ser descoberta.
P5: Usando a informação da P4, para cada situação mostrada na Figura 2, mostre e ilustre o comportamento
das linhas de superfície equipotencial entre as placas e desenhe o resultado na própria figura para um dos
seguintes potenciais: 2,0 V; 3,8 V; 5,6 V; 6,4 V; e 7,1 V (circule o escolhido). Para completar, desenhe as linhas
de campo elétrico entre as placas. Lembre-se que as placas NÃO devem ser tocadas. Esteja atento!
Figura 2: Esquemas de arranja dos eletrodos
(A) (B) (C)

Q2: Escolha um dos arranjados (circule na própria Figura 2) para medir a ddp entre dois pontos de uma mesma
superfície equipotencial. Anote os pontos e suas observações abaixo.

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PARTE III: BLINDAGEM ELETROSTÁTICA

P6: Coloque o anel metálico entre as placas retangulares, como mostrado na Figura 3, e ainda ponha as duas
pontas de prova do voltímetro dentro do anel, em (A), variando sua posição aleatoriamente, observando a
leitura da ddp no multímetro. Repita o procedimento, variando as pontas de prova fora do anel.

Figura 3: Estudo da variação da ddp (A) dentro do anel; (B) fora do anel
(A) (B)

Q3: Com o que já foi aprendido, indique como varia o campo elétrico e do potencial elétrico nas duas situações.

PARTE IV: LINHAS DE CAMPO POR CONDUTORES DISFORMES

P7: Troque o eletrodo reto ligado ao polo negativo da bateria por Figura 4: Arranjo com um disco e uma chapa
um eletrodo com formato de disco, como mostra a Figura 4,
colocando o disco na posição indicada em sala de aula. A fonte de
alimentação continua em 10,0 VCC. Mostre experimentalmente
as linhas de superfícies equipotencial para as ddp’s: 2,0 V; 5,0 V; e
7,0 V. Desenhe na
P8: Figura 5 a ilustração de seus resultados e como se
comportam as linhas de campo elétrico deste sistema.

P9: Para um mesmo valor de tensão, escolha dois pontos Figura 5: Desenhe as linhas de campo e de
quaisquer, de uma mesma superfície equipotencial, e meça a ddp superfície equipotencial
entre esses dois pontos. Mostre suas observações.
Q4: Aponte as diferenças em termos de potencial e campo
elétrico entre esse sistema e o sistema de placas paralelas.

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