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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAI CIMATEC

FÍSICA C PRÁTICA: ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS

PRÁTICA 02: Linhas de Força e Superfícies Equipotenciais

1. Objetivos

Geral: Verificar a relação entre linhas de força e superfícies equipotenciais em campos eletrostáticos.

Específicos:
 Identificar e/ou descrever um campo elétrico e as linhas de força em um campo eletrostático.
 Medir a diferença de potencial entre dois pontos de um campo eletrostático.
 Fazer um esboço das superfícies equipotenciais e analisar as linhas de força nas proximidades
de eletrodos retos carregados.
 Fazer um esboço das superfícies equipotenciais e analisar as linhas de força nas proximidades
de eletrodos puntiformes carregados.
 Compreender a relação entre linhas de força e superfícies equipotenciais.

2. Introdução

Assim como as linhas do campo elétrico fornecem uma maneira de visualizar o campo elétrico em
torno de distribuições de cargas, os potenciais em pontos próximos a essas distribuições fornecem
um meio visual para descrever a região em torno delas. A representação é feita através de superfícies
equipotenciais: regiões formadas por pontos que estão a um mesmo potencial elétrico. Em duas
dimensões, essas superfícies são denominadas linhas equipotenciais e assemelham-se a mapas de
contorno (veja a Figura 1). As linhas do campo elétrico são perpendiculares às linhas equipotenciais.

Figura 1. Esquerda: superfícies equipotenciais


de uma carga puntiforme positiva. Direita: as
linhas equipotenciais de uma carga positiva
puntiforme.
3. Materiais

 Cuba transparente modelo EQ231.02


 Dois eletrodos circulares (pontuais)
 Dois eletrodos barra
 Um anel de alumínio
 Multímetro
 Fonte de tensão variável
 Escalas cartesianas
 Fios para ligação
 Interruptor de 3 posições
 Um béquer de 250 ml

4. Procedimentos

Parte A – Sistema utilizando dois eletrodos tipo barras dispostos paralelamente (Figura 2)
1. Posicione a escala cartesiana sob a cuba de modo que seus centros coincidam.
2. Posicione um dos eletrodos retos na cuba sobre o eixo horizontal zero e o outro sobre o eixo
horizontal 90.
3. Com um cabo vermelho, conecte o borne vermelho (+) da fonte de alimentação e o eletrodo
reto que se encontra sobre o eixo horizontal 90.
4. Com um cabo preto, conecte o borne preto (−) da fonte de alimentação e o borne B do
interruptor multiuso (se estiver usando o interruptor simples, escolha qualquer um dos
bornes). Em caso de dúvida, solicite a ajuda do professor.
5. Com um cabo preto, conecte o borne D do interruptor multiuso e o eletrodo reto que se
encontra sobre o eixo horizontal zero. Em caso de dúvida, solicite a ajuda do professor.
6. Com um cabo preto, conecte o borne COM do multímetro (sobre o cabo que já se encontra
conectado) e o eletrodo reto que se contra sobre o eixo horizontal zero.
7. Conecte a ponta de prova vermelha no borne VΩHz do multímetro.

Figura 2. Esquema de ligação do circuito.


8. Coloque uma fina lâmina d’água (250 mL) na cuba.
9. Desenhe a posição dos eletrodos na folha de papel com escalas (um deles estará sobre o eixo
horizontal zero e o outro sobre o eixo horizontal 90).
10. Regule a fonte de tensão para 10 V (solicite a ajuda do professor).
11. Ligue o multímetro na escala 20 Volts DC (corrente contínua).
12. Insira a ponta de prova do multímetro verticalmente na cuba, sobre o eixo vertical zero,
próximo ao centro do eletrodo reto que está sobre o eixo horizontal zero e mova a ponta de
prova até localizar um ponto do eixo vertical zero que se encontre no potencial 2 𝑉; chame
esse ponto de 𝐴0 e anote suas coordenadas.
13. Meça mais 6 pontos que estejam no mesmo potencial de 2 𝑉, movendo lentamente a ponta
de prova para a esquerda ou para a direita do ponto 𝐴0 ; denomine esses pontos de 𝐴1 a 𝐴6
e anote suas coordenadas.
14. Repita o procedimento descrito nos passos 5 e 6 para potenciais de 4 𝑉 (pontos 𝐵0 , 𝐵1 , … , 𝐵6),
6 𝑉 (pontos 𝐶0 , 𝐶1 , … , 𝐶6 ) e 8 𝑉 (pontos 𝐷0 , 𝐷1 , … , 𝐷6 ).
15. Coloque o anel de alumínio na cuba e desenhe sua posição no papel com escala.
16. Meça o potencial elétrico em 5 pontos quaisquer dentro do anel e anote os valores.
17. Desligue o multímetro e a fonte de tensão.

Parte B – Sistema utilizando dois eletrodos circulares


1. Substitua os eletrodos retos pelos eletrodos cilíndricos, mantendo todas as outras ligações
inalteradas.
2. Desenhe a posição dos eletrodos na folha de papel com escala (um deles estará sobre o eixo
horizontal zero e o outro sobre o eixo horizontal 90).
3. Regule a fonte de tensão para 10 V (solicite a ajuda do professor).
4. Ligue o multímetro na escala 20 Volts DC (corrente contínua).
5. Insira a ponta de prova do multímetro verticalmente na cuba, sobre o eixo vertical zero,
próximo ao eletrodo circular que está sobre o eixo horizontal zero e mova a ponta de prova
até localizar um ponto do eixo vertical zero que se encontre no potencial 2 𝑉; chame esse
ponto de 𝐹0 e anote suas coordenadas.
6. Meça mais 6 pontos que estejam no mesmo potencial de 2 𝑉, movendo lentamente a ponta
de prova para a esquerda ou para a direita do ponto 𝐹0 ; denomine esses pontos de 𝐹1 a 𝐹6 e
anote suas coordenadas.
7. Repita o procedimento descrito nos passos 5 e 6 para potenciais de 4 𝑉 (pontos 𝐺0 , 𝐺1 , … , 𝐺6 ),
6 𝑉 (pontos 𝐻0 , 𝐻1 , … , 𝐻6 ) e 8 𝑉 (pontos 𝐽0 , 𝐽1 , … , 𝐽6 ).
8. Desligue o multímetro e a fonte de tensão.

Parte C – Sistema utilizando dois eletrodos: um circular e outro em forma de barra


1. Substitua o eletrodo cilíndrico que se encontra sobre o eixo horizontal zero por um eletrodo
reto, mantendo as outras ligações inalteradas.
2. Desenhe a posição dos eletrodos na folha com escala.
3. Regule a fonte de tensão para 10 V (solicite a ajuda do professor).
4. Ligue o multímetro na escala 20 Volts DC (corrente contínua).
5. Insira a ponta de prova do multímetro verticalmente na cuba, sobre o eixo vertical zero,
próximo ao centro do eletrodo reto que está sobre o eixo horizontal zero e mova a ponta de
prova até localizar um ponto do eixo vertical zero que se encontre no potencial 2 𝑉; chame
esse ponto de 𝐾0 e anote suas coordenadas.
6. Meça mais 6 pontos que estejam no mesmo potencial de 2 𝑉, movendo lentamente a ponta
de prova para a esquerda ou para a direita; denomine esses pontos de 𝐾1 a 𝐾6 e anote suas
coordenadas.
7. Repita o procedimento descrito nos passos 5 e 6 para potenciais de 4 𝑉 (pontos 𝐿0 , 𝐿1 , … , 𝐿6 ),
6 𝑉 (pontos 𝑀0 , 𝑀1 , … , 𝑀6 ) e 8 𝑉 (pontos 𝑁0 , 𝑁1 , … , 𝑁6 ).
8. Desligue o multímetro e a fonte de tensão.

5. Tópicos para o artigo/relatório

1. Trace as linhas equipotenciais (linhas tracejadas) a partir dos pontos obtidos para todas as
configurações.
2. Faça um esboço das linhas de forças no papel milimetrado (linhas cheias).
3. Descreva a relação entre as linhas equipotenciais e as linhas do campo elétrico.
4. Explique a relação entre a força elétrica sobre uma partícula carregada ao longo de uma linha
equipotencial.
5. É preciso realizar trabalho para mover uma partícula carregada de uma linha equipotencial
para outra?
6. Os potenciais nos pontos do interior do anel metálico são iguais? Deveriam ser? Explique.
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FOLHA DE DADOS

Nome da prática: Componentes:

1–
Professor: 2–
Disciplina: 3–
Data: 4–
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