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INSTITUTO POLITÉCNICO
LABORATÓRIO DE CIRCUITOS
ELÉTRICOS II
Professores Organizadores
Euler Nício Cerqueira Lima
Flávio Macedo Cunha
Maria Luisa Grossi Vieira Santos
Agosto 2009
CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
3. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Ao final de cada aula, os estudantes deverão apresentar um relatório da prática realizada, o
qual deve conter os seguintes tópicos:
- Circuito proposto para experimentação com indicação dos esquemas e equipamentos de
medição.
- Memória de cálculo relativa a prática realizada.
- Tabela indicando resultados de cálculo, simulação e medições realizadas.
- Análise de Resultados (discutir os procedimentos adotados e analisar os resultados).
4. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
- Relatórios e participação do estudante nas aulas (envolvimento com as atividades
durante as aulas, pontualidade e desempenho) - 20 pontos.
- 1ª Prova (metade do semestre) - individual - 30 pontos.
- 2ª Prova (final do semestre) - individual - 30 pontos.
- Trabalho Prático (contendo capa, sumário, introdução, teoria relacionada ao trabalho,
esquema de montagem, memória de cálculo, conclusão e bibliografia) - 20 pontos.
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO
1. Não é permitida a transferência de equipamentos, instrumentos e materiais entre
laboratórios.
Em caso de inviabilidade de realização de uma atividade prática por falta de
material, poderá ser feito uso de material pertencente a outro laboratório desde
que o mesmo esteja disponível e seja devolvido ao laboratório de origem tão logo
seja liberado.
O professor deverá registrar o fato no Livro de Ocorrências do laboratório de
origem.
6. Pastas, mochilas, ou quaisquer outros materiais, não deverão ser colocados sobre
as bancadas. Condicione os seus objetos em um local apropriado indicado pelo
professor.
7. Cuide para que o laboratório e seu acervo não sejam danificados ou destruídos.
Tem sido comum práticas como escrever/rabiscar em bancadas, cadeiras e
paredes; uso inadequado de cadeiras, reclinando-as e forçando seus pés e mesmo
usando-as como meio de locomoção de forma sistemática, no caso daquelas que
possuem rodízios.
10. Venha para o laboratório preparado para a atividade a realizar. Isto ajuda a reduzir
erros e procedimentos desnecessários.
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11. Use roupa adequada evitando o uso de camiseta cavada, bermuda e short.
Relógios, cordões e anéis devem ser removidos para evitar conexões metálicas.
Eles também podem desfazer uma ligação quando você menos espera.
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BLOCO 1 – CIRCUITOS TRIFÁSICOS
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2.4. Montar o circuito na bancada, realizando medições das correntes de linha e de fase,
da corrente de neutro, das tensões de linha e de fase, do FP e da potência
monofásica.
2.5. Fazer uma tabela de dados com os dados calculados, simulados e medidos.
Tabela de Dados – carga Y
Grandeza Vlinha (V) Vfase (V) Ia (A) Ib (A) Ic (A) In (A) P (W) P3 (W) FP
Valor calculado
Valor simulado
Valor medido
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. O que significa o termo equilibrado?
3.3. Considerando a carga em Y, comparar a tensão de linha com a tensão de fase; qual
a relação entre elas? Qual a tensão aplicada em cada fase da carga? Defina tensão
de linha e tensão de fase, considerando a carga 3. Desenhar o diagrama fasorial
das tensões de linha e de fase, seqüências positiva e negativa.
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3.4. Relacionar a potência ativa monofásica e trifásica, analisando o resultado.
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Bloco 1 – Unidade 2: Circuitos Trifásicos Desequilibrados em Conexão
Estrela
1. OBJETIVOS
Nesta unidade será estudado o comportamento, montagem e medição de um circuito
trifásico desequilibrado em conexão estrela, com e sem o neutro.
2.2. Simular o circuito com e sem o neutro, seqüência positiva e negativa, avaliando a
ordem de grandeza. Devem ser avaliadas as correntes de linha, a corrente de
neutro, as tensões de linha e de fase na carga trifásica.
2.3. Para o neutro conectado, efetuar os cálculos para as correntes de linha (nas 3 fases),
corrente de neutro, potências ativas monofásicas, potência ativa trifásica e fator de
potência. Considere que a tensão de fase da fonte é V AN = 1270° V (rms),
sequência positiva (abc) e seqüência negativa (cba).
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2.4. Para o neutro desconectado, efetuar os cálculos para as correntes de linha (nas 3
fases), potências ativas monofásicas, potência ativa trifásica e fator de potência.
Calcular a tensão aplicada em cada fase. Considere que a tensão de fase da fonte é
VAN = 1270° V (rms), sequência positiva (abc) e seqüência negativa (cba).
2.5. Montar o circuito na bancada, realizar medições com e sem o neutro das correntes
de linha, da corrente de neutro, das tensões de linha e de fase, e da potência
trifásica.
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Tabela de Dados – Seqüência CBA sem o neutro
Grandeza Vao (V) Vbo (V) Vco (V) Von (V) Ia (A) Ib (A) Ic (A) P3 (W)
Valor calculado
Valor simulado
Valor medido
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. O que significa o termo desequilibrado?
3.3. Com o neutro conectado: Comparar a tensão de linha com a tensão de fase;
podemos obter alguma relação entre elas? Qual a tensão aplicada em cada fase da
carga?
3.4. Com o neutro desconectado: Comparar a tensão de linha com a tensão de fase;
podemos obter alguma relação entre elas? Qual a tensão aplicada em cada fase da
carga?
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Bloco 1 – Unidade 3: Circuitos Trifásicos Desequilibrados em Conexão
Triângulo
1. OBJETIVOS
Nesta unidade será estudado o comportamento, montagem e medição de um circuito
trifásico desequilibrado em conexão triângulo.
2.2. Efetuar os cálculos para as correntes de linha e de fase, potência ativa monofásica,
potência ativa trifásica (utilizando o método dos dois wattímetros) e fator de
potência. Considere que a tensão de fase da fonte é V AN = 1270° V (rms),
sequência positiva (abc) e seqüência negativa (cba).
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2.3. Simular o circuito no computador (sequências abc e cba) avaliando a ordem de
grandeza e comparando com os resultados obtidos no cálculo. Devem ser avaliadas
as correntes de linha e de fase e a tensão aplicada à carga.
2.4. Montar o circuito na bancada, realizando medições (sequência positiva e seqüência
negativa) das correntes de linha e de fase, da tensão aplicada à carga e da potência
3 utilizando o método dos dois wattímetros.
2.5. Fazer duas tabelas de dados (sequência positiva e seqüência negativa) com os
dados calculados, simulados e medidos.
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. Qual será a tensão à qual a carga ficará submetida?
3.3. Comparar a corrente de linha com a corrente de fase; podemos obter alguma
relação entre elas?
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Bloco 1 - Unidade 4: Motor Trifásico
1 – Interpretar os dados de placa do motor:
Potência ___________
3 – Efetuar a ligação do motor na rede (a vazio) usando o método dos dois wattímetros
conforme esquema indicado.
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5 – Executar novamente o esquema do circuito e a montagem inserindo o banco de
capacitores para atender ao indicado no item 4.
Tabela de dados
Parâmetros SEM CAPACITOR COM CAPACITOR
I
P (ativa)
S (aparente)
FP
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BLOCO 2 – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
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2.4. Simular o circuito proposto no EWB utilizando o gerador de funções e o
osciloscópio. Devem ser avaliadas no osciloscópio a tensão de entrada e a tensão
no resistor (tensão de saída) para pelo menos três valores distintos de freqüência
(freqüência de corte, uma década abaixo dessa e uma década acima).
2.5. Fazer uma tabela de dados com os dados simulados nas três frequências.
Tabela de Dados
Frequência f (Hz) (rad/s) Vi (V) V0 (V) Vo/Vi Ganho (dB) 0-i
C/10
Freqüência de corte - C
10C
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. Faça uma análise qualitativa do circuito proposto, mostrando porque ele funciona
como um filtro passa-baixa.
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Bloco 2 – Unidade 2: Circuito RC
1. OBJETIVOS
Analisar o comportamento de um circuito RC com a variação da freqüência. Capacitar o
aluno a fazer o diagrama de Bode e interpretá-lo.
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2.4. Simular o circuito proposto no EWB utilizando o gerador de funções e o
osciloscópio. Devem ser avaliadas no osciloscópio a tensão de entrada e a tensão
no resistor (tensão de saída) para pelo menos três valores distintos de freqüência
(freqüência de corte, uma década abaixo dessa e uma década acima).
2.5. Fazer uma tabela de dados com os dados simulados nas três frequências.
Tabela de Dados
Frequência f (Hz) (rad/s) Vi (V) V0 (V) Vo/Vi Ganho (dB) 0-i
C/10
Freqüência de corte - C
10C
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. Faça uma análise qualitativa do circuito proposto, mostrando porque ele funciona
como um filtro passa-alta.
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Bloco 2 – Unidade 3: Circuito RLC
1. OBJETIVOS
Analisar o comportamento de um circuito RLC com a variação da freqüência. Capacitar
o aluno a fazer o diagrama de Bode e interpretá-lo.
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2.6. Simular o circuito proposto no EWB utilizando o gerador de funções e o
osciloscópio. Devem ser avaliadas no osciloscópio a tensão de entrada e a tensão
no resistor (tensão de saída) para pelo menos três valores distintos de freqüência
(freqüência de ressonância, uma década abaixo dessa e uma década acima).
2.7. Fazer uma tabela de dados com os dados simulados nas três frequências.
Tabela de Dados
Freqüência f (Hz) (rad/s) Vi (V) V0 (V) V0/Vi Ganho (dB) 0-i
r /10
wc1
Freqüência de ressonância - r
wc2
10r
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. Faça uma análise qualitativa do circuito proposto, mostrando porque ele funciona
como um filtro passa-faixa.
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BLOCO 3 – QUADRIPOLOS
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4 – Calcular a rede T e a rede Π correspondente.
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Bloco 3 - Unidade 2: Quadripolos: aplicação com transformadores
1 – MODELO DO TRANSFORMADOR
O esquema de um transformador monofásico é apresentado na figura 1, indicando os
enrolamentos primários e secundários com um núcleo de FeSi. Um pequeno percentual do
fluxo magnético dos enrolamentos, indicados por Xp e Xs, são dispersos, i.e., não passam
pelo núcleo magnético do transformador.
FeSi: alto μr
I
Xp Xs
Primário Secundário
Xm
Fig. 1 – Esquema do transformador monofásico
Este transformador pode ser modelado por um circuito indicando a impedância dos enrolamentos e
a impedância que representa as perdas magnéticas no núcleo, (figura 2).
Temos:
rp = impedância do enrolamento primário
rs = impedância do enrolamento secundário
Xp = reatância de dispersão do enrolamento primário
Xs = reatância de dispersão do enrolamento secundário
R = resistência que representa as perdas por histerese e por correntes de Foulcaut
Xm = reatância de magnetização
Os valores de rp, rs, Xp e Xs são muito pequenos quando comparados com R e Xm.
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Para realizar estes ensaios deve-se considerar:
- o valor da tensão em cada enrolamento do transformador;
- o valor da corrente que cada enrolamento suporta;
- que os valores de R e Xm são muito acima dos valores das reatâncias e resistências dos
enrolamentos.
MEDIDAS
Vcc =
Icc =
rp =
Observe que, em cc, as reatâncias podem ser consideradas iguais a zero. Neste caso obtemos o valor
de rp. Esquema similar pode ser realizado para obter rs.
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Vp =
Ip =
Is =
P=
Z = Vp / Ip
P = VI cos φ
φ=
Xp =
Xs =
MEDIDAS
Vp =
Ip =
P=
Vs =
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Como R e Xm tem valor muito acima de rp, xp, rs, xs, o esquema indicado na figura 4 pode ser
aplicado para obtenção de R e de Xm.
R = V2 / P
A corrente total (Ip) tem uma componente resistiva e uma componente reativa, indicada pelo
diagrama:
Ir
Ix Ip
Ip = Ir + Ix
Resultados:
Ip =
Ir =
Ix =
R=
Xm =
φ=
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BLOCO 4 – CIRCUITOS ACOPLADOS
3.2. Efetuar os cálculos para a corrente, a potência ativa total e o fator de potência do
circuito, supondo que o acoplamento magnético entre os indutores seja nulo (K=0).
Considere o circuito alimentado pela tensão de fase disponível na bancada do
laboratório.
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3.3. Montar o circuito proposto, procurando dispor os indutores na bancada de forma
que o acoplamento seja mínimo. Meça a corrente, a potência ativa total e o fator de
potência do circuito.
3.4. Agora, disponha os indutores de forma que o acoplamento seja máximo. Meça a
corrente, a potência ativa total e o fator de potência do circuito. Identifique se o
acoplamento foi aditivo ou subtrativo. Inverta a ligação dos indutores para obter
um acoplamento contrário ao obtido anteriormente. Realize novamente as
medições.
3.5. Fazer uma tabela de dados com as medições obtidas para o circuito sem
acoplamento, com acoplamento aditivo e com acoplamento subtrativo.
3.6. Baseado nos dados medidos, determinar a indutância mútua (M) e o coeficiente de
acoplamento (K).
4. ANÁLISE DE RESULTADOS
4.1. Explique como ocorre o acoplamento magnético no circuito proposto.
4.2. Comparando com o circuito sem acoplamento, como ficam a corrente, a potência
dissipada e o fator de potência em um circuito com acoplamento aditivo? Explique
tomando como base a nova impedância do circuito.
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4.3. Idem à questão anterior só que agora considerando o acoplamento subtrativo.
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Bloco 4 – Unidade 2: Circuitos Acoplados com Núcleo de Ferro
1. OBJETIVOS
Analisar o comportamento de um circuito elétrico onde ocorre o acoplamento
magnético com núcleo de ferro.
2.4. Baseado nos dados medidos, determinar a indutância própria da bobina com o
núcleo, a indutância mútua (M) e o coeficiente de acoplamento (K).
2.5. Agora, insira um núcleo de ferro entre os indutores e meça a corrente, a potência
ativa total e o fator de potência do circuito.
2.6. Idem 2.2.
2.7. Idem 2.3.
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2.8. Baseado nos dados medidos, determinar a indutância própria da bobina com o
núcleo, a indutância mútua (M) e o coeficiente de acoplamento (K).
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. Explique como a introdução do núcleo de ferro afeta o acoplamento magnético no
circuito proposto.
3.2. Qual dos núcleos utilizados possui maior coeficiente de acoplamento? O que isto
significa?
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BLOCO 5 – ANÁLISE DE FOURIER
3. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.1. Quantos termos foram necessários para que a forma de onda resultante seja bem
próxima do sinal desejado?
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