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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ENGENHARIA
ELETRICIDADE II - 4º PERÍODO Data: ..../..../....
5ª AULA PRÁTICA - CIRCUITOS COM ENERGIA ELÉTRICA ALTERNADA: IMPEDÂNCIA, FASORES,
VALOR EFICAZ, FATOR DE POTÊNCIA, PERDAS EM CIRCUITOS MAGNÉTICOS
Aluno:__________________________________________________________2 Opção (A); (B); (C)
Professor: _______________________________________________________2
Monitor: ________________________________________________________2
2o colega de bancada ______________________________________________ 2 Opção (A); (B); (C)
3o colega de bancada ______________________________________________ 2 Opção (A); (B); (C)
Duração: 2 tempos de laboratório ( 1 SEMANA )
INICIANDO

N I - 1 NÃO MEÇA NADA ATÉ CHEGAR AO ITEM 2.6.a À PAG. 5 N


I - 2 Neste experimento você estará trabalhando com uma fonte de energia elétrica alternada senoidal VCA
( VCA no esquema elétrico da figura do item 5 à pag. 7 e na figura ao lado ) que merece todo o seu
respeito. A tensão será bem mais elevada que nas experiências anteriores, isto é, para a mesma
corrente a potência, VxI , que se manifesta é bem maior .
I - 3 Redobre os seus cuidados pois a fonte poderá fornecer uma quantidade de energia que, se não devidamente sob con-
trole, poderá causar danos a você, ao circuito em exame, aos instrumentos e a ela mesma. Portanto:
N I - 4 EXISTEM RISCOS DE DANOS E ACIDENTES NA QUINTA EXPERIÊNCIA
I - 5 São condições necessárias para executar-se um experimento desse tipo , e qualquer outro experimento em engenharia
preocupar-se com o controle da situação; portanto :
A - NUNCA VÁ A UM LABORATÓRIO FAZER TENTATIVAS E, OU ADIVINHAÇÕES
B - É OBRIGAÇÃO SUA SABER: 1 - CONCEITUALMENTE ,
2 - TEORICAMENTE E
3 - NUMERICAMENTE, ................... TUDO O QUE OCORRERÁ.
I - 6 As conclusões dessa experiência dependem dos resultados experimentais ( montagem e medidas ) que você irá obter,
portanto o sucesso de seu relatório dependerá somente de você . Sob esse aspecto essa é realmente a 1ª experiência
que você irá executar. As anteriores podem ser consideradas de nivelamento .
I - 7 Como toda experiência em laboratório, esta também é muito rica em detalhes e vamos tentar explorar todos os detalhes
que poderiam passar despercebido por você.
I - 8 Quando estiver trabalhando com energia alternada, preste muita atenção pois :
a. As tensões e correntes são fasoriais e você está obrigado a usar números complexos .
b. Os elementos reativos ( indutâncias e capacitâncias ) presentes no circuito poderão liberar energia, que previa-
mente armazenaram, no mesmo instante em que o gerador o fizer . A manifestação de energia resultante da
soma da energia fornecida pelo gerador e pelos elementos reativos podem produzir correntes e, ou tensões maio-
res do que as que você sabe estão sendo fornecidas pelo gerador . E isto ocorrerá neste experimento.
c. As polaridades que alguns dispositivos têm indicadas nos esquemas elétricos de CA darão o sinal algébrico do fa-
sor nas expressões que modelarão matematicamente o circuito. Ver item 8.4.4 à pag. 12.
I - 9 CUIDADO: Você vai trabalhar com uma massa de ferro muito pesada, o “ núcleo ” do indu-
tor, composto de duas peças denominadas de “ Peça I ” e “ Peça U ” ( ver figura ao lado )
que serão usadas para aumentar o valor do parâmetro indutivo do circuito. Vamos repetir as
mesmas observações do experimento 4, onde você tomou contato com elas pela primeira vez:
I - 10 Como este núcleo de ferro é muito pesado seja cuidadoso e:
• Não faça movimentos bruscos com as mesmas ou próximos da mesma, pois são peças que
possuem inércia e são mais duras ( ver conceito de dureza em engenharia mecânica ) que o
corpo humano, isto é, se estiverem em movimento e baterem em alguém podem provocar
ferimentos, e da mesma forma se alguém bater contra a peça também poderá ferir-se.
• Evite que caia no chão pois poderá danificar o piso e, ou as peças metálicas.
• Evite que caia sobre a bancada pois poderá danificar a bancada.
• Evite brincadeiras pois poderá “ machucar ” um colega.

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I - 11 ATENÇÃO:
NÃO ENCOSTE EM QUALQUER PARTE DA FIAÇÃO durante a realização do experimento pois poderá levar um cho-
que elétrico, que mesmo ao ser produzido por uma tensão considerada segura nesta experiência será sempre desagradável.
I - 12 O GRUPO - Escolha um grupo de NOVOS colegas com os quais pretende fazer a sua experiência, e com os quais
não tenha ainda feito nenhuma experiência. Cada grupo deve ser composto de 3 ( três ) alunos e eventualmente até
duas bancadas poderão operar com o mínimo de 2 ( dois ) alunos. Não é permitido o aluno fazer a sua experiência
sozinho .

I - 13 CONJUNTO
I-13.1 Objetivos – o que você observará, ou executará, ou concluirá nessa prática de laboratório.
I-13.2 Execução – o método; uma sugestão de como conduzir o experimento e o que será feito.
I-13.3 Lista de material
I-13.4 Codificação da régua de terminais.
I-13.5 Esquema elétrico.
I-13.6 Questionário: exploração teórica do experimento.
I-13.7 Descrição dos controles dos equipamentos
I-13.8 Informações úteis
I-13.9 Memória de cálculos
I-13.10 Teste seus conhecimentos.

1 - OBJETIVOS :
1.1 - Valor eficaz de uma tensão e corrente senoidais .
1.2 - Medição de tensão CA .
1.3 - Calculo de corrente CA .
1.4 - Cálculo da indutância de uma bobina com núcleo de ferro-silício.
1.5 - Cálculo de perdas em uma bobina com núcleo de ferro-silício.
1.6 - Percepção de um campo magnético.
1.7 - Defasagem entre tensão e corrente.
1.8 - Execução de gráficos senoidais.
1.9 - Cálculo de uma impedância.
1.10 - Cálculos com gráficos fasoriais.
1.11 - Gráficos senoidais de V, I e P nos parâmetros elétricos.
1.12 - Gráficos senoidais de V, I e P em um circuito qualquer.

2 - EXECUÇÃO .

2.1 - PRAZOS E TEMPO DE EXECUÇÃO


2.l.a - Você terá dois tempos ( uma semana ) para executar toda a experiência.
2.1.b- Continuam válidas as observações relativas ao item 2.1 que constam nas folhas de experiências anteriores, que não
serão repetidas pois você já deve conhece-las .
2.2 -DIFICULDADES NA INTERPRETAÇÃO E NA EXECUÇÃO DE UMA AULA PRÁTICA .
2.2.a- Continuam válidas as observações relativas ao item 2.2 que constam nas folhas de experiências anteriores, que não
serão repetidas pois você já deve conhece-las .

N 2.2.b-nos
O Método : O item 2.3 – SEQÜÊNCIA – O MÉTODO apresenta a melhor seqüência de procedimentos, pelo me-
na opinião dos professores, para a execução experimento . Tente compreende-lo e acompanha-lo .

2.3 - SEQUÊNCIA - O MÉTODO:


• Faça anotações na forma de um rascunho . Esse rascunho ser-lhe-á útil quando for montar o seu relatório e para a sua
memória de cálculos . Sugere-se que use o verso das folhas de instruções e a escala da última página ( pag. 13 ).

N 2.3.a isso
- Examine detidamente o esquema elétrico, item 5 à pág. 7 e o item 2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno :. Com
você estará identificando quais os dispositivos que serão necessários à montagem e um pouco do conteúdo teórico
desse experimento.
2.3.b – Responda os itens 6.1, 6.2 e 6.3 ( pag. 7 ) antes de qualquer coisa. Esta atividade pode ser feita fora do ambiente
do laboratório .

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2.3.c – Responda agora o item 6.4 à pag. 7.

• Localize no laboratório um gerador ( fonte ) de CA


• Verifique se o gerador está ajustado para ZERO volts ( gire o botão de controle VOLTAGE todo para a esquerda,
N movimento contrário ao dos ponteiros do relógio ) e com a chave liga-desliga na posição desligado.
• Localize no laboratório um capacitor a óleo de 2 µF x 280 volts
• Localize no laboratório uma bobina de ( 0,044 H + 9,5 Ω )
• Localize no laboratório as duas peças que comporão o núcleo da bobina ( ver item 8.4.3 à pag. 11 ).

2.3.d - Agora que já conhece o esquema e algumas de suas particularidades, faça a disposição ( “ lay out ” ) adequada dos
dispositivos na sua bancada conforme item 8.1 à pág. 9 .
• Ao iniciar a arrumação de componentes você já deve iniciar a lista de materiais conforme item 3 à pag. 6
N Mas atenção : não é para fazer a montagem e sim reunir o material e fazer a lista de materiais.
2.3.e- Obtido algum conhecimento teórico tentando responder ao questionário você já está apto a executar a montagem
N (Prossiga
interligação elétrica dos componentes ) conforme esquema elétrico do item 5 à pag. 7.
pelos itens 2.4 – MONTAGEM DO EXPERIMENTO e 2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno à
pag. 5 . Depois retorne para o item 2.3.f a seguir

2.3.f- Após a montagem e os ajustes iniciais do gerador você poderá realizar a primeira parte deste experimento, isto é,
medir as tensões que existem no gerador ( fonte ),no capacitor e no conjunto “ indutor+núcleo de ferro ” . Prossiga no
item 2.6 – MEDINDO à pág. 6 e depois retorne para a item 2.3.g a seguir .

2.3.g - Nesse ponto você está terminando a execução de sua aula prática .

• Após concluídas as medições, inclusive a de seus colegas, e ainda com o circuito ligado e energizado, execute a segun-
da ( e última parte ) desta experiência: tente afastar a peça “ I ” da peça “ U ” que compõem o núcleo da indutância .
Observe o ruído produzido . Execute o solicitado no item 10 – Teste os seus conhecimentos, à pag. 12.
2• Anote qual a finalidade de cada controle encontrado em cada um dos dispositivos que foram usados na sua experiência
( item 7 à pág. 8 ) .
2• Complete a sua lista de materiais ( item 3, pág. 6 ), que você já iniciou no item 2.3.d.
2• Complete a sua tabela de medidas ( item 2.7, pag. 6 ) que você já iniciou nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1 à pag. 6 preen-
chendo as colunas que faltam, “ Valor teórico esperado” e “ Percentual de erro ”, colunas 6 e 7 .
• Responda as perguntas que ainda estão faltando ( 6.6 à 6.22 às pags. 7 e 8 ).
• Prepare a sua memória de cálculos conforme o item 9 à pág. 12 .
• Prepare qualquer desenho e, ou comentários sobre o seu experimento que gostaria de fazer independentemente do
solicitado, conforme último item das 3a e 4a partes do apêndice A à pág. Al . Caso descubra erros no seu experi-
mento descreva agora, na 4a ( quarta ) parte nos comentários, esses erros e como poderia saná-los . Se não souber
como saná-los descreva-os assim mesmo.
⇒ Para que possamos avaliar as dificuldades que porventura esteja encontrando, caso tenha encontrado erros,
ou deseje fazer comentários ou sugestões, faça uma cópia e entregue ao professor, pois quaisquer críticas ou
comentários serão bem vindos e quando possível serão implementados . Se tiver receios de expor-se não
precisa identificar-se .

2.3.h - Passe a limpo suas anotações dando a forma solicitada no apêndice A ( págs. Al e A2 ).............E finalmente ..........

2.3.i - ........monte o seu relatório conforme indicado no item A2 do apêndice A à pag. A2

2.4 – MONTAGEM DO EXPERIMENTO :

2.4.a - PREPARATÓRIO: como sugerido em 2.3 - SEQUÊNCIA - O MÉTODO à pag. 3 , para rascunho do seu relató-
rio, use o verso destas folhas de instruções, a TABELA 2 à pág. 6 , a TABELA 3 à pag. 6 e a escala do VOM na
última folha , pag. 13 ........ ou ..........

• prepare folhas de papel para anotações ( 2 folhas A4 são suficientes ) .


• prepare um rascunho de tabelas iguais à Tabela 2 e Tabela 3 à pag 6 .
• prepare rascunhos para executar desenhos de trechos de escala com as medidas feitas similar à última página (pag. 13).

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2.4.b – MONTAGEM:
2.4.b.1 - Antes de iniciar a montagem elétrica:
• NÃO conecte (1) o gerador ( fonte ) na tomada . Será a última coisa a fazer.
J • Verifique, novamente (2), se está desconectado (1), se está desligado e se está ajustado para fornecer ZERO volts .
Para isso gire o botão de controle VOLTAGE todo para a esquerda (movimento contrário ao dos ponteiros do relógio).
• NÃO monte o capacitor na régua de terminais. Ver item 8.3 á pag. 10
• Monte a indutância com o núcleo de ferro ( indicado pelos três traços paralelos ao longo de L+R+fe no esquema elétri-
co do item 5 à pag. 7 ) conforme o desenho em 8.4.3 à pag. 11 . Preste atenção à posição das superfícies usinadas as
quais deverão ficar em contato . Dê um suave aperto no grampo que aperta a peça “ I ” com a peça “ U ” .
• Monte o esquema elétrico indicado na fig. do item 5 à pag. 7 ( observe os itens 8.3 a 8.4 nas pág. 10 , 11 e 12 outra
vez ), isto é, acompanhe a codificação da régua de terminais indicada no item 4 à pág. 7 e faça as conexões, dos diver-
sos dispositivos indicados no esquema da figura do item 5 ( pág. 7 ), nessa régua de terminais . Leia com atenção os
dois parágrafos seguintes :
• NÃO É PERMITIDA A INTERLIGAÇAO ELÉTRICA ENTRE DISPOSITIVOS .
N • OS DISPOSITIVOS SO PODEM SER CONECTADOS À RÉGUA DE TERMINAIS EM SEUS RESPECTI-
VOS NÓS ( ver item 8.1 à pag. 9 ) .
2.4.b.2 - Preste atenção, também, ao próximo parágrafo e a seguir, após concluído o solicitado nesse item 2.4 , atendendo
os valores do item 2.5 , retorne ao item 2.3.f acima.
• N NÃO RISQUE OU MARQUE QUALQUER MATERIAL, EM QUALQUER EXPERIMENTO ( mesmo que
não seja um experimento de Eletricidade II ) , EM QUALQUER HIPÓTESE !! Evite esse tipo de comportamento
pois costuma ser agressivo aos equipamentos . CONTROLE-SE ! !

2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno :


• Escolha, na tabela abaixo, um valor de tensão para o seu trabalho, isto é, cada aluno terá resultados numéricos ligeira-
mente diferentes dos demais colegas de bancadas. Os valores de L+R+núcleo de ferro-silício e do Capacitor a óleo
são iguais para todos os alunos.

ALUNO A B C
VCA = VQJ 100 volts 90 volts 80 volts
L+R+núcleo de Fe 0,044 H + 9,5 Ω + Fe-Si
Capacitor a Óleo 2 µF x 280 volts

2.6 – MEDINDO :
2.6.a – Cuidados iniciais com o VOM . Responda, agora, a item 6.5 à pag. 7.

N
• Antes de conectar (1) o VOM ao circuito ajuste-o para a função AC , no alcance de 250 volts, e ......
NÃO MEXA MAIS NO AJUSTE ATÉ O FINAL DA EXPERIÊNCIA em nenhuma hipótese.
2.6.b – DOMINE O INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO acompanhando os dois itens a seguir :
• Reveja cuidadosamente os itens B.8.3, B.8.4, B.8.5, B.8.7 às pag. B.9 e B.10 .
N• O multímetro já deve estar ajustado, como no item 2.6.a acima .
2.6.c – INSTRUÇÕES GERAIS .
2.6.c.1 – Reproduza, conforme instruções do item 2.4.a ( a pág. 4 ) , todas as medidas que você fizer em uma folha de papel
de rascunho ou na escala que está na última folha ( à pag. 13 ). Com isto você está garantindo, em caso de dúvidas, a
possibilidade de reexaminar as suas leituras, por exemplo, em casa .
N 2.6.c.2 - NÃO É PERMITIDA A EXECUÇÃO DE MEDIDAS DIRETAMENTE NOS TERMINAIS DOS DISPO-
SITIVOS. Isto somente poderá ser feito por você quando estiver em um nível mais avançado do seu curso de enge-
nharia. Lembre-se que um dos objetivos desta aula N ( e da mesma forma o foi nas anteriores ) , é a utilização da
régua de terminais, onde você tem que aprender a reconhecer e utilizar NÓS. Veja o item 2.6.c.3 a seguir .

N 2.6.c.3 - Todas as medidas têm que ser feitas na régua de terminais, isto é, nos pontos onde chegam os fios que interligam os
diversos componentes, denominados nós.

1
CONECTAR - significa ligar fisicamente, em nosso caso o gerador ( fonte ) e, ou o VOM, à rede elétrica e, ou à monta-
gem da experiência. Encontramos no Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - Novo Dicionário Aurélio 1ª edição –
Editora Nova Fronteira – o verbete: Conector 1. Eletr. Componente de um circuito elétrico ou eletrônico, destinado a
estabelecer ligação elétrica entre dois outros componentes.
2
A precaução é necessária pois alguém pode ter manipulado o seu material, sem que tenha tomado conhecimento
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2.6.d – A MEDIDA .

2.6.d.1 -Quando executar qualquer medida de qualquer grandeza em qualquer matéria procure seguir as 5 regras básicas .
• Segurança. Quais os princípios de funcionamento dos dispositivos de medições.
• Ajuste. Como tornar o sistema de medição operável.
• Interligação. Como conectar os instrumentos de medição.
• Leitura. Percepção das informações que nos fornecem os mostradores dos instrumentos.
• Medida. Aplicação da metodologia adotada quanto a precisão e exatidão dos instrumentos, aos valores lidos .

2.6.d.2 – Cuidados iniciais com o gerador ( fonte ) .

• Antes de conectar (1) à rede elétrica ( tomada ) e ligar (3) o gerador ( fonte ) torne a verificar (2) se está ajustado para
fornecer ZERO volts e se está desligado como solicitado desde o item 2.3.c à pag. 3 .
• Conecte (1) a fonte à rede elétrica ( tomada ) . Mas não ligue (3) ainda .
• Observe a polaridade indicada na fonte no esquema elétrico do item 5 à pag. 7. Há alguma polaridade a ser obedeci-
da ao conectar-se a fonte CA ao circuito ? Se tem dúvidas reveja o item I – 8 à pag. 2 e item 8.4.4 á pag. 13 .

2.6.e - 1ª medida . Medição de VQJ

2.6.e.1. Você vai iniciar a 1ª medida: trata-se de ajustar o gerador para uma determinada voltagem . Quantos volts o ge-
rador deverá fornecer ? Veja tabela de valores do item 2.5 acima . Marque na escala (4) do VOM à pag. 12 a posi-
ção teórica do índice (5) .
2.6.e.2. O VOM está ajustado corretamente ? Se tiver dúvidas releia os itens I-1 à pag. 2 , 2.6.a á pag. 5 e a resposta ao
item 6.5 à pag. 7. Conecte (1) o VOM ao circuito em Q e J. Ligue (3) o gerador.
2.6.e.3. Houve alguma leitura ?
∗ Em caso positivo desligue imediatamente a fonte, desconecte-a da rede elétrica, e desconecte o VOM do circuito,
nessa ordem .
∗ Aqui está um dos motivos pelos quais você deve sempre iniciar as suas medidas de tensões ou correntes usando o
maior alcance possível do instrumento pois algo anormal está ocorrendo, apesar de todos os seus cuidados e você
poderá danificar alguma coisa, como por exemplo o instrumento de medição, os equipamentos, etc. .
∗ Nesse caso possivelmente você não “ ZEROU ” a fonte de tensão adequadamente ou se o fez a fonte pode estar
com defeito ou qualquer outra coisa, fora de seu controle está ocorrendo .
2.6.e.4. Procure a causa da anomalia, normalize a situação e comece tudo de novo ( volte ao início, item 2.6.d.2 à pag 5 ) .
2.6.e.5. No caso de nenhuma leitura ser observada, há a possibilidade que tudo esteja bem : prossiga cuidadosamente.
2.6.e.6 - Ajuste da tensão do gerador: gire lentamente o controle “ VOLTAGE ”" do gerador até conseguir a leitura do
valor desejado no voltímetro, isto é, até obter VQJ igual ao valor da tabela de valores do item 2.5 à pag. 5 .
Anote no desenho da escala fornecido na pag. 13 em que posição, na escala (4) , ficou realmente o índice (5) e
preencha as colunas 3 , 4 , 5 e 8 de uma tabela de valores medidos como a tabela 2 mais adiante ( use-a como rascu-
nho ). Observe que as colunas 1 e 2 não poderão ser preenchidas, e as colunas 6 e 7 somente serão preenchidas
mais tarde no item 2.3.g à pag. 4 .
2.6.f – Outras medições:
2.6.f.1 - Meça os valores de VQN e VNJ da mesma forma como fez acima. Anote no desenho da escala fornecido na pag. 13
em que posição, na escala (4) ficou o índice (5) e preencha sua tabela de valores medidos ( colunas 3 , 4 , 5 e 8 ).
2.6.f.2 - Após concluído o solicitado nesse item 2.6 , atendendo o solicitado no item 2.7 , retorne ao item 2.3.g à pag. 5
para a conclusão de seus trabalhos nesse segundo experimento.

3
LIGAR - significa energizar um dispositivo, e em nosso caso acionar a chave elétrica que energiza o gerador ( fonte ) .
Encontramos no Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - Novo Dicionário Aurélio 1ª edição – Editora Nova Fronteira –
o verbete:- Ligar ....10. Pôr em funcionamento ( sistema elétrico ) : abrir : ligar a chave da luz .
4
ESCALA ( DE UM INSTRUMENTO ANALÓGICO ) - NBR 6509 - 4.12.18 - Série de números e, ou marcas no disposi-
tivo indicador e que combinado com o índice, permite a leitura do valor da grandeza medida .
5
ÍNDICE ( DE UM INSTRUMENTO ANALÓGICO ) - NBR 6509 - 4.12.19 - Parte móvel ou fixa do dispositivo indicador
( ponteiro, agulha, ponto luminoso, ranhura, etc.), cuja posição em relação à escala permite a determinação do valor
grandeza medida .
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2.7 - TABELA 2 : Quadro de Medidas
• use esta tabela como rascunho .
Multipli-
Leitura no Leitura no Leitura no cador MEDIDA Valor
alcance alcance alcance no alcance ( no alcan- teórico Percentual Escala
inferior superior correto correto ce correto ) esperado de erro utilizada
1 2 3 4 5 6 7 8
VQJ ***** *****
VQN ***** *****
VNJ ***** *****

3 - TABELA 3 – Lista de Materiais.


• use esta tabela como rascunho .
Tipo de equipamento Nome do fabricante Modelo do equipamento Número de série N0 patrimonial UERJ
| | | | |

4 - CODIFICAÇÃO da RÉGUA de TERMINAIS


J P C D N
Os nós de sua régua de terminais somente poderão ser identificados
como na figura ao lado .
Como você não deve e nem pode riscar ou marcar o material, lembre- A G B F Q
se da sugestão dada por um colega seu indicada em “ sugestões úteis no item
8.5 á pag. 12 da 1ª experiência ” .

Q N
5 - ESQUEMA ELÉTRICO
CO E
Qualquer esquema não projetado por você deve ser sempre considerado,
½L
por você, como parte de um projeto de responsabilidade de quem o projetou.

N Nunca faça alterações no mesmo, mesmo que domine completamente, isto é,


teoricamente e praticamente, a situação e tenha muito experiência . Lembre- ½R
L+R+fe

se que se algo sair errado você provavelmente será responsabilizado .


VCA
ÀS PAGS.11 E 12

M
VER ITEM 8.4.3

Se tiver dúvidas ou não concordar com alguma coisa, pergunte ao profes-

N
½L
sor, mas não altere ou faça simplificações de espécie alguma, a nenhum pre-
texto sem autorização .
½R

A
6 - QUESTIONÁRIO J
Fig. 5

6.1.a - Qual o valor teórico ( com base nos seus conhecimentos atuais ) da corrente que circulará no circuito do esquema
elétrico do item 5 ( Fig. 5 ) ?
b - qual a maior corrente permitida pela bobina que você irá usar ?
6.2.a - Qual a corrente que circulará no circuito do esquema elétrico do item 5 ( Fig. 5 ) se você conectar e ligar, por engano,
no lugar do gerador CA, um gerador de CC regulando-o para fornecer uma tensão com valor nominal igual a tensão
RMS que coube a você conforme a tabela de valores do item 2.5 à pag. 5 . Justifique. Use o termo reatância ao
justificar a sua resposta.
b - Qual a tensão em cada componente do circuito ?

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6.3 - Observe o circuito da figura 6.3 . Ele é similar ao circuito do item 5 sem o capacitor a
óleo CO . N Q
a) Qual a corrente que circulará neste circuito se VCA = a tensão RMS que coube a você
conforme a tabela de valores do item 2.5 à pag. 5 ? E
b) Qual a corrente que circulará se você ligar, por engano, um gerador de CC regulado ½L
para fornecer uma tensão com valor nominal igual a tensão RMS do item a) acima ?
c) O que acontecerá ? Justifique. Use o termo reatância ao justificar a sua resposta .
½R

L+R+fe
6.4 - No laboratório encontram-se geradores de CC e de CA com aparência física quase
idênticas. Como reconhecerá qual é o gerador de CC e qual é o gerador CA ? VCA M
½L
6.5.a - Por que voltímetros ou amperímetros não sofrem danos quando estão em um alcance
superior ou correto ?
b - Por que podem sofrer algum dano, se estão em alcance inferior? ½R

6.6 – Na figura 6.6 está representado o circuito equivalente de um voltímetro genérico quan- A
do tentamos medir a ddp em um determinado resistor . Qual será a medida observada J
no voltímetro se você tentar medir a tensão no circuito da figura ao lado . Obs.: a res- Fig. 6.3
posta é em função de VCA .
6.7 – Supondo o mesmo enunciado acima , qual será a medida VOLTÍMETRO
observada no voltímetro se você tentar medir a tensão no

0,5 MΩ
circuito da figura 6.7 ? Observe a freqüência do gerador !

60 pF

ZV =∞
1 MΩ
6.8 - Você deve ter atendido ao solicitado em 2.3.g á pag. 4 . VCA 60 Hz V
Explique como é produzido o ruído que aparece quando se

1 MΩ
tenta afastar a peça “ I ”, da peça “ U ” que compõe o núcleo
da bobina. Lembre-se que a corrente e a tensão existentes
no circuito são senoidais ( passam por zero ) , que o fluxo Fig. 6.6
magnético é diretamente proporcional a corrente, que bobi-
nas armazenam energia sob a forma de campo magnético e VOLTÍMETRO

0,5 MΩ
que campos magnéticos atraem peças metálicas ( o “ U ” e
o “ I ” se atraem ) , e você está tentando separá-las .

60 pF

ZV =∞
1 MΩ
VCA 60 MHz V
6.9 - Observe as curvas da figura 6.9 :
a) qual a característica comum às curvas A, C, E ?
1 MΩ

b) qual a característica comum às curvas B, D, F ?


c) qual a característica comum às curvas B, C, E ? Fig. 6.7
6.10 – A partir das medidas feitas nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1 à pag. 6:
a) Calcule o valor da indutância presente no circuito :
b) Explique a diferença entre o valor calculado em a) e o regis- D
A
trado na indutância .
c) Calcule o maior valor de energia que a indutância realmente
presente no circuito armazena .
B E
6.11 - Calcule, a partir das medidas feitas nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1
à pag. 6, qual a tensão na componente resistiva do enrolamento
da bobina. C F
6.12 - Calcule, a partir das medidas feitas nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1
à pag. 6:
a) qual a tensão na componente resistiva (perdas) do ferro da Fig. 6.9
bobina .
b) qual o valor de Resistência que deverá ser representado no esquema elétrico, colocado em série com o R do enrola-
mento para representar essas perdas .
6.13. a - Calcule, a partir das medidas feitas nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1 à pag. 6, qual a corrente que passa pelo circuito ( ver
item 8.3 à pag. 10 e o gráfico fasorial do item 8.4.2 á pag. 11 ) .
b - Compare com o resultado obtido na pergunta 6.1 à pag. 7 e explique a diferença .
6.14 - Faça um diagrama fasorial com: ( veja observação na próxima pag. )
a) as tensões medidas ( nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1 à pag. 6 ) .
b) a corrente do item 6.13 acima .
c) a tensão no elemento reativo indutivo ideal calculado em 6.10.a .
d) as tensões das diversas “ perdas ” calculadas nos itens 6.11 e 6.12.a .
Obs. : Coloque na quinta parte do relatório. Use outra, somente 1 (uma), folha de papel milimetrado. Tem que ser em es-
cala. Use somente 1/3 da folha pois ainda serão colocadas mais duas respostas ( diagramas ) nessa folha, itens 6.16 e 6.19 .

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 8


6. l5 - Em outra, somente uma, folha de papel milimetrado faça um único gráfico com todas as senóides dos fasores do item
6.14. Na mesma folha descreva cada curva, algebricamente, sob a forma senoidal e sob a forma cossenoidal . Re-
presente 2 ciclos de cada senoide . Tem que ser em escala . Indique o valor máxima de cada uma e a sua defasagem
em relação a uma origem que você vai escolher. Sugestão: use a corrente como a referência defasada de 0° conforme
seu diagrama fasorial do item 6.l4 .
6.16 - Faça um diagrama das impedâncias que realmente encontrou no circuito representando cada um dos parâmetros re-
sistivos e reativos, indutivos e capacitivos . Coloque-o na folha milimetrada do item 6.14 .
6.17 - Faça um gráfico com as senóides que representam a tensão total, a corrente total, a potência aparente, a potência ativa
e a potência reativa que se desenvolvem no circuito. Use outra, somente 1 (uma) folha de papel milimetrado. (6)
6.18- Qual a reatância dos parâmetros elétricos realmente presentes no circuito ?
6.19- Faça a correção do fator de potência do circuito montado. Calcule o(s) valor(es) do(s) parâmetro(s) elétrico(s) que
deve(m) ser adicionado(s) em PARALELO com a carga para que o fator de potência fique exatamente nos limites le-
gais, cos ϕ = 0,92. Na memória de cálculos, calcule qual o valor do componente ( parâmetro elétrico ) necessário, e
no questionário diga o valor calculado e na parte de gráficos construa o triângulo de potência da sua carga antes da cor-
reção e depois das correções colocando-os na folha milimetrada do item 6.14 .
6.20- Redesenhe o circuito do item ( Fig. 5 ) indicando os valores que você constatou existirem realmente no circuito .
6.21 – Qual o objetivo, ( assunto, conteúdo ) desta 5ª experiência ?
6.22 – Qual a principal diferença entre esta 5º experiência e as anteriores ?

7 - DESCRIÇÃO DOS CONTROLES DOS EQUIPAMENTOS .


Descreva, da melhor forma que puder, a função de cada controle encontrado em cada equipamento. Use no má-
ximo três linhas para a descrição de cada controle.

8 - INFORMAÇÕES ÚTEIS :
Fig. 8.1

8.1 – Organização e Método


INDUTÂNCIA COM NÚCLEO DE Fe-Si
CAPACITÂNCIA
• Faça a disposição dos equipamentos e materiais ( lay
out ) como sugerido na figura 8.1 .
VOM
(multímetro)

FONTE Folhas de instruções


e para anotações

RÉGUA DE
TERMINAIS PONTAS DE
PROVA

Fig. 8.2
8.2 - Valor eficaz ou RMS de uma tensão ou da intensidade de uma 1,0
corrente. 0,707
VMAX

0,637 VRMS ou
VPICO A PICO

• Você fará contatos em eletricidade com os termos “ valor eficaz ” VMED VEFICAZ
e “ valor médio ” . Não confunda os dois; são totalmente dife-
rentes, tanto do ponto de vista numérico, como sob o ponto de
vista “ funcional ”.
• A figura 8.2 mostra algumas relações numéricas

8.2.1 - Valor Eficaz e a Potência.

6
Questão cancelada temporariamente
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 9
• Quando trabalhamos com correntes elétricas senoidais é mais práti-
co usar-mos um valor relacionado ao trabalho que esta tensão ou Fig. 8.2.1 Potência CC e
intensidade de corrente pode realizar, do que fazer referência à for- Valor médio da
Potência CA
ma e, ou expressão senoidal (em geral bem mais trabalhosa).
• A “ este valor ” relacionado com o trabalho denominamos
“ VALOR EFICAZ ” " .
• O valor eficaz ou RMS pode ser mais facilmente interpretado por
você como a tensão ou intensidade de corrente do gerador CC capaz PCA PCA
de realizar o mesmo trabalho que a corrente alternada em um núme- PCC PCC
ro completo de ciclos.
• Numericamente o VALOR EFICAZ ou VALOR RMS está relacio-
nado com o VALOR MÁXIMO DA SENOIDE, pela expressão :
V
V RMS = MAX = 0 ,707 x V MAX
2
• Mas lembre-se que muito embora você vá fazer seus cálculos usando este valor CC “ equivalente ”, o que realmente
existe são formas senoidais e principalmente tome muito cuidado com os valores de pico desta tensão pois sendo maio-
res que o valor RMS em algumas ocasiões esta distração pode ocasionar danos aos dispositivos que você estiver utili-
zando .
• Resumindo:

O VALOR EFICAZ da tensão ou corrente é impor- O VALOR MÉDIO da tensão ou corrente é muito im-
tante para você sob o ponto de vista “ de usuário do equi- portante, por exemplo, àquele que vai projetar ou construir
pamento ”. As indicações dos aparelhos de medições e as o aparelho de medição ou precisa saber seus princípios de
informações sobre as máquinas elétricas são dadas desta funcionamento. Para você, que é usuário, não há um inte-
forma, independentemente dos seus princípios de funcio- resse imediato no seu atual estágio de conhecimentos .
namento. Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro a
tensão é 127 volts CA “ RMS ” é óbvio.

8.2.2 - A potência média e o valor eficaz. O cálculo do Valor RMS .


• Na prática o maior interesse está em saber-se a potência média que se desenvolve nos diversos dispositivos onde se
manifesta alguma forma de energia elétrica senoidal .
• Usando-se o conceito de valor eficaz o cálculo da potência média fica muito mais fácil .
∗ No caso de cargas puramente resistivas a potência média será P=V x I.
∗ Quando tratar-se de cargas que possuam algum componente reativo, P=V x I x cos ϕ , pois será necessário levar-
se em consideração a “ defasagem ” entre a tensão e a corrente e o termo cos ϕ existirá para “ CORRIGIR ” o
valor da potência média consumida “ EFETIVAMENTE ” .
• Tente achar a potência média integrando a expressão da potência instantânea, mais abaixo , que você logo notará como
a sua vida ficou bem mais fácil com o conceito de valor eficaz .

8.2.3 - Origem da relação numérica 2 entre o valor eficaz e VMAX ( da senóide ). O significado da expressão RMS:
V MAX ⋅ I MAX
• A expressão da potência instantânea é p( t ) = (cos(2 wt + ϕ ) + cos ϕ ) .
2
∗ O termo cos ( 2wt + ϕ ) possui um valor médio = 0 ( zero ) .
V ⋅I V I
∗ A potência média P = MAX MAX cos ϕ será escrita como P = MAX ⋅ MAX cos ϕ
2 2 2
V MAX I MAX
∗ Os termos , passam a ser conhecidos como valores eficazes da tensão e correntes senoidais .
2 2
∗ O termo cos γ passa a ser conhecido como fator de potência.
• Demonstra-se que os valores eficazes podem ser calculados como o valor médio quadrático de 1 T 2
T ∫0
X RMS = x dt
uma função e portanto também são conhecidos como valores RMS ( root mean square ) .
∗ Ver problema 2.2 Circuitos Elétricos de J. Edminister .

8.3- CAPACITORES.
• Considere o capacitor usado nesta experiência como sendo ideal , isto é, sem perdas e não indutivo.
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 10
• Os capacitores a óleo utilizam uma folha de papel impregnada em óleo entre as duas lâminas metálicas ( geralmente
alumínio ) , que constituem as armaduras .
∗ O óleo é o elemento isolante; o dielétrico.
∗ O papel é o separador mecânico entre
as duas armaduras; o papel, somente, CÂMARA DE
não possui boas propriedades isolantes ÓLEO
para esse tipo de aplicação.
∗ Para não ocupar muito espaço todo o EPOXI
conjunto, armadura metálica + papel, é
ALUMÍNIO TOLERÂNCIAS
enrolado como um “ rocambole ”.
(ARMADURAS) DE FABRICAÇÃO
∗ Todo o conjunto é contido em uma “ INCOMPATÍVEIS
caneca” metálica vedada ( selada )
com epoxi . Se este selo for danifi-
cado o óleo isolante poderá vazar ou PAPEL ( SEPARADOR
ser contaminado por agentes externos, MECÂNICO) +
ÓLEO (DIELÉTRICO)
perdendo com certeza a sua proprie-
dade isolante e comprometendo o de-
sempenho do dispositivo como capa-
citor .
∗ Não monte os capacitores a óleo na régua de terminais. O impedimento deve-se ao fato que a tolerância de fa-
bricação da distância entre os pinos do capacitor não é compatível com a que foi obtida na fabricação das réguas
de terminais que estamos utilizando. Se forçar a introdução do capacitor na régua de terminais, poderá trincar o
material isolante de vedação ( a resina epoxi do item anterior ) .
8.4- BOBINAS .
8.4.1 - Isolamento.
• Observe que o condutor com o qual é construída a bobina, forma espiras que
estão isoladas eletricamente umas das outras por uma película de verniz, evitan- PELÍCULA DE VERNIZ
do-se assim que a corrente passe de uma para outra espira em “ curtos-
circuitos ”. CONDUTOR
DE COBRE
• Sem a proteção do verniz o cobre não teria o aspecto de “ brilho metálico ” pois
já estaria oxidado ficando com uma cor marron escura, cor de chocolate.
8.4.2 - Perdas
• As bobinas, inclusive a que você usará na sua aula prática, provocam perdas de energia quando a energia elétrica se
manifesta. Existem 2 classes de "perdas" de energia em bobinas ( indutâncias ):
∗ as perdas provocadas pela resistência do fio com que construímos a bobina e,
Fig. 8.4.2
∗ as perdas que serão conseqüência do campo magnético quando se estabelece
em determinado “ meio ” que no nosso caso é um núcleo de uma liga de ferro N
VXL
com silício. VNJ VQN
• Você poderá reconhecer as duas modalidades de perdas ( VRL e VRfe ) através dos
potenciais que se desenvolverão conforme um diagrama fasorial similar ao repre- Q
sentado ao lado, onde:
VQJ
VXL - tensão na componente indutiva .
VRL - tensão de perdas na componente resistiva do enrolamento, devido à passa-
gem de uma corrente elétrica através do mesmo. J
VRL + VRFe I
VRfe - tensão de perdas no material onde se estabelece o fluxo magnético e que no
caso, sendo ferro, por sua vez se subdividem em:
a) Perdas por correntes parasitas ou de “ Foucault ”
b) Perdas por “ Histerese ”
8.4.2.a - Perdas por correntes parasitas ou de “ Foucault ”, devido à
indução de correntes elétricas em circuitos “ elementares ” os
quais estão contidos no bloco de ferro que constitui o núcleo
( fig. A ) .
• Para minimizá-la, usa-se núcleo de lâminas de ferro. Cada A B
lâmina está eletricamente separada da outra por uma camada de
material isolante que no caso, é o próprio óxido de ferro que se
Fig. 8.4.2.a
forma na superfície da chapa ( fig. B )

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 11


8.4.2.b - Perdas por "Histerese" (fig. ao lado ) devido ao trabalho realizado pela Fig. 8.4.2.b
energia elétrica ao alterar os domínios magnéticos do material do núcleo.
B 3
• Para minimizá-lo usa-se uma liga de ferro com silício conhecida comerci- 2
almente como ferro-silício ( detestada pelos engenheiros mecânicos devi- 1
do a sua dureza ).
4
Obs.: Não é possível distinguir pelo diagrama fasorial as perdas por “ cor- I
rentes parasitas ” das perdas por “ histerese ” .
5 6
• Observe com atenção o ponto 4 . Ele mostra que é necessário uma forma
magnetomotriz, corrente ≠ 0, para anular o campo magnético remanente,
isto é, é necessário um trabalho para anular o campo magnético criado pelo
ciclo anterior.
• Demonstra-se que as perdas são diretamente proporcionais à área interna a
curva de histeresis. Na figura inferior a curva pontilhada externa indica
um material com perdas altas, e a linha central indicaria um material ideal, t
isto é, sem perdas
B
∗ O material com maior perda ( curva pontilhada ) não é adequado para
a fabricação de circuitos magnéticos devido as perdas pronunciadas
que pode produzir porém era ótimo para a fabricação de memórias
nos primeiros computadores e também é o mais adequado quando
precisamos de ímãs permanentes . I

8.4.3 – O Circuito Magnético.

O núcleo de Essas duas peças possuem


ferro que usará uma determinada superfície
em sua experiên- bem trabalhada, isto é, com um
Superfície
cia é formado por usinada bom acabamento, quase polido,
duas peças de- indicado pelo símbolo ∇∇∇
nominadas peça ( converse com um engenheiro
“ U ” e peça “ I ” mecânico sobre o assunto ) .
conforme indica- Quando fizer a montagem
do na figura ao observe a orientação das lâmi-
lado nas e das faces da peça “ I ” .

• Se as áreas polidas não ficarem em contato , isto


Espaço de ar devido é, se você colocar a peça “ I ” conforme o desenho ao
aos rebites e às superfí- lado , ou “ de cabeça para baixo ”, o espaço de ar que
cies com acabamento
inadequado
ficar entre as duas peças impedirá que o núcleo de ferro
consiga formar um circuito magnético com baixa relu-
NÃO FAÇA A MONTA- tância anulando portanto o efeito que pretendemos
GEM DESSA FORMA alcançar; e é claro, o resultado de sua experiência será
nulo .

N Q
• Para indicar a presença de um núcleo de ferro colocamos três linhas paralelas CO E
ao longo do símbolo da indutância conforme representado no esquema da pró-
xima figura ½L

8.4.4 – Indicação de polaridade em CA.


½R
L+R+fe

• Em circuitos de corrente alternada os sinais de polaridade eventualmente en-


contrados nos esquemas elétricos costumam indicar polaridade instantânea VCA M
para que seja possível a aplicação dos diversos teoremas e leis de circuitos ½L
elétricos. Costuma-se usar também uma seta que aponta para o polo de maior
potencial. Examine o gerador no circuito da figura ao lado onde as duas sim-
½R
bologias foram usadas.
A
J
Fig. 8.4.4

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9 - MEMÓRIA DE CÁLCULOS .
• Faça um resumo de seus cálculos para que no futuro você possa reexaminar, ou corrigir ou reaproveitar em novas tare-
fas sem necessitar começar tudo desde o inicio.
Identifique, sempre, cada parte de sua memória de cálculo com o número do item para o qual você a desenvolveu.

10 – Teste os seus conhecimentos


• Quando você separou as peças que compõem o núcleo da bobina, no item
2.3.g á pag. 4 , você interrompeu um circuito magnético feito com material

I
cujo objetivo é concentrar energia sob a forma magnética.
• Ao perturbar o circuito magnético, seu organismo também ficou exposto a
esta manifestação de energia pois a energia procurou outros caminhos e dis-
persou-se pelo ar e, ou qualquer outro material nas proximidades e isso inclui
você, principalmente a sua mão .
• Como você não percebeu qualquer efeito fisiológico explique, de maneira
simples, o porque . Sugestões:
a) você é 80% água,
b) você é paramagnético e, ou diamagnético e, ou ferromagnético ?
c) que tal recordar ou conversar com o seu professor de física para poder res-
ponder essa pergunta ?
Obs. Se esta é uma parte da física que ainda não lhe foi ensinada; não é ne-
cessário responder .

Escala do VOM

TAUT BAND
FUSE & DIODE
PROTECTION

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