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FACULDADE DE ENGENHARIA
ELETRICIDADE II - 4º PERÍODO Data: ..../..../....
5ª AULA PRÁTICA - CIRCUITOS COM ENERGIA ELÉTRICA ALTERNADA: IMPEDÂNCIA, FASORES,
VALOR EFICAZ, FATOR DE POTÊNCIA, PERDAS EM CIRCUITOS MAGNÉTICOS
Aluno:__________________________________________________________2 Opção (A); (B); (C)
Professor: _______________________________________________________2
Monitor: ________________________________________________________2
2o colega de bancada ______________________________________________ 2 Opção (A); (B); (C)
3o colega de bancada ______________________________________________ 2 Opção (A); (B); (C)
Duração: 2 tempos de laboratório ( 1 SEMANA )
INICIANDO
I - 13 CONJUNTO
I-13.1 Objetivos – o que você observará, ou executará, ou concluirá nessa prática de laboratório.
I-13.2 Execução – o método; uma sugestão de como conduzir o experimento e o que será feito.
I-13.3 Lista de material
I-13.4 Codificação da régua de terminais.
I-13.5 Esquema elétrico.
I-13.6 Questionário: exploração teórica do experimento.
I-13.7 Descrição dos controles dos equipamentos
I-13.8 Informações úteis
I-13.9 Memória de cálculos
I-13.10 Teste seus conhecimentos.
1 - OBJETIVOS :
1.1 - Valor eficaz de uma tensão e corrente senoidais .
1.2 - Medição de tensão CA .
1.3 - Calculo de corrente CA .
1.4 - Cálculo da indutância de uma bobina com núcleo de ferro-silício.
1.5 - Cálculo de perdas em uma bobina com núcleo de ferro-silício.
1.6 - Percepção de um campo magnético.
1.7 - Defasagem entre tensão e corrente.
1.8 - Execução de gráficos senoidais.
1.9 - Cálculo de uma impedância.
1.10 - Cálculos com gráficos fasoriais.
1.11 - Gráficos senoidais de V, I e P nos parâmetros elétricos.
1.12 - Gráficos senoidais de V, I e P em um circuito qualquer.
2 - EXECUÇÃO .
N 2.2.b-nos
O Método : O item 2.3 – SEQÜÊNCIA – O MÉTODO apresenta a melhor seqüência de procedimentos, pelo me-
na opinião dos professores, para a execução experimento . Tente compreende-lo e acompanha-lo .
N 2.3.a isso
- Examine detidamente o esquema elétrico, item 5 à pág. 7 e o item 2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno :. Com
você estará identificando quais os dispositivos que serão necessários à montagem e um pouco do conteúdo teórico
desse experimento.
2.3.b – Responda os itens 6.1, 6.2 e 6.3 ( pag. 7 ) antes de qualquer coisa. Esta atividade pode ser feita fora do ambiente
do laboratório .
2.3.d - Agora que já conhece o esquema e algumas de suas particularidades, faça a disposição ( “ lay out ” ) adequada dos
dispositivos na sua bancada conforme item 8.1 à pág. 9 .
• Ao iniciar a arrumação de componentes você já deve iniciar a lista de materiais conforme item 3 à pag. 6
N Mas atenção : não é para fazer a montagem e sim reunir o material e fazer a lista de materiais.
2.3.e- Obtido algum conhecimento teórico tentando responder ao questionário você já está apto a executar a montagem
N (Prossiga
interligação elétrica dos componentes ) conforme esquema elétrico do item 5 à pag. 7.
pelos itens 2.4 – MONTAGEM DO EXPERIMENTO e 2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno à
pag. 5 . Depois retorne para o item 2.3.f a seguir
2.3.f- Após a montagem e os ajustes iniciais do gerador você poderá realizar a primeira parte deste experimento, isto é,
medir as tensões que existem no gerador ( fonte ),no capacitor e no conjunto “ indutor+núcleo de ferro ” . Prossiga no
item 2.6 – MEDINDO à pág. 6 e depois retorne para a item 2.3.g a seguir .
2.3.g - Nesse ponto você está terminando a execução de sua aula prática .
• Após concluídas as medições, inclusive a de seus colegas, e ainda com o circuito ligado e energizado, execute a segun-
da ( e última parte ) desta experiência: tente afastar a peça “ I ” da peça “ U ” que compõem o núcleo da indutância .
Observe o ruído produzido . Execute o solicitado no item 10 – Teste os seus conhecimentos, à pag. 12.
2• Anote qual a finalidade de cada controle encontrado em cada um dos dispositivos que foram usados na sua experiência
( item 7 à pág. 8 ) .
2• Complete a sua lista de materiais ( item 3, pág. 6 ), que você já iniciou no item 2.3.d.
2• Complete a sua tabela de medidas ( item 2.7, pag. 6 ) que você já iniciou nos itens 2.6.e.6 e 2.6.f.1 à pag. 6 preen-
chendo as colunas que faltam, “ Valor teórico esperado” e “ Percentual de erro ”, colunas 6 e 7 .
• Responda as perguntas que ainda estão faltando ( 6.6 à 6.22 às pags. 7 e 8 ).
• Prepare a sua memória de cálculos conforme o item 9 à pág. 12 .
• Prepare qualquer desenho e, ou comentários sobre o seu experimento que gostaria de fazer independentemente do
solicitado, conforme último item das 3a e 4a partes do apêndice A à pág. Al . Caso descubra erros no seu experi-
mento descreva agora, na 4a ( quarta ) parte nos comentários, esses erros e como poderia saná-los . Se não souber
como saná-los descreva-os assim mesmo.
⇒ Para que possamos avaliar as dificuldades que porventura esteja encontrando, caso tenha encontrado erros,
ou deseje fazer comentários ou sugestões, faça uma cópia e entregue ao professor, pois quaisquer críticas ou
comentários serão bem vindos e quando possível serão implementados . Se tiver receios de expor-se não
precisa identificar-se .
2.3.h - Passe a limpo suas anotações dando a forma solicitada no apêndice A ( págs. Al e A2 ).............E finalmente ..........
2.4.a - PREPARATÓRIO: como sugerido em 2.3 - SEQUÊNCIA - O MÉTODO à pag. 3 , para rascunho do seu relató-
rio, use o verso destas folhas de instruções, a TABELA 2 à pág. 6 , a TABELA 3 à pag. 6 e a escala do VOM na
última folha , pag. 13 ........ ou ..........
ALUNO A B C
VCA = VQJ 100 volts 90 volts 80 volts
L+R+núcleo de Fe 0,044 H + 9,5 Ω + Fe-Si
Capacitor a Óleo 2 µF x 280 volts
2.6 – MEDINDO :
2.6.a – Cuidados iniciais com o VOM . Responda, agora, a item 6.5 à pag. 7.
N
• Antes de conectar (1) o VOM ao circuito ajuste-o para a função AC , no alcance de 250 volts, e ......
NÃO MEXA MAIS NO AJUSTE ATÉ O FINAL DA EXPERIÊNCIA em nenhuma hipótese.
2.6.b – DOMINE O INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO acompanhando os dois itens a seguir :
• Reveja cuidadosamente os itens B.8.3, B.8.4, B.8.5, B.8.7 às pag. B.9 e B.10 .
N• O multímetro já deve estar ajustado, como no item 2.6.a acima .
2.6.c – INSTRUÇÕES GERAIS .
2.6.c.1 – Reproduza, conforme instruções do item 2.4.a ( a pág. 4 ) , todas as medidas que você fizer em uma folha de papel
de rascunho ou na escala que está na última folha ( à pag. 13 ). Com isto você está garantindo, em caso de dúvidas, a
possibilidade de reexaminar as suas leituras, por exemplo, em casa .
N 2.6.c.2 - NÃO É PERMITIDA A EXECUÇÃO DE MEDIDAS DIRETAMENTE NOS TERMINAIS DOS DISPO-
SITIVOS. Isto somente poderá ser feito por você quando estiver em um nível mais avançado do seu curso de enge-
nharia. Lembre-se que um dos objetivos desta aula N ( e da mesma forma o foi nas anteriores ) , é a utilização da
régua de terminais, onde você tem que aprender a reconhecer e utilizar NÓS. Veja o item 2.6.c.3 a seguir .
N 2.6.c.3 - Todas as medidas têm que ser feitas na régua de terminais, isto é, nos pontos onde chegam os fios que interligam os
diversos componentes, denominados nós.
1
CONECTAR - significa ligar fisicamente, em nosso caso o gerador ( fonte ) e, ou o VOM, à rede elétrica e, ou à monta-
gem da experiência. Encontramos no Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - Novo Dicionário Aurélio 1ª edição –
Editora Nova Fronteira – o verbete: Conector 1. Eletr. Componente de um circuito elétrico ou eletrônico, destinado a
estabelecer ligação elétrica entre dois outros componentes.
2
A precaução é necessária pois alguém pode ter manipulado o seu material, sem que tenha tomado conhecimento
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 5
2.6.d – A MEDIDA .
2.6.d.1 -Quando executar qualquer medida de qualquer grandeza em qualquer matéria procure seguir as 5 regras básicas .
• Segurança. Quais os princípios de funcionamento dos dispositivos de medições.
• Ajuste. Como tornar o sistema de medição operável.
• Interligação. Como conectar os instrumentos de medição.
• Leitura. Percepção das informações que nos fornecem os mostradores dos instrumentos.
• Medida. Aplicação da metodologia adotada quanto a precisão e exatidão dos instrumentos, aos valores lidos .
• Antes de conectar (1) à rede elétrica ( tomada ) e ligar (3) o gerador ( fonte ) torne a verificar (2) se está ajustado para
fornecer ZERO volts e se está desligado como solicitado desde o item 2.3.c à pag. 3 .
• Conecte (1) a fonte à rede elétrica ( tomada ) . Mas não ligue (3) ainda .
• Observe a polaridade indicada na fonte no esquema elétrico do item 5 à pag. 7. Há alguma polaridade a ser obedeci-
da ao conectar-se a fonte CA ao circuito ? Se tem dúvidas reveja o item I – 8 à pag. 2 e item 8.4.4 á pag. 13 .
2.6.e.1. Você vai iniciar a 1ª medida: trata-se de ajustar o gerador para uma determinada voltagem . Quantos volts o ge-
rador deverá fornecer ? Veja tabela de valores do item 2.5 acima . Marque na escala (4) do VOM à pag. 12 a posi-
ção teórica do índice (5) .
2.6.e.2. O VOM está ajustado corretamente ? Se tiver dúvidas releia os itens I-1 à pag. 2 , 2.6.a á pag. 5 e a resposta ao
item 6.5 à pag. 7. Conecte (1) o VOM ao circuito em Q e J. Ligue (3) o gerador.
2.6.e.3. Houve alguma leitura ?
∗ Em caso positivo desligue imediatamente a fonte, desconecte-a da rede elétrica, e desconecte o VOM do circuito,
nessa ordem .
∗ Aqui está um dos motivos pelos quais você deve sempre iniciar as suas medidas de tensões ou correntes usando o
maior alcance possível do instrumento pois algo anormal está ocorrendo, apesar de todos os seus cuidados e você
poderá danificar alguma coisa, como por exemplo o instrumento de medição, os equipamentos, etc. .
∗ Nesse caso possivelmente você não “ ZEROU ” a fonte de tensão adequadamente ou se o fez a fonte pode estar
com defeito ou qualquer outra coisa, fora de seu controle está ocorrendo .
2.6.e.4. Procure a causa da anomalia, normalize a situação e comece tudo de novo ( volte ao início, item 2.6.d.2 à pag 5 ) .
2.6.e.5. No caso de nenhuma leitura ser observada, há a possibilidade que tudo esteja bem : prossiga cuidadosamente.
2.6.e.6 - Ajuste da tensão do gerador: gire lentamente o controle “ VOLTAGE ”" do gerador até conseguir a leitura do
valor desejado no voltímetro, isto é, até obter VQJ igual ao valor da tabela de valores do item 2.5 à pag. 5 .
Anote no desenho da escala fornecido na pag. 13 em que posição, na escala (4) , ficou realmente o índice (5) e
preencha as colunas 3 , 4 , 5 e 8 de uma tabela de valores medidos como a tabela 2 mais adiante ( use-a como rascu-
nho ). Observe que as colunas 1 e 2 não poderão ser preenchidas, e as colunas 6 e 7 somente serão preenchidas
mais tarde no item 2.3.g à pag. 4 .
2.6.f – Outras medições:
2.6.f.1 - Meça os valores de VQN e VNJ da mesma forma como fez acima. Anote no desenho da escala fornecido na pag. 13
em que posição, na escala (4) ficou o índice (5) e preencha sua tabela de valores medidos ( colunas 3 , 4 , 5 e 8 ).
2.6.f.2 - Após concluído o solicitado nesse item 2.6 , atendendo o solicitado no item 2.7 , retorne ao item 2.3.g à pag. 5
para a conclusão de seus trabalhos nesse segundo experimento.
3
LIGAR - significa energizar um dispositivo, e em nosso caso acionar a chave elétrica que energiza o gerador ( fonte ) .
Encontramos no Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - Novo Dicionário Aurélio 1ª edição – Editora Nova Fronteira –
o verbete:- Ligar ....10. Pôr em funcionamento ( sistema elétrico ) : abrir : ligar a chave da luz .
4
ESCALA ( DE UM INSTRUMENTO ANALÓGICO ) - NBR 6509 - 4.12.18 - Série de números e, ou marcas no disposi-
tivo indicador e que combinado com o índice, permite a leitura do valor da grandeza medida .
5
ÍNDICE ( DE UM INSTRUMENTO ANALÓGICO ) - NBR 6509 - 4.12.19 - Parte móvel ou fixa do dispositivo indicador
( ponteiro, agulha, ponto luminoso, ranhura, etc.), cuja posição em relação à escala permite a determinação do valor
grandeza medida .
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 6
2.7 - TABELA 2 : Quadro de Medidas
• use esta tabela como rascunho .
Multipli-
Leitura no Leitura no Leitura no cador MEDIDA Valor
alcance alcance alcance no alcance ( no alcan- teórico Percentual Escala
inferior superior correto correto ce correto ) esperado de erro utilizada
1 2 3 4 5 6 7 8
VQJ ***** *****
VQN ***** *****
VNJ ***** *****
Q N
5 - ESQUEMA ELÉTRICO
CO E
Qualquer esquema não projetado por você deve ser sempre considerado,
½L
por você, como parte de um projeto de responsabilidade de quem o projetou.
M
VER ITEM 8.4.3
N
½L
sor, mas não altere ou faça simplificações de espécie alguma, a nenhum pre-
texto sem autorização .
½R
A
6 - QUESTIONÁRIO J
Fig. 5
6.1.a - Qual o valor teórico ( com base nos seus conhecimentos atuais ) da corrente que circulará no circuito do esquema
elétrico do item 5 ( Fig. 5 ) ?
b - qual a maior corrente permitida pela bobina que você irá usar ?
6.2.a - Qual a corrente que circulará no circuito do esquema elétrico do item 5 ( Fig. 5 ) se você conectar e ligar, por engano,
no lugar do gerador CA, um gerador de CC regulando-o para fornecer uma tensão com valor nominal igual a tensão
RMS que coube a você conforme a tabela de valores do item 2.5 à pag. 5 . Justifique. Use o termo reatância ao
justificar a sua resposta.
b - Qual a tensão em cada componente do circuito ?
L+R+fe
6.4 - No laboratório encontram-se geradores de CC e de CA com aparência física quase
idênticas. Como reconhecerá qual é o gerador de CC e qual é o gerador CA ? VCA M
½L
6.5.a - Por que voltímetros ou amperímetros não sofrem danos quando estão em um alcance
superior ou correto ?
b - Por que podem sofrer algum dano, se estão em alcance inferior? ½R
6.6 – Na figura 6.6 está representado o circuito equivalente de um voltímetro genérico quan- A
do tentamos medir a ddp em um determinado resistor . Qual será a medida observada J
no voltímetro se você tentar medir a tensão no circuito da figura ao lado . Obs.: a res- Fig. 6.3
posta é em função de VCA .
6.7 – Supondo o mesmo enunciado acima , qual será a medida VOLTÍMETRO
observada no voltímetro se você tentar medir a tensão no
0,5 MΩ
circuito da figura 6.7 ? Observe a freqüência do gerador !
60 pF
ZV =∞
1 MΩ
6.8 - Você deve ter atendido ao solicitado em 2.3.g á pag. 4 . VCA 60 Hz V
Explique como é produzido o ruído que aparece quando se
1 MΩ
tenta afastar a peça “ I ”, da peça “ U ” que compõe o núcleo
da bobina. Lembre-se que a corrente e a tensão existentes
no circuito são senoidais ( passam por zero ) , que o fluxo Fig. 6.6
magnético é diretamente proporcional a corrente, que bobi-
nas armazenam energia sob a forma de campo magnético e VOLTÍMETRO
0,5 MΩ
que campos magnéticos atraem peças metálicas ( o “ U ” e
o “ I ” se atraem ) , e você está tentando separá-las .
60 pF
ZV =∞
1 MΩ
VCA 60 MHz V
6.9 - Observe as curvas da figura 6.9 :
a) qual a característica comum às curvas A, C, E ?
1 MΩ
8 - INFORMAÇÕES ÚTEIS :
Fig. 8.1
RÉGUA DE
TERMINAIS PONTAS DE
PROVA
Fig. 8.2
8.2 - Valor eficaz ou RMS de uma tensão ou da intensidade de uma 1,0
corrente. 0,707
VMAX
0,637 VRMS ou
VPICO A PICO
• Você fará contatos em eletricidade com os termos “ valor eficaz ” VMED VEFICAZ
e “ valor médio ” . Não confunda os dois; são totalmente dife-
rentes, tanto do ponto de vista numérico, como sob o ponto de
vista “ funcional ”.
• A figura 8.2 mostra algumas relações numéricas
6
Questão cancelada temporariamente
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 9
• Quando trabalhamos com correntes elétricas senoidais é mais práti-
co usar-mos um valor relacionado ao trabalho que esta tensão ou Fig. 8.2.1 Potência CC e
intensidade de corrente pode realizar, do que fazer referência à for- Valor médio da
Potência CA
ma e, ou expressão senoidal (em geral bem mais trabalhosa).
• A “ este valor ” relacionado com o trabalho denominamos
“ VALOR EFICAZ ” " .
• O valor eficaz ou RMS pode ser mais facilmente interpretado por
você como a tensão ou intensidade de corrente do gerador CC capaz PCA PCA
de realizar o mesmo trabalho que a corrente alternada em um núme- PCC PCC
ro completo de ciclos.
• Numericamente o VALOR EFICAZ ou VALOR RMS está relacio-
nado com o VALOR MÁXIMO DA SENOIDE, pela expressão :
V
V RMS = MAX = 0 ,707 x V MAX
2
• Mas lembre-se que muito embora você vá fazer seus cálculos usando este valor CC “ equivalente ”, o que realmente
existe são formas senoidais e principalmente tome muito cuidado com os valores de pico desta tensão pois sendo maio-
res que o valor RMS em algumas ocasiões esta distração pode ocasionar danos aos dispositivos que você estiver utili-
zando .
• Resumindo:
O VALOR EFICAZ da tensão ou corrente é impor- O VALOR MÉDIO da tensão ou corrente é muito im-
tante para você sob o ponto de vista “ de usuário do equi- portante, por exemplo, àquele que vai projetar ou construir
pamento ”. As indicações dos aparelhos de medições e as o aparelho de medição ou precisa saber seus princípios de
informações sobre as máquinas elétricas são dadas desta funcionamento. Para você, que é usuário, não há um inte-
forma, independentemente dos seus princípios de funcio- resse imediato no seu atual estágio de conhecimentos .
namento. Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro a
tensão é 127 volts CA “ RMS ” é óbvio.
8.2.3 - Origem da relação numérica 2 entre o valor eficaz e VMAX ( da senóide ). O significado da expressão RMS:
V MAX ⋅ I MAX
• A expressão da potência instantânea é p( t ) = (cos(2 wt + ϕ ) + cos ϕ ) .
2
∗ O termo cos ( 2wt + ϕ ) possui um valor médio = 0 ( zero ) .
V ⋅I V I
∗ A potência média P = MAX MAX cos ϕ será escrita como P = MAX ⋅ MAX cos ϕ
2 2 2
V MAX I MAX
∗ Os termos , passam a ser conhecidos como valores eficazes da tensão e correntes senoidais .
2 2
∗ O termo cos γ passa a ser conhecido como fator de potência.
• Demonstra-se que os valores eficazes podem ser calculados como o valor médio quadrático de 1 T 2
T ∫0
X RMS = x dt
uma função e portanto também são conhecidos como valores RMS ( root mean square ) .
∗ Ver problema 2.2 Circuitos Elétricos de J. Edminister .
8.3- CAPACITORES.
• Considere o capacitor usado nesta experiência como sendo ideal , isto é, sem perdas e não indutivo.
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 5a Aula Prática pag. 10
• Os capacitores a óleo utilizam uma folha de papel impregnada em óleo entre as duas lâminas metálicas ( geralmente
alumínio ) , que constituem as armaduras .
∗ O óleo é o elemento isolante; o dielétrico.
∗ O papel é o separador mecânico entre
as duas armaduras; o papel, somente, CÂMARA DE
não possui boas propriedades isolantes ÓLEO
para esse tipo de aplicação.
∗ Para não ocupar muito espaço todo o EPOXI
conjunto, armadura metálica + papel, é
ALUMÍNIO TOLERÂNCIAS
enrolado como um “ rocambole ”.
(ARMADURAS) DE FABRICAÇÃO
∗ Todo o conjunto é contido em uma “ INCOMPATÍVEIS
caneca” metálica vedada ( selada )
com epoxi . Se este selo for danifi-
cado o óleo isolante poderá vazar ou PAPEL ( SEPARADOR
ser contaminado por agentes externos, MECÂNICO) +
ÓLEO (DIELÉTRICO)
perdendo com certeza a sua proprie-
dade isolante e comprometendo o de-
sempenho do dispositivo como capa-
citor .
∗ Não monte os capacitores a óleo na régua de terminais. O impedimento deve-se ao fato que a tolerância de fa-
bricação da distância entre os pinos do capacitor não é compatível com a que foi obtida na fabricação das réguas
de terminais que estamos utilizando. Se forçar a introdução do capacitor na régua de terminais, poderá trincar o
material isolante de vedação ( a resina epoxi do item anterior ) .
8.4- BOBINAS .
8.4.1 - Isolamento.
• Observe que o condutor com o qual é construída a bobina, forma espiras que
estão isoladas eletricamente umas das outras por uma película de verniz, evitan- PELÍCULA DE VERNIZ
do-se assim que a corrente passe de uma para outra espira em “ curtos-
circuitos ”. CONDUTOR
DE COBRE
• Sem a proteção do verniz o cobre não teria o aspecto de “ brilho metálico ” pois
já estaria oxidado ficando com uma cor marron escura, cor de chocolate.
8.4.2 - Perdas
• As bobinas, inclusive a que você usará na sua aula prática, provocam perdas de energia quando a energia elétrica se
manifesta. Existem 2 classes de "perdas" de energia em bobinas ( indutâncias ):
∗ as perdas provocadas pela resistência do fio com que construímos a bobina e,
Fig. 8.4.2
∗ as perdas que serão conseqüência do campo magnético quando se estabelece
em determinado “ meio ” que no nosso caso é um núcleo de uma liga de ferro N
VXL
com silício. VNJ VQN
• Você poderá reconhecer as duas modalidades de perdas ( VRL e VRfe ) através dos
potenciais que se desenvolverão conforme um diagrama fasorial similar ao repre- Q
sentado ao lado, onde:
VQJ
VXL - tensão na componente indutiva .
VRL - tensão de perdas na componente resistiva do enrolamento, devido à passa-
gem de uma corrente elétrica através do mesmo. J
VRL + VRFe I
VRfe - tensão de perdas no material onde se estabelece o fluxo magnético e que no
caso, sendo ferro, por sua vez se subdividem em:
a) Perdas por correntes parasitas ou de “ Foucault ”
b) Perdas por “ Histerese ”
8.4.2.a - Perdas por correntes parasitas ou de “ Foucault ”, devido à
indução de correntes elétricas em circuitos “ elementares ” os
quais estão contidos no bloco de ferro que constitui o núcleo
( fig. A ) .
• Para minimizá-la, usa-se núcleo de lâminas de ferro. Cada A B
lâmina está eletricamente separada da outra por uma camada de
material isolante que no caso, é o próprio óxido de ferro que se
Fig. 8.4.2.a
forma na superfície da chapa ( fig. B )
N Q
• Para indicar a presença de um núcleo de ferro colocamos três linhas paralelas CO E
ao longo do símbolo da indutância conforme representado no esquema da pró-
xima figura ½L
I
cujo objetivo é concentrar energia sob a forma magnética.
• Ao perturbar o circuito magnético, seu organismo também ficou exposto a
esta manifestação de energia pois a energia procurou outros caminhos e dis-
persou-se pelo ar e, ou qualquer outro material nas proximidades e isso inclui
você, principalmente a sua mão .
• Como você não percebeu qualquer efeito fisiológico explique, de maneira
simples, o porque . Sugestões:
a) você é 80% água,
b) você é paramagnético e, ou diamagnético e, ou ferromagnético ?
c) que tal recordar ou conversar com o seu professor de física para poder res-
ponder essa pergunta ?
Obs. Se esta é uma parte da física que ainda não lhe foi ensinada; não é ne-
cessário responder .
Escala do VOM
TAUT BAND
FUSE & DIODE
PROTECTION