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Irecê
Agosto de 2023
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Irecê
Agosto de 2023
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 5
2.1. OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................ 5
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................. 5
3. MATERIAIS UTILIZADOS ....................................................................................................... 5
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .................................................................................... 6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 8
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 11
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 11
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INTRODUÇÃO
A segunda aula prática da disciplina de máquinas elétricas foi crucial para boa
compreensão do funcionamento de um transformador. Primeiramente é necessário definir o
que é um transformador: “Transformador é uma “máquina” que transforma tensão e corrente
alternada de um circuito para outro por meio de acoplamento magnético a fim de adequar tais
variáveis a sua utilização.” BARBOSA, Reginey Azevedo. " 008 - Aula
Transformadores_tec.pdf"; Material de aula- “Maquinas Elétricas”- Classroom.
Um transformador tem bobinas e núcleo, como na imagem 1; para melhor
entendimento é preciso falar da Lei de Faraday: onde cada bobina tem um número de espiras-
nº voltas do fio de cobre enrolado no núcleo (N); onde durante um intervalo de tempo(Δt), a
variação de fluxo do núcleo(Δt) atravessa o circuito induzindo uma força eletromotriz(ε);
definindo assim a equação da Lei de Faraday da indução eletromagnética: ε = -N . ΔΦ/ Δt.
Para fácil compreensão do transformador, basta imaginar que a eletricidade é como a
água jorrando por um tubo, O transformador pega essa eletricidade em um lado e a converte
em um riacho calmo ou em um rio mais forte; garantindo que tudo receba a “quantidade”
certa de eletricidade, variando a tensão e corrente para adequar a cada caso.
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVOS GERAIS
• Compreender o funcionamento do transformador;
• Calcular o número de espiras do enrolamento secundário.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Aplicar de aspecto prático os conceitos das leis de Faraday;
• Aplicar de aspecto prático os conceitos de eletrotécnica aprendidos no curso Téc.
Eletromecânica: Aferição de componentes elétricos e alimentação de circuito com o
gerador de sinais.
• Relatar as observações feitas na aula para análise do orientador e comparar os valores
calculados com os aferidos;
• Discutir resultados obtidos.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
A aula prática foi dividida em 2 etapas: Na 1ª etapa foi usado:
1. Folha de caderno;
2. Lapiseira e borracha;
3. Roteiro da atividade;
4. Smartphone;
5. Transformador “azul” monofásico M6: 220V-60Hz (alterado pelo professor
Reginey, com 51 espiras no enrolamento primário);(Imagem 2)
6. Multímetro de bancada;
7. 2 Cabos de prova com ponta garra jacaré para multímetro;
8. Gerador de sinais e uma chave de fenda;
9. Cabo para gerador de sinais.
Para realização da 2ª etapa foram usados todos os itens anteriores, exceto os itens 8, 9; foram
substituídos por:
• Transformador “marrom” de 220V-15 ou 12V com plug de alimentação para
tomada; (Imagem 2)
• Jumpers garra jacaré.
Observe a imagem 2, nela contém os dois transformadores usados na aula, na esquerda
está o transformador (azul)-M6, e a direita os dois transformadores, o “marrom” e “azul”
respectivamente, são mostrados a direita da imagem.
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Imagem 2, transformadores
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Já com os materiais reunidos, o professor Reginey explicou o passo a passo da 1ª etapa da
aula prática onde devia-se: Analisar o transformador “azul” para assim certificar qual o número de
espiras do primeiro enrolamento, este anotado em sua lateral; a tensão de entrada e saída;
posteriormente foi ligado o gerador de sinais e o multímetro, assim ambos são conectados no
transformador “azul”. O multímetro foi colocado na função voltímetro, para aferir a tensão de
entrada no transformador; o gerador de sinais tem a função de alimentar o circuito, onde foi
configurado na onda senoidal: com o auxílio de uma chave de fenda(potenciômetro do aparelho
estava quebrado) foi atingido o valor máximo de pico a pico(10,4 VppMáx) e com o valor de
frequência mais próximo de 60Hz, onde foi alterado o range até obter o valor mais próximo(60,07
Hz). A imagem 3 mostra como o circuito deve ser montado:
usando a Imagem 3 como exemplo, como aferido V1 e posteriormente V2. E novamente foi registrado
os dados com os objetos citados no 1º verso deste parágrafo.
Ainda realizando a 1ª etapa da aula, foi repetido o mesmo processo citado anteriormente, porém
com valores de tensões diferentes; os valores de tensões eram ajustados pelo Vpp(valor pico a pico)
do gerador de sinais, sendo mantida a frequência de 60Hz e alterado o Vpp para obter tensões de
entrada de 70% e 50% da Tensão de entrada obtida com o VppMáx. Cada valor de tensão foi registrado
igual anteriormente, onde no final foi obtido: V1 e V2 de 100%, 70% e 50% de VppMáx.
Com os valores registrados foi concluído a primeira etapa da aula. Assim foi chegado o
momento de fazer a 2ª etapa da aula, onde foi aumentada a tensão de entrada do transformador “azul”,
usando o transformador de saída de 12V ou 15V, o transformador “marrom”; assim substituindo a
fonte de alimentação(de gerador de sinais para um transformador). Foi conectado o multímetro na
função voltímetro e os terminais de saída do transformador “marrom” juntos no enrolamento de entrada
do transformador “azul”. Com os componentes conectados, foi plugado os terminais de entrada do
transformador “marrom” diretamente na rede CA de 220 V do laboratório (na tomada); após ligado o
circuito foi aferido com o multímetro V1(tensão de entrada) e V2(tensão de saída) do transformador
“azul”. Observe o esquema na Imagem 4.
Imagem 4, representação do circuito da 2ª etapa
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na realização da 1ª etapa o grupo teve dificuldade para conectar o multímetro e gerador
de sinais, já que o transformador “azul” estava com os terminais de saída debaixo da fita do
enrolamento, fazendo com que o grupo criasse um curto circuito sem conseguir aferir o circuito.
Também foi preciso usar uma chave de fenda para configurar tensões diferentes, já que o
potenciômetro do Vpp do gerador de sinais estava quebrado.
Descartando os empecilhos citados acima, ocorreu tudo como esperado; o gerador de
sinais forneceu 60,07Hz de frequência no range 3 e obteve 10,3VppMáx; obtendo 6,29V na
tensão de entrada do transformador “azul”. Com V1= 6,30V foi aferido no multímetro
V2=0,075V. Observe os valores na Tabela 1 e na Imagem 5 a aferição de V1:
Tabela 1- Valores obtidos
Medições V1 (V) V2 (V) N1 N2
Medida 01 6,30 0,075 51 4244,38
Medida 02 4,41 0,052 51 4325,19
Medida 03 3,15 0,037 51 4306,97
Medida 04 14,92 0,18 51 4162,56
Fonte: Acervo pessoal
6. CONCLUSÃO
A aula prática deve por finalidade melhorar o entendimento sobre transformadores, de
forma que foi possível observar o comportamento do transformador a cada tensão diferente. A
parte de testes foi uma aplicação prática das leis de Faraday, já que de acordo com Faraday,
“todo condutor enquanto sujeito a uma variação de fluxo magnética é estabelecida uma força
eletromotriz (tensão) induzida”.
Vale lembrar que nem sempre o transformador irá funcionar da maneira que foi
projetado, para “transformar” como deveria; já que podem haver perdas de carga durante a
passagem da tensão e corrente no multímetro durante a aferição, sendo o que ocorreu durante
as aferições, causando a variância dos valores de espiras, mesmo que pequenos valores, fazem
pequenas diferenças no valor final.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS