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Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Engenharia Elétrica


Disciplina: Experimental de Metrologia

Relatório da Aula Prática 3:


Uso do multímetro (função amperímetro hold e detecção de campo
elétrico)

Alunos: Letícia Pereira Lopacinski - 12211ETE007


Ian Santos Rodrigues - 12211EAU018
Davi Iwanow - 12211EAU023

Professor: Wellington M. S. Bernardes

Uberlândia-MG, 05 de abril de 2023


Sumário
1. Objetivos ........................................................................................................................ 3
2. Introdução ...................................................................................................................... 4
3. Metodologia ................................................................................................................... 7
3.1 Segurança em laboratório .......................................................................................... 7
3.1.1 Vestuário e acessórios adequados em práticas ...................................................... 7
3.1.2 Boas práticas na utilização de equipamentos ......................................................... 7
3.1.3 Cuidados com equipamentos energizados ............................................................. 7
3.2 Equipamentos utilizados ............................................................................................. 8
3.3 Montagem .................................................................................................................. 8
4. Cálculos, análise de dados e discussões ..................................................................... 12
6. Conclusão .................................................................................................................... 24
7. Referências bibliográficas ............................................................................................ 25
1. Objetivos
O experimento tem como objetivo conhecer a função de tensão contínua, bem como
conhecer as noções básicas da fonte de tensão contínua (0 a 32V). Não obstante, também
procura conhecer a função amperímetro do multímetro. Além disso, busca-se medir a
corrente em um resistor e em uma associação de resistores utilizando o multímetro na função
amperímetro. Outro objetivo é testar a função de detecção de campo elétrico presente no
multímetro. Foram utilizados resistores, protoboard, um multímetro, cabos (banana-jacaré)
e uma fonte de tensão contínua.

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2. Introdução
Testar cabos é uma etapa muito importante para garantir a eficácia e a segurança dos
sistemas elétricos. O multímetro, que possui vários recursos, incluindo a função de voltímetro,
é uma das ferramentas mais utilizadas para realizar esta operação. Ao medir a diferença de
potencial elétrico entre dois locais em um circuito, o voltímetro pode ser usado, por exemplo,
para verificar a queda de tensão em um cabo. Ele pode ser usado também para testar e achar
problemas em circuitos elétricos, usamos o voltímetro para achar a corrente máxima a circular
nos seguintes resistores Imagem 1, calculamos a tensão máxima a ser aplicada em cada um dos
resistores, usamos o percentual de 40% para calcular a corrente, tensão, verificamos se os cabos
não estavam rompidos usando o teste de continuidade do multímetro Imagem 2.

Imagem 1 – Resistores (560; 1k2; 2k2; 3k3 e; 5k6 ohms).

Fonte: Própria, 2023.

Imagem 2 - Multímetro (com função voltímetro)

Fonte - Própria (2023)

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As faixas de cores dos resistores são utilizadas para saber qual o valor de cada resistor. Na
maioria das vezes os resistores contem cerca de quatro faixas de cores, que indicam o valor da
resistência em ohms. Para saber os valores pelas cores é dada uma tabela como a da Imagem
3.
Imagem 3: Tabela código de cores de resistores

Fonte: Embarcados

Para a montagem do circuito é utilizado também o uso de um protoboard, que é bastante


utilizado para montar circuitos com o intuito de fazer testes em suas fases inicias, sem
necessidade de fazer soldas, garantindo maior segurança e agilidade nas montagens.

Imagem 4: Protoboard

Fonte: Própria, 2023.

Na Imagem 4, é possível visualizar o protoboard utilizado durante o experimento, ele


é composto por diversas faixas de terminais, onde são fixados os resistores.

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O circuito pode ser montado em série, paralelo ou de forma mista. A mais simples é
associação em série, que consiste em ligar dois ou mais resistores sequencialmente, assim sua
resistência equivalente é dada pela soma das resistências de cada resistor usado no circuito.
Nesse caso a corrente em todos os pontos é a mesma, já a tensão varia em cada ponto. Resistores
associados em paralelo consiste em submeter esses resistores a mesma tensão e nesse caso a
corrente é variada em cada ponto de associação dos mesmos. Por último, a associação mista
consiste em ligar esses resistores em um circuito com resistores paralelos e em série ao mesmo
tempo, sua resistência equivalente é encontrada com a soma dos da resistência da associação
em paralelo mais a resistência da associação em série.

A primeira lei de Ohm afirma que a resistência elétrica é determinada pela razão entre
o potencial elétrico e a corrente elétrica. Fazendo o uso da primeira lei de Ohm é possível
calcular a tensão elétrica, resistência elétrica ou corrente elétrica, depende da ocasião.

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3. Metodologia

3.1 Segurança em laboratório


Para manter-se seguro no laboratório é necessário seguir todas as
recomendações e segurança, uma vez que o laboratório que envolve eletricidade é um local de
sério trabalho, em que as atividades devem ser executadas com atenção, cuidado, sem
brincadeiras e com margem reduzida de erros.

3.1.1 Vestuário e acessórios adequados em práticas


No quesito vestuário é importante se atentar ao uso de calças, cabelos amarrados
de maneira adequada e equipamentos de proteção necessários para evitar acidentes e
ferimentos. Vale ressaltar que anéis, correntes, pulseiras e outros objetos metálicos, assim
como o uso de sapatos abertos é vetado dentro do laboratório.

3.1.2 Boas práticas na utilização de equipamentos


A entrada no recinto é apenas para pessoas autorizadas, e a prática de
experimentos é permitida apenas na presença do professor ou de pessoas designadas. Os
laboratórios devem sempre ser mantido limpos, sendo vetado o consumo de água e alimentos,
e também deve ser mantido organizado, tenso todos os materiais guardados de volta em seus
devidos lugares ao fim de cada prática, enquanto os pertences das pessoas presentes no recinto
devem permanecer em local apropriado (dentro de armários ou embaixo das bancadas). É
vetado o ato de se debruçar, apoiar ou deitar sobre a bancada e outros equipamentos.

3.1.3 Cuidados com equipamentos energizados


1. Antes de realizar a montagem elétrica, certifique se todos os interruptores estão
desligados.
2. Saiba previamente onde estão os interruptores, chaves e/ou disjuntores para
serem desligados em caso de acidente e como operá-los.
3. Leia atentamente todas as instruções da aula prática a ser executada no
laboratório.
4. Informe sempre ao colega quando um procedimento perigoso está sendo
realizado naquele instante.

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5. Ligue o equipamento somente após a verificação do professor e autorização
expressa dele. Em certos casos, o aluno é responsável pela montagem e o
professor por acionar o equipamento.

3.2 Equipamentos utilizados


- Resistores (560; 1k2; 2k2; 3k3 e; 5k6 ohms)

- Multímetro (com função voltímetro)

- Cabos (extremidades banana – jacaré)

- Fonte de tensão contínua

- Protoboard

- Calculadora Científica

3.3 Montagem
Depois de fazer todas as verificações iniciais de segurança, foi realizada a montagem
do circuito com os cinco resistores no protoboard, de forma em que nenhum resistor fique
conectado em uma mesma trilha como mostra na Imagem 5.

Imagem 5: Resistores no protoboard

Fonte: Própria.

Em seguida, foram conectadas as pontas de prova no multímetro, com a ponta vermelha


conectada no temp e a ponta preta no COM, que é o terra do equipamento. Todas as pontas de

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prova são utilizadas com uma espécie de presilha (Jacaré), que ajuda a fazer as conexões. Na
Imagem 6 é possível ver as pontas de prova e as presilhas.

Imagem 6: Pontas de prova e Conectores

Fonte: Própria, 2023.

Com o objetivo de verificar se o valor dos resistores condiz com tabela apresentado na
Imagem 3, foi identificado o valor de cada resistor utilizado no circuito através do uso do
multímetro na função de ohmímetro.

Em diante foi calculado então os valores de corrente máxima que cada um dos resistores
suporta e calculado também a tensão máxima e mínima. O experimento utiliza-se corrente
contínua, e a fonte foi configurada para tensão mínima suportada por cada resistor, assim o
valor de tensão medido pelo multímetro teoricamente tem que ser o mesmo da fonte, já que a
tensão é a mesma da fonte.

Como medida de segurança é sempre verificado se a tensão e corrente da fonte estão


zeradas antes de utilizar qualquer carga no circuito, com o objetivo de evitar qualquer acidente
ou problema em algum equipamento. A Imagem 7 mostra a fonte de tensão utilizada.

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Imagem 7: Fonte de Tensão

Fonte: Própria, 2023.

Depois de todos os procedimentos e medidas de segurança citadas, foi calculado a


queda de tensão em cada resistor utilizando a associação de resistores da Imagem 8. E
posteriormente na Imagem 9 é possível ver a montagem feita no protoboard, com as pontas de
prova conectadas no resistor e na fonte de tensão. Lembrando que a montagem foi feita com o
circuito não energizado e sem as pontas de prova conectadas na fonte de tensão, somente após
a montagem e todas as verificações de segurança que foram conectadas às pontas de prova na
fonte.

Após obter os valores mínimos de corrente e tensão, procedeu-se à medição da corrente


em miliamperes, amperes e microamperes com o auxílio de um multímetro, observando
cuidadosamente a corrente máxima permitida em cada escala. O multímetro utilizado na
atividade prática tem capacidade para medir até 600 miliamperes ou 600 mil microamperes, na
escala de miliamperes e microamperes, respectivamente. Já na escala de amperes, o multímetro
suporta até 8 amperes.

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Outra prática adotada no experimento é o aumento gradual da tensão aplicada, com o objetivo
de evitar possíveis danos aos equipamentos utilizados. Quando se trata de medição de corrente
elétrica, é imprescindível garantir o máximo de proteção, uma vez que a corrente circula pelo
circuito sem nenhum tipo de proteção.

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4. Cálculos, análise de dados e discussões
Após a obtenção dos valores das resistências, procedeu-se à medição da tensão
em cada resistor, estabelecendo um circuito fechado entre a fonte e o resistor. Para isso,
um dos terminais do resistor foi conectado a VCC e o outro ao Ground. A fim de avaliar
a tensão, um multímetro foi utilizado, sendo conectado em paralelo com a fonte. É
previsto que os valores medidos pelo multímetro sejam idênticos aos exibidos no visor
da fonte, já que o multímetro está em paralelo com a fonte. Os valores de tensão obtidos
tanto na fonte quanto no multímetro foram registrados na Tabela 1.

Tabela 1: Valores medidos em cada resistor.

Resistor Valor Calculado [V] Valor Medido [V]

R1 3,40000 3,35200

R2 4,90000 4,84900

R3 6,60000 6,6200

R4 8,16000 8,1000

R5 10,5000 10,5880

Fonte: Própria, 2023.

Analisando a Tabela 1, pode-se afirmar que os valores medidos estão bem


próximos dos calculados, portanto, as medições foram feitas de formas bem precisa.

Utilizando as equações 1 e 2 é possível calcular valor da corrente máxima em


Amperes (A) e tensão em Volts (V) respectivamente, já que o valores da potência dos
resistores já é dada e também já se sabe o valor de cada resistência de cada resistor da
associação. Logo os valores obtidos são colocados na Tabela 2.

𝑷
𝑰=√ (1)
𝑹

𝑽 = √𝑷 × 𝑹 (2)

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Tabela 2: Valores de corrente e tensão máximos.

Resistor Corrente máxima (V) Tensão máxima (V)

R1 0,01020 12,24744

R2 0,01505 7,07106

R3 0,00615 20,31009

R4 0,00472 26,45751

R5 0,00753 16,58312

Fonte: Própria, 2023.

O experimento visa trabalhar com valores mínimos de tensão e corrente em cada


resistor, por isso, os cálculos dos valores máximos são realizados apenas para
determinar os valores de corrente e tensão mínimos. Ao adotar 40% como valor
mínimo, é possível obter maior segurança e atingir o mesmo objetivo que seria obtido
com os valores máximos.

𝑰 × 𝟎, 𝟒 = 𝑰𝑴𝒊𝒏 (3)

𝑽 × 𝟎, 𝟒 = 𝑼𝑴𝒊𝒏 (4)

A Tabela 3, contém os valores de tensão mínima e corrente mínima obtidos pelas


equações 3 e 4.

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Tabela 3: Valores de tensão e corrente mínima.

Resistor Corrente Mínima (A) Tensão Mínima (V)

R1 0,04808 4,89896

R2 0,00597 3,34640

R3 0,00246 8,12403

R4 0,00188 10,58300

R5 0,00301 6,63324

Fonte: Própria, 2023.

A seguir estão os valores nominais tolerados para a medição de corrente elétrica


no multímetro, juntamente com a precisão e a queda de tensão para cada função:

Tabela 4: valores nominais tolerados.

Função Corrente Nominal[A] Precisão - Somente[%] Queda de tensão[V/A]

[uA] 0,6 0,5% ±3d 1,7 mV/mA

[mA] 0,6 0,5%±3d 1,7 mV/mA

[A] 8 1,8%±3d 0,03V/A


Fonte: Própria, 2023

Como o objetivo do experimento é medir a corrente elétrica tanto em Ampere


[A], Microampere [uA] e Miliampere [mA], foi medido através do multímetro que possui
a função de medir nesses três tipos de unidade. Antes fizemos o teste de continuidade
do multímetro para certificar do bom funcionamento dos cabos, todos estavam ok. Os
valores medidos estão contidos na Tabela $.

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Tabela 5: Valores medidos.

Resistência [ohm] Tensão[V] [uA] [mA] [A]

1200 4,89896 3833,00000 4,11000 0,00400

560 3,34640 5041,00000 6,00000 0,00600

3300 8,12400 2431,00000 2,48000 0,00200

5600 10,58300 1873,00000 1,40000 0,00100

2200 6,633240 2881,00000 3,01000 0,00300


Fonte: Própria, 2023

Para o cálculo de erro absoluto utiliza-se a Equação 6, dada pelo módulo da


diferença entre o valor medido e o valor calculado. Já para o cálculo de erro relativo ou
percentual utiliza-se a Equação 7, dada pelo módulo da diferença entre o valor medido e o valor
cálculo, divido pelo valor calculado, multiplicado por cem.

𝐄𝐚𝐛𝐬 = |𝐕𝐦𝐞𝐝 − 𝐕𝐜𝐚𝐥𝐜| (6)

|𝐕𝐦𝐞𝐝−𝐕𝐜𝐚𝐥𝐜|
𝐄𝐫𝐞𝐥 = × 𝟏𝟎𝟎 (7)
𝐕𝐜𝐚𝐥

Os resultados obtidos a partir das Equações 6 e 7, são demonstrados na Tabela 6.

Tabela 6: Erro absoluto e percentual.

Resistor Erro Erro Erro


Erro Erro Erro
Percentual Percentual Percentual
Absoluto[A] Absoluto[mA] Absoluto[uA]
[A] [mA] [uA]
560 0,00002 0,39920% 0,02386 0,39920% 935,14305 15,64794%
1200 0,00108 26,51531% 0,02752 0,67403% 249,48290 6,11106%
2200 0,00002 0,50126% 0,00511 0,16959% 134,11345 4,44804%
3300 0,00146 59,37981% 0,01817 0,73808% 30,82982 1,25231%
5600 0,00011 5,83005% 0,48982 25,91896% 16,82237 0,89016%

Fonte: Própria, 2023.

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Analisando a Tabela 6, nota-se que o erro absoluto e o erro percentual, são todos baixos.

Conforme já mencionado anteriormente, o multímetro é um instrumento versátil que


permite medições em diversas escalas e funções. A seleção dessas funções é realizada através
da chave seletora. Para a realização das medições, os cabos de medição devem ser conectados
às entradas apropriadas, seguindo as orientações descritas na seção seguinte 6. Imagens do
Ensaio Prático. É importante ressaltar que as indicações nos bornes de entrada foram
padronizadas, como descrito no Manual do Instrumento. Neste caso, utilizou-se o Multímetro
da marca Minipa, modelo ET-2507A em que a entrada "COM" refere-se à entrada comum de
referência terra para todas as funções, e a entrada "A" é o terminal para a função da corrente 8
A.

Ao conectar as pontas de prova na entrada "COM" e no terminal da corrente de 8 A,


selecionando a função V (volts), é possível medir a corrente da tensão do circuito. É importante
ressaltar que, devido a ser uma corrente mais alta, é necessário tomar cuidado para limitá-la a
8A, como especificado no aparelho. Além disso, ao medir com uma tensão maior, é possível
danificar o instrumento e/ou causar danos ao usuário, portanto, é importante utilizá-lo em série
e não em paralelo.

Quando as pontas de prova estão conectadas na entrada "COM" e no terminal da


corrente "A", selecionando a função mA (miliamperes), é possível medir a corrente total do
circuito em cada faixa de sensibilidade. No entanto, ao medir um circuito com mais de uma
fonte de tensão, é necessário tomar o mesmo cuidado mencionado anteriormente.

Ao conectar o cabo de prova na função "COM" e na função V, ou seja, no terminal


utilizado para medição de todas as funções exceto para as correntes de µA e mA, é possível
medir a corrente de medição. Neste caso, é importante conectar os cabos de teste em série com
o circuito medido e, se o display mostrar o símbolo da faixa, selecionar uma faixa mais alta, a
fim de detectar a corrente. O mesmo processo ocorre quando a função selecionada é mA.

No caso de o operador conectar os cabos de prova em "COM" e a ponta de prova em


"A", a corrente é zero. Para medir o barramento de 127V/220V, é necessário utilizar uma carga
para a medição da corrente, pois não há circulação de elétrons. É importante ressaltar que, ao
ligar o aparelho diretamente, ele estará em uma condição de baixa resistência, o que resultará
em um curto-circuito. Além disso, a presença de corrente neste barramento será muito alta, o
que pode causar a queima do instrumento e danos ao operador.

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Na Imagem 7, é possível observar a associação mista entre os resistores experimentados
com os amperímetros ligados em série para medição de corrente elétrica em cada resistor.

Imagem 7: Associação de resistores.

Fonte: Wellington Maycon Santos Bernardes, 2023.

Para mensurar a corrente que percorre o resistor de 560 Ω, é necessário empregar o


instrumento de medida denominado amperímetro A1. Por sua vez, o amperímetro A2 é
utilizado para aferir a corrente que circula pelo resistor de 5600 Ω. Já para medir a corrente que
atravessa os resistores de 3300 Ω, 1200 Ω e 2200 Ω, é preciso conectar o amperímetro A3. É
importante salientar que, em um arranjo de resistores em série, a corrente que atravessa cada
resistor é igual, sendo que há somente queda de tensão.

No que se refere à conexão de dispositivos de medição em circuitos elétricos, é fundamental


tomar precauções, especialmente quando a precisão é primordial. Para garantir resultados
satisfatórios, a resistência interna dos amperímetros deve ser pelo menos dez vezes menor do
que a resistência equivalente do circuito a ser avaliado, a fim de minimizar a interferência do
instrumento de medida no circuito e preservar a precisão da medição.

A queda total de tensão para cada conjunto de resistores listado na Tabela 4 é obtida por
meio da soma da queda de tensão no resistor com a queda de tensão no amperímetro. Para
calcular a queda de tensão no resistor, basta empregar a primeira Lei de Ohm, enquanto a queda
de tensão no amperímetro é tabelada, conforme evidenciado na Tabela 7. As Tabelas 8, 9 e 10
apresentam, respectivamente, a queda de tensão em cada resistor, a queda de tensão no
amperímetro e a soma dessas quedas de tensão.

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Tabela 8: Queda de tensão nos resistores
Tipo Queda de Tensão [mV/μA] Queda de Tensão [mV/mA] Queda de Tensão [V/A]

R1 3346640,10132 3346,64011 3,34664

R2 4898979,68912 4898,97949 4,89898

R3 6633249,61100 6633,24958 6,63325

R4 8124038,16350 8124,03840 8,12404

R5 10583005,06845 10583,00524 10,58301


Fonte: Própria.

Tabela 9: Queda de tensão no amperímetro


Tipo Queda de Tensão [mV/μA] Queda de Tensão [mV/mA] Queda de Tensão [V/A]

R1 597,6143047 10,15944318 0,00018

R2 408,2482905 6,940220938 0,00012

R3 301,5113446 5,125692858 0,00009

R4 246,182982 4,185110693 0,00007

R5 188,9822365 3,212698021 0,00006


Fonte: Própria.

Tabela 10: Soma das quedas de tensões do amperímetro e no resistor


Tipo Queda de Tensão [mV/μA] Queda de Tensão [mV/mA] Queda de Tensão [V/A]

R1 3347237,72044 3356,79955 3,34682

R2 4899387,73386 4905,91971 4,89910

R3 6633551,09206 6638,37527 6,63334

R4 8124284,58762 8128,22352 8,12411


Fonte: Própria

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5. Imagens do ensaio prático e explicação

Imagem 10: Medição da queda de tensão.

Fonte: Própria, 2023.

Imagem 11: Fonte zerada.

Fonte: Própria, 2023.

Imagem12: Medição de corrente.

19
Fonte: Própria.

Imagem13: Medição de corrente.

Fonte: Própria.

Imagem 14: Medição de corrente.

20
Fonte: Própria.

Imagem 15: Medição de corrente.

Fonte: Própria.

21
Imagem16: Medição de corrente.

Fonte: Própria.

Imagem17: Medição de corrente.

Fonte: Própria.

22
Imagem18: Medição de corrente.

Fonte Própria.

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6. Conclusão
Com esse experimento foi possível compreender melhor a funcionalidade do
multímetro na função amperímetro, bem como analisar as quedas de tensão contínuas
presentes nas associações de resistores realizadas no experimento em questão. Também
podemos analisar as diferentes funcionalidades e medidas do amperímetro, que
apresenta resultados em diferentes unidades de medida a fim de uma diferença na
análise e precisão.

Outro fator a ser analisado é o fato de que quando o multímetro é configurado


de maneira indevida, apresenta erro e confere medição alguma. Ademais, podemos
concluir que o experimento realizado contribuiu grandemente para a aprendizagem dos
estudantes, tanto no campo metrológico quanto no campo de fatores de segurança e de
produção de relatórios em normas padrão.

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7. Referências bibliográficas
FERNANDES, Sthefania. Código de cores de resistores. Embarcados,
2022.Disponivel em: https://embarcados.com.br/codigo-de-cores-de-resistores/
.Acesso em 20 mar. 2023.

SANTOS, Guilherme. Multímetro: O Que é, Como Funciona e Aplicações


Recomendadas. Automação Industrial, 2022. Disponível em:
https://www.automacaoindustrial.info/multimetro/ .Acesso em 3 abril 2023.

HELERBROCK, Rafael. Lei de Ohm. Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei-ohm.htm . Acesso em 06 de abril de 2023.

Protoboard. Fiozera – um monte de fio, 2021. Disponível em:


https://fiozera.com.br/protoboard-e51fe4a7f8f4 . Acesso em 3 abril 2023.

MELO, Pâmella Raphaella. "Amperímetro". Brasil Escola. 2023.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/amperimetro.htm Acesso em: 10
abr. 2023.

INSTITUTO NEWTON C. BRAGA. Erros comuns no uso de multímetro. 2010.


Disponível em: https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/usando-os-
instrumentos/1848ins052.html Acesso em: 10 abr. 2023.

MANUAL, Técnico. Multímetro Digital ET-2075A. Disponível em:


http://www.minipa.com.br/images/Manual/ET-2507A-1102-BR.pdf Acesso em: 10
abr. 2023.

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