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Manual de Ajuste e Manutenção
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Wilmar Leal Ibá Oliveira Freitas


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Sumário
1. Objetivo................................................................................................................................ 3
2. Definições e Siglas................................................................................................................. 3
3. Finalidades ........................................................................................................................... 3
4. Segurança ............................................................................................................................ 3
5 Uso geral.............................................................................................................................. 4
5.1. Checagem antes do uso ......................................................................................................... 4
5.2. Condições de operação .......................................................................................................... 4
5.3. Instalação ............................................................................................................................. 5
5.4. Placa de identificação............................................................................................................. 5
5.5. Descrição das partes da máquina............................................................................................ 6
5.6. Regulagens de uso ................................................................................................................ 6
5.7. Transporte e Armazenamento ................................................................................................. 7
6. Conexões elétricas................................................................................................................. 7
6.1. Geral .................................................................................................................................... 7
6.2. Ligações do motor ................................................................................................................. 8
6.3. Resistência térmica interna (PTC)............................................................................................. 8
6.4. Freios e seus contatos elétricos ............................................................................................... 9
6.4.1. Freios................................................................................................................................... 9
6.4.2. Contato elétrico (Contato BK) .................................................................................................. 9
6.5. Conexão do Encoder .............................................................................................................10
7 Operação e Manutenção........................................................................................................12
7.1 Geral...................................................................................................................................12
7.2. Recomendação da instalação.................................................................................................12
7.3. Troca ..................................................................................................................................12
7.4. Aterramento.........................................................................................................................13
8. Operação e manutenção .......................................................................................................14
8.1. Geral...................................................................................................................................14
8.2. Intervalos de manutenção......................................................................................................14
8.3. Manutenção .........................................................................................................................14
8.4. Instruções de lubrificação ......................................................................................................14
8.5. Dispositivo de acionamento do freio........................................................................................15
8.5.1. Operação do freio manual......................................................................................................16
8.5.2. Ajuste do cabo do freio manual. .............................................................................................16
8.6. Sistema de freio ...................................................................................................................20
8.6.1. Geral ...................................................................................................................................20
8.6.2. Detalhamento do sistema de freio ..........................................................................................20
8.6.3. Ajustes do micro switch .........................................................................................................21
8.6.4. Partida ................................................................................................................................21
8.6.5. Manutenção.........................................................................................................................22
8.7. Resoluções de Problemas......................................................................................................22
9. Ajuste do inversor.................................................................................................................22
9.1. Geral ...................................................................................................................................22
9.2. Checagem antes do uso .......................................................................................................23

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Wilmar Leal Ibá Oliveira Freitas


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1. Objetivo

Definir procedimento de manutenção e ajuste das máquinas gearless ER2/ER3.

2. Definições e Siglas.

Ver TDIGQ-002-tabela de siglas do SQTS;


ER2/ER3: Sigla das máquinas gearless com motores síncronos de imãs permanentes, utilizadas em
elevadores sem casa de máquinas e contrapeso na lateral.

3. Finalidades

Este manual foi redigido com a finalidade de esclarecer aos técnicos responsáveis pela instalação,
manutenção e ajuste das máquinas ER2/ER3 a função, características, garantia e segurança dos
usuários, favor ler este manual de operação e serviço cuidadosamente. Todas as informações
foram retiradas do manual do fabricante TORIN.

4. Segurança

Apenas técnicos com qualificação tem permissão para executar algum serviço de instalação,
manutenção e operação em máquinas de tração sem engrenagem PMS, série ER2/ER3.
Os técnicos devem ser treinados para o trabalho e devem ter conhecimento do produto.

Neste manual, as figuras que seguem são usadas para indicar advertência e notas importantes.
Estas figuras devem ser observadas:

Significa perigo de morte ou sérias contusões a pessoas ou sérios danos


poderão ocorrer ao produto, a menos que sejam tomadas as devidas
precauções.

Significa perigo de morte ou sérias contusões a pessoas ou sérios danos


poderão ocorrer ao produto, a menos que sejam tomadas as devidas
precauções.

Significa sérias contusões a pessoas ou sérios danos poderão ocorrer ao


produto a menos que sejam tomadas as devidas precauções.
Os técnicos devem observar os itens de segurança deste manual com muita atenção.

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Wilmar Leal Ibá Oliveira Freitas


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5 Uso geral

Tabela informativa
Tabela 1
MÁQUINA ER2/ER3

Potência (kw)
Voltagem (v)

Torque (Nm)
Diâmetro da
estática (kg)

nominal (A)

Frequência
Carga (kg)

polia (mm)
Velocidade

Corrente
máxima
Carga

Pólos
RPM
(m/s)
Modelo

ER2-81P7 800 1,75 2800 320 380 22,7 209 450 34,8 9,8 20
ER3-101P7 1000 1,75 3800 320 380 28,2 209 550 34,8 12 20
ER3-111P7 1150 1,75 3800 320 380 32,3 209 630 34,8 13,8 20
ER3-121P7 1250 1,75 3800 320 380 34,8 209 680 34,8 14,9 20

5.1. Checagem antes do uso

Antes de começar a movimentar a máquina, devem ser checados os seguintes itens:


a) Antes de abrir a embalagem verificar se a mesma esta intacta, certifique-se de que não
está danificado ou com umidade;
b) Confirmar se os documentos da máquina e outros acessórios estão na embalagem;
c) Checar a placa de identificação com atenção e certificar-se de que este é o modelo
solicitado e especificado;
d) Avaliar se a estrutura da máquina de tração está intacta, se os parafusos estão apertados e
se o sistema de freio está funcionando livremente;
e) Medir as resistências de vedação dos enrolamentos dos motores PMS e dos enrolamentos
dos freios. Se as resistências de vedação forem abaixo de 3MΩ o enrolamento precisa ser
secado (voltagem para medida de isolação: 500 v DC);
f) Verificar o perfeito funcionamento do freio, inclusive o sistema manual.

5.2. Condições de operação

De acordo com a norma GB/T 13435-1992 “Traction machine for lifts”, as séries de máquinas sem
engrenagem ER2/ER3 deve ser garantida no que diz respeito às condições ambientes a seguir:
a) Altitude: Máxima 1000m (se a altitude for maior que 1000m, utilizar fator de correção
adequado à altitude correspondente);
b) Temperatura ambiente: 5~40°C;
c) Umidade máxima relativa: 90% em 25°C (sem condensação de umidade);
d) Ar isento de gases combustíveis e ácidos ou gases cáusticos;
e) Sem lubrificantes e similares na superfície dos cabos;

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f)Peso de cabina, contrapeso e ângulo de abraçamento devem estar de acordo com as


normas;
g) Certificar que a distância entre o cabo defletido e o topo do cabo de tração é mais ou
menos 3 mm.

5.3. Instalação
Checar as cargas permissíveis calculadas da estrutura e fundação da laje no
projeto executivo antes de instalar a máquina de tração. Posicione a
máquina em uma superfície plana, com tolerância de planicidade de
0,1mm.

Fixar a máquina de tração na sua estrutura (base de máquina) com quatro


parafusos M24.

As máquinas de tração são providas, em geral, de proteção de cabos. Depois de instalar os cabos
de tração, ajustar a proteção para que a distância entre o cabo e a proteção não exceda 1,5mm.

Instalar a máquina somente em local fechado (caixa de corrida) e atentar a todas as precauções de
segurança.
As máquinas de tração são projetadas com grau de proteção IP 41 conforme norma ABNT-NBR
6146. Certifique-se que as conexões de entrada dos cabos nos terminais estão isoladas
apropriadamente quando está sendo feita a instalação elétrica.

5.4. Placa de identificação


A placa de identificação é rebitada no corpo da máquina, incluindo alguns parâmetros necessários
no ajuste do inversor de frequência.

Favor tomar como referência os parâmetros dados para ajustar o


funcionamento do inversor de frequência.

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5.5. Descrição das partes da máquina

Figura 1

1. Polia
2. Motor PMS
3. Caixa de ligação
4. Sistema de frenagem
5. Encoder
6. Proteção dos cabos
7. Placa de identificação

5.6. Regulagens de uso

As máquinas de tração gearless PMS (Permanent Magnet Synchronous) não


são projetadas para conexão direta com sistema trifásico, elas são operadas via
inversor de frequência eletrônico. Ligação direta no sistema pode danificar o
motor.
É previsto que o uso de inversores de alta frequência na superfície da máquina possa induzir
alguma voltagem “Faradista” durante a operação nos motores síncronos. Portanto o aterramento
deve ser ligado à caixa de ligação do terminal.
Altas voltagens ocorrem no terminal de ligações durante a operação dos motores síncronos,
portanto a execução do processo de instalação ou manutenção é PROIBIDO, quando a máquina
está ligada.
Checar o funcionamento apropriado do motor e dos freios depois da instalação da máquina.

Altas temperaturas na superfície podem ocorrer nas partes externas da


máquina. Portanto, partes insensíveis a temperaturas podem entrar em
contato com estas partes ou encaixar nas mesmas. Proteções contra
contatos acidentais devem ser providenciadas, se necessário.
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5.7. Transporte e Armazenamento

As máquinas de tração gearless ER2/ER3 deixam a fábrica testada e em condições de operação.


Fazer uma checagem visual para detectar qualquer dano imediatamente após ao desembarque. Se
algum dano ocorrido no transporte for verificado, faça a reclamação na presença do transportador.
Se necessário, não coloque as máquinas danificadas em operação.
Os olhais de suspensão são projetados para o peso especificamente da
máquina de tração, não sendo permitido suspender nenhuma carga
adicional. E a máquina deve ser suspensa no modo correto (ver detalhe da
figura 2).
Acondicionar (estocar) a máquina somente em locais fechados, secos, livres de poeira, bem
ventilados e livres de vibrações.
Depois de muito tempo de acondicionamento (acima de 3 meses), deve-se movimentar o motor
em ambas as direções em baixa rotação (20 rpm em média) para que a graxa se distribua
corretamente entre os rolamentos.
Figura 2

6. Conexões elétricas

6.1. Geral
As ligações elétricas do motor devem ser realizadas por pessoas
treinadas e qualificadas.

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Não deve ter nenhum corpo estranho, sujeira ou umidade na caixa de conexão de terminais. Para
manter as ligações seguras e funcionando corretamente, deve-se proteger o cabo de contato
contra umidade e água na caixa de conexão. Não se esquecer de tampar a caixa de conexão
depois da ligação, para evitar choques elétricos.

6.2. Ligações do motor

Ligação direta da rede elétrica é PROIBIDA e pode ocasionar


queima do motor

Figura 3

Ligar a saída do inversor de frequência e o


aterramento no terminal do motor, conforme
mostra a figura 3 ao lado.
O diâmetro do cabo de ligação é definido pela
faixa de corrente do motor (seguir as
orientações do manual de instruções do
inversor de frequência).
Checar com um multiteste se há curto-circuito
entre as fases e o aterramento após a ligação.

6.3. Resistência térmica interna (PTC)


Para controlar o aumento da temperatura do motor e evitar que a mesma se torne muito alta, a
série ER de máquinas Gearless PMS possui uma proteção de resistência térmica. A tabela 2 abaixo
é a especificação da resistência térmica PTC de acordo com o uso:
Tabela 2
Características Técnicas dos PTCs 3 em Série Unidade
Voltagem de trabalho Máx. U máx. 25 V
Temperatura de Atuação TK 120 ⁰C
Resistência a T=25⁰C±1⁰C
R 25⁰C ≤300 Ω
(V≤2,5V)
Resistência a Temperatura
Tk -5⁰C ≤1650 Ω
Dada (V≤2,5V)
Resistência a Temperatura
Tk +5⁰C ≥3990 Ω
Dada (V≤2,5V)
Resistência a Temperatura
Tk +15⁰C ≥12 KΩ
Dada (V≤2,5V)
Tempo de Atuação Tk TD <5 s

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Pinagem do módulo INTPTC:


Figura 4

Em caso de dúvidas, consultar a CTI 226 (DECA)

6.4. Freios e seus contatos elétricos


6.4.1. Freios

O módulo que controla a tensão nas bobinas de freio é o MACB 3Z.0598.BZ.1

TENSÃO DE ACIONAMENTO DO FREIO:


Tabela 3

Tensão de partida Nominal


Tensão (V): 115V 115V
Config. jumpers JP1 aberto JP2 fechado
MACB

As bobinas devem ser ligadas em paralelo.


Devido à liberação da instalação do sistema de freio para máquina de
tração PMS, tem que haver a diferenciação entre BK+ e BK- na conexão
final, quando ligar a energia ao freio, prevenindo queima no circuito.

6.4.2. Contato elétrico (Contato BK)

Existem dois contatos elétricos instalados no sistema de freio do motor, usados para informar a
resposta da atuação dos freios (contatos BK). São 2 contatos NC (normalmente fechado) e NO
(normalmente aberto) conforme mostrado na figura 5.

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Figura 5

Ligação: A ligação dos BK é feita em paralelo conforme figura 6 abaixo:


Figura 6

Antes de ajustar o contato elétrico, certifique-se de que a cabina está sem


passageiros e no último pavimento, com o contrapeso apoiado no amortecedor.

6.5. Conexão do Encoder


O modelo de encoder utilizado nestas máquinas é o HEIDENHAIN ERN 1387, ECN 413, ECN1313
conforme figura 7.
Parâmetros elétricos: Figura 7

• Tensão: VDC 5V±5%


• Corrente: ≤150mA
• Resolução: 2048 pulsos
• Proteção: IP40

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Montagem do encoder conforme figura 8


Figura 8

ECN 413

ECN 1313

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7 Operação e Manutenção

7.1 Geral

Serviços de instalação, check-up, e troca de encoder devem ser feitos por


técnico de manutenção qualificado e com a energia desligada.

O encoder é instalado e testado antes de deixar a fábrica.


7.2. Recomendação da instalação

O encoder é um equipamento muito exato e frágil. Por isso, deve-se ter


cuidado com ele durante a instalação e/ou substituição.

7.3. Troca

a) Abrir a proteção traseira;


b) Retirar as rebarbas do furo cônico, se existir;
c) Abrir a proteção do encoder e puxar o eixo cônico para o furo cônico. Usar o parafuso de
fixação do encoder para fixar o mesmo no eixo. Finalmente, conectar o cabo de sinal e
tampar a proteção traseira vide figura 9;
Figura 9

d) Referindo-se ao ERN1387, este encoder possui uma proteção expansiva na parte traseira,
fixar com parafuso expansível como mostrado na figura 10;
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Figura 10

Lista de ferramentas para instalação e manutenção


Chave Allen SW2, SW3 e SW4

7.4. Aterramento
Por razões de segurança, é muito importante que o motor esteja devidamente
aterrado. Usar o parafuso de aterramento fornecido na carcaça! Além disso,
conectar a proteção ou o condutor de aterramento na caixa de conexão como
especificado respectivamente.

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8. Operação e manutenção

8.1. Geral
A verificação dos freios, componentes de segurança e polia de tração, devem estar incluídos no
cronograma de inspeção visual.

8.2. Intervalos de manutenção


Abaixo na tabela 4 relacionamos as atividades de manutenção recomendadas:
Tabela 4

Item: Verificação Ciclo:


Sistema de Freio Funciona o freio efetivamente 3 meses
Espessura da lona de freio Abrasão<0.8mm 3 meses
Ruído do rolamento Sem ruído anormal 3 meses
Vibração do motor çã ≤ 20 3 meses
Corrente com carga ≤ Corrente indicada 3 meses
Estado da polia de tração Sem perdas e danos 6 meses
Polia de tração Sem sérios desgastes 6 meses
Resistência ao isolamento dos
≥3MΩ 6 meses
enrolamentos
Cabos de conexão Sem envelhecimento 6 meses
Limpeza da máquina Sem poeira A definir

8.3. Manutenção
Somente funcionários qualificados estão autorizados a realizar
qualquer serviço de manutenção. Quem realiza o serviço de
manutenção deve tomar o cuidado de terminar o serviço antes
de colocar a máquina para rodar.

8.4. Instruções de lubrificação

O rolamento da polia da máquina de tração ER serie PMS deve ser


lubrificado com “Shell Albida EP2” (ou outro similar) após as primeiras
5000 horas de operação. O furo de lubrificação esta mostrado
conforme o modelo da máquina de tração vide figura 11.

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Figura 11

8.5. Dispositivo de acionamento do freio

Cada máquina gearless PMS tem um sistema de frenagem manual, que é


usado para liberar as pessoas presas no elevador. E é proibido o uso do
mesmo em situação normal de trabalho.

Os freios são dispositivos de segurança! Somente pessoal qualificado é permitido para realizar
montagem, ajuste ou manutenção dos mesmos!
O sistema de frenagem manual somente deve ser utilizado para resgate e operado por um
técnico treinado.

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Na instalação do cabo de resgate deve ser mantido um raio maior


que 250 mm.
Figura 12

8.5.1. Operação do freio manual.


a) Afrouxar o parafuso do furo trava da alavanca;
b) Puxar os dois braços ao mesmo tempo, de acordo com a direção da seta, liberando as
duas travas;
c) Os braços da alavanca do freio devem retornar para a forma original depois da operação.

8.5.2. Ajuste do cabo do freio manual.


Se houver folga nos cabos da alavanca de acionamento manual para resgate, deve ser
executado o seguinte processo:
a) Liberar os cabos no freio da máquina de tração, desbloquear os mesmos na saída do
quadro de comando removendo qualquer empecilho que possam afetar o seu
funcionamento normal. Após soltar o cabo de aço das articulações da máquina de tração,
as alavancas de freio devem ser fixadas no sentido da parede do quadro de comando com
abraçadeiras de nylon (ver figura 13);
Figura 13

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b) Após fixar as alavancas é possível puxar o cabo de aço presente no interior do tubo guia
eliminando a folga antes presente entre o disco de atuação e a base da alavanca;
c) O tamanho do tubo guia até a alavanca de freio da máquina deve ser medido e marcado;
d) Com um arco de serra uma pequena cavidade deve ser criada em uma das espiras do tubo
guia ver figura 14;
Figura 14

Serrando o tubo guia

e) O tubo guia deve ser flexionado de um lado para o outro até o ponto serrado se romper,
desta forma o cabo de aço presente no interior do tubo guia não é danificado pela serra
vide figura 15 e 16.
Figura 15

Vala criada com a serra


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Figura 16

f) Depois de rompido o cabo guia, retirar o tirante de acoplamento da ponta do mesmo


puxando o para fora, a seguir deve ser retirada a parte cortada do tubo;

g) Recolocar o tirante de acoplamento na ponta do tubo guia conforme figura 17;


Figura 17

h) Reposicionar o tirante no freio da máquina de tração; observando o tipo de corte na sobra,


a mesma não deverá ser executada com alicate de corte, pois ficará destrançada,
dificultando a sua instalação no conjunto freio, conforme figura 18

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Figura 18

i) A articulação do freio possui uma mola que a mantém sempre tensionada no sentido de
abertura, conforme figura 19;
Figura 19

j) No momento de acoplamento do cabo na máquina, as articulações devem ser


fechadas com as mãos levemente até eliminar a folga antes de fixar o prensa
cabo.
Obs.: Se a folga na articulação do freio não for retirada, no momento do
acionamento das alavancas do freio a folga no cabo de aço entre o disco de
atuação e a base da alavanca voltará.
k) Após essa modificação deve ser testada a abertura do freio, simulando o resgate e
o mesmo não deve permanecer aberto após soltar a alavanca de emergência.

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8.6. Sistema de freio

8.6.1. Geral

Freios são dispositivos de segurança! Somente funcionários qualificados são


permitidos para fazer qualquer montagem, ajuste ou serviço de manutenção.

O torque de parada, esta baseado nas condições de operação abaixo:


a) Proteger as superfícies de fricção de óleo ou graxa, chuva, água, neve e gelo;
b) Garantir que as lonas dos freios não entrem em contato com qualquer tipo de solvente;
c) A tolerância da direção axial do tambor de freio, incluindo erros de forma é de no máximo
0,1mm;
d) Deformação no tambor de freio, resultante de forças de aplicação do freio não devem
passar de 0,1mm;
e) Superfície do disco do freio com rugosidade máxima de Ra 3,2µm.
f) Temperatura máxima no disco de freio estável: 180°C.

8.6.2. Detalhamento do sistema de freio

Figura 20

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Nº Nome Nº Nome
1 Alavanca de freio 8 Parafuso de ligação
2 Fixação do suporte do freio 9 Porca de aperto
3 Cabo de liberação do freio 10 Molas do freio
4 Placas de liberação do freio 11 Rotor
5 Placa fixa 12 Bobina
6 Placa móvel 13 Distância p/ ajuste dos parafusos
7 Micro switch 14 Distância p/ ajuste das castanhas

8.6.3. Ajustes do micro switch


Ajuste do micro switch:
Inserir gabarito (vide figura 14) na base (0.1mm) em C, o micro switch não deve funcionar. Inserir
o gabarito (0.15 mm) em C, o micro switch deve funcionar.

Figura 21

O Gap C pode ser ajustado através do parafuso M4 ajustando os mesmos.

8.6.4. Partida

Garantir que o teste funcional do freio será realizado somente quando o motor
estiver desligado da força e é seguro a qualquer tipo de partida indesejada.

Temperaturas na superfície acima de 80°C podem ocorrer no sistema de freio.


Por essa razão, partes sensíveis a temperatura, assim como cabos ou
componentes eletrônicos não podem passar ou serem fixados no sistema de
freio.

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8.6.5. Manutenção

Quando for preciso fazer alguma inspeção ou serviço de manutenção,


certifique-se que:
a) Nenhum arranque inadequado do motor é possível;
b) Nenhum momento de carga está agindo no tambor de freio ou no eixo do motor;
c) Após completar a inspeção ou serviço de manutenção, o interlocking que previne arranques
indesejáveis do motor deve ser cancelado;
d) Todas as superfícies que geram atrito estão livres de óleo ou graxa. Não se deve limpar
uma lona de freio contaminada com óleo ou graxa.

8.7. Resoluções de Problemas

Tabela 5
Falha Possível Causa Ação
Checar a conexão da tensão
a. Tensão do freio aplicada na excitação do do freio;
Sistema de freio enrolamento muito baixa (MACB); Reduzir o torque de frenagem;
não está b. Torque de frenagem ajustado muito alto; Reajustar a distância de
c. Distância de abertura do freio muito
funcionando pequena; abertura do freio;
d. Enrolamento do freio quebrado. Substituir os enrolamentos
danificados.
Torque de
frenagem não a. Óleo ou graxa no disco de freio Remover o óleo
b. A distância entre o núcleo móvel e a capa
atingindo o Trocar a lona do freio
do freio ajustada muito grande
especificado
Ruído do freio A distância de abertura do freio ajustada muito Reajustar a abertura do freio
muito alto grande
Trocar à micro chave
Sistema de freio a. Contato BK danificado
Reajustar a posição da micro
não responde b. A posição do contato BK está errada
chave

9. Ajuste do inversor

9.1. Geral
Todo e qualquer ajuste do inversor deve ser feito por um técnico
qualificado.

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Devido à existência de vibrações durante o funcionamento da máquina, sempre verificar a fixação


da mesma na base.
9.2. Checagem antes do uso
Antes de iniciar o funcionamento da máquina, é preciso assegurar
que o encoder, freio e máquina estão corretamente ligados, não
deve ser esquecido o isolamento e aterramento.

Checar se a força e o cabo de aterramento estão corretos. O uso de força temporária não é
recomendado, e deve ter um isolamento seguro do fornecimento de energia.

Revisor Aprovador

Wilmar Leal Ibá Oliveira Freitas

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