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Física Teórica Experimental III


Prof. Dr. Thiago da S. T. Alvarenga

1. Atividade Experimental Proposta.

Atividade experimental I – Gerador de Van de Graaff.

1.1.1 Introdução teórica

Isolantes são materiais cujos elétrons não se movem com facilidade. Condutores são materiais que
possuem elétrons livres que podem ser mover mais facilmente que os elétrons em um isolante. Ao serem
produzidas, as cargas permanecem na superfície do material isolante, até que sejam retiradas por um corpo
condutor. Este fato é aproveitado para a construção dos geradores eletrostáticos do tipo Van der Graaff;
tendo aparecido em 1930, destinam-se a produzir voltagens muito elevadas para serem usadas em
experiências de física.
O princípio de funcionamento desse equipamento é da seguinte forma: um motor faz rodar uma correia
de borracha (isolante) que é friccionada em um conjunto de pontas metálicas que fornecem cargas à correia
e estas são levadas para a parte interna da cúpula metálica que está num potencial negativo muito alto
comparado com o potencial do solo através de novas descargas elétricas que ocorrem em novas pontas
metálicas que estão no interior da cúpula. Estas cargas são conduzidas para a superfície externa da cúpula
continuamente, enquanto a correia estiver funcionando.

Figura 01: Figura ilustrativa de um gerador de Van de Graaff.


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1.1.2 Objetivo geral.

Ao término dessa atividade o aluno deverá ser capaz de:

- Descrever o funcionamento do eletroscópio de folhas;

- Reconhecer que as cargas elétricas (estáticas) se distribuem na superfície externa de um condutor e


descrever o motivo desta distribuição de cargas.

1.1.3 Procedimento Experimental e Andamento do Experimento.

1) Fixe na superfície da cúpula metálica, com a ajuda de um durex, fitas de papel alumínio (veja a
figura 02);

Obs:

- Não encoste na correia de borracha;

- Quando ajustar velocidade da correia através do botão “Botão regulador de frequência da correia”, NÃO
aumente até o valor máximo.

2) Ligue o aparelho;
3) No item resultados e discussão anote o comportamento das fitas metálicas;

Obs:

- No item resultado e discussão explique com um texto técnico-científico para explicar o motivo da
ocorrência deste fenômeno.

4) Desligue o aparelho;
5) Retire as fitas de papel alumínio;
6) Coloque um copo descartável com bolinhas de isopor (ou confete de papel), em cima da cúpula
metálica;
7) Ligue o aparelho;
8) No item resultados e discussão anote o comportamento das bolinhas de isopor (ou confete de papel);
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Obs:

- No item resultado e discussão explique com um texto técnico-científico para explicar o motivo da
ocorrência deste fenômeno.

9) Desligue o aparelho;
10) Conecte o bastão de madeira com a esfera metálica no conector para o bastão (veja a figura 02);
11) Ligue o aparelho;
12) Aproxime (não encoste-o) a esfera metálica do bastão de madeira da superfície da cúpula;
13) No item resultados e discussão anote o comportamento das bolinhas de isopor (ou confete de papel);

Obs:

- No item resultado e discussão explique com um texto técnico-científico para explicar o motivo da
ocorrência deste fenômeno.

14) Desligue o aparelho.


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1.1.1 Material necessário.

1) Gerador de Van de Graaff (fig. 02);


2) Bastão de madeira com espera metálica na ponta (fig. 02);
3) Fitas de papel alumínio;
4) Copo descartável de plástico;
5) Um punhado de confetes de papel ou bolinhas de isopor.

Figura 02: Esquema de montagem do gerador de Van de Graaff.


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Física Teórica Experimental III


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2. MODELO DE RELATÓRIO

O que segue é um modelo de relatório que deve ser usado como guia para a confecção dos relatórios das
práticas. Obviamente, para um aluno variações são aceitáveis, desde que não fujam essencialmente da
estrutura apresentada neste modelo.

1.1 Capa.

1.1.1 Nome da organização responsável.


Neste item é importante colocar a instituição de ensino superior responsável (IES) que neste caso é a
Universidade Estácio de Sá – Campus _____________.

1.1.2 Título.
O título da prática que se refere o relatório.
1.1.3 Subtítulo se houver.

O subtítulo da prática que se refere o relatório.

1.1.4 Figura representativa


Este item é inteiramente opcional.
1.1.5 Local.
1.1.6 Data.
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Figura 01: Modelo ilustrativo de uma capa padrão para um relatório de física experimental.

1.2 Resumo.

Deve ser objetivo, coerente e curto. Quem lê o resumo tem que ser capaz de compreender o trabalho
realizado e saber quais são as principais conclusões.

1.3 Introdução teórica.

Aqui deve constar todo o conteúdo teórico necessário para dar suporte às conclusões e análises de dados,
além de situar o leitor no assunto que está sendo estudado.

Aqui se coloca um histórico do que já foi gerado sobre o objeto em estudo, os resultados mais
importantes existentes na literatura, etc. Você deve colocar toda a teoria do assunto que está sendo estudado,
ou seja, você deve explicar a Física envolvida para analisar os seus resultados experimentais. Deduza
equações e relações matemáticas que serão usadas no relatório.
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1.4 Objetivo do experimento.

Deve ser curto e breve, pode ser apenas um parágrafo.


1.5 Esquema de montagem.

Aqui, devem ser enumerados os materiais utilizados. Mostre o esquema de montagem experimental com
fotos ou desenhos da montagem e de CADA equipamento utilizado.

1.6 Procedimento experimental.

Explique os métodos utilizados para obtenção dos dados experimentais, critérios de avaliação de erros
(este ponto é muito importante, deve ser explicado qual foi o critério experimental para atribuição de erros).
Apresente o método e os cuidados usados para a obtenção dos dados. Lembre-se que seu leitor deve ser
capaz de reproduzir o experimento a partir da leitura desta seção.

1.7 Resultados e discussões (medições, gráficos, cálculos e tabelas).

Nesta parte, devem ser apresentados os dados coletados e através de tabelas. Neste mesmo item é
importante discutir o comportamento desses dados traçando gráficos (linearização, ajustes, etc.) e discutindo
a física envolvida nesse experimento. É importante salientar que neste item não podem ser apresentado
apenas tabelas com números ou gráficos sem comentários nem erro. O resultado dos ajustes deve ser
discutido e comparado com o resultado de outras fontes (material didático da Estácio, livros textos, etc.).

1.8 Conclusão.

Neste item o leitor deve ser capaz de entender, de maneira geral, quais os principais resultados obtidos
com o experimento. Aqui pode estar definido se um relatório está aprovado ou não. Na conclusão, deve ser
discutido o objetivo proposto, se foi alcançado ou não. Para os dados experimentais que não se comportam
como esperado, o motivo deve ser justificado.
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1.9 Referências.

Porém, a bibliografia deve ser apresentada de uma forma clara, que outros leitores potenciais consigam
entender. Enumere os livros, apostilas, revistas científicas, sites na internet etc. consultados para a
elaboração do relatório (cite-os no texto do relatório). Utilize as normas apresentadas na Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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