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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE ENGENHARIA
ENGENHARIA DE ENERGIA

CLARO CORRETO DE SOUZA FINALMENTE

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ELÉTRICOS: TINKERCAD E SEGURANÇA


EM ATIVIDADES NO LABORATÓRIO (LAMAE)

DOURADOS, 2022
CLARO CORRETO DE SOUZA FINALMENTE

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ELÉTRICOS: TINKERCAD E SEGURANÇA


EM ATIVIDADES NO LABORATÓRIO (LAMAE)

Relatório técnico da Prática de Laboratório nº


00 desenvolvida no LAMAE dia 18 de
fevereiro de 2022 apresentado como requisito
parcial para a aprovação da disciplina
Circuitos Elétricos do curso de Engenharia de
Energia da Universidade Federal da Grande
Dourados.

Prof. Dr. Aureo Cezar de Lima


DOURADOS, 2022

RESUMO

Resumo é considerado como uma das partes mais importantes do trabalho. É baseado nas
informações contidas neste resumo que os trabalhos técnicos são indexados e armazenados
em bancos de dados. Este resumo deve conter no máximo 200 palavras de forma a indicar as
ideais principais apresentadas no texto, procedimentos e resultados obtidos. O resumo não
deve ser confundido com uma introdução do trabalho e muito menos conter abreviações,
referências bibliográficas, figuras, etc. Na elaboração deste resumo, como também em todo o
trabalho, deve ser utilizada a forma impessoal como, por exemplo, “... Os resultados
experimentais mostraram que...” ao invés de “... os resultados que nós obtivemos mostraram
que...”.

Palavras-chave: são termos para indexação que possam identificar os principais tópicos
abordados no trabalho. Normalmente se coloca três ou quadro palavras ou expressões que
representem o trabalho em uma busca direcionada.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................5

2 SEGURANÇA EM ATIVIDADES NO LABORATÓRIO (LAMAE)............................7

2.1 FORMATAÇÃO.............................................................................................................7

2.2 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA...................................................................................8

2.3 ILUSTRAÇÕES..............................................................................................................8

3 NORMA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1..........................................................................13

3.1 CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DA NORMA........................................................13

3.1.1 Iluminância 13

4 ESTUDO DE CASO: SALAS 402 E PROEX - UFGD..................................................14

4.1 LOCAL DA ANÁLISE: UNIDADE I – UFGD...........................................................14

5 ANÁLISE DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO..............................................................16

5.1 SISTEMA ATUAL.......................................................................................................16

6 CONCLUSÃO.................................................................................................................18

REFERÊNCIAS........................................................................................................................20

APÊNDICE A – MALHA DE CÁLCULO E PONTOS DE MEDIÇÃO NA SALA 402.......21


5

1 INTRODUÇÃO

A introdução deve preparar o leitor para o trabalho propriamente dito, dando uma
visão histórica do assunto, e servir como um guia a respeito de como o trabalho está
organizado, enfatizando quais são as reais contribuições do mesmo em relação aos já
apresentados na literatura. A introdução não deve ser uma repetição do resumo, e deve ser a
primeira seção do trabalho a ser numerada
A introdução de um Relatório técnico deve apresentar ao leitor o tema abordado e
convidá-lo a ler o seu trabalho, é uma forma de situar o leitor sobre o conteúdo que virá a
seguir, de inseri-lo no contexto do assunto e no que ele verá nas próximas páginas. De uma
forma geral, a introdução deve abordar o estado da arte sobre o assunto, determinação do
problema, formulação e delimitação do tema, levantamento das hipóteses e definição dos
objetivos.
Há duas formas mais comuns para se fazer uma citação, veja os exemplos a seguir:
No mundo moderno a energia se tornou algo indispensável. “Devido ao crescimento
populacional e industrial, seu uso tem aumentado cada vez mais e, para suprir essa
demanda, só há duas soluções: ou se produz mais energia ou se otimiza racionalmente o uso
da mesma” (EFICIENERGY, 2018).
De acordo com U.S. Department Labor (2008), quando analisa ferramentas portáteis,
descreve os efeitos da corrente no corpo humano:
A natureza dos ferimentos varia de queimaduras
leves a eletrocussão. Choques elétricos produzidos
por correntes alternadas (ac) na frequência da linha
de energia passando pelo corpo de um adulto
médio através da mão e do pé por 1 segundo
podem causar vários efeitos, desde uma condição
quase perceptível a 1 miliampere até a perda de
controle muscular voluntário para correntes de 9 a
25 miliamperes. A passagem de correntes ainda
mais altas, de 75 miliamperes até 4 amperes, pode
produzir fibrilação ventricular do coração e, para
correntes superiores a 4 amperes, parada cardíaca
imediata.
No mundo moderno a energia se tornou algo indispensável. Observa-se, ainda, o
aumento do número de indústrias e da população: há a necessidade do suprimento da
6

demanda destes consumidores e, para isso só há duas soluções: produzir mais energia ou
otimizá-la racionalmente (EFICIENERGY, 2018).
Carvalho et al (2016) desenvolveram um estudo de gestão energética em um sistema
de iluminação de um supermercado localizado em Curitiba-PR. Foi constatado que o contrato
de demanda não estava adequado, proporcionando multas por ultrapassagem e com o ajuste
do mesmo, seria economizado anualmente R$ 1.868,70. Segundo Lemos (2016), as sensações
físicas, fisiológicas e até psicológicas de um local bem iluminado promove uma maior
qualidade de vida aos seus usuários, bem como aumenta a produtividade.
7

2 SEGURANÇA EM ATIVIDADES NO LABORATÓRIO (LAMAE)


Terminado o capítulo da introdução, o segundo capítulo começa em folha nova, como
apresentado. Vamos adotar três espaços para iniciar o título novo.
A definição da quantidade capítulos (e mais ainda para o nome deles) é muito particular para
cada trabalho; em suma, os capítulos organizam o trabalho e, normalmente, tem-se:
1. Introdução
2. Um capítulo onde aprofunda-se a teoria/experiência do assunto que será
desenvolvido. Muitas vezes este aprofundamento aborda conhecimentos/áreas um
tanto distintas, de forma que se torna imprescindível dividi-lo em dois ou até três
capítulos.
3. Depois do(s) capítulo(s) da teoria, que normalmente equaciona o problema, é hora
de se abordar a pesquisa aplicada. O problema inicialmente apresentado na
introdução, é agora detalhado e analisado sobre o conhecimento (e
equacionamento) definido nos capítulos anteriores. Veja que, da mesma forma que
o capítulo dois pode precisar ser dividido para melhor entendimento, o três,
quando a problemática é um tanto ampla, e distribuída dentre vários assuntos
específico, precisará ser organizado em mais de um capítulo.
Tem-se, por fim, no mínimo, três capítulos e, no máximo, cinco capítulos que se
compõem de forma harmônica em seus conteúdos e número de páginas. Ressalto, e peço, que
invistam um tempo para definir o nome dos capítulos, pois ele deve ser bem representativo do
que será tratado no trabalho. Não gosto que o capítulo dois tenha como título metodologia, ou
material e método, e o três, resultados e discussões – por fim é isso que conterá cada um deles
nos trabalhos técnicos científicos da área de engenharia, mas eu prefiro o nome
representativo, podendo, sobretudo a indicação desses elementos como sendo subtítulos do
Relatório Técnico. A seguir vou apresentar as formatações mais importantes, e que,
normalmente, tem causado dúvidas na redação de um Relatório Técnico considerando a NBR
10719/2015.

2.1 FORMATAÇÃO
Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas,
excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das
8

ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço
simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço
simples em branco.

2.2 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA


Deve-se adotar uma numeração progressiva para evidenciar a sistematização do
conteúdo do trabalho. Segundo a NBR 6024:1989 – Numeração progressiva das seções de um
documento – procedimento, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005a), deve-se
limitar a numeração progressiva (subdivisão de seções) até a seção quinária, conforme o
Quadro 1.

Quadro 1 – Numeração progressiva das seções de um documento


SEÇÃO INDICATIVO NUMÉRICO APRESENTAÇÃO

Primária 1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO)

Secundária 1.1 TÍTULO (MAIÚSCULO SEM NEGRITO)

Terciária 1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, negrito)

Quaternária 1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, sem negrito)

Quinária 1.1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, sem negrito)


Fonte: Richardt &Teresinha (2010).

Observe que não vai ponto depois do número, que segue uma sequência que facilita a
leitura da hierarquia entre os temas – maiúscula negrito, maiúscula e, a partir desta, minúscula
(somente a primeira maiúscula) e sem negrito; todos com a mesma fonte e o mesmo tamanho
de fonte (mesmo que dê vontade de colocar uma fonte maior – não coloque). Esta
representação, quando redigida utilizando o estilo do Word, será lida pelo sumário automático
e facilitará a formatação do trabalho.

2.3 ILUSTRAÇÕES
Outro ponto que preciso destacar é a representação das ilustrações. Normalmente são
três tipos: Figuras, Tabelas e Quadros. Sempre pode haver confusão entre o que é tabela e
quadro. A melhor que ouvi foi do prof. Reginaldo, o quadro está dentro do quadro –
9

sobretudo é definido tanto pela formatação como pela quantidade de texto. A ilustração acima
é um quadro, pois a maior quantidade (neste caso a totalidade) é texto (e não numérico);
observa-se ainda que está formatado em quadros, diferentemente das tabelas que veremos a
seguir.

Tabela 1 – Economia alcançada utilizando dispositivos inteligentes de controle de iluminação


Consumo anual
Solução de Controle Economia
(kWh/m²)
Interruptor simples depende 19,5
Interruptor horário programável 10% 15,2
Detector de presença 20% 13,2
Dimmers com detecção de iluminação 29% 12,0
Dimmers com detecção de iluminação e de presença 43% 9,6
Fonte: Adaptado de Lemos (2016).

Veja como é a formatação de uma tabela:


4. A indicação de tabela é seguida de um travessão (não é o hífen) e sempre vai
acima da ilustração – o travessão é obtido digitando-se o hífen e inserindo uma
palavra na frente (o Word faz a correção automaticamente) . Vamos adotar que o
título sempre estará alinhado à esquerda, na margem e deve ser escrita com o
mesmo tamanho de fonte; observe que não vai ponto no final do título.
5. O título deve conter todas as informações necessários para o entendimento da
tabela (vale para os quadros e figuras): o que? Onde? e quando? (certo que sempre
que possível deve-se responder as três perguntas. Ex.: Tabela 1 - Dados climáticos
para a simulação da ventilação natural em Dourados para o ano 2018; Tabela 2 -
Formatação dos dados de uma tabela modelo para o template dos trabalhos de
conclusão de curso da UFGD para o ano 2021. (Sempre respondendo: O que, onde
e quando)
6. Quando a tabela tem formatação muito complexa, prefiro formatá-la
completamente no Excel e inseri-la como figura no Word (colar como imagem) –
dessa forma ela mantem sua estrutura intacta. A inserção “manter a formatação
original” também é muito utilizada;
7. Sempre que possível, utilize toda a espaço entre as margens para definir o a largura
da tabela;
8. Somente são colocadas as duas linhas do título e a linha inferior que fecha a tabela;
10

9. Preferencialmente não se deve utilizar negrito ou destaque em nenhum dado – se


for preciso chamar a atenção, isso deve ser feito no texto explicativo da tabela;
10. Os títulos das colunas devem ficar centralizados tanto na horizontal quanto na
vertical da célula correspondente;
11. Quando há unidade, dê preferência para colocar em linha nova no Excel – isso
pode ser feito utilizando o Alt + enter. Por favor, não escreva as unidades erradas,
utilize a referência do INMETRO, inclusive, preste atenção quanto qual letra deve
ser escrita maiúscula ou minúscula. Sempre coloque um espaço entre o número e a
unidade, com exceção ao % e o grau.
12. Procure alinha o texto da linha a esquerda com um recuo;
13. Lembre-se de manter a mesma quantidade de zeros após a vírgula para todos os
números da coluna mantendo a precisão dos valores – exemplo se a medida for
precisa até os centímetros e a entrada da informação está em metros deve ficar:
2,20 (2,2 a precisão está em 10 cm (ou 1 decímetro);
14. Na coluna contendo números, mantenha sempre alinhada pela direita com recuo e
utilize o ponto como separador de milhar – isso facilita a leitura dos dados. Por
favor não deixe os números centralizados pois com quantidade diferente de
elementos, ficará desalinhado à direita;
15. A fonte é inserida com a fonte uma unidade menor – no caso a normal é 12, a fonte
tem tamanho 11.
16. A fonte pode ser: Fonte: elaborado pelo autor.; ou Fonte: elaborado pela autora.;
ou a citação do tipo inserida no texto, que, obviamente estará nas referências
bibliográficas – Fonte: Lemos (2016). Veja que vai ponto no final. Quando o autor
não inseriu a tabela exatamente como estava, deve ficar assim: Fonte: Adaptado de
Lemos (2016).
17. Use um espaço antes e depois da tabela (e serve para os quadros e figuras).
18. Não esqueça que a tabela deve ter uma chamada – Conforme Tabela 2, pode ser
observado que... (nunca coloque a tabela abaixo ou acima, sempre a chame pelo
número);
19. Da mesma forma, após a tabela deve haver uma explicação das informações mais
importantes que devem ser destacadas (motivo pelo qual você inseriu a tabela) –
como pode-se observar na Tabela 2, o consumo anual de energia é de 19,5 kWh/m²
quando se utiliza simplesmente o interruptor; obtém-se 10% com a instalação do
interruptor horário, o que reduz o consumo para 15,2 kWh/m². Essa explicação
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deve ser feita para a linha que deseja destacar – dessa forma o leitor entende o
funcionamento da planilha sob a ótica do autor do texto.
20. Ressalto ainda que a tabela deve ter: somente informações relevantes, evitar
repetições de informações, buscar a formatação que facilite a leitura, apresentar
informações conclusivas – totais (preferencialmente anuais), porcentagens,
variações, ganhos, perdas, crescimento, depreciações etc;
21. O tamanho da fonte deve ser legível, não deixando que o tamanho da fonte fique
muito menor do que a fonte utilizada no trabalho – se a tabela for grande deve-se
pensar em dividi-la ou reorganizá-la para mantê-la legível.

E quanto tratar-se de figuras? Quase todas as observações apresentadas para a tabela


são válidas para as figuras também – nunca se esquecendo das regras básicas dos trabalhos
científicos:
1. Somente coloque a figura necessária para o entendimento do trabalho. Ainda pode
utilizar os apêndices quando a figura é necessária – mas que sua falta naquele local
não atrapalha o entendimento do texto;
2. Não esquecer que, se você fez é apêndice, se pegou completamente de outro autor
(e certamente vai citar), é anexo;
3. Toda figura precisa de uma chamada e uma explicação – boas explicações fazem
com que o trabalho fique de fácil entendimento;
4. Observe na Figura 26 a iluminância da sala 402 da Unidade 1 da UFGD quando se
utiliza software Dialux para sua modelagem. (Este é um exemplo de apresentação
da figura)
12

Figura 1 – Sala 402 da Unidade I da UFGD modelada utilizando o software DIALUX

Fonte: elaborado pelo autor. (no caso foi o Caio.... e não eu)
13

3 NORMA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1

A norma NBR ISO/CIE 8995-1 estabelece os níveis mínimos de iluminância


necessários para diferentes tipos de atividades, de forma a garantir uma iluminação adequada
dentro dos ambientes internos dos edifícios (OLIVEIRA, 2017). A norma citada entrou em
vigor em 2013 substituindo a NBR 5413:1992 – Iluminância de Interiores e a NBR 5382:1985
– Verificação de Iluminância de Interiores. A norma atual, além de aplicar padrões
internacionais, também apresenta como critérios para projetos de iluminação a temperatura de
cor, a uniformidade, o índice de reprodução de cores e o índice de ofuscamento.
Considerando o desenvolvimento de um projeto luminotécnico neste trabalho, os
conceitos e grandezas necessárias serão apresentados nos tópicos a seguir.

3.1 CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DA NORMA


A Norma NBR ISO/CIE 8995-1 estabelece como requisito para a iluminação a
iluminância a ser mantida na superfície de trabalho (Em), o índice limite de ofuscamento
(UGR – Unified Glare Rating (classificação unificada de brilho) e o índice mínimo de
reprodução de cor para cada ambiente de trabalho.

3.1.1 Iluminância
A iluminância (E), expressa em lux (lx), e mostrada na Figura 8, é a razão entre o
fluxo luminoso emitido por uma fonte e a superfície iluminada a certa distância da fonte
(GRANDEZAS, 2013). Essa grandeza pode ser medida pelo aparelho chamado luxímetro.
(...)
Quando houver uma equação, veja como deve ser apresentada: a uniformidade poder
ser calculada pela Equação 1:
Emin
U= (1)
Emed
Onde:
U- Uniformidade da iluminância;
Emin - Iluminância mínima do ambiente;
Emed - Iluminância média do ambiente.
14
15

4 ESTUDO DE CASO: SALAS 402 E PROEX - UFGD

Este trabalho foi realizado na Unidade I da Universidade Federal da Grande Dourados,


localizado na cidade de Dourados-MS, e analisou dois sistemas de iluminação típico do
prédio, uma sala de aula e uma sala administrativa.

4.1 LOCAL DA ANÁLISE: UNIDADE I – UFGD


A unidade I da UFGD, antigo CEUD (Centro Universitário de Dourados), é um dos
prédios da Universidade Federal da Grande Dourados onde encontra-se a Reitoria, pró-
reitorias e setores administrativos que atendem à comunidade acadêmica e ao público em
geral. No local também há salas de aula, local para ensaio da orquestra da UFGD, anfiteatro,
quadra de esportes e uma piscina. Na Error: Reference source not found é possível observar a
caracterização dos ambientes estudados.

Figura 2 – Planta baixa e caracterização dos ambientes estudados na Unidade I – UFGD

Legenda:
Fonte: elaborado pelo autor.

Nas salas administrativas as principais cargas elétricas são os aparelhos de ar-


condicionado, iluminação e aparelhos eletrônicos (computadores, impressoras, etc.). Já nas
salas de aula, o consumo de energia concentra-se nos condicionadores de ar e nas lâmpadas.
16

Diante deste cenário, um projeto de eficiência energética no sistema de iluminação pode


propiciar economia de energia.

Figura 3 –
17

5 ANÁLISE DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

5.1 SISTEMA ATUAL


Para o presente trabalho foram escolhidos um ambiente de sala de aula e um
administrativo, visto que representam os ambientes presentes na Unidade I e, por abordarem
atividades distintas, possibilitam uma análise mais ampla dos sistemas de iluminação do
prédio.
A sala de aula escolhida foi a número 402 com atividade noturna. Ela possui um conjunto de
luminárias compostas de 2 lâmpadas LED da marca LLUM, distribuídas em 3 fileiras e 2
colunas.
O ambiente administrativo escolhido foi o da Pró-reitoria de Extensão e Cultura
(PROEX), que possui lâmpadas de LED da marca Taschibra dispostas em luminárias com 2
lâmpadas cada, em um arranjo de 2 colunas e 3 fileiras. Na Error: Reference source not found
são mostrados os dois ambientes, enquanto que na são dispostos os dados técnicos das
lâmpadas.

Figura 4 – Foto da sala 402 e da PROEX, Unidade I – UFGD em janeiro de 2019

a) Sala 402 b) Sala da PROEX


Fonte: elaborado pelo autor.
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Figura 5 – Modelagem da sala 402 e da PROEX, Unidade I – UFGD utilizando o software


DIALUX

Fonte: elaborado pelo autor.


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6 CONCLUSÃO

As conclusões devem ser as mais claras possíveis, informando aos leitores sobre a
importância, ou contribuições, do trabalho dentro do contexto em que se situa. As vantagens
destes trabalhos em relação aos já existentes na literatura devem ser comentadas, assim como
os resultados obtidos, as possíveis aplicações práticas e recomendações de pesquisas futuras.
Veja como exemplo a conclusão do trabalho do Caio Matheus de Matos Francisco,
engenheiro de energia formado em 2019.
Diante do estudo de caso realizado, atestou-se que os dois ambientes analisados
apresentam iluminação artificial inadequada e em desacordo com Norma ABNT NBR
ISO/CIE 8995-1, tanto quanto no critério de iluminância, quanto na uniformidade.
Fundamentado na norma citada, as salas de aula deveriam possuir iluminância média
de 500 lux e 0,7 de uniformidade, porém constatou-se 234 lux e 0,55, o que representa,
respectivamente 47% e 78% do que indica a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1. O mesmo
problema foi observado na sala administrativa, onde deveria apresentar uma iluminância
média de 300 lux e 0,7 uniformidade, porém verificou-se 209 lux e 0,62, ou seja, 69% e 88%
do que a norma recomenda, respectivamente.
Para classificação do nível de eficiência quanto ao RTQ-C e a comparação ao sistema
de iluminação proposto, fez-se necessário o ajuste da quantidade de luminárias para adequar a
iluminância média dos ambientes. Feito isto, a sala de aula recebeu o nível D de eficiência e a
sala administrativa nível C. A correção da iluminância média com luminárias LED mais
eficiente proporcionaram uma redução 38% do consumo para a sala de aula e 42% para a Sala
da PROEX, totalizando uma economia anual de 6.455 kWh, ou R$ 4.518,96 em termos
financeiros.
Por meio da análise de viabilidade econômica, demonstrou-se que a economia do novo
sistema justifica o investimento maior em luminárias mais eficientes, com retorno do
investimento em 8 anos, comparado a correção feita com acréscimo de luminárias ao sistema
atual, e 4 anos caso comparado a correção feita com todas as luminárias novas –
comprovando a viabilidade econômica do projeto proposto. A melhoria do novo sistema
também refletiu no nível de eficiência, saindo dos atuais níveis D e C, para o nível A em
20

ambos os ambientes, considerando a necessidade do atendimento do pré-requisitos do


acionamento separado das luminárias próximas às janelas.
O software DIALUX foi de grande importância no desenvolvimento deste trabalho,
servindo de auxílio no cálculo do índice de ofuscamento unificado (UGR), da iluminância
média, tanto no início, quanto no fim da vida útil das luminárias, e da uniformidade do
sistema proposto.
Como trabalhos futuros, sugere-se o estudo da iluminação para outros ambientes
presentes na Unidade I da UFGD, como o auditório, a quadra de esporte e outras
dependências, ampliando ainda os critérios analisados, como, por exemplo, a contribuição da
iluminação natural e a utilização de dispositivos inteligentes para controle da iluminação.
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REFERÊNCIAS

MAMEDE, J. F. Instalações Elétricas Industriais. 9ª. ed. Barueri: LTC, 2017. 964 p.
Disponivel em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597018752/>.

NUNES, B. F. A. Segurança do trabalho e gestão ambiental. 5ª. ed. [S.l.]: Grupo GEN,
2018. Disponivel em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597018752/>.
Acesso em: 28 set 2020.

Aqui as citações dispostas ao longo do trabalho (sem faltar nenhuma e sem sobrar
também) devem ser referenciadas. Elas são alinhadas a esquerda, escritas em espaço 1 (e não
1,5 como o corpo do trabalho), devendo adicionar um espaço entre cada material apresentado.
Os elementos essenciais são: autor, título, edição, local, editora e data de publicação. A norma
NBR 6023: 2002 define a formatação – sobretudo, o gerenciador de referências Mendeley
pode ser utilizado como complemento (aqui aparece ainda o gerenciador de referência do
Word) – eu achei muito bom e vou implementar aos meus trabalhos.
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APÊNDICE A – MALHA DE CÁLCULO E PONTOS DE MEDIÇÃO NA SALA 402

Fonte: Elaborado pelo autor.

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