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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ENERGIA
PORTFÓLIO DA DISCIPLINA DE QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA

Gabriel Flores Aquino

IMPORTANTE:
Segue neste portfólio anotações realizadas em sala de aula de explanações realizadas pelo
professor e outras curiosidades elencadas em sala de aula, e trechos em itálico de pesquisas com
suas respectivas fontes (no rodapé), retirados de sites, livros ou artigos, visando dar melhor
clareza e objetividade aos temas abordados e registrados no portfólio, com o intuito sempre de
agregar conhecimento e melhorar (facilitar) o entendimento do mesmo.

Aula 01 – 13/06/2016: Expectativas

Nesta aula inicial, foram apresentados alguns elementos que vão compor o desenvolvimento da
disciplina, como por exemplo, conteúdo a ser ministrado ao longo do semestre e forma de avaliação.
Também foi nos proposto, relatar as expectativas esperadas, de maneira dinâmica e sem formalidades, o
objetivo seria comparar o que nós alunos estávamos esperando, e o que de fato a disciplina iria apresentar.
A primeira impressão que temos com a disciplina é baseada em seu nome, ou seja, aspectos e
características relacionadas a qualidade de energia elétrica. É interessante ressaltar que é um assunto que
para pessoas que não trabalham ou estudam o assunto acaba que passa despercebido uma vez que a energia
elétrica, não vemos, e é tão natural sua chegada em nossas residências, e só nos damos conta quando ocorre
sua interrupção, mesmo porque a grande maiorias dos equipamentos que temos em casa não nos mostra as
características da energia elétrica que está alimentando o equipamento em questão.
Mas é de extrema importância estudar e compreender conceitos ligados a essa área de estudo da
Energia Elétrica, que é a qualidade da energia elétrica, porque interfere no funcionamento de equipamentos,
vida útil, e que por sua vez acaba resultando em interferências em determinados processos de produção,
como na indústria, em residências e no comércio acaba resultando em gastos por danos em equipamentos ou
redução da vida útil.

Aula 02 – 20/06/2016: Visão geral sobre qualidade da energia elétrica, fornecimento e avaliação da
continuidade da energia elétrica.

O termo “qualidade da energia” inclui uma gama de fenômenos, abrangendo áreas de interesse de
sistemas da energia elétrica até problemas relacionados com a comunicação em redes de transmissão de
dados. Dessa forma, devem ser divulgados e reconhecidos por todos os setores envolvidos com o consumo,
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transmissão e geração de energia elétrica. A interpretação destes fenômenos, principalmente as distorções de


tensões e correntes, localizadas tanto nos PACs (ponto de acoplamento comum) como também dentro das
instalações dos próprios consumidores de energia, está associada diretamente à correção do fator de
potência, racionalização da energia e aumento da produtividade. A ocorrência destes problemas determina a
necessidade de uma busca mútua de soluções, entre ambas as partes, para a realização de medidas práticas e
econômicas.

De forma geral, a conceituação da perda da qualidade da energia é adotada pelos especialistas da área,
como sendo: “qualquer desvio que possa ocorrer na magnitude, forma de onda ou frequência da tensão
e/ou corrente elétrica, que resulte em falha ou operação indevida de equipamentos elétricos”.
Independentemente da definição e da conceituação, a preocupação tanto por parte das concessionárias
quanto pelos consumidores é considerada um assunto técnico emergencial, encontrando respaldo
internacional.

Fonte:
http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/Ed84_fasc_qualidade_energia_cap1.pdf

Aula 03 – 27/06/2016: Termos, definições e as Variações de tensão de curta duração (VTCD).

Entre os fenômenos que contribuem para a perda de qualidade de um determinado suprimento


elétrico, aqueles associados às variações dos valores RMS das tensões ocupam posição de destaque. Neste
sentido, as Variações de Tensão de Curta Duração (VTCDs) têm mobilizado esforços de pesquisadores de
todo o mundo na busca de soluções tanto para suas causas quanto para os efeitos sobre o sistema.

Estas variações podem ser designadas como instantâneas (0,5 a 30 ciclos), momentâneas (30 ciclos a 3 s)
ou temporárias (3 s a 1 min). Variações de tensão de curta duração são causadas por condições de faltas,
energização de grandes cargas que requerem altas correntes de partida, ou a perda intermitente de
conexões nos cabos do sistema. Dependendo da localização da falta e das condições do sistema, a falta
pode causar um decréscimo da tensão (afundamento) ou um aumento da tensão (elevação), ou ainda, a
completa perda da tensão (interrupção). A condição de falta pode estar próxima ou longe do ponto de
interesse. Em ambos os casos, o impacto da tensão, durante a condição de falta é uma variação de curta
duração até que os dispositivos de proteção operem para limpar a falta.
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Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/ed-88_Fasciculo_Cap-V-Qualidade-
de-energia.pdf

Curva CBEMA:
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Fonte: http://www.fourier.com.br/qualidade-de-energia.html

Aula 04 - 04/06/16 Variações de tensões de longa duração (VTLD) e transitórios.

Dos problemas relacionados às variações na tensão, citamos os efeitos de longa duração por um
período superior a um minuto, sendo, portanto, consideradas como distúrbios de regime permanente que
podem ser caracterizados como desvios que ocorrem no valor eficaz da tensão, na frequência do sistema.
Estas variações podem estar associadas a sobre ou subtensão e a faltas sustentadas. No caso de sobre ou
subtensão, geralmente, não resultam de falhas do sistema, mas são causadas por variações na carga e/ou
operações de chaveamento sobre ele. Tais variações são tipicamente apresentadas e analisadas como
gráficos do sinal de tensão (RMS – root meansquare) versus o tempo. As variações de tensão de longa
duração são causadas por variações de carga ou por perda de interligações no sistema elétrico e são
classificadas em sobretensão, subtensão e interrupção sustentada. A seguir será analisado cada um destes
eventos.

Sobretensões
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Podemos designar uma sobretensão como sendo um aumento no valor eficaz da tensão CA, maior do que
110% (valores típicos entre 1,1 pu e 1,2 pu) na frequência do sistema, por uma duração maior do que 1
minuto. Sobretensões usualmente resultam do desligamento de grandes cargas ou da energização de um
banco de capacitores.

Subtensões

Já a subtensão apresenta características opostas, sendo que agora um decréscimo no valor eficaz da tensão
AC para menos de 90% na frequência do sistema é caracterizado também com uma duração superior a 1
min.

Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/Ed87_fasc_qualidade_cap4.pdf

Potência ativa e reativa:

>> Potência Real ou Ativa: É aquela que realiza trabalho;

>> Potência Reativa: Não realiza trabalho. É usada na criação e manutenção dos campos eletromagnéticos
nas cargas indutivas e elétricos nas cargas capacitivas;

>> Potência Aparente: É o somatório da Potência Ativa com a Potência reativa.

Potência ativa está relacionada à geração de calor, movimento ou luz. Basicamente, ela pode ser
considerada como a média da potência elétrica gerada por um único dispositivo com dois terminais. É
resultado do gasto energético após o início de cada processo de transmissão de energia, como o da corrente
elétrica até os equipamentos que temos em casa, ou mesmo em máquinas industriais. A potência reativa,
por sua vez, não realiza o trabalho em si. Isso significa que não é essa energia que liga os eletroeletrônicos
e outros equipamentos elétricos, mas ela funciona entre o gerador de energia e a carga em si, sendo
responsável por manter o campo eletromagnético ativo em motores, reatores, transformadores, lâmpadas
fluorescentes, etc. A soma entre potência ativa e reativa gera a potência aparente, medida em kilovolts-
amperes (KVA), também chamada fator de potência ou energia total. É esta medida que pode indicar se a
energia consumida é o suficiente para um ou outro abastecimento elétrico, assim como apontar onde há a
necessidade de melhoria no fornecimento.
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Fonte: http://www.tecnogerageradores.com.br/blog/saiba-o-que-e-potencia-ativa-reativa-e-aparente/

Triângulo de potência.

Fonte: http://esijmjg.blogspot.com.br/2014_12_01_archive.html

Fator de potência: O FP é a medida da eficiência de uma instalação elétrica. Ele nos mostra qual a
percentagem da Potência Total (PAp) está sendo aproveitada sob a forma de Potência Ativa (PAt) e, por
conseguinte, convertida em trabalho.

Imagine que exista um determinado consumidor cuja instalação elétrica transforma em trabalho (luz, calor,
movimento dos eixos de motores, etc.) apenas 60% da potência total que a concessionária lhe fornece. Nós
então vamos dizer que a eficiência das instalações desse consumidor é de 60% ou 0,6.
Caso haja outro consumidor que consiga aproveitar 90% da potência recebida, diremos que a eficiência de
suas instalações é de 90% ou 0,9. Observando estes dois exemplos, diremos que as instalações do segundo
consumidor são muito mais eficientes que as do primeiro.
O Fator de Potência é simplesmente a medida da eficiência de uma determinada instalação elétrica. No
caso do primeiro consumidor diremos que o seu fator de potência é de 0,6 ou 60%. Já o FP do segundo
consumidor é de 0,9 ou 90%.

Fonte: http://www.embrasesolucoes.com.br/artigos/informacoes/saiba-o-que-e-fator-de-potencia-e-qual-a-
sua-importancia

Subtensão

Interrupção sustentada: quando o fornecimento de tensão permanece em zero por período que excede 1 min.
Interrupções planejadas para manutenção.
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Interrupção transitórios: impulsivos e oscilatórios eventos indesejáveis mas momentâneos.

Explosão de Transformador

Fonte:
[imagem 01] http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/explosao-de-transformador-assusta-moradores-de-
belo-horizonte-20102015
[imagem 02] http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/12/explosao-de-transformador-
assusta-comerciantes-no-centro-de-ribeirao.html

Aula 05 - 11/07/2016 : Transitórios e Oscilatorios


O termo transitório tem sido aplicado à análise das variações do sistema de energia para denotar um
evento que é momentâneo e indesejável. De outra forma, entende-se por transitórios eletromagnéticos as
manifestações ou respostas elétricas locais ou nas adjacências, oriundas de alterações súbitas nas condições
operacionais de um sistema de energia elétrica. Os sistemas elétricos estão sujeitos a inúmeros fenômenos
transitórios, variando desde as oscilações eletromecânicas (baixas frequências) até as rápidas variações de
tensões e correntes causadas por chaveamentos ou mudanças bruscas de estado. Geralmente, a duração de
um transitório é muito pequena, mas de grande importância, uma vez que os equipamentos presentes nos
sistemas elétricos estarão submetidos a grandes solicitações de tensão e/ou corrente. Os fenômenos
transitórios podem ser classificados em dois grupos, os chamados transitórios impulsivos e os transitórios
oscilatórios.

Transitórios impulsivos
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Um transitório impulsivo é uma súbita alteração não desejável no sistema, que se encontra em condição de
regime permanente, refletido nas formas de ondas da tensão e/ou corrente, sendo unidirecional na sua
polaridade (primeiramente positivo ou negativo).

Transitórios oscilatórios

Também como para o caso anterior, um transitório oscilatório é uma súbita alteração não desejável da
condição de regime permanente da tensão, corrente ou ambas, em que as mesmas incluem valores de
polaridade positivos ou negativos. É caracterizado pelo seu conteúdo espectral (frequência predominante),
duração e magnitude da tensão.

Transitórios oscilatórios de baixa frequência

Um transitório com uma componente de frequência primária menor do que 5 kHz, e uma duração de 0,3 ms
a 50 ms, é considerado um transitório oscilatório de baixa frequência. Estes transitórios são frequentemente
encontrados nos sistemas de subtransmissão e de distribuição das concessionárias e são causados por
vários tipos de eventos. O mais comum provem da energização de bancos de capacitores, que tipicamente
resulta em uma tensão transitória oscilatória com uma frequência primária entre 300 Hz e 900 Hz.

Transitórios oscilatórios de média frequência

Um transitório com componentes de frequência entre 5 kHz e 500 kHz, com uma duração média de dezenas
de microssegundos (ou vários ciclos da frequência principal), é referenciado como transitório oscilatório de
média frequência.

Transitórios oscilatórios de alta frequência

Transitórios oscilatórios com uma componente de frequência maior do que 500 kHz e com uma duração
típica medida em microssegundos (ou vários ciclos da frequência principal) são considerados transitórios
oscilatórios de alta frequência.

Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/ed-94_Fasciculo_Cap-XI-Qualidade-
de-energia.pdf
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Série de Fourier e Transformada de Wavelet

Fonte: https://www.respondeai.com.br/resumos/29/capitulos/1

Wavelet ou ondaleta é uma função capaz de decompor e descrever ou representar outra função (ou uma
série de dados) originalmente descrita no domínio do tempo (ou outra ou outras várias variáveis
independentes, como o espaço), de forma a podermos analisar esta outra função em diferentesescalas de
frequência e de tempo. A decomposição de uma função com o uso de wavelets é conhecida
como transformada wavelet e tem suas variantes contínua e discreta. Graças a capacidade de decompor as
funções tanto no domínio da frequência quanto no domínio do tempo, as funções wavelet são ferramentas
poderosas de processamento de sinais, muito aplicadas na compressão de dados, eliminação de ruido,
separação de componentes no sinal, identificação de singularidades, detecção de auto-semelhança, e muito
mais.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wavelet
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Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/353873/

Formação de Harmônicos

Correntes harmônicas surgem nas instalações elétricas devido à presença de cargas não lineares. Cada
uma dessas cargas tem suas características específicas, incluindo as correntes harmônicas. Assim, um
quadro terminal ou um quadro de distribuição apresentará em seu circuito alimentador correntes
harmônicas (correntes com frequência diferente da frequência fundamental) que representam a soma das
correntes harmônicas das cargas alimentadas por esses quadros.

Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/colunistas/jose-starosta/701-correntes-harmonicas-em-
instalacoes-eletricas--parte-1-quando-e-como-filtrar-filtros-passivos-ou-filtros-ativos.html

Ressonância

A ressonância elétrica ocorre em circuitos que contém tanto capacitores quanto bobinas quando a
reatância capacitiva (Xc) e a reatância indutiva (Xl) sejam iguais. Neste caso a corrente não está nem
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atrasada nem adiantada em relãção à tensão o que ocorre em circuitos com capacitores e indutores em
"desequilíbrio".

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia_el%C3%A9trica

Desequilíbrio de Tensão

O desequilíbrio em um sistema elétrico trifásico é uma condição na qual as três fases apresentam
diferentes valores de tensão em módulo ou defasagem angular entre fases diferentes de 120º elétricos ou,
ainda, as duas condições simultaneamente.

Raios

Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre
nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga
elétrica.

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/raios.htm

Motores de Indução

Motor de indução é um motor elétrico construído de tal maneira que se têm dois campos magnéticos
girantes. Os motores de indução são máquinas eléctricas, concretamente máquinas assíncronas
(Motor Assíncrono).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_indu%C3%A7%C3%A3o
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Máquinas Síncronas

Motor síncrono. É um motor elétrico cuja velocidade de rotação é proporcional à frequência da sua
alimentação. Estemotor pode ter o rotor constituído por um eletroimã ou por bobinas alimentadas por
CC(corrente contínua) ou constituído por imãs permanentes no caso de ser trifásico.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_s%C3%ADncrono

Aula 06 - 18/07/16: Flutuações de tensão

Flutuações na tensão são variações sistemáticas dos valores eficazes de tensão, ou uma série de
mudanças aleatórias, cujas magnitudes normalmente não excedem faixas de valores preestabelecidos (faixa
compreendida entre 0,95 pu e 1,05 pu). Estas variações, repetitivas, esporádicas ou aleatórias são em geral
provocadas pelas alterações rápidas nas potências ativas e reativas das cargas elétricas, como em fornos a
arco.

Ocorre o “flicker”, efeito notado por pessoas em lâmpadas, aumentando e diminuindo a luminosidade
emitida.

“Flutuação de tensão”, também conhecido na terminologia internacional como flicker, pode ser definido
como variações de tensão do valor eficaz da tensão. O fenômeno pode ser defeinido como “uma variação
aleatória, repetitiva ou esporádica do valor eficaz da tensão”.
Apesar de as medições e as avaliações poderem ser feitas em qualquer ponto da instalação elétrica, deve-se
tomar cuidado com as interpretações dos resultados, uma vez que as referências são normalmente
relacionadas ao PAC (ponto de acoplamento comum entre a concessionária e o consumidor).

Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/colunistas/jose-starosta/775-flutuacao-de-tensao-flicker.html

Forno a Arco

Um forno a arco elétrico é um tipo de forno industrial que usa uma corrente elétrica alternada para
produzir calor. Estes equipamentos servem como uma alternativa para os altos fornos tradicionais, e
desempenham um papel importante na produção de aço globalmente. Em um forno de arco elétrico, a
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corrente elétrica passa através do aço e de outros metais, o que resulta na produção de aço de modo mais
rápido e eficiente. Este tipo de equipamento também pode ser utilizado para processar ferro, ligas de metais
e minerais.

Fonte: http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/7327-como-funciona-um-forno-a-arco-
eletrico/

Variações na frequência do sistema: relacionada à rotação dos geradores que suprem o sistema. Variações
podem ocorrer devido a relação carga e geração. Causas: faltas no sistema de distribuição, desconexão de
grandes blocos de carga ou pela saida de uma grande fonte de geração.

Consumo de Energia Elétrica no Município de Dourados


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CONSUMO REGISTRADO NO ANO DE 2006 NO MUNICÍPIO DE DOURADOS

248.414 (MWh)

Fonte: http://www.dourados.ms.gov.br/wp-content/uploads/2014/09/068Infra-
Estrutura_Consumo_energia_dourados.pdf

Distorção Harmônica: distorção da forma de onda.


-Nivel cc: presença de um componente DC (continuo) na tensão ou corrente em um sistema AC (alternado).
-inter-Harmônico: apresentam componentes de frequência que não são multiplos inteiros da frequência.
-Notching: distúrbio periódico de tensão, causado pela má operação dos dispositivos eletrônicos.
-ruído: sinais elétricos não desejáveis. Causados por equipamentos eletrônicos, circuitos de controle,
equipamentos a arco.
-Harmônicas: componente de uma onda periódica, cuja frequência é um multiplo inteiro da frequência
fundamental (no caso da energia elétrica, de 60Hz).

Aula 07 – 08/08/16: Distorção Harmônica

Fenômenos contínuos diferentes de curta duração, sua correção pode ser feita com filtros de linhas.
Presença de harmônicas que mudam a forma de onda da tensão CA de uma simples forma senoidal a uma
forma complexa. A distorção harmônica pode ser gerada por uma carga e realimentada para a linha CA da
Concessionária, causando problemas de energia a outros equipamentos no mesmo circuito.

Uma distorção de forma de onda é dita harmônica quando a deformação se apresenta de forma similar em
cada ciclo da frequência fundamental. Neste caso, seu espectro contém apenas frequências múltiplas
inteiras da fundamental. Esse tipo de deformação periódica geralmente é imposta pela relação não linear
tensão/corrente, característica de determinados componentes da rede como, por exemplo, transformadores
e motores, cujos núcleos ferromagnéticos são sujeitos à saturação. Outra causa de não linearidades são as
descontinuidades devido ao chaveamento das correntes em conversores eletrônicos, pontes retificadoras e
compensadores estáticos [1] . Cargas que, além de serem não lineares, também variam ao longo do tempo,
produzem distorções variáveis no tempo o que leva ao aparecimento de frequências inter-harmônicas além
de harmônicas moduladas [2] . É o caso dos fornos a arco e de compensadores reativos controlados por
tiristores [3, 4] . Por esse motivo, e por sua enorme potência (dezenas de MW), os fornos elétricos a arco
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são considerados cargas problemáticas para a operação de sistemas elétricos. Os exemplos a seguir visam
mostrar o efeito distorcivo, provocado por não linearidades típicas, impostas ao sistema.

Fonte: http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/qualidade/a5.pdf

Aula 08 - 15/08/16: Efeitos da distorção Harmônica

Cabos: sobreaquecimento, necessidade de isolamento.

Transformadores: redução de vida util.

Motores de indução: sobreaquecimento, queda de rendimento.

Efeito distorcido devido à saturação magnética, essa é, possivelmente, a primeira fonte de distorções
harmônicas na rede elétrica, uma vez que se origina nos transformadores. Neste exemplo hipotético, a
corrente, apesar de distorcida, estará “em fase” com o fluxo e estará deslocada temporalmentea da tensão,
de acordo com a relação (5.1.c).
Efeito distorcivo causado por reator controlado por tiristores: “Reator” é a denominação dado a
um indutor quando opera em um sistema senoidal. Em tal situação, conhecida a frequência do sistema, o
valor da reatância é o produto da indutância pela frequência angular.
Distorção causada por fornos a arco: Os fornos a arco elétrico direto são usados na indústria
siderúrgica para a produção de ligas de aço a partir da fusão de sucatas, gerando o calor necessário
através do plasma de arco elétrico que se estabelece entre os eletrodos (normalmente três, um por fase) de
grafite e a sucata. Para sustentar o arco de corrente alternada no plasma, é necessário que haja suficiente
indutância no circuito de alimentação. Essas indutâncias, ao mesmo tempo em que estabilizam e limitam a
corrente de arco, também impõem um elevado consumo de reativos.

Fonte: http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/qualidade/a5.pdf

Aula 09 - 22/08/16: Normas e regulamentações

Compete à ANEEL regulamentar as políticas e diretrizes do Governo Federal para a utilização e exploração
dos serviços de energia elétrica pelos agentes do setor, pelos consumidores cativos e livres, pelos produtores
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independentes e pelos autoprodutores. Cabe à Agência, ainda, definir padrões de qualidade do atendimento e
de segurança compatíveis com as necessidades regionais, com foco na viabilidade técnica, econômica e
ambiental das ações – e, por meio desses esforços, promover o uso eficaz e eficiente de energia elétrica e
proporcionar condições para a livre competição no mercado de energia elétrica.

Três modalidades de regulação são praticadas na Agência:

>> a regulação técnica de padrões de serviço (geração, transmissão, distribuição e comercialização),


>> a regulação econômica (tarifas e mercado) e
>> a dos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e eficiência energética.
Fonte: http://www.aneel.gov.br/regulacao-do-setor-eletrico

As Leis 8.897 e 9.074 introduziram profundas alterações, como a necessidade de licitação para novos
projetos de geração, a criação do produtor independente e a liberdade para os grandes consumidores
escolherem seus supridores de energia.

Fonte:
http://www.osetoreletrico.com.br/ose/assets/2c688ee8/ed.36_fasciculo_capitulo_1_direito_em_energia_elet
rica.pdf

APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS: 29/08 A 26/09 DE 2016

Grupo 01: A qualidade da energia elétrica, com a presença de aero geradores, estudo realizado na Turquia
levando em conta a IEC (Norma Internacional) 61000-4-15, medida do governo. Há medidas mais eficientes
a serem aplicadas, outros países usam diferentes.

Grupo 02: Condicionador Unificado de Qualidade de Energia alimentada por energia solar. Proposta UPQC,
fornecido por sistema fotovoltaico. Há redução de problemas e melhora a qualidade de energia em especial
com relação a presença de harmônicos e impurezas provenientes na rede elétrica.

Grupo 03: Filtro Ativo Parelelo – UPQC, em placa solar, Condicionador Unificado de Qualidade de Energia.
Há benefício parcial, deve se estudar mais, aprimorar o aparato a ser construído mas funciona.
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Grupo 04: Qualidade da Energia Elétrica em sistemas isolados com geração de fontes renováveis.

Grupo 05: Distorção no sistema, e uso de retificadores, levando em conta a presença de harmônicos. No
Brasil não há norma específica, questões como “as normas existente no Brasil, atendem as normas
europeias?”. Parcial irregularidade por parte dos inversores, no estudo, o inversor 2 apresenta menor
distorção para a rede.

Grupo 06: Análise e metodologia, na qualidade de energia elétrica no setor industrial (estudo avaliado na
região nordeste). O que as empresas analisam, ou levam em consideração com relação a qualidade de
energia (índices e parâmetros).
Grupo 07: Qualidade de energia elétrica no setor industrial, levantamento/listagem dos principais problemas
(instalações inadequadas, equipamentos utilizados de maneira inadequada). Há diversos problemas ligados a
qualidade de energia, os maiores problemas presentes na rede e algumas soluções em especial com relação
harmônicos.

Grupo 08: Prática Internacional (adotada por diversos países ao redor do mundo) sobre monitoramento da
qualidade de energia elétrica, no caso, a tensão.

Grupo 09: Sistema Automático de Detecção e Classificação de Problemas Elétricos em Qualidade da


Energia Elétrica. Análise para extração de parâmetros a serem utilizados no sistema em questão, por meio da
tensão.

Grupo 10: o custo associado a descargas atmosféricas na rede elétrica. Conclusão: uma parcela significativa
de problemas na rede elétrica, como Interrupções, são causados por descargas atmosféricas na rede elétrica,
o que causa prejuízos financeiros para a concessionária e consumidores, vale ressaltar que isso é diretamente
correlacionado a imagem da empresa.

Grupo 11: Análise de rendimento de sistemas fotovoltaicos em grande escala. O estudo serve como
referência para outras futuras instalações, em cerca de 9 anos o investimento terá seu retorno financeiro, a
planta analisada esta dentro dos parâmetros de qualidade da energia elétrica.

Grupo 12: Apresentação de 3 estudos de caso, para evidenciar a importância do estudo da qualidade de
energia elétrica. 1º Caso: Uma oficina nota que há uma queima repentina de motores, logo após a instalação
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de um prédio novo na vizinhança, sendo este prédio de uma seguradora. Solução: adicionar um novo
transformador para que a oficina e o prédio não usem o mesmo PAC (Ponto de Acoplamento Comum).
2º Caso: Um elevador, com motor e um gerador para caso haja falta de energia, em um prédio comercial. Há
um problema com o disjuntor de proteção do gerador. Quando se liga uma grande máquina, como por
exemplo, um transformador, há uma corrente de “in rush”, que é elevada então o sistema de proteção atuava.
Solução: configurar o disjuntor para que nos primeiros segundos de funcionamento a proteção não interprete
como uma falha.
3º Caso: O transformador que vibrava: O sistema de ventilação, por meio dos motores utilizados, causava
harmônicos na rede, a presença de um semicondutor com defeito no motor, fazia com que o sistema usasse
apenas 2 fases, então por meio do campo magnético, o transformador então vibrava.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo das aulas, que contaram com diversas exemplificações simples, práticas e didáticas por
parte do professor, nos permitiu da melhor forma construir um rico e diversificado conhecimento com
relação a conceitos, características e aspectos relacionados à temática de Qualidade de Energia Elétrica.
A princípio nas primeiras aulas, não era possível afirmar que a Qualidade de Energia Elétrica, é um
ramo da Engenharia Elétrica, tão abrangente e importante, com diversos estudos e pesquisas
correlacionadas, talvez em parte, devido ao fato da energia elétrica ser um “serviço” (termo adotado em
diversos livros e autores quando se referem a um bem comercial de valor agregado) em que não se pega e
transporta como outros bens, como por exemplo, alimentos, combustíveis, veículos e muitos outros. O que é
evidente é quando há a sua falta, já que a maioria dos equipamentos não respondem a essa sensibilidade na
rede elétrica e quando sofrem algum dano acaba que atribuído a outro fator que o indivíduo veja ou sinta de
maneira mais fácil.
É interessante ressaltar que o estudo, análise e entendimento da Qualidade de Energia Elétrica, se dá
na grande maioria das vezes por fatores indiretos que impactam o consumidor, por exemplo, quando temos
uma energia elétrica de baixa qualidade, ou seja, há possíveis distorções ou elementos não comum na rede
elétrica, que por sua vez resultam diretamente a danos permanentes e instantâneos á equipamentos elétricos
ou redução da vida útil dos mesmo, fazendo com que o usuário ou consumidor, tenha gastos desnecessários,
desde reparos indesejados ou troca dos aparelhos em questão.
Ou seja, estuda-se Qualidade da Energia Elétrica, para que se tenha a menor quantidade de
problemas, sejam financeiros ou comodidade por parte do usuário, ou da geração ou mesmo da entidade que
realiza a transmissão e a distribuição da energia elétrica.

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