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Qualidade da energia nas instalações elétricas

Ana Clara de Souza, Jean Alesy Pereira, Jonathan Manicardi Vicente,


Lucas Emmanoel do Divino Alves

anaclaradesouza438@gmail.com jeanpererira292@gmail.com
jonathan.manicardi@hotmail.com lucasalvesmk42@hotmail.com

Professora orientadora: Adriana Aparecida dos Santos Izidoro

Coordenação de curso de Engenharia Elétrica

Resumo

Dado o avanço da tecnologia, surgem diversos equipamentos eletroeletrônicos, e com eles,


os principais distúrbios elétricos que afetam diretamente a qualidade de energia dos
consumidores. Dentro deste contexto, este trabalho apresenta através da pesquisa
bibliográfica as causas e efeitos que os distúrbios geram em uma rede elétrica e suas cargas.
No artigo, dá-se ênfase nas anomalias elétricas geradas por variações momentâneas de
tensão de curta duração. Após a análise dos dados, constatou-se que os distúrbios podem
agir como uma reação em cadeia, onde, apenas um distúrbio pode ocasionar diversos outros.
Conclui-se que as pesquisas na área apresentada devem ser intensificadas, na intenção de
que melhorias reais e significativas sejam implementadas na distribuição, geração e
consumo de energia elétrica.

Palavras-chave: Qualidade Energia; Elétrica; Distúrbios Elétricos; Harmônicos


1. INTRODUÇÃO

O conceito propriamente dito de qualidade de energia pode ser compreendido como


o bom funcionamento das cargas presentes em dado sistema elétrico, sem apresentar falhas
e interrupções.
A abrangência da qualidade de energia engloba as diversas instalações dos
consumidores finais, sejam elas residenciais, comerciais ou industriais, assim como a própria
rede elétrica, na parte de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
De acordo com [1], partindo de uma visão acadêmica no ramo da engenharia elétrica,
a qualidade de energia é uma área que apresenta estudos e pesquisas voltados ao
desenvolvimento de soluções cada vez mais assertivas na resolução de problemas.
Em se tratando do consumo de energia elétrica, o início dos anos 80 no Brasil foi
marcado por uma situação diferente da qual vivemos na atualidade. Esta foi uma época onde
basicamente podia-se resumir o uso de consumidores residenciais em cargas resistivas.
Equipamentos como televisão e micro-ondas, por exemplo, eram encontrados em
pouquíssimas residências. Segundo [2]:

Atualmente, vivemos uma realidade bastante diferente, onde podemos


encontrar comumente consumidores (de diversas classes), também
residenciais, com cargas comandadas eletronicamente, tais como fornos de
micro-ondas, computadores e periféricos, diversos aparelhos de TV e de
áudio, em uma gama bastante vasta de eletrodomésticos.

É válido ressaltar que cargas eletrônicas apresentam não-linearidade, necessitando


de corrente elétrica em momentos específicos. Tal necessidade ocasiona picos de energia,
que acarretam em poluição da rede elétrica. Os equipamentos eletroeletrônicos são
sensíveis, e projetados para funcionar em sistemas ideais, sendo assim prejudicados perante
a real situação da qualidade das redes elétricas.
O objetivo deste estudo é apresentar os principais distúrbios que prejudicam a
qualidade da energia elétrica, e elucidar os principais problemas que uma má qualidade da
energia elétrica pode gerar em consumidores de diversas áreas da atualidade.
2. METODOLOGIA

Para a realização deste artigo científico, optou-se pela pesquisa bibliográfica como
método na busca de material para todo o embasamento teórico.

Realizou-se a busca dos tópicos sobre qualidade de energia em artigos acadêmicos,


das plataformas Scielo, IEEE e Google Acadêmico no período deste semestre. No mesmo
período, outros mecanismos na obtenção do referencial foram necessários para a
complementação do conteúdo. Diante disso, livros acadêmicos, websites e revistas online
referentes ao tema “qualidade de energia” foram consultados.

O idioma priorizado nas buscas foi o português, porém, nos temas como “Voltage Sag”
(afundamento de tensão) e “Voltage Notch” (entalhe de tensão) pesquisas foram feitas em
conteúdos provenientes de língua inglesa.
3. REFERENCIAL TEÓRICO

A seguir, são apresentados os principais distúrbios que podem ocorrer entre as


diversas instalações elétricas e seus consumidores, afetando diretamente a qualidade da
energia elétrica.

3.1. Flicker e Cintilação

Flicker é um fenômeno que acontece quando um circuito apresenta oscilações com


variação esporádica, aleatória ou repetitiva do valor de pico ou do valor eficaz de uma tensão
instantânea. Este é um problema que pode ocorrer com o uso de equipamentos em
ambientes residenciais, industriais ou comerciais. Pode-se citar chuveiros, prensas,
elevadores, máquinas de solda e fornos elétricos como exemplos de equipamentos que
geram o efeito Flicker.

As variações causadas pelas oscilações de tensão podem ocasionar um segundo


fenômeno, chamado de Cintilação. Ao se tratar de lâmpadas, uma definição de cintilação
abordada por [3] “se refere à percepção pelo olho humano das variações luminosas
provocadas pela flutuação da tensão de alimentação, o famoso pisca-pisca intermitente de
algumas lâmpadas convencionais”.

O efeito Flicker e a Cintilação podem causar vários males para a saúde das pessoas
em exposição contínua. Segundo [3] “essas variações luminosas perceptíveis ou não ao olho
humano, geram desconforto visual, podendo atingir o sistema nervoso central e até provocar
disfunções neurológicas caso sejamos expostos a este efeito por um longo período”.

Figura 1: Monitor com efeito Flicker a esquerda e sem Flicker a direita [4].
3.2. Interferência eletromagnética

A Interferência Eletromagnética (EMI – Eletromagnetic Interference) é um distúrbio


causado por vários motivos. O principal motivo é associado aos ruídos e surtos de tensões
e correntes constantes. Outro agente causador deste problema é o aterramento, quando feito
em desacordo com as normas regulamentadoras, como por exemplo a norma ABNT NBR
5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.

Pode-se definir este tipo de interferência eletromagnética como um sinal elétrico


indesejado, ou com uma forma de onda indesejada. Na figura 2, pode-se ver um exemplo de
sinal com interferência, na parte superior da imagem e um sinal sem interferência, na parte
inferior.

Figura 2: Sinal elétrico com interferência eletromagnética [5] adaptada.

Os sinais elétricos resultantes dessa interferência são transmitidos por irradiação,


condução ou indução. De acordo com [6] define-se como:

Irradiação quando algum componente do sistema elétrico gera o sinal de


interferência, que se espelha no espaço, até atingir o equipamento que sofrerá
o dano. Condução quando a propagação do sinal de interferência acontece
através de cabos de alimentação, de sinal ou aterramento. E indução quando
existem dois circuitos acoplados magneticamente.

Comumente, o problema das interferências eletromagnéticas se agrava quando são


conectados equipamentos diferentes em uma única rede de energia elétrica. Esta
configuração pode levar ao acionamento indesejado de cargas como relés de segurança,
sensores, pode ocasionar interferências em imagem, som e dados, e até mesmo a queima
de circuitos e componentes eletrônicos.

3.3. Voltage Sag e Undervoltage

Levando se em conta um dos principais e mais comuns problemas que afetam a


qualidade de energia, sejam quaisquer forem os ambientes, a chamada Voltage Sag ou
Voltage dip compreende-se como afundamento ou queda de tensão RMS de curta duração.
Essa variação de queda de tensão é associada a um súbito aumento de corrente de curta
duração causada por partida de motores, energização de transformadores ou alimentadores
[7], podendo acontecer com uma frequência elevada várias vezes por ano.

De acordo com a norma [7] temos como definição:

Sag: decremento do valor RMS da tensão de 0.1 a 0.9 p.u com duração de 0.5 ciclo a 1
minuto.
Sobtensão ou Undervoltage: decremento do valor eficaz da tensão a valores menores que
0.9 p.u por mais de 1 minuto.

A figura 3 mostra um exemplo de decremento no valor da tensão em um formato de


onda:

Figura 3: Decremento valor RMS de tensão [8] adaptada.

Apesar de serem constantemente ligados a falhas vindas direto das concessionárias


de energia devido falta ou realização inadequada de manutenção preventiva, há diversos
fatores "naturais" que podem gerar o seu aparecimento, ocasionando interrupções ou até
parada em processos produtivos.

Contudo, independente do causador os efeitos no consumidor final acabam gerando


sérios prejuízos e insatisfação, como o mau funcionamento de equipamentos
eletroeletrônicos, ocasionando reinicializações imprevistas ou até mesmo o seu
comprometimento a longo prazo conforme sua constância.

3.4. Elevação de Tensão: Voltage Swell, Spikes e Overvoltage

Segundo [9], o fenômeno Voltage Swell, é um distúrbio causado pelo aumento da


tensão de alimentação, onde a duração não ultrapasse 2 segundos. Já o fenômeno
Overvoltage é quando o tempo seja acima de 2 segundos, podendo ser chamado também
se sobretensão. Por último o fenômeno Spikes, onde a elevação do valor da tensão acontece
em um período bem curto, podendo chegar a micro ou milissegundos. Abaixo a figura 4
exemplifica o gráfico sobre o tema.

As elevações podem gerar algumas consequências no dia a dia como: aumento do


brilho em aparelhos de iluminação; falha na operação de relés; entre outros.

Figura 4: Gráfico de elevação momentânea [10].


3.5. Desequilíbrio de tensão

Desequilíbrio de tensão é uma condição do sistema elétrico onde as três fases


apresentam valores distintos em relação ao módulo ou aos ângulos defasados em 120°. O
mesmo é definido pela teoria dos componentes simétricos. Para definir a porcentagem de
desequilíbrio é necessária a análise da razão de componentes de sequência negativa ou
zero para componentes de sequência positiva. A fonte desses desequilíbrios está
frequentemente relacionada aos sistemas de distribuição de energia, onde as cargas
monofásicas não são fornecidas da maneira correta, resultando em tensões negativa no
circuito. Com isto, o problema piora, pois, os consumidores alimentados por energia trifásica,
possuem cargas mal distribuídas em seus circuitos internos, ocorrendo assim correntes
desbalanceadas. Na figura 5 é possível observar o comportamento da forma de onda,
quando ocorre um desequilíbrio de tensão.

O desequilíbrio das tensões no setor industrial pode afetar, por exemplo, os motores
de indução trifásico. A ocorrência do desequilíbrio faz com que o torque do rotor fique
travado; a velocidade nominal diminua e ruído seja grosseiro.

Figura 5: Gráfico de desequilíbrio de tensão [11].


3.6. Harmônicos

Pode-se entender os harmônicos como uma interferência na rede elétrica através de


distúrbios que contem frequências múltiplas da frequência fundamental da rede, que no
Brasil é de 60Hz. A ordem da harmônica é dada pela multiplicação da frequência
fundamental, assim vemos que por exemplo a harmônica de 3ª ordem se manifesta na
frequência de 180 Hz, conforme figura 6:

Figura 6: Exemplo de harmônicas de diferente ordens [12].

A tendência das interferências harmônicas na rede é de que quanto maior a ordem


menor a amplitude. É comum que grande parte dos dispositivos não lineares produzam
interferências harmônicas na rede, sendo geralmente o harmônico de 3ª ordem o maior
causador das interferências. No sistema elétrico é mais comum a geração de harmônicos de
ordens ímpares, entretanto as interferências de ordens pares apresentam suas causas
associadas a algum mal funcionamento de dispositivos não lineares. Segundo [13]:

As interferências podem causar prejuízos em equipamentos dependendo de


sua intensidade na rede elétrica. Esta deformação da forma de onda da
tensão na rede acarreta muitas desvantagens a curto e longo prazo. No curto
prazo podem causar: sobrecarga, vibrações e envelhecimento de
transformadores, indutores e motores. Com a soma da componente
harmônica de terceira ordem, as quais, em geral, são mais recorrentes em
sistemas elétricos de cargas não lineares, cargas monofásicas podem
sobrecarregar os condutores neutros; sobrecarregar e causar envelhecimento
de capacitores de compensação de energia reativa; causar perturbações nas
redes de comunicação ou das linhas telefônicas. Em longo prazo a presença
de harmônicas também pode causar grande prejuízo econômico. Como por
exemplo: envelhecimento precoce de cabos e componentes eletrônicos,
sendo necessária a substituição prematura; sobrecarga na rede e disparos
intempestivos acarretando em paradas dos setores de produção.

Quando há suspeita de interferências na rede elétrica é feita a inserção de um


equipamento de análise de energia para fazer a devida distinção de qual tipo de interferência
está atuando na rede. Esse equipamento permanece instalado na rede elétrica por um
determinado tempo e assim ao final de sua análise disponibiliza gráficos de várias grandezas
elétricas, um exemplo de analisador de qualidade de energia é o P55 da marca Primata [14].

Figura 7: Analisador de energia P55 [14].


3.7. Entalhe de tensão

O entalhe de tensão é um distúrbio que causa a distorção da onda original podendo


fazer a senóide por um curto período de tempo voltar a 0 (zero) ou apenas ocasionar uma
queda na amplitude em um período de microssegundos.

Esse distúrbio se manifesta em redes onde tem alto índice de harmônicas,


principalmente de uma ordem mais elevada. Para a identificação deste distúrbio o
equipamento deve tirar no mínimo 512 amostras por ciclo. Alguns dispositivos que geram
este tipo de distúrbios são: Retificadores Controlados, DC Drives, dimmers de luz, circuitos
de aquecimento AC controlados por SCR (Silicon Controlled Rectifier).

Na figura 7 pode-se observar as características do entalhe de tensão, exemplificadas


em uma onda senoidal.

Figura 8: Entalhe de tensão representado em um ciclo [15] adaptada.

Segundo o site [15]: “O ponto interessante a ser observado aqui é que o dispositivo
que cria o entalhe geralmente não é afetado pelo entalhe que ele cria. São outros dispositivos
conectados à mesma fonte de tensão que são afetados ou interrompidos devido ao entalhe”.

Podemos citar alguns problemas causados pelo entalhe de tensão:

 Devido ao entalhe alguns tipos de equipamentos que trabalham com cruzamento de zero
na corrente alternada podem apresentar defeitos. Como exemplo, pode-se citar o
funcionamento de relógios digitais conectados à rede elétrica. Eles podem trabalhar mais
rápido que o normal;
 Pode ocorrer interferência de rádio devido a altas frequências irradiadas na rede elétrica;
 A eletrônica de comunicação pode sofrer danos, pois o entalhe de tensão é rico em
harmônicos de ordem mais alta;
 Filtros de linha podem sofrer danos pois devido à alta frequência da interferência se gera
uma corrente adicional;
 Elevação da temperatura de operação de capacitores que são utilizados para a correção
do fator de potência em industrias.

Apesar de causarem prejuízo no âmbito da qualidade de energia, muitos distúrbios


possuem aspectos de identificação já conhecidos, o que, através de analise, é possível
diagnosticar as perturbações que afetam a rede elétrica.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Perante os resultados obtidos através dessa pesquisa bibliográfica, nota-se que a


interconexão entre os problemas relacionados a distúrbios de qualidade de energia elétrica
constata a sua imprevisibilidade de ocorrência em diversos casos, o que dificulta a
identificação de sua causa raiz.

Uma rede elétrica pode apresentar mais de um distúrbio, o que dificulta ainda mais a
sua detecção e correção. Alguns desses distúrbios elétricos, muitas vezes, passam por
despercebidos a curto prazo, porém, com a sua intensificação e constância ao decorrer do
tempo tornam-se gravemente prejudiciais a diversos equipamentos, principalmente os mais
susceptíveis a variações, ocasionando mau funcionamento e baixo desempenho dos
mesmos.

Abaixo a figura 8, pode-se observar de forma resumida as principais características


dos distúrbios se tratando dos aspectos da forma de onda:

Figura 9: Distúrbios e suas deformações na forma de onda de um sinal elétrico [1].

Para que os padrões de fornecimento de energia sejam garantidos com a devida


qualidade pelas concessionárias de energia, passou a vigorar a partir de janeiro de 2017 o
módulo 8.1 do PRODIST (Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrica Nacional) pela ANEEL, o qual regulamenta as VTCD (Variações de Tensão de Curta
Duração). Essa determinação define parâmetros de qualidade de energia que deverão ser
cumpridos pelas distribuidoras de energia, bem como as penalidades previstas em caso de
violação desses parâmetros. Na tabela 1, observa-se os critérios utilizados para classificar e
denominar os surtos relacionados a tensão elétrica.

Amplitude de
Duração de tensão (valor
Classificação Denominação Variação eficaz) em relação
à tensão de
referência
Interrupção
Inferior ou igual a
Momentânea de Inferior a 0,1 p.u
três segundos
Tensão
Superior ou igual a
Afundamento Superior ou igual a
Variação um ciclo e inferior
Momentânea de 0,1 e inferior a 0,9
Momentânea de ou igual a três
Tensão p.u
Tensão segundos
Superior ou igual a
Elevação
um ciclo e inferior
Momentânea de Superior a 1,1 p.u
ou igual a três
Tensão
segundos
Interrupção Superior a três
Temporária de segundos e inferior Inferior a 0,1 p.u
Tensão a três minutos
Variação Afundamento Superior a três Superior ou igual a
Temporária de Temporário de segundos e inferior 0,1 e inferior a 0,9
Tensão Tensão a três minutos p.u
Elevação Superior a três
Temporária de segundos e inferior Superior a 1,1 p.u
Tensão a três minutos

Tabela 1: Variação momentânea e temporária de tensão [16].

Em relação as variações de tensão, sejam elas momentâneas ou temporárias, o


afundamento de tensão (Sag) chega a corresponder a cerca de 87% de todos os distúrbios
presentes em uma rede elétrica, segundo [17].
5. CONCLUSÃO

O objetivo principal deste estudo foi apresentar os principais distúrbios que prejudicam
a qualidade da energia elétrica, e elucidar os principais problemas que uma má qualidade da
energia elétrica pode gerar em consumidores de diversas áreas da atualidade no Brasil e no
mundo.
Neste estudo, observou-se que os problemas com a qualidade de energia são
provenientes do aumento de cargas elétricas não-lineares e da maior sensibilidade dos
equipamentos elétricos. Os distúrbios elétricos de maneira geral, podem causar prejuízos
para equipamentos, processos, e até mesmo para a saúde do ser humano.
A diferenciação desses distúrbios é essencial para identificação de possíveis causas
relacionadas, para assim implementar os devidos métodos corretivos a fim de solucionar ou
amenizar o efeito negativo.
Contudo, o atual avanço da tecnologia não é o suficiente para solucionar todos os
problemas relacionados a qualidade de energia. No processo de desenvolvimento
tecnológico, é fundamental que em um futuro próximo, soluções assertivas e viáveis a
respeito do tema sejam desenvolvidas. Como sugestão para futuros trabalhos de forma a
agregar o estudo aqui abordado, seria quantificar o impacto causado pelos distúrbios
elétricos por meio de diagnósticos obtidos através de redes elétricas inteligentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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[9] E. L. MEHL, “Qualidade da energia elértica,” p. 21, 2012.

[10] J. E. A. D. SILVA, “A QUALIDADE DE ENERGIA NO CONTEXTO DE REDES INTELIGENTES,” Viçosa, 2014.

[11] IREM, “POWER QUALITY. Los desequilibrios de tensión,” 8 Maio 2020. [Online]. Available:
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[12] H. Mattede, “Harmônicas em sistemas elétricos. Guia completo!,” [Online]. Available:


https://www.mundodaeletrica.com/harmonicas-em-sistemas-eletricos-guia-completo/#bio. [Acesso em 03 05
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[13] E. C. R. C. R. M. Giovani Teixeira de Azevedo, “Correção de distorções harmônicas em sistemas elétricos


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[16] ANEEL PRODIST, [Online]. Available:


http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2015/082/resultado/nota_tecnica_0085_2016_srd_-
_pos_ap_-__anexo_iv_ren_-_revisao_modulo_8.pdf. [Acesso em 02 06 2022].

[17] JRP Energy, “Qualidade de Energia: Causas, Efeitos e Soluções,” [Online]. Available:
https://jrpenergy.com.br/blog/83-qualidade-de-energia-causas,-efeitos-e-solu%C3%A7%C3%B5es. [Acesso em
8 Junho 2022].

[18] César Cassiolato, “EMI - Interferência Eletromagnética em instalações industriais e muito mais,” VIVACE
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https://www.vivaceinstruments.com.br/pt/artigo/emi-interferencia-eletromagnetica-em-instalacoes-
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[20] F. d. C. S. Filho, “Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.,” Proposta de
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em 03 05 2022].

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