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Figura 2 - Caminhos que podem ser percorridos pela corrente elétrica no corpo humano.
O choque elétrico poderá acontecer de duas maneiras, contato direto ou indireto.
Contato direto: É o contato de pessoas ou animais diretamente com
partes energizadas de uma instalação elétrica. Um exemplo é a pessoa colocar a
mão em condutor que está desencapado.
Contato indireto: É o contato de pessoas ou animais com partes metálicas
(equipamentos) que por falha de isolação ficaram acidentalmente energizados. Um
exemplo deste tipo de contato é o de uma pessoa colocar a mão na carcaça de um
motor estando energizada devido algum tipo de falha.
Quanto aos efeitos que o choque elétrico pode ocasionar estes variam de acordo com
a intensidade da corrente elétrica, logo, os efeitos vão desde os mais leves como
sensação de formigamento e pequenas contrações musculares, chegando a efeitos mais
graves como, por exemplo, parada respiratória, asfixia, fibrilação ventricular, transtornos
cardiovasculares, queimaduras internas e externas e outros.
b. Arcos elétricos
O arco elétrico, também conhecido como arco voltaico, é o resultado da passagem
de uma corrente elétrica pelo ar ou por meio isolante como o óleo por exemplo. Para
estes casos, considera-se que o meio isolante se refere ao meio que dificulta a
passagem de corrente elétrica.
Os arcos voltaicos são considerados a maior e mais intensa fonte de calor que pode
existir no planeta. Sua temperatura é extremamente elevada, podendo chegar até a
20.000ºC. Devido essa característica, as correntes elétricas assumem uma carga muito
grande de calor durante a ocorrência de um arco elétrico. Por apresentar essas elevadas
temperaturas, a principal consequência deste acontecimento é a ocorrência de
queimaduras nas pessoas que estão próximas ou expostas ao arco elétrico.
Além do risco de queimaduras, os indivíduos expostos a um arco elétrico correm um
risco de quedas, isso porque, quando uma corrente elétrica passa por um meio isolante,
é normal que ondas de pressão se formem pelo ar. Assim, se um trabalho for executado
em altura e o trabalhador não estiver com as devidas proteções, poderá este sofrer o
impacto desta onda que poderá leva-lo a uma queda.
Os eletricistas que trabalham na operação (manobras) e manutenção do Sistema
Elétrico de Potência (SEP) estão sujeitos as queimaduras provocadas pela radiação de
calor oriunda do arco elétrico. Para proteção destes eletricistas, utiliza-se roupas
especiais, ferramentas de interrupção sob carga (Loadbuster) e operações e forma
remota através de comandos automatizados.
c. Queimaduras
A corrente elétrica atinge o organismo através do revestimento cutâneo. Por esse
motivo, as vitimas de acidente com eletricidade apresentam, na maioria dos casos
queimaduras.
As características das queimaduras provocadas pela eletricidade diferem daquelas
causadas por efeitos químicos, térmicos e biológicos. Em relação às queimaduras por
efeito térmico, aquelas causadas pela eletricidade são geralmente menos dolorosas,
pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações nervosas. Não significa,
porém que sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em profundidade,
mesmo depois de desfeito o contato elétrico ou a descarga.
A queimadura causada por choques elétricos, de maneira geral, poderá ocasionar os
seguintes efeitos e sintomas:
queimaduras de 1º, 2º ou 3º graus nos músculos do corpo;
aquecimento do sangue, com a sua consequente dilatação;
aquecimento, podendo provocar o derretimento dos ossos e cartilagens;
queima das terminações nervosas e sensoriais da região atingida;
queima das camadas adiposas ao longo da derme, tornando-se
gelatinosas.
d. Quedas
Pelo fato de diversas vezes as atividades e serviços realizados em instalações
elétricas serem efetuados em altura, como em postes da rede elétrica de distribuição ou
torres de transmissão, o risco de quedas está presente na execução de algumas
atividades. Dependendo da altura da queda as consequências podem variar desde uma
pequena fratura, como fraturas mais graves ou até mesmo ocasionar a morte.
Desta forma, os trabalhos desempenhados em altura devem ganhar uma atenção
especial seguir determinados procedimentos expostos na NR 35 para serviços
realizados em altura.
e. Campo eletromagnético
É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos meios condutores. O campo
eletromagnético está presente em inúmeras atividades humanas, tais como trabalhos
com circuitos ou linhas energizadas, solda elétrica, utilização de telefonia celular e
fornos de microondas.
Os trabalhadores que interagem com Sistema Elétrico Potência estão expostos ao
campo eletromagnético, quando da execução de serviços em linhas de transmissão
aérea e subestações de distribuição de energia elétrica, nas quais se empregam
elevados níveis de tensão e corrente.
Os efeitos no organismo humano decorrente da exposição ao campo
eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Onde o empregado fica exposto
ao campo onde seu corpo sofre uma indução, estabelecendo um diferencial de potencial
entre o empregado e outros objetos inerentes às atividades.
Embora não haja comprovação científica, há suspeitas de que a radiação
eletromagnética possa provocar o desenvolvimento de tumores. Entretanto, é certo
afirmar que essa exposição promove efeitos térmicos e endócrinos no organismo
humano.
Especial atenção deve ser dada aos trabalhadores expostos a essas condições que
possuam próteses metálicas (pinos, encaixes, hastes), pois a radiação promove
aquecimento intenso nos elementos metálicos, podendo provocar lesões. Da mesma
forma, os trabalhadores que portam aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-
passo, amplificador auditivo, dosadores de insulina, etc.) devem se precaver dessa
exposição, pois a radiação interfere nos circuitos elétricos, podendo criar disfunções nos
aparelhos.
c. Equipotencialização
É o procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando
obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados. Todas as massas de uma
instalação devem estar ligadas a condutores de proteção. Em cada edificação ou
instalação elétrica deve ser realizada uma equipotencialização principal, em condições
especificadas, e tantas equipotencializações suplementares quantas forem necessárias.
Assim, todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação ou
instalação elétrica devem estar vinculadas à equipotencialização principal da
edificação e, dessa forma, a um mesmo e único eletrodo ou malha de aterramento.
h. Bloqueios e impedimentos
Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de
manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada,
em geral utilizam cadeados.
Dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o acionamento ou religamento
de dispositivos de manobra. (chaves, interruptores). É importante que tais dispositivos
possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado, por
exemplo, para trabalhos simultâneos de mais de uma equipe de manutenção. Toda ação
de bloqueio deve estar acompanhada de etiqueta de sinalização, com o nome do
profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação. As empresas
devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio, documentado e de
conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários e ordens
documentais próprias.
i. Obstáculos e anteparos
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas
não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou
contornar o obstáculo. Os obstáculos devem impedir:
o Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;
o Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre
o equipamento, estando o equipamento em serviço normal.
m. Separação elétrica
Consiste em abaixar a tensão para níveis seguros (extra baixa tensão: menor que 50
V para ambientes secos e menor que 25 V para ambientes úmidos e molhados) através
do uso de transformador de separação.
b. NR 10
Sobre a segurança em instalações e serviços em eletricidade, a referência é a
NR-10, que estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos
empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e
ampliação, em quaisquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo
de energia elétrica.
A NR-10 exige também que sejam observadas as normas técnicas oficiais
vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. A fundamentação legal,
que dá o embasamento jurídico à existência desta NR,
está nos artigos 179 a 181 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
a. Instalações desenergizadas
Para realizar a desenergização de um circuito ou equipamento para manutenção
os seguintes passos devem ser seguidos:
Seccionamento: Confirmar se o circuito desligado é o alimentador do
circuito a ser executada a intervenção, mediante a verificação dos
diagramas elétricos e folha de procedimentos e a identificação do mesmo
em campo.
Impedimento de reenergização: Verificar as medidas de impedimento de
reenergização aplicadas, que sejam compatíveis ao circuito em
intervenção, como: abertura de seccionadoras, retirada de fusíveis,
afastamento de disjuntores de barras, relés de bloqueio, travamento por
chaves, utilização de cadeados.
Constatação da ausência de tensão: É feita no próprio ambiente de
trabalho através de: instrumentos de medições dos painéis (fixo) ou
instrumentos detectores de tensão (observar sempre a classe de tensão
desses instrumentos), verificar se os EPIs e EPCs necessários para o
serviço estão dentro das normas vigentes e se as pessoas envolvidas
estão devidamente protegidas.
Instalação de aterramento temporário: Verificar a instalação do
aterramento temporário quanto à perfeita equipotencialização dos
condutores do circuito ao referencial de terra, com a ligação dos mesmos a
esse referencial com equipamentos apropriados.
Proteção de elementos energizados existentes na zona controlada:
Verificar a existência de equipamentos energizados nas proximidades do
circuito ou equipamento a sofrer intervenção, checando assim os
procedimentos, materiais e EPIs necessários para a execução dos
trabalhos, obedecendo à tabela de zona de risco e zona controlada. A
proteção poderá ser feita por meio de obstáculos ou barreiras, de acordo
com a análise de risco.
Instalação da Sinalização de Impedimento de Energização: Confirmar
se foi feita a instalação da sinalização em todos os equipamentos que
podem vir a energizar o circuito ou equipamento em intervenção. Na falta
de sinalização de todos os equipamentos, esta deve ser providenciada.
c. Sinalização
A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado a
orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo
existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados e identificação dos circuitos ou
parte dele.
É de fundamental importância a existência de procedimentos de sinalização
padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores
(próprios e prestadores de serviços). Os materiais de sinalização constituem-se de cone,
bandeirola, fita, grade, sinalizador, placa, etc.
a. Altura
Trabalho em altura é qualquer atividades onde o trabalhador atue acima do nível do
solo e/ou desníveis de pisos. Para trabalhos acima de 2 metros de altura, o trabalhador
deverá obrigatoriamente utilizar EPI’s, possuir exames específicos para exercer a
função, ter perfeitas condições físicas e psicológicas, possuir treinamento de NR 35 e
estar ciente de todos os riscos envolvidos. Muitos trabalhos que envolvem eletricidade
são realizados em redes de distribuição ou transmissão de energia, desta forma o curso
de NR 35 para trabalhos em altura torna-se indispensável.
b. Ambientes confinados
É qualquer área não projetada para ocupação continua, a qual tem meios
limitados de entrada e saída e a ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes perigosos e/ou deficiência de oxigênio que possam existir ou se
desenvolver. São exemplos de espaços confinados dutos de ventilação, minas,
containers, silos e outros. Portanto, o trabalhador que realizará algum tipo de trabalho
em um ambiente assim, deverá estar apto e consciente dos riscos e possuir treinamento
especifico para espaços confinados (NR 33)
c. Áreas classificadas
São consideradas áreas classificadas, ambientes em que existe a possibilidade
de vazamento de gases inflamáveis em situação de funcionamento normal devido a
razões diversas, como por exemplo, o desgaste de algum equipamento. Em outras
palavras, é um local sujeito a probabilidade de formação/existência de uma atmosfera
explosiva.
Assim, em trabalhos que englobam eletricidade em áreas classificadas uma série
de cuidados deve ser tomado para ter total controle do risco, atentando-se também para
os materiais a serem empregados que deverão ser especiais para aplicação em
atmosferas explosivas.
d. Umidade
Deve-se considerar que todo trabalho em equipamentos energizados só deve ser
iniciado com boas condições meteorológicas, não sendo assim permitidos trabalhos sob
chuva, neblina densa ou ventos. Podemos determinar a condição de umidade favorável
ou não com a utilização do termo-higrômetro ou umedecendo levemente com um pano
úmido a superfície de um bastão de manobra e aguardar durante aproximadamente 5
minutos. Desaparecendo a película de umidade, há condições seguras para execução
dos serviços.
A existência de umidade no ar propicia a diminuição da capacidade disruptiva do
ar, aumentando assim o risco de acidentes elétricos. Deve-se levar em consideração,
também, que os equipamentos isolados a óleo não devem ser abertos em condições de
umidade elevada, pois o óleo isolante pode absorver a umidade do ar, comprometendo,
assim, suas características isolantes.
e. Descargas atmosféricas
O raio é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível tanto em relação às
suas características elétricas como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de
sua incidência sobre as edificações, as pessoas ou animais.
Nada em termos práticos pode ser feito para impedir a "queda" de uma descarga em
uma determinada região. Assim sendo, as soluções aplicadas buscam tão-somente
minimizar os efeitos destruidores a partir de instalações adequadas de captação e de
condução segura da descarga para a terra. Devido a estes fatores, em dias com grande
incidência de raios, não se deve executar serviços em equipamentos e instalações
elétricas internas e externas.
c. Métodos de extinção
Considerando que para ocorrer o fogo é necessário a presença de seus três
elementos, combustível, comburente e calor, formando o triângulo do fogo ou o tetraedro
do fogo se considerar a reação química em cadeia, para extinguir o fogo se faz
necessário a eliminação de um desses elementos ou interromper a reação em cadeia.
Assim, os quatro meios de extinção do incêndio são:
Resfriamento: Consiste basicamente na retirada do elemento calor através
de um agente extintor a fim de resfriá-lo, sendo a água o agente mais
utilizado neste método. Este meio é o mais comum para extinguir o
incêndio em edificações. De acordo com Brentano (2010), quando o
material não é mais capaz de gerar gases e vapores em quantidade
suficientes para se misturar com o oxigênio do ar e alimentar a mistura
combustível necessária para manter a reação química em cadeia, é porque
a perda de calor para o agente extintor é maior que o recebido do fogo,
este começa a ser controlado até a sua completa extinção.
Abafamento: É o meio de extinção mais difícil, pois consiste na retirada do
comburente (oxigênio), com exceção de incêndios pequenos que pode ser
eliminado com a utilização de panos, tampas de vasilhames e cobertores.
Um incêndio de grandes proporções requer a utilização de agentes de
gases inertes como o gás carbônico (CO2) e o gás nitrogênio.
Isolamento: Tem como finalidade a retirada do material combustível,
isolando-o, impedindo assim a formação do triângulo. Porém em algumas
situações de incêndio torna-se praticamente impossível de realizar tal
método.
Extinção química: Atua na quebra da reação química da combustão com o
lançamento do agente extintor ao fogo. As moléculas do agente extintor se
dissociam devido ao calor, formando átomos de radicais livres, que entra
em contato com a mistura inflamável proveniente do gás liberado do
material combustível com o comburente, resultando em uma mistura não
inflamável, interrompendo a reação de combustão.
d. Agentes extintores
Um agente extintor é considerado toda substância que aplicada ao fogo, interfere
em sua reação química provocando um enfraquecimento do incêndio. Para Fagundes
(2013), o agente extintor a ser utilizado deve ser adequado para cada material
combustível, pois cada material possui propriedades de combustão diferente, assim, o
agente extintor a ser empregado deve ser apropriado para que sua ação seja rápida e
eficaz, causando o mínimo de danos possível. Os principais agentes extintores são os
seguintes:
Água: É o agente mais utilizado no combate a incêndios por ser a mais abundante
na natureza e consequentemente a mais barata. Possui grande poder de
absorção do calor e é um agente extintor não corrosivo e não tóxico. Sua principal
desvantagem é de não ser adequado para fogos de origem elétrica e também
pela possibilidade de alastrar o incêndio quando há líquidos em chamas na água
em que as chamas flutuam sobre a mesma.
Espuma mecânica: É excelente no combate ao incêndio de líquidos inflamáveis,
porém deixa resíduos úmidos e não é adequado para fogos elétricos. Como a
espuma é mais leve e flutua sobre o líquido combustível, irá apagar o fogo por
resfriamento, devido a água, e abafamento pelo fato da espuma formar uma
espécie de cobertor sobre o fogo. A espuma mecânica é formada por bolhas de
gás, geralmente, o ar, através da agitação mecânica da água com um líquido
gerador de espuma.
Pó químico seco: São geralmente produzidos com bicarbonato de sódio ou
bicarbonato de potássio, misturados com produtos que dão solidez ao pó e a
combinação. Este agente extintor atua resfriando e abafando o fogo, levando ao
rompimento da reação química de combustão. É altamente recomendado para
incêndios elétricos por não ser condutor de eletricidade, porém em equipamentos
eletrônicos pode provocar a oxidação das placas devido a umidade do ar. Deve-
se ter cuidado em seu manuseio, pois atingem temperaturas em torno de -80ºC e
logo, não se deve encostar-se no seu difusor.
Gases Inertes: Os gases inertes mais utilizados nas composições são o dióxido
de carbono, o nitrogênio, o argônio e outros. Desses, o mais usado, barato e um
dos mais efetivos é o próprio dióxido de carbono, anídrico carbônico ou gás
carbônico. São recomendados no combate de incêndio de equipamentos elétricos
e em outros materias quando não se quer que o agente extintor não danifique os
materiais.
14. RESPONSABILIDADES
As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos
contratantes e contratados envolvidos. É de responsabilidade dos contratantes manter
os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto
aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. A
empresa na ocorrência de algum acidente que envolve os serviços em eletricidade, deve
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Já os trabalhadores possuem as seguintes responsabilidades:
o zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
o responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de
segurança e saúde;
o comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as
situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras
pessoas.