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SEGURANÇA COM

ELETRICIDADE
Eng.elétr: Thiana Tiller
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

A eletricidade está presente em todos os lugares, em nossas casas,


comércios e indústrias. Todas as áreas do conhecimento foram
beneficiadas de alguma forma pela eletricidade e a humanidade está
cada vez mais dependente dela, podemos dizer que hoje ela move o
mundo.
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

A eletricidade é uma força vital na economia global, impulsionando a


inovação, melhorando a qualidade de vida, promovendo o
desenvolvimento tecnológico e sustentável, e desempenhando um
papel fundamental em quase todos os aspectos da vida moderna. É
difícil imaginar um mundo sem eletricidade devido ao seu impacto
essencial em nossas vidas.
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

A eletricidade é a forma intermediária de energia, pode ser convertida


em energia luminosa (lâmpadas), em energia térmica (chuveiros) entre
outras. Ela que nos dá o conforto da vida moderna, podemos dizer que
é uma das maravilhas do mundo, por outro lado ela é silenciosa e as
pessoas estão cada vez mais expostas a esse perigo invisível, incolor
e inodoro.
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

A segurança com eletricidade é uma


área crucial para proteger as pessoas e
os equipamentos contra os perigos
associados ao uso da energia elétrica.
A eletricidade é essencial para o
funcionamento de praticamente todas
as áreas da vida moderna, mas também
pode representar riscos significativos
se não for manipulada corretamente
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

PERIGO: situação ou condição de risco com probabilidade de causar


lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de
controle.

RISCO: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões


ou danos à saúde das pessoas, ou seja o risco está relacionado à
probabilidade de que alguém seja afetado ou sofra consequências
adversas ao ser exposto a um perigo específico. É uma medida da
possibilidade de que um perigo se concretize e cause danos
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

A sociedade contemporânea é profundamente dependente da


eletricidade. Se não fosse pelo seu uso seguro, nossa forma de viver,
avanços tecnológicos e economia teriam seguido um rumo
completamente distinto. Isso ressalta não apenas a crucial
importância da eletricidade em nosso mundo moderno, mas também
sublinha a necessidade vital de conhecer e seguir rigorosamente os
procedimentos de segurança relacionados à sua utilização.
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
COM ELETRICIDADE

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RISCOS EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
O CHOQUE ELÉTRICO: MECANISMOS

O choque elétrico é um estímulo rápido


e acidental do sistema nervoso do corpo
humano, pela passagem de uma
corrente. Essa corrente circulará pelo
corpo da pessoa quando ele tornar-se
parte de um circuito elétrico que possua
uma diferença de potencial suficiente
para vencer a resistência elétrica
oferecida pelo corpo
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Emborao circuito elétrico deva apresentar uma diferença de potencial


capaz de vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo humano, o
principal fator que determina a gravidade do choque elétrico é a
intensidade da corrente circulante pelo corpo.

O caminho percorrido pela corrente elétrica no corpo humano é outro


fator que determina a gravidade do choque, sendo os choques
elétricos de maior gravidade aqueles em que a corrente elétrica passa
pelo coração.
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Outros fatores como o


tipo de corrente elétrica
(contínua ou alternada),
nível de frequência, tipo
de contato (direto ou
indireto), duração do
choque também são
importantes para
determinar a gravidade
do choque.
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EFEITOS

Como efeitos diretos decorrentes do choque elétrico, podemos ter:


Morte;
Fibrilação do coração;
Queimaduras;
Contrações violentas dos músculos.
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EFEITOS

Correntes acima de 30 mA podem resultar em morte por asfixia.


Diante desse risco, é crucial agir rapidamente para interromper a
passagem da corrente elétrica pelo corpo da pessoa e compreender
os procedimentos essenciais de socorro em situações que envolvem
choque elétrico.
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EFEITOS - CORRESNTES DA ORDEM DE 75 A 300 mA

Nesta intencidade ocorrerá a fibrilação do coração que circulem por


períodos de tempo superiores a um quarto de segundo.

A fibrilação ventricular é a contração desritmada do coração que,


não permitindo desta forma a circulação do sangue pelo corpo,
resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro.

O coração raramente se recupera por si só da fibrilação ventricular.


No entanto, se aplicarmos uma corrente de curta duração e de
intensidade elevada, a fibrilação pode ser interrompida e o ritmo
normal do coração pode ser restabelecido
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EFEITOS - CORRESNTES DA ORDEM DE 75 A 300 mA

O que fazer ?

O aparelho empregado para esta


finalidade é o desfibrilador. Não
possuindo tal aparelho, a aplicação da
massagem cardíaca permitirá que o
sangue circule pelo corpo, dando tempo
para que se providencie o aparelho, pois
só a massagem não será suficiente para
que coração se recobre da fibrilação
ventricular
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EFEITOS - CORRESNTES DA ORDEM DE 75 A 300 mA

Observação:

Os valores de intensidades de correntes (75 a 300 mA) devem ser


entendidos como perigosos, quando circulando por uma grande área
do corpo; se, no entanto, aplicarmos uma corrente diretamente
sobre a parede do coração, a intensidade da corrente para causar a
fibrilação ventricular pode ser tão pequena quanto 10 microampères.
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EFEITOS - CORRESNTES ACIMA DE 2,5 A

Para intensidades de correntes acima de


2,5 amperes, além da ocorrência da parada
cardíaca, que perdura, enquanto estiver
presente a corrente, ocorre também a
parada respiratória, sendo necessário,
neste caso, a aplicação da respiração
artificial, para que a pessoa se recobre.
Além da ocorrência destes efeitos,
podemos ter queimaduras tanto
superficiais, na pele, como profundas,
inclusive nos órgãos internos.
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CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE ELÉTRICA

Um fator que determina a gravidade do choque elétrico é a


característica da corrente elétrica.

Corrente Contínua (CC): As intensidades da corrente deverão ser


mais elevadas para ocasionar as sensações do choque elétrico e a
morte. No caso da fibrilação ventricular, esta só ocorrerá se a
corrente contínua for aplicada durante um instante curto, especifico
e vulnerável do ciclo cardíaco. Em outros tipos de lesões tornam-se
necessárias intensidades de corrente contínua três a cinco vezes
maiores do que as do tipo alternadas.
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CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE ELÉTRICA

Correntes Alternadas (AC): As correntes alternadas de frequência


entre 20 e 100 Hertz são as que oferecem maior risco. E
especificamente as de 60 Hertz, normalmente usadas nos sistemas de
fornecimento de energia elétrica, são especialmente perigosas, uma
vez que elas se situam próximas à frequência na qual a possibilidade
de ocorrência da fibrilação ventricular é maior.

Para correntes alternadas de frequências elevadas, acima de 2000


Hertz, as possibilidades de ocorrer choque elétrico são pequenas;
contudo, ocorrerão queimaduras, devido à corrente tender a circular
pela parte externa do corpo ao invés da interna
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CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE ELÉTRICA

Ocorrem também diferenças nos valores da intensidade da corrente


para uma determinada sensação do choque elétrico, se a vítima for do
sexo feminino ou masculino. A tabela abaixo ilustra o que acabamos
de dizer.
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PERCURSO DA CORRENTE ELÉTRICA

A impedância do corpo humano pode variar dependendo de diferentes


fatores, incluindo a condição da pele, a umidade, a área de contato e
a voltagem aplicada. Em média, a impedância do corpo humano pode
ser aproximadamente de 1.000 a 100.000 ohms.

Quando se trata de eletricidade, a resistência do corpo humano é


significativamente afetada pela umidade da pele e do ambiente. A
pele seca tende a ter uma resistência maior, enquanto a pele molhada
ou úmida pode diminuir essa resistência. Isso significa que em
situações onde a pele está molhada, como em condições de suor ou
contato com água, a resistência do corpo pode ser menor.
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PERCURSO DA CORRENTE ELÉTRICA

Tem grande influência na gravidade do choque elétrico o percurso


seguido pela corrente no corpo da vitima. Uma corrente de
intensidade elevada que circule de uma perna à outra pode resultar
só em queimaduras locais, sem outras lesões mais sérias.

No entanto, se a mesma intensidade de corrente circular de um braço


a outro da vitima, poderá levar a uma parada cardíaca ou paralisação
dos músculos do coração.
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PERCURSO DA CORRENTE ELÉTRICA

A figura fornece a porcentagem da corrente elétrica que passará


pelo coração em relação à corrente que está atravessando o corpo
em cada condição.
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ARCOS ELÉTRICOS; QUEIMADURAS E QUEDAS

Arcos elétricos ocorrem quando um fluxo de corrente substancial


rompe a isolação do ar. Uma vez que o ar seco é mau condutor de
eletricidade, boa parte do fluxo de corrente é convertida em vapor e
particulado do material degradado durante o arco, ionizando o ar.
Essa mistura superaquecida de materiais ionizados, através do qual
flui a corrente de arco, é chamado de plasma
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ARCOS ELÉTRICOS; QUEIMADURAS E QUEDAS

Os arcos voltaicos são considerados a maior e


mais intensa fonte de calor que pode existir no
planeta. Sua temperatura é extremamente
elevada, podendo chegar até a 20.000 °C. Com
essa característica, as correntes elétricas
assumem uma carga muito grande de calor
durante a ocorrência de um arco elétrico. Por
apresentar essas elevadas temperaturas, a
principal consequência desse acontecimento é
a ocorrência de queimaduras nas pessoas que
estão próximas ou expostas ao arco elétrico.
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ARCOS ELÉTRICOS; QUEIMADURAS E QUEDAS

Além disso, pode acontecer de as


pessoas ficarem feridas por conta de
quedas. Isso ocorre porque, quando uma
corrente elétrica passa por um meio
isolante, é normal que ondas de pressão
se formem pelo ar. Caso o arco elétrico
seja formado em uma altura elevada,
portanto, os indivíduos que estão
próximos ao local podem se desequilibrar
e cair, sofrendo ferimentos graves
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ARCOS ELÉTRICOS; QUEIMADURAS E QUEDAS

Devido aos riscos associados ao trabalho com instalações elétricas, a NR 10


estabelece uma série de procedimentos e precauções para garantir
condições seguras de saúde e segurança no ambiente de trabalho.

Entre essas medidas, destaca-se a


preferência pela realização das atividades
envolvendo eletricidade com a
desenergização dos equipamentos. Quando
isso não for possível, são essenciais a
implementação de barreiras, sinalização
adequada e o isolamento das partes
energizadas.
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ARCOS ELÉTRICOS; QUEIMADURAS E QUEDAS

Além disso, a norma enfatiza o uso obrigatório de Equipamentos de Proteção


Individual (EPIs) específicos e a adoção de vestimentas adequadas para todas
as aplicações, juntamente com os cuidados necessários.
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Como o próprio nome já revela, os campos eletromagnéticos são


uma combinação entre os campos magnéticos e os elétricos, são
gerados quando há passagem de corrente elétrica por um condutor.
Apesar de ser invisível aos olhos, está muito presente em sistemas e
tecnologias que grande parte da população tem acesso no dia a dia
como telefone celular e forno micro-ondas.
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Em 2009, a Lei nº 11.934 que foi então regulamentada pela


Resolução Normativa nº 398/2010 definiu limites à exposição humana
a campos elétricos e magnéticos associados ao funcionamento
de sistemas de energia elétrica. Os limites adotados pela Lei
baseiam-se nos indicadores recomendados pela OMS, que têm como
fundamento estudos científicos biológicos e epidemiológicos sobre
os possíveis efeitos dos campos elétricos e magnéticos no ser
humano.
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Como forma de garantir a segurança da população em geral e dos


trabalhadores, a ICNIRP elaborou o documento Guidelines for Limiting
Exposure to Time-Varying Electric and Magnetic Fields (1 Hz to 100
kHz) 2010, o qual estabelece os limites recomendados para
exposição aos campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos
para frequências até 300 GHz.
RISCOS EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

A tabela mostra quais são os níveis de referência de Campo Elétrico


e Magnético para Instalações em 60 Hz
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Porém, os trabalhos com circuitos e linhas energizadas


principalmente no SEP (Sistema Elétrico de Potência) oferecem
riscos relacionados aos campos magnéticos que geram, como em
trabalhos em redes de distribuição, linhas de transmissão e
subestações de energia, pois possuem um valor elevado de tensão e
corrente.
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS - EFEITO

Os efeitos no organismo decorrentes da exposição aos campos


magnéticos são de choque por indução eletromagnética, que é o
fenômeno que origina a produção de uma força eletromotriz num
meio ou corpo exposto a um campo magnético variável, ou bem num
meio móvel exposto a um campo magnético estático. É assim que,
quando o dito corpo é um condutor, produz-se uma corrente induzida.
RISCOS EM INSTALAÇÕES E
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS - ZONAS

O anexo I da NR 10 , estabelece distâncias referentes a Zona de


Risco e Zona Controlada. O motivo de se estabelecer essas
distâncias é que o Campo Elétrico causador da eletrização por
indução, e possível arco elétrico, tem menor intensidade quanto
maior a distância de sua origem. Isso quer dizer que, quanto mais
distante de um elemento energizado, menor o campo elétrico
naquele ponto, e menor é o efeito de eletrização por indução.
RISCOS EM INSTALAÇÕES E
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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS - ZONAS
RISCOS ADICIONAIS

ALTURA

Os serviços elétricos podem envolver uma série de riscos adicionais


que exigem precauções específicas para garantir a segurança dos
trabalhadores e evitar acidentes. Alguns desses riscos incluem
trabalhos realizados em alturas elevadas.

Desta forma há riscos específicos adicionais que precisam ser


considerados para garantir a segurança dos trabalhadores. Alguns
desses riscos incluem:
RISCOS ADICIONAIS

ALTURA

Queda de altura: Trabalhar em postes, torres ou estruturas


elevadas aumenta o risco de quedas, que podem resultar em
lesões graves ou fatais.
Instabilidade da estrutura: As condições climáticas ou a
integridade estrutural podem comprometer a estabilidade da
superfície onde os trabalhadores estão realizando o serviço,
aumentando o risco de quedas.
Manuseio de equipamentos em altura: O manuseio de
ferramentas e equipamentos elétricos em locais elevados requer
cuidado extra para evitar quedas desses itens que podem
representar perigo para os trabalhadores ou pessoas no solo.
RISCOS ADICIONAIS

ALTURA

Segurança do acesso: Subir e descer estruturas elevadas exige


sistemas de acesso seguros, como escadas, andaimes ou
equipamentos de elevação, cujo mau uso ou falhas podem resultar
em acidentes.
Condições atmosféricas: Trabalhar em altura expõe os
trabalhadores a condições climáticas extremas, como ventos
fortes, chuva, neve ou calor excessivo, podendo comprometer a
segurança.
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:

Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como


cintos de segurança, capacetes, óculos de proteção, entre outros.
Inspeções regulares das estruturas, garantindo sua estabilidade e
segurança.
Treinamento especializado para trabalhos em altura, incluindo
técnicas de subida e descida, uso de equipamentos de segurança e
procedimentos de emergência.
Implementação de procedimentos seguros para o manuseio de
ferramentas e equipamentos elétricos em altura.
Controle das condições atmosféricas e interrupção do trabalho em
caso de condições perigosas
RISCOS ADICIONAIS

AMBIENTES CONFINADOS:

Trabalhar em ambientes confinados durante serviços elétricos


apresenta riscos adicionais significativos devido às condições
específicas desses espaços. Alguns dos riscos incluem:

Asfixia: Ambientes confinados podem ter níveis inadequados de


oxigênio devido à falta de ventilação adequada ou presença de
gases tóxicos, o que pode levar à asfixia.
Exposição a substâncias perigosas: Certos ambientes confinados
podem conter substâncias químicas tóxicas, gases inflamáveis ou
mesmo vapores de produtos químicos, representando um risco de
exposição que pode causar danos à saúde.
RISCOS ADICIONAIS

AMBIENTES CONFINADOS:

Risco elétrico aumentado: Em ambientes confinados, o risco de


choque elétrico é mais elevado devido à possibilidade de contato
próximo com equipamentos energizados.
Perigo de incêndio e explosão: A presença de gases inflamáveis ou
substâncias químicas em ambientes confinados pode aumentar
significativamente o risco de incêndio ou explosão, especialmente
se houver faíscas ou equipamentos elétricos operando no local.
Condições físicas restritivas: Espaços confinados muitas vezes têm
acesso limitado e condições físicas restritivas, dificultando a
movimentação, o que pode tornar a evacuação em caso de
emergência mais difícil
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:

Avaliação completa do ambiente para identificar riscos potenciais


antes de iniciar qualquer trabalho.
Monitoramento contínuo da qualidade do ar para garantir níveis
seguros de oxigênio e detectar a presença de gases tóxicos ou
inflamáveis.
Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como
máscaras respiratórias, trajes de proteção, luvas isolantes, etc.
Procedimentos de entrada e saída seguros e claramente definidos,
incluindo sistemas de resgate em caso de emergência.
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:

Treinamento especializado para os trabalhadores, abordando os


riscos específicos dos ambientes confinados e as medidas de
segurança necessárias.
Utilização de ferramentas e equipamentos adequados para
ambientes confinados, como equipamentos de detecção de gases e
sistemas de ventilação.
RISCOS ADICIONAIS

UMIDADE:

Choque elétrico: A umidade pode aumentar a condutividade elétrica,


tornando mais provável a ocorrência de choques elétricos quando se
manipulam equipamentos ou fiações elétricas em ambientes úmidos.
Danos nos equipamentos: A presença constante de umidade pode
corroer os componentes elétricos, danificando os equipamentos e
aumentando o risco de mau funcionamento ou falhas.
Curto-circuitos e falhas no sistema: A umidade pode causar curtos-
circuitos nos sistemas elétricos, levando a interrupções de energia,
danos aos equipamentos e até mesmo incêndios.
RISCOS ADICIONAIS

UMIDADE:

Comprometimento do isolamento: A umidade pode comprometer a


capacidade de isolamento dos fios e cabos elétricos, aumentando a
probabilidade de vazamentos de corrente e, consequentemente, o
risco de choque elétrico.
Risco de corrosão: Componentes metálicos expostos à umidade
podem corroer mais rapidamente, o que pode comprometer a
integridade estrutural e a eficácia dos sistemas elétricos.
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:

Utilização de equipamentos e dispositivos elétricos à prova d'água


ou adequados para uso em ambientes úmidos.
Isolamento adequado de áreas molhadas para evitar que a umidade
atinja os equipamentos elétricos.
Inspeções regulares para identificar sinais de corrosão, danos ou
falhas nos sistemas elétricos causados pela umidade.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para
trabalhos em ambientes úmidos, como botas impermeáveis, luvas
isolantes, entre outros.
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:

Desenergização e isolamento adequados de equipamentos elétricos


antes de realizar qualquer trabalho em ambientes molhados.
Treinamento adequado para os trabalhadores sobre os riscos
específicos associados ao trabalho em ambientes úmidos e como
tomar medidas para evitar acidentes.
RISCOS ADICIONAIS

RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS:

Abordaremos riscos de acidentes envolvendo transporte de


trabalhadores e a utilização de veículos de serviço e equipamentos.
Como exemplo:
veículos a caminho dos locais de trabalho ao local da tarefa – esta
atividade é comum pelo deslocamento diário dos trabalhadores até
os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos
expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de
transporte;
RISCOS ADICIONAIS

RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS:

veículos e equipamentos para elevação de cargas, cestas aéreas e


cadeiras – nos serviços de construção, instalação ou manutenção em
linhas redes elétricas nos quais são utilizadas cestas aéreas,
cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos,
postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas
(postes, torres) e da grua junto das linhas ou cabos. Nestas
operações podem acontecer graves acidentes e exigem cuidados
especiais que vão desde o correto posicionamento do veículo, o seu
adequado travamento e fixação, até a precisa operação da grua,
guincho ou equipamento de elevação
RISCOS ADICIONAIS

RISCOS DE ATAQUE DE ANIMAIS :

Ataques de insetos, tais como abelhas, marimbondos e formigas,


ocorrem na execução de serviços em torres, postes, subestações,
leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros.
Outro perigo é à possibilidade de picadas de animais peçonhentos
como, por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões
RISCOS ADICIONAIS
RISCOS OCUPACIONAIS :

Consideram-se riscos
ocupacionais, os agentes
existentes nos ambientes
de trabalho, capazes de
causar danos à saúde do
empregado.
RISCOS ADICIONAIS
RISCOS DE CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS :

As condições atmosféricas podem representar riscos adicionais


significativos para serviços elétricos, principalmente quando os
trabalhos são realizados ao ar livre ou em ambientes expostos. Alguns
dos riscos associados às condições atmosféricas incluem:
Raios e tempestades: Em ambientes externos, especialmente durante
tempestades, há um risco aumentado de raios, que podem representar
uma ameaça direta para os trabalhadores que estão manipulando
equipamentos elétricos ou trabalhando em estruturas elevadas
RISCOS ADICIONAIS
RISCOS DE CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS :
Vento forte e condições climáticas extremas: Trabalhar em condições de
vento forte, neve, chuva intensa ou calor excessivo pode representar riscos
adicionais para a segurança dos trabalhadores, aumentando o risco de
quedas, danos aos equipamentos ou até mesmo exaustão térmica.

Inundação e acumulação de água: Chuvas intensas ou inundações podem


causar a acumulação de água em áreas de trabalho, aumentando o risco de
choque elétrico ou danos aos equipamentos elétricos.
RISCOS ADICIONAIS
RISCOS DE CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS :

Redução da visibilidade: Condições climáticas adversas, como nevoeiro


intenso, neve ou chuva pesada, podem reduzir a visibilidade dos
trabalhadores, aumentando o risco de acidentes e dificultando a execução
segura das tarefas.
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:


Suspensão temporária dos trabalhos durante tempestades elétricas
para proteger os trabalhadores contra raios.
Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para
condições climáticas extremas, como roupas impermeáveis, botas
de segurança, óculos de proteção, entre outros.
Inspeções regulares para garantir que os equipamentos elétricos
estejam protegidos contra a exposição a água ou inundação.
RISCOS ADICIONAIS

PARA MINIMIZAR ESSES RISCOS, SÃO ESSENCIAIS ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS:


Realização de avaliações de risco antes de iniciar os trabalhos em
ambientes externos e consideração das condições atmosféricas para
a tomada de decisões sobre a segurança das operações.
Treinamento dos trabalhadores para reconhecer os perigos
associados às condições climáticas adversas e instruções sobre
como agir nessas situações.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO

A norma NR-10, em seu item 10.2 – medidas de controle – apresenta


vários requisitos para a garantia de um trabalho seguro, mas abre o item
com a necessidade de análise de risco.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO

Está intrínseco no nosso dia a dia avaliar o risco, mas na maioria das
vezes o fazemos de forma muito sucinta e despretensiosa, deixando de
lado muitas condições que deveriam ser analisadas para garantir a real
segurança.

Devemos adotar medidas preventivas e de controle do risco através de


técnicas de análise de risco. Neste ponto, é importante destacar a real
necessidade de usar uma das técnicas disponíveis para detectar os
possíveis riscos de um acidente.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO

Análise Preliminar de Risco;


Análise de Modo de Falha e Efeito;
Análise de Árvore de Falhas;
Árvore de Causas;
Estudo de Perigos e Operabilidade;
Técnicas de Incidentes Críticos;
Análise de Riscos: WHAT-IF.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO
ANÁLISE PREVENTIVA DE RISCO (APR)

Trata-se de uma técnica de análise de riscos que possibilita a previsão


antecipada da ocorrência danosa. Seu desenvolvimento é realizado
através doestudo, do questionamento, do levantamento, do
detalhamento, da criatividade, da crítica e autocrítica, com consequente
estabelecimento de precauções técnicas necessárias para a execução
das tarefas (etapas de cada operação), de forma que o trabalhador tenha
sempre o pleno domínio das circunstâncias, por maiores que forem os
riscos
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO
A análise preventiva de riscos é uma visão técnica antecipada do trabalho
a ser executado, com a exata noção de todos os riscos de cada tarefa e
consciência profissional de como evitá-los ou conviver com eles em
segurança.

É uma técnica aplicável a todas as operações, mas é principalmente


recomendada para novas situações ou operações revisadas com
alterações, especialmente aquelas que possuam elevado potencial de
risco. Uma grande virtude da técnica de análise preventiva de risco é o
fato de ser uma atividade de equipe que estimula principalmente a
responsabilidade solidária
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO
CHECK-LIST

objetivo do check-list é tornar como hábito a verificação dos itens de


segurança antes do início de todas as atividades, auxiliando na detecção
e na prevenção dos riscos de acidentes e no planejamento das tarefas
enfocando os aspectos de segurança.

Será preenchido de acordo com as regras de segurança do trabalho. “A


equipe somente deverá iniciar cada atividade, após realizar a
identificação de todos os riscos e medidas de controle, e após ter
concluir o respectivo planejamento de segurança do serviço”
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO
ETAPAS ESSENCIAIS PARA ELABORAÇÃO DA ANÁLISE DE RISCOS

1º) Preparação da equipe.


2º) Preparação de materiais, ferramentas e equipamentos.
3º) Deslocamento/trajeto de ida.
4º) Liberação do equipamento.
5º) Execução da tarefa.
6º) Restabelecimento do equipamento.
7º) Deslocamento/trajeto de retorno.
8º) Análise crítica da tarefa.
ACIDENTES DE ORIGEM
ELÉTRICA
ACIDENTES DE ORIGEM
ELÉTRICA
CAUSAS IMEDIATAS
As causas imediatas são as circunstâncias que precedem imediatamente
o contato e que podem
ser vistas ou sentidas. Abaixo são listadas algumas causas:
Operar equipamentos sem autorização;
Não sinalizar ou advertir;
Falhar ao bloquear/resguardar;
Tornar os dispositivos de segurança inoperáveis ou removê-los;
Autoconfiança;
Usar equipamento defeituoso;
Usar equipamentos de maneira incorreta;
Não usar adequadamente o EPI ou equipamentos de proteção
inadequados ou insuficientes;
ACIDENTES DE ORIGEM
ELÉTRICA
CAUSAS IMEDIATAS
Adotar uma posição inadequada para o trabalho;
Realizar manutenção de equipamentos em operação;
Falta ou negligência quanto a treinamentos e procedimentos;
Trabalhar sob a influência de álcool e/ou outras drogas.
Proteções e barreiras inadequadas;
Ferramentas, equipamentos ou materiais defeituosos;
Perigos de explosão e incêndio;
Condições ambientais perigosas: gases, poeira, fumaça, vapores;
Exposições a temperaturas extremas;
Iluminação excessiva ou inadequada;
ACIDENTES DE ORIGEM
ELÉTRICA
ACIDENTES DE ORIGEM
ELÉTRICA
ATOS INSEGUROS: Os atos inseguros são, geralmente, definidos como
causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator
humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de
forma contrária às normas de segurança. É a maneira como os
trabalhadores se expõem (consciente ou inconscientemente) aos
riscos de acidentes.

CONDIÇÕES INSEGURAS: São aquelas que, presentes no ambiente de


trabalho, colocam em riscos a integridade física e ou mental do
trabalhador, devido à possibilidade de o mesmo acidentar-se. Como
pisos danificados, elementos energizados, falta de aterramento, falta
de procedimento etc.
ACIDENTES DE ORIGEM
ELÉTRICA
CAUSAS DIRETAS DE ACIDENTES COM ELETRICIDADE: Podemos
classificar como causas diretas de acidentes elétricos, as propiciadas
pelo contato direto por falha de isolação, podendo-se ainda serem
classificadas, quanto ao tipo de contato físico com mesmo.

CAUSAS INDIRETAS DE ACIDENTES ELÉTRICOS: Podemos classificar


como causas indiretas de acidentes elétricos as originadas por
descargas atmosféricas, tensões induzidas eletromagnéticas e
tensões estáticas.

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