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NR 10

NORMA
A M EN TA DO RA
REGUL
Nº10

RECICLAGEM
Conteúdo Programático
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade;
Choque Elétrico/Arco Elétrico;
Medidas de Controle;
Influências Externas;
Aterramento;
NR-10(Principais Itens da Norma);
Análise de Risco x Procedimentos de Trabalho (APR)
Primeiros Socorros;
Prevenção de Incêndio.
NORMA REGULAMENTADORA Nº10

Dispõe sobre as diretrizes básicas para a implementação de


medidas de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores e usuários que direta ou
indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade.

Tem foco na gestão de segurança e saúde em instalações e


serviços com energia elétrica e nas responsabilidades dos envolvidos no
processo desde a produção até ao consumo.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA

O Sistema Elétrico de
Potência (SEP), em
sentido amplo é o
conjunto de todas as
instalações e
equipamentos
destinados à geração,
transmissão e
distribuição de energia
elétrica.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA

DEFINIÇÕES:
Usina (Elétrica) – É a instalação elétrica destinada a gerar energia
elétrica em escala industrial, por conversão de outra forma de energia.
Usina Hidrelétrica – É a usina elétrica na qual a energia elétrica é
obtida por conversão da energia gravitacional da água.
Transmissão - É o transporte de energia elétrica.
Distribuição - É a transferência de energia elétrica para os
consumidores, a partir dos pontos onde se considera terminada a
transmissão, até a medição de energia, inclusive”.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA

ALTA TENSÃO – Segundo definição da NR 10, tensão acima de


1000V.

CIRCUITOS DE BAIXA TENSÃO – Onde os transformadores


recebem a MT e libera no secundário baixa tensão para entrega ao
comércio e residências.

ENTRADA DE SERVIÇO – Ponto de entrega de energia ao


consumidor inclusive disjuntor de caixa de medição.
Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

A eletricidade é vital na vida moderna. É desnecessário


ressaltar sua importância, quer propiciando conforto aos nossos lares,
quer atuando como insumo nos diversos segmentos da economia.
Por outro lado o uso da eletricidade exige do consumidor a aplicação
de algumas precauções em virtude dos riscos que a eletricidade
representa, muitos não sabem, desconhecem ou desconsideram
estes riscos.
Os acidentes ocorridos com eletricidade, no lar e no trabalho,
são os que ocorrem com maior freqüência e comprovadamente os
que trazem as mais graves conseqüências.
Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no setor de


energia elétrica, são via de regra elevados, podendo levar a lesões de
grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade, inclusive
ocasionando a morte do trabalhador.
As normas de segurança estabelecem que pessoas devem ser
informadas sobre os riscos a que se expõem, assim como conhecer os
seus efeitos e as medidas de segurança aplicáveis.
As atividades com eletricidade apresentam os seguintes riscos
a seus usuários:
CHOQUE ELÉTRICO

No dia a dia, seja no lar ou na indústria a maior preocupação


sem dúvida é com o choque elétrico, visto que este é o tipo de
acidente que ocorre com maior freqüência . Incêndios e explosões
causados pela eletricidade são sinistros que ocorrem com menor
freqüência. É importante alertar que os riscos do choque elétrico e os
seus efeitos estão diretamente ligados aos valores das tensões
(Voltagens) da instalação, e é bom lembrar que apenas altas tensões
provocam grandes lesões.
CHOQUE ELÉTRICO

Mas por um outro lado existem mais pessoas expostas à baixa tensão
do que às altas tensões e que leigos normalmente não se expõem às altas,
proporcionalmente podemos considerar que as baixas tensões são as mais
perigosas. O maior risco no trabalho com a eletricidade é o contato direto, que
pode ser definido como o ocorrido quando uma pessoa tem acesso a alguma
parte energizada de uma instalação, provocando uma passagem de
corrente através do corpo, uma vez que este é condutor e fecha um curto-
circuito entre a massa e a terra.
O que torna a eletricidade mais perigosa do que outros riscos físicos
como o calor, o frio e o ruído é que ela só é sentida pelo organismo quando o
mesmo está sob sua ação.
CHOQUE ELÉTRICO
Choque elétrico é o conjunto de
perturbações de natureza e efeitos diversos,
que se manifestam no organismo humano ou
animal, quando este é percorrido por corrente
elétrica.
As manifestações relativas ao choque
elétrico dependendo das condições e
intensidade da corrente podem ser desde uma
ligeira contração superficial até uma violenta
contração muscular que pode provocar a morte
CHOQUE ELÉTRICO

Existem 3 categorias de choque elétrico:

a) Choque produzido por contato com


circuito energizado
Aqui o choque surge pelo contato direto da
pessoa com a parte energizada da instalação, o
choque dura enquanto permanecer o contato e
a fonte de energia estiver ligada. As
conseqüências podem ser pequenas
contrações ou até lesões irreparáveis.
CHOQUE ELÉTRICO

b) Choque produzido por contato com corpo eletrizado


Neste caso analisaremos o choque produzido por eletricidade
estática, a duração desse tipo de choque é muito pequena, o suficiente
para descarregar a carga da eletricidade contida no elemento
energizado. Na maioria das vezes este tipo de choque elétrico não
provoca efeitos danosos ao corpo, devido a curtíssima duração.
 
CHOQUE ELÉTRICO

c) Choque produzido por raio


(Descarga Atmosférica)
Aqui o choque surge quando acontece
uma descarga atmosférica e esta entra em
contato direto ou indireto com uma pessoa,
os efeitos desse tipo de choque são
terríveis e imediatos, ocorre casos de
queimaduras graves e até a morte
imediata.
 
Quais são os efeitos da corrente
elétrica no corpo humano?

Lesões térmicas

• Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos músculos e


pele;
• Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos;
• Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens;
• Queima de terminações nervosas e sensoriais;
• Queima das camadas gordurosas abaixo da pele
tornando-as gelatinosas.
As queimaduras de 3º grau, são as
As queimaduras de 2º grau, são lesões queimaduras que destroem a pele e
que envolvem a epiderme e partes atingem as estruturas internas
variadas da derme subjacente. (vasos, nervos,músculos).
As queimaduras de 1º grau afetam Essas queimaduras formam bolhas ou Não se forma bolha e o local fica
apenas a epiderme e caracterizam- áreas brilhantes e úmidas e são dolorosas. cinzento (sem sangue). Representam
se por serem avermelhadas e grande ameaça à vida da vítima.
dolorosas.
Lesões não térmicas

• Danos celulares
• Espasmos musculares
• Contração descoordenada do coração ( fibrilação )
• Parada respiratória e cardíaca
• Ferimentos resultantes de quedas e perda do
equilíbrio.
Determinante da Gravidade

• Intensidade da corrente
• Resistência elétrica do corpo
humano
• Percurso da corrente elétrica
no corpo humano
• Tempo de exposição à
passagem da corrente
• Ponto de contato do corpo

• Condições climáticas etc...


Percurso da Corrente no corpo
humano e potencial de risco
OUTROS EFEITOS RETARDADOS QUE
PODEM AINDA PRODUZIR :

 Modificações da personalidade
 Amnésia
 Inércia mental
 Doenças circulatórias
 Destruição dos tecidos
pancreáticos
 Cataratas
 Doenças cardíacas
 Perda da potência sexual etc.
Arco Elétrico ou Voltáico

É a descarga elétrica através do ar, ou seja, a passagem de


corrente elétrica através do ar ionizado.
Características do Arco Elétrico

• Grande dissipação de energia com


explosão e fogo;

• Dura menos de 1 segundo;

• As temperaturas geradas vão de 6.000oC


até 30.000oC
Consequências da exposição ao
Arco Elétrico

• Queimaduras de 2° e 3° graus, potencialmente fatais;

• Ferimentos por quedas de postes;

• Problemas na retina, devido à emissão de radiação ultravioleta;

• Danos físicos devidos à onda de pressão originada pela explosão;

• Ferimentos e queimaduras devidos à ação de partículas derretidas


de metal.
Campo Eletromagnético

Quando uma corrente alternada passa por um condutor, este


produzirá um campo eletromagnético variável, e se existirem nas suas
imediações outros condutores desenergizados, neles será induzida uma
tensão elétrica.

Descargas atmosféricas
também geram campos
eletromagnéticos.
Dois são os riscos relacionados às tensões
induzidas por campos eletromagnéticos:

Acidente por choques elétricos em


circuitos considerados desenergizados,
mas sob tensão induzida.

Influência de campos eletromagnéticos


em equipamentos de comunicação,
controle, medição, podendo gerar
também acidentes pela alteração de
seu funcionamento (perturbação
eletromagnética).
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Riscos de queda

As quedas constituem uma das principais causas de acidentes


no setor elétrico, ocorrem em conseqüência de choques elétricos, de
utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas,
plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos
trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do
serviço e ataque de insetos.
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Riscos no transporte e com equipamentos

Neste item abordaremos riscos de acidentes envolvendo


transporte de trabalhadores e o deslocamento com veículos de serviço,
bem como a utilização de equipamentos.
Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo
É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos
de prestação de serviços. Esses deslocamentos expõem os
trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Veículos e equipamentos para elevação de cargas e cestas aéreas.

Nos serviços de construção e manutenção em linhas e redes elétricas


nos quais são utilizados cestas aéreas e plataformas, além de elevação de
cargas (equipamentos, postes) é necessária a aproximação dos veículos junto
às estruturas (postes, torres) e do guindauto (Grua) junto das linhas ou cabos.
Nestas operações podem acontecer acidentes graves, exigindo cuidados
especiais que vão desde a manutenção preventiva e corretiva do equipamento,
o correto posicionamento do veículo, adequado travamento e fixação, até a
operação precisa do equipamento.
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Riscos de ataques de insetos


Na execução de serviços em torres, postes, subestações,
leitura de medidores,serviços de poda de árvores e outros pode ocorrer
ataques de insetos, tais como abelhas e formigas.
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Riscos de ataque de animais peçonhentos/domésticos

Ocorre sobretudo nas atividades externas de construção,


supervisão e manutenção em redes elétricas.
O empregado deve atentar à possibilidade de picadas de
animais peçonhentos como por exemplo, cobras venenosas, aranhas,
escorpiões e mordidas de cães.
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos
ambientes de trabalho, capazes de causar danos à saúde do empregado.
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua
natureza e a padronização das cores correspondentes
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Riscos ergonômicos

Os riscos ergonômicos são significativos nas atividades do setor elétrico


relacionados aos fatores:

Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho provocadas pela


exigência de ângulos e posições inadequadas dos membros superiores
e inferiores para ealização das tarefas, principalmente em altura, sobre
postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações
musculares, levantamento e transporte de carga, etc.

Organizacionais: pressão psicológica para atendimento a emergências


ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos,
realização rotineira de horas extras, trabalho por produção, pressões da
população com falta do fornecimento de energia elétrica
OUTROS RISCOS RELACIONADOS AOS
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao exercício


das atividades associada à constante convivência com o risco de vida
devido à presença do risco elétrico e também do risco de queda (neste
caso sobretudo para atividades em linhas de transmissão, executadas
em grandes alturas).
Ambientais: conforme teoria, risco ambiental compreende os físicos,
químicos e biológicos; esta terminologia fica inadequada, deve-se
separar os riscos provenientes de causas naturais (raios, chuva,
terremotos, ciclones, ventanias, inundações, etc.).
Análise de Riscos

RISCO - Capacidade de uma


grandeza com potencial para causar
lesões ou danos à saúde das
pessoas. Os riscos podem ser
eliminados ou controlados.

PERIGO - Situação ou condição de


risco com probabilidade de causar lesão
física ou dano à saúde das pessoas por
ausência de medidas de controle.
GERENCIAMENTO DE RISCO

Conjunto de medidas técnicas, administrativas e


operacionais a serem implementadas visando redução ou
neutralização do risco.

Objetivos:

 Identificação dos Riscos

 Análise de Riscos

 Avaliação de Riscos

 Controle dos Riscos


ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR

Trata-se de uma técnica de análise de riscos que tem como


objetivo antecipar ocorrências danosas para as pessoas, processos,
equipamentos ou meio ambiente. É realizada por meio de estudos,
questionamentos, levantamentos, detalhamentos, uso de criatividade,
análises críticas e autocríticas e principalmente da avaliação das
condições ambientais.
Elaboração de um cenário referente a atividade a ser executada,
levantando e quantificando os riscos, decidindo se a situação de risco é
tolerável e propondo medidas preventivas de controle.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR

Esta técnica pode ser aplicada a todas as atividades. Uma grande


virtude da aplicação desta técnica de análise é o fato de ela promover e
estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
Permite uma visão técnica antecipada do trabalho a ser
executado, identificando os riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e
ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em
segurança.
O objetivo desta técnica é de criar o hábito dos trabalhadores
verificarem os itens de segurança antes de se iniciar as atividades,
auxiliando na detecção, na prevenção dos riscos de acidentes e no
planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança.
APR (Análise Preliminar de Risco)
1. Turma/ Equipe:____________________________________________
2. Responsável pela atividade:___________________________________
3. Cidade:________________________ 4. Local:_______________ 5.
Despachante:____________________
6. Data:____/____/_____ 7. Hora:________
8. Tipo de N° do Documento:_________________________
9. Qual é o tipo de trabalho que está sendo realizado?
( ) Corte e religação de energia elétrica ( ) Manutenção de redes
( ) Ligações novas de consumidores ( ) Construção de redes
( ) Trabalho em linha viva ( ) Poda de árvore urbana
( ) Instalação de equipamento de medição ( ) Limpeza de faixas
( ) Outros__________________
10. Riscos identificados na execução das atividades
O veículo está estacionado, calçado, sinalizado e aterrado? ( ) Sim ( )
Não
Todos os equipamentos/ ferramentas/ EPI/ EPC estão disponíveis? ( ) Sim ( )
Não
Todos os envolvidos na atividade encontram-se sem adornos? ( ) Sim ( )
Não
O local da atividade encontra-se sem buracos e/ou obstáculos? ( ) Sim ( )
Não
Quais os riscos que você identifica para realização dessa atividade:
( ) Choque elétrico ( ) Arco voltaico ( ) Tensão de passo ( ) Queda de
altura
( ) Queda de objetos ( ) Cortes e perfurações ( ) Colisão ( )
Atropelamento
( ) Outros______________
11. Marque com um (x) os EPI´s necessários para o desenvolvimento das atividades
( ) Luvas de borracha isolante, de acordo com a classe de tensão da rede elétrica
( ) Luvas de cobertura ( ) Cinto de segurança ( ) Botina de segurança sem
metal
( ) Luvas de vaqueta ( ) Talabarte de segurança ( ) Uniformes padrão CELPE
( ) Óculos de proteção ( ) Trava quedas ( ) Capacete com jugular
( ) Outros________________
12. Marque com um (x) os EPC´s necessários para o desenvolvimento das astividades
( ) Dois ou mais conjuntos de aterramento de AT ( ) Uma vara de manobra
( ) Dois ou mais conjuntos de aterramento de BT ( ) Bastão para linha viva
( ) Detector de tensão ( ) Load Buster
( ) Barreiras dielétricas ( ) Cones de sinalização
( ) Fita de sinalização ( ) Placas de sinalização
( ) Pisca alerta do veículo ( ) O local de trabalho está
sinalizado?
( ) As escadas estão amarradas? ( ) Linha de vida
( ) Conjunto de resgate
13. Procedimentos a serem adotados para execução das atividades
A estrutura oferece condições de trabalho? ( ) Sim ( ) Não
As chaves programadas a serem abertas são suficientes ( ) Sim ( ) Não
Para garantir a segurança da equipe? (caso negativo comunicar ao setor responsável)
Quais os passos que deverão ser observados para considerar a rede totalmente?
( ) Sinalização de impedimento de reenergização
( ) Seccionamento (abertura de chaves)
( ) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
( ) Teste de tensão
( ) Instalação de aterramentos temporários
( ) Impedimento de reenergização –
A distância entre os aterramentos é adequada ( ) Sim ( ) Não
14. Quais os pontos em que deverão ser instalados aterramentos temporários BT? (faça
croqui)
15. Quais os pontos em que deverão ser instalados aterramentos temporários AT? (faça
croqui)
16. Observações:
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR
AÇÕES RISCOS CONTROLES
01 ANDAR TROPEÇÃO, 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO
(DESLOCAME ESCORREGÃO, 2 - USAR O EPI’s APROPRIADOS (CALÇADO, PERNEIRA)
NTO A PÉ) QUEDAS, PICADA DE 3 - OBEDECER A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO PARA PEDESTRE
INSETOS OU ANIMAIS
PEÇONHENTOS,
MORDIDA DE
ANIMAIS,
ATROPELAMENTO
MEDIDAS DE CONTROLE
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser


adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros
riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a
garantir a segurança e a saúde no trabalho.

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais


iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da
saúde e do meio ambiente do trabalho.

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares


atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção.
MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem
constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do
disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

a)conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de


segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das
medidas de controle existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra


descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o


ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,


autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
MEDIDAS DE CONTROLE
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos
de proteção individual e coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas


classificadas;

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,


cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.

10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos


integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário
com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os
documentos a seguir listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências;
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do


Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário contemplando
as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item
10.2.5.

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e


mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada
pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações


Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Procedimento de Trabalho é o nome que se dá ao documento


que relata todas as fases de execução de uma atividade ou um processo
com todos os detalhes tendo como premissa fundamental o controle
efetivo dos riscos na execução das tarefas.

As técnicas de trabalho em “Instalações elétricas energizadas”


e desenergizadas”, são realidades de manutenção e de construção
onde os trabalhadores atuam diretamente, ou “em proximidade” dos
equipamentos e condutores energizados.

O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve


ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

O planejamento está ligado a iniciativa, conhecimento técnico e


análise de situação. O procedimento relata a aplicação da disciplina e
da ordem, assim como da constante preocupação com o atendimento
aos padrões de execução estabelecidos.

Toda atividade operacional realizado por um trabalhador que


interaja no SEP é passível de ser detalhada em uma seqüência lógica.

A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e


obrigatória.
Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de
construção/Montagem, Manutenção e Operação de instalações, todas
em Media e Alta tensão;
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a
passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. 7
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas,
aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos
procedimentos de trabalho a serem adotados.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base
técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata
o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado,
previsto no Anexo II desta NR.
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a
supervisão e condução dos trabalhos.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a
serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência
dos
trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
A técnica de “LINHA VIVA”,
VIVA é uma realidade de manutenção e
construção onde os trabalhadores atuam diretamente, ou “em
proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.
Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de
concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas
de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.

Os procedimentos de trabalho são adequados e diferentes a cada uma


dessas realidades ilustradas acima e produzirão resultados diferentes por conta
das análises de risco e medidas preventivas para os treinamentos necessários
caso a caso. Deverão ser tratados com uma abordagem específica e atenta às
características para elaboração de POPs.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Um grande problema encontrado no dia a dia de muitos profissionais é a
falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. É muitas vezes dito que
não há tempo para planejar os serviços de forma adequada em particular no
tempo gasto para a análise e prevenção de acidentes por conta dos riscos
envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para
socorrer vítimas e reparar equipamentos em função dessa negligência. A fase de
planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem
realizados.
A análise preliminar de riscos deve ser elaborada para a garantia da
avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser
adotado, os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e
limites de riscos admitidos para essa realização.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

É todo dispositivo de uso individual, destinado a preservar a


integridade física do trabalhador, no exercício das suas atividades.

Os EPI’s devem ser utilizados:


Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica e
de proteção coletiva;
Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação;
E quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de
proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os
riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,
devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações
elétricas ou em suas proximidades.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura

Cinto de Segurança

O cinto tem a finalidade de unir o trabalhador com o Talabarte


de Segurança. Em caso de queda, o cinto tem o objetivo de sustentar o
usuário e distribuir a força de impacto por todo o corpo do trabalhador
através da fitas ajustáveis ao tronco do trabalhador.
Para isso é necessário que o mesmo seja perfeitamente
ajustado à morfologia do usuário.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI
Cinto de Segurança tipo Abdominal

O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em


serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador de
movimentação, conforme NR-18, aprovada pela Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego.
Cinto de Segurança tipo Pára-quedista

O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em


atividades a mais de 2,00 m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador, conforme NR-18, aprovada pela Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

Talabartes

Talabartes de Segurança tipo “Y” podem ser confeccionados em


fitas planas ou cordas sintéticas. Este equipamento deverá ser
conectado ao cinto de segurança (pontos centrais frontais ou dorsais)
através de mosquetão automático com três movimentos. O comprimento
dos talabartes não deverá ser superior a 1,30 metros. O comprimento do
talabarte é definido entre as extremidades do mosquetão e do gancho de
ancoragem.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

Trava Quedas para Cordas


O trava quedas poderá ser utilizado como equipamento
antiqueda para atividades de movimentação vertical em estruturas de
linhas de transmissão.
Para a instalação deste equipamento o usuário deverá
observar o sentido de instalação vertical do trava quedas ilustrado em
baixo relevo através de uma seta que deverá permanecer para cima,
tanto para ascensão como para descensão.
O formato construtivo e o diâmetro da corda deverão ser compatíveis
com o equipamento.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI
Trava Quedas Retrátil

As travas quedas retráteis poderão ser utilizadas para movimentação


vertical. A movimentação diagonal em relação à ancoragem do equipamento
não deverá exceder a uma inclinação de 30º.
Cordas para Trabalho em Altura

As cordas para segurança em trabalhos em altura deverão ser


compatíveis com as atividades e aos equipamentos utilizados. Estas cordas
deverão ser do tipo “Capa e Alma”, confeccionadas em 100% poliamida ou
mista com poliamida e poliéster. As cordas deverão possuir laudo de resistência
de ruptura por tração estática emitido por laboratório idôneo.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI
Mosquetões

Os mosquetões do talabarte de segurança tipo “Y” deverão ser


do tipo Pêra com trava de 3 movimentos.
Os mosquetões do talabarte de serviço deverão ser do tipo
Pêra, “D” ou “D” assimétrico com 2 movimentos automático.

ATENÇÃO!!!

Os procedimentos foram especificados considerando o controle efetivo


do risco de queda durante todo o tempo de exposição aos perigos.
Portanto, os procedimentos visam à utilização do cinto de segurança
constantemente conectado a um dos equipamentos antiqueda (talabartes
de segurança e trava quedas para corda ou retrátil)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

PROTEÇÃO BÁSICA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

PROTEÇÃO BÁSICA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

TRABALHO COM LINHA ENERGIZADA

ROUPAS CONDUTIVAS

Especialmente desenvolvidas visando


oferecer segurança e mobilidade nos trabalhos
em linha viva.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

Bastão de Contato ao Potencial


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI

CALÇADO CONDUTIVO

Este calçado foi especialmente


desenvolvido para apresentar uma conexão
eficaz e de baixa resistência entre solado,
palmilhas e componentes sendo, portanto
adequado aos operadores que realizam
trabalhos onde a equalização de potencial
entre o o usuário e o ambiente de trabalho
seja requerida.
ASPECTOS LEGAIS QUANTO AOS EPI’s
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

Capítulo V - Seção I Disposições Gerais


Art. 157. Cabe às empresas:

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do


trabalho;
II- Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças profissionais;
ASPECTOS LEGAIS QUANTO AOS EPI’s
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

Art. 158 Cabe aos empregados:


empregados
I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive
as instruções de que trata o item II do artigo anterior;

II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste


capítulo; Parágrafo Único: Constitui ato faltoso do empregado a recusa
injustificada:

a) à inobservância das instruções expedidas pelo empregador, na


forma do item II do artigo anterior;
ASPECTOS LEGAIS QUANTO AOS EPI’s
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR

OBRIGA-SE O EMPREGADOR QUANTO AO EPI, A:


A
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de


empresas cadastradas no DNSST/MTA;
c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) tornar obrigatório o seu uso;
e) substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado
f) responsabilizar-se pela sua higienização e
ASPECTOS LEGAIS QUANTO AOS EPI’s
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO

OBRIGA-SE O EMPREGADO QUANTO AO EPI, A:


A

a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela sua guarda e
conservação; c) comunicar ao
empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC

DISPOSITIVO, SISTEMA OU MEIO FIXO OU MÓVEL DE


ABRANGÊNCIA COLETIVA, DESTINADO A PRESERVAR A
INTEGRIDADE FÍSICA E SAÚDE DOS TRABALHADORES,
USUÁRIOS E TERCEIROS (NR-10) .

OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA SÃO OS


QUE NEUTRALIZAM OU ATENUAM O RISCO NA FONTE, OU
SEJA, NO LUGAR EM QUE ELE SE MANIFESTA.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2.,
devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes
vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de
alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme
regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve
atender às Normas Internacionais vigentes.
ATERRAMENTO ELÉTRICO

Definição
Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem
fluir.
ATERRAMENTO ELÉTRICO

O aterramento pode ser:

 Funcional:
Funcional ligação através de um dos condutores do sistema
neutro.
 Proteção:
Proteção ligação à terra das massas e dos elementos
condutores estranhos à instalação.
 Temporário:
Temporário ligação elétrica efetiva com baixa impedância
intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e
mantida continuamente durante a intervenção na instalação
elétrica.
ATERRAMENTO ELÉTRICO
ATERRAMENTO ELÉTRICO
Fita para Isolação de Área de Trabalho
Interna e Externa

Sinalizações Refletivas para:


para
• Visualização / Identificação de Áreas de
Trabalhos;
•Visualização do Trabalhador;
•Sinalização de Cargas que Ultrapassam
as Dimensões dos veículos.
ATENÇÃO!!!
Antes de iniciar trabalhos em instalações elétricas
energizadas, o superior imediato e a equipe, responsáveis
pela execução do serviço, devem realizar uma análise
preliminar de risco,
risco estudar e planejar as atividades e
ações a serem desenvolvidas de forma a atender os
princípios básicos e as melhores técnicas de segurança do
trabalho em eletricidade aplicáveis ao serviço.
As Técnicas de Trabalho em instalações
elétricas energizadas foram desenvolvidas em função das dificuldades
de desligamento em alguns circuitos importantes e hoje em dia mais
ainda em função do faturamento das empresas que depende da
disponibilidade das instalações.
Basicamente existem 3 métodos de trabalho sob
tensão.
Técnica de Trabalho em instalações elétricas
energizadas ao Contato

Técnica de Trabalho em instalações elétricas


energizadas ao Potencial

Técnica de Trabalho em instalações elétricas


energizadas a Distância
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
DE TRABALHO
Definição:
Conjunto de instrumentos e utensílios empregados num ofício.
As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e
em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas, em especial
àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas.

Todas as ferramentas destinadas ao uso em instalações


elétricas, são submetidas a determinados ensaios com o objetivo de
verificar se eles estão aptos a atender os requisitos especificados. Desta
forma, tem-se garantia de que os equipamentos deverão operar
satisfatoriamente sob condições reais do sistema, simuladas durante os
ensaios.
RESPONSABILIDADES

10.13 - RESPONSABILIDADES

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias


aos contratantes e contratados envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores
informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos
procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo
instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e
corretivas.
RESPONSABILIDADES

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de
segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as
situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras
pessoas.
O PAPEL DO SOCORRISTA
INTRODUÇÃO
As situações de emergência ocorrem com certa freqüência e
exigem uma situação rápida. No entanto, quando acontecem, as reações
são as mais diversas. Algumas pessoas não se manifestam porque não
sabem mesmo o que fazer, enquanto outras, sabendo ou não o que fazer,
permanecem estáticas, paralisadas pelo pânico ou pelo medo, incapazes
de tomar qualquer atitude. Outras, ainda, reagem corajosamente e
enfrentam a situação, mesmo desconhecendo a melhor forma de fazê-lo
e, muitas vezes, provocam novas lesões no acidentado.
Existem várias maneiras de ajudar e até o simples ato de pedir
assistência especializada (médico, ambulância etc.) é de suma
importância para o atendimento adequado. Ao pedir ajuda, o socorrista
deve procurar passar o maior número possível de informações, como
endereço, ponto de referência, tipo de acidente e número de vítimas.
O PAPEL DO SOCORRISTA

PROCEDIMENTOS GERAIS
Um atendimento adequado depende antes de tudo de uma
rápida avaliação da situação, que indicará as prioridades ao socorrista.
1° PROCEDIMENTO: OBSERVAÇÃO
Antes de se aproximar, o socorrista deve fazer uma
observação detalhada da cena: certificar-se de que o local onde se
encontra a vítima está seguro, analisando a existência de riscos, como
desabamento, atropelamento, colisões, afogamento, eletrocução,
agressões etc. Somente depois de assegurar-se da segurança da
cena é que o socorrista deve se aproximar da vítima para prestar
assistência. O que observar na vítima? Alteração ou ausência da
respiração, hemorragias externas, expressão de dor, inquietação,
coloração diferente da pele, presença de suor intenso,deformidades.
O PAPEL DO SOCORRISTA

2° PROCEDIMENTO: PALPAÇÃO
Antes de examinar a vítima, o socorrista deve se proteger para
evitar riscos de contaminação através do contato com sangue,
secreções ou com produtos tóxicos. São dispositivos de proteção:
luvas, óculos, máscaras. Na ausência desses dispositivos, vale o
improviso com sacos plásticos,panos ou outros utensílios que estejam
disponíveis. O que deve ser observado na palpação? Batimentos
cardíacos, fraturas, alteração da temperatura (alta ou baixa).
O PAPEL DO SOCORRISTA

3° PROCEDIMENTO: O DIÁLOGO
Sempre que possível, o socorrista deve interagir com a vítima,
procurando acalmá-la e, ao mesmo tempo, avaliar suas condições
enquanto conversa com ela. A tentativa de diálogo com a vítima
permite perceber ao socorrista perceber: nível de consciência,
sensação e localização da dor, incapacidade de mover o corpo ou
partes dele, perda de sensibilidade em alguma parte do corpo.
E DEPOIS, O QUE FAZER? Peça ajuda qualificada e
especializada, avalie as vias aéreas, avalie a respiração e os
batimentos cardíacos (pulso), tratar adequadamente as lesões menos
grave, preparar para remoção, se possível.
O PAPEL DO SOCORRISTA

DICA N° 1> É importante lembrar que a tarefa do socorrista


restringe-se sempre a prestar os primeiros socorros. Ele não deve
fazer mais do que o rigorosamente essencial enquanto aguarda o
auxílio médico.
DICA N° 2> Uma providência importante a ser tomada é a de evitar o
pânico, afastando os curiosos e facilitando o trabalho de atendimento
de emergência.
DICA N° 3> Sempre que se encontrar em uma situação em que
pessoas precisem de assistência médica, o socorrista deve acionar
imediatamente o socorro especializado e depois, então, iniciar o
atendimento à vítima.
DICA N° 4> Com a chegada da equipe médica, a liderança das
ações passa a ser do médico ou do enfermeiro.
O PAPEL DO SOCORRISTA
URGÊNCIAS COLETIVAS
Acidentes em locais onde há aglomeração de pessoas –
igrejas, casas de espetáculos, estádios etc.- costumam envolver um
grande número de vítimas e nesses casos, geralmente, o atendimento
é muito confuso. Ao se deparar com uma urgência coletiva, o
socorrista deve tomar as seguintes medidas, antes de chamar o
atendimento especializado:
Providenciar comunicação imediata com os serviços de saúde;
Isolar o local, para proteger vítimas;
Retirar as vítimas que estejam em local instável;
Determinar as prioridades de atendimento (triagem);
Providenciar o transporte de forma adequada.
PARADA RESPIRATÓTIA
Existem muitas situações em que uma pessoa pode sofrer uma parada
respiratória: afogamento, estrangulamento ou sufocação, aspiração
excessiva de gases venenosos ou vapores químicos, soterramento,
presença de corpos estranhos na garganta, choque elétrico, parada
cardíaca etc.
O modo simples de perceber os movimentos respiratórios é chegar bem
próximo da boca e do nariz da vítima e:
1. ver se o tórax se expande;
2. ouvir se há algum ruído de respiração;
3. sentir na sua própria face se há saída de ar.

Sinais de parada respiratória:


Inconsciência;
Tórax imóvel;
Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (nariz e boca)
PARADA RESPIRATÓTIA
Quando acontece a parada respiratória, é preciso estar atento
para outra situação que pode ocorrer simultaneamente: a parada
cardíaca, ou seja, a parada dos batimentos do coração.
As pulsações (batimentos ritmados nas artérias) indicam a
freqüência e a força com que o coração está enviando o sangue para
o corpo. Em situação normal, elas mantêm sempre o mesmo ritmo e a
mesma força. Quando isso não acontece, pode estar havendo algum
problema com a circulação do sangue.
Sinais da parada cardíaca:
Inconsciência;
Ausência de pulsação (de batimentos nas artérias carótidas);
Ausência de som de batimentos cardíacos.
PROCEDIMENTOS EM PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA

Para avaliar as condições da vítima, o socorrista deve usar


os dispositivos de proteção possíveis ou improvisados
(luvas, panos ou sacos plástico).

A chamada verificação do ABC da vida consiste em avaliar


as vias Aéreas, a Boa respiração e a Circulação, que será
visto passo a passo a seguir.
PROCEDIMENTOS EM PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA
VIAS AÉREAS
A obstrução das vias aéreas (nariz e boca) é uma importante causa
de morte em pessoas inconscientes. As vias aéreas podem estar obstruídas
por vários fatores: sangue, secreções (vômito), corpos estranhos (moeda,
brinquedos, próteses dentárias etc.); mas a principal causa de obstrução das
vias aéreas é a “queda da língua”.
Nos casos de obstrução deve-se:
Para corrigir a obstrução por “queda da língua”, coloque uma das mãos na
testa da vítima e, com a outra, eleve o queixo; essa manobra reposicionará
corretamente a língua;
Se houver suspeita de que a vítima sofreu traumatismo (por queda, acidente
de trânsito, agressão, afogamento, entre outros fatores) e estando ela
inconsciente ou apresentando algum ferimento acima das clavículas, é
necessário proteger a coluna cervical (pescoço) através da manobra de
elevação da mandíbula.
PROCEDIMENTOS EM PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA

RESPIRAÇÃO
O rápido restabelecimento da respiração pode evitar que a
vítima venha a ter lesão cerebral. O tempo, então, é fundamental.

ATENDIMENTO LESÃO PROVÁVEL


Em até 4 minutos Improvável
De 4 a 6 minutos Provável
Em mais de 6 minutos Muito provável
PROCEDIMENTOS EM PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA

RESPIRAÇÃO
Se for constatado que a vítima não respira, o socorrista deve
verificar se há obstrução das vias aéreas e, se for esse o caso, tentar
a desobstrução, observando antes o estado da pessoa, para escolher
a manobra mais adequada.
A técnica da respiração boca-a-boca consiste em fechar as
narinas da vítima, cobrir toda a boca da vítima com a sua boca e
soprar duas vezes com um intervalo entre as ventilações, quando
então as narinas devem ser liberadas para que saia o ar que foi
insuflado. Durante essa manobra, o socorrista deve observar se o
tórax da vítima se expande (sobe) enquanto está recebendo
ventilação.
PROCEDIMENTOS EM PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA

CIRCULAÇÃO
Para identificar se a vítima está em parada cardíaca, o
socorrista deve palpar o pulso carotídeo (no pescoço) durante cinco
segundos. Caso tenha dúvida, é preciso observar se a vítima tosse ou
se movimenta. Se não sentir o pulso, se estiver em dúvida e observar
que a vítima não se movimenta e não tosse, o socorrista deverá
considerá-la sem pulso. Caso sinta o pulso, o passo seguinte é a
verificação de alguma hemorragia importante. Ao confirmá-la, o
socorrista deve fazer compressão direta sobre a ferida com um pano
limpo e a mão protegida.
Não havendo pulso, inicia-se imediatamente a manobra de
RCP (Reanimação Cardiopulmonar).
PROCEDIMENTOS EM PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Na massagem cardíaca externa o socorrista deve:
Manter a vítima deitada de barriga para cima (decúbito dorsal), em uma
superfície rígida e plana como o solo, uma tábua, uma porta. Caso a superfície
não seja rígida e plana, colocar uma bandeja entre as costas e o leito.
Pôr a palma de uma das mãos sobre o ponto da massagem, sem encostar os
dedos na vítima. A outra mão é posta sobre a primeira, entrelaçando ou não os
dedos.
Manter os braços esticados e, sem flexioná-los, fazer a compressão com o
peso do seu tórax.
O socorrista deve verificar a cada minuto se a vítima voltou a respirar e a ter
pulso. Caso contrário, continue com as manobras.
A relação entre compressões e ventilações varia segundo a faixa etária da
vítima: crianças de 0 a 8 anos ou maiores...............30 compressões/ 02
ventilações, independente da quantidade de socorrista, se 1 ou 2.

Vídeo 1 (RCP 1 pessoa) Vídeo 2 (RCP 2 pessoas)


ESTADO DE CHOQUE

O sangue é responsável pelo transporte de oxigênio para as diversas


partes do organismo, inclusive para o cérebro e o coração. O oxigênio é
essencial para cada parte do corpo e se houver diminuição na quantidade de
sangue transportado, haverá também diminuição no fornecimento de

oxigênio e, conseqüentemente, risco de vida.


ESTADO DE CHOQUE

Avaliação e atendimento
As principais causas do estado de choque são: hemorragias e
queimaduras graves, choque elétrico, ataque cardíaco etc.
O estado e choque manifesta-se de diferentes formas. A vítima
pode apresentar diversos sinais e sintomas ou apenas alguns deles,
dependendo da intensidade em cada caso, tais como:
Pulso rápido fraco, por vezes difícil de palpar;
Pele fria e úmida (com sudorese);
Palidez intensa (com lábios e extremidades descorados);
sede
Ansiedade e agitação (com tremores e calafrios);
Respiração curta, rápida e irregular (com tontura).
ESTADO DE CHOQUE

O QUE O SOCORRISTA DEVE FAZER?

Tentar acalmar a vítima consciente;


Deitá-la de costas, com as pernas elevadas e a cabeça virada para o
lado (dessa forma, evita-se que a vítima se engasgue com o vômito);
Para facilitar a respiração e a circulação, afrouxe as roupas da
vítima.
HEMORRAGIAS

As hemorragias podem ser externas ou internas. As externas


são aquelas em que ocorre o derramamento de sangue para fora do
corpo; é o caso dos cortes ou esmagamentos. Nas hemorragias
internas, o sangue se acumula dentro das cavidades do corpo. Este
segundo tipo de hemorragia é provocado por ferimentos no fígado,
baço, cérebro etc. Algumas hemorragias acontecem no interior do
corpo, mas o sangue sai através de orifícios naturais (como nariz,
boca, ânus, vagina).
A HEMORRAGIA ABUNDANTE E NÃO CONTROLADA PODE
CAUSAR A MORTE.
MORTE
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA EXTERNA
As hemorragias que ocorrem por feridas localizadas na
superfície do corpo devem ser estancadas. Não é recomendável
mexer na ferida nem aplicar qualquer medicação.
CONDUTA DO SOCORRISTA:
Comprimir o ferimento com firmeza, usando um pano limpo (lenço,
gaze, compressa, pedaço de toalha, roupa etc.);
Em seguida, amarrar a compressa para mantê-la no lugar;
Não remover as compressas empapada de sangue, pois, dificulta o
estancamento.
A COMPRESSÃO E A ELEVAÇÃO SIMULTANEAMENTE DOS
MEMBROS FERIDOS SÃO O MELHOR MÉTODO PARA CONTER
UMA HEMORRAGIA
HEMORRAGIAS

HEMORRAGIA INTERNA

Na hemorragia interna, não se vê o sangue e a vítima corre sério risco


de entrar em estado de choque.

Sinais e sintomas de hemorragia interna:


Pulso rápido e fraco;
Pele fria (com sudorese);
Palidez intensa (com as mucosas descoradas);
Respiração curta, rápida e irregular;
Tontura ou inconsciência.

CONDUTA DO SOCORRISTA:
Manter a vítima deitada, com a cabeça voltada para um lado, se não houver
suspeita de trauma na coluna;
Observar a respiração e os batimentos cardíacos e, se for necessário,
providenciar a RCP, e procurar imediatamente um médico.
FERIMENTOS

CONTUSÃO

É chamada de contusão a lesão sem rompimento da pele.


Trata-se, na verdade, de uma forte compressão da pele contra os
ossos. Em casos de forte contusão. Poderá haver rompimento de
vasos sangüíneos na região afetada ocasionando hematoma
(inchaço).

CONDUTA DO SOCORRISTA

 Manter em repouso a parte contundida;


 Aplicar compressas frias ou saco de gelo até que a dor melhore e o
inchaço se estabilize.
ENTORSES, LUXAÇÕES E
FRATURAS

ENTORSES

CONDUTA DO SOCORRISTA:
 Colocar gelo ou compressa fria no local, antes protegendo a parte
afetada com um pano limpo ou uma gaze, para evitar queimaduras
na pele;
 Imobilizar a articulação afetada por meio do enfaixamento, usando
ataduras ou lenços. Depois da imobilização, a vítima deve ser
encaminhada para atendimento médico.
ENTORSES, LUXAÇÕES E
FRATURAS

LUXAÇÕES
Na luxação, as superfícies articulares deixam de se tocar
de forma permanente. É comum ocorrer junto com a luxação uma
fratura.
PRINCIPAIS SINTOMAS DA LUXAÇÃO:
 Dor;
 Deformação no nível da articulação;
 Aparecimento de hematomas.
CONDUTA DO SOCORRISTA:
 Imobilizar a articulação luxada;
 Não tentar colocá-la no lugar;
 Encaminhar a vítima para atendimento médico.
ENTORSES, LUXAÇÕES E
FRATURAS

FRATURAS
Esse é um tipo de lesão que ocorre a quebra de um osso.
Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais
recomendável é que as situações de entorse e luxação sejam
atendidas como possíveis fraturas.

FRATURAS FECHADA
Ocorre quando não há rompimento da pele.
Sinais e Sintomas:
 Dor intensa;
 Incapacidade ou limitação de movimento;
 Edema (inchaço);
 Deformação do local afetado.
ENTORSES, LUXAÇÕES E
FRATURAS
FRATURA ABERTA
É um tipo de fratura que há a perfuração da pele.

CONDUTA DO SOCORRISTA:

 Proteja o ferimento com gaze ou um pano limpo antes de qualquer outro


procedimento, para impedir o contato de impurezas que favoreçam uma
infecção.
 Não tente colocar o osso “no lugar”;
 Improvise talas com o material disponível no momento (revista, papelão,
madeira, jornal etc.);
 Passos para imobilização de membro;
 Primeiro, coloque o braço da vítima na frente do peito;
 Segundo, sustente o braço com um pano triangular, presa atrás da nuca;
 Terceiro, em torno do tórax, amarre duas ataduras para maior firmeza.

ANTES E DEPOIS DE IMOBILIZAR, VERIFIQUE SEMPRE SE HÁ OU NÃO


PULSO NA ARTÉRIA, NA EXTREMIDADE DA PARTE ATINGIDA DO
CORPO
VERTIGENS, DESMAIOS E
CONVULSÕES

VERTIGENS
A vertigem pode ter várias causas, dentre as quais alturas
elevadas, mudanças bruscas de pressão atmosférica, ambientes
abafados, movimentos giratórios rápidos, mudanças bruscas de
posição.

CONDUTA DO SOCORRISTA:
 Colocar a vítima deitada de barriga para cima (decúbito dorsal);
 Impedir que a vítima faça qualquer movimento brusco, sobretudo co
a cabeça;
 Afrouxa toda a roupa da vítima para facilitar o restabelecimento da
circulação sangüínea;
 Animar a vítima com palavras confortadoras;
 Após a vítima se sentir melhor, procurar um médico.
VERTIGENS, DESMAIOS E
CONVULSÕES

DESMAIOS

O desmaio pode ser provocado por vários motivos, entre os


quais falta de alimentação, fadiga, emoção forte, grande perda de
sangue ou em permanência em ambiente muito abafado.
QUEIMADURAS

Denomina-se queimadura toda e qualquer lesão ocasionada no corpo


humano pela ação, curta ou prolongada, de temperaturas extremas.
As queimaduras podem ser superficiais ou profundas e classificam-
se de acordo com a gravidade, medida pela relação entre a extensão
da área atingida e o grau da lesão.
São consideradas grandes queimaduras aquelas que atingem mais
de 15% do corpo, no caso de adultos, e mais de 10% do corpo, no
caso de crianças de até 10 anos. No entanto, as queimaduras graves
represen-tam mais de 50% do corpo atingido.
CHOQUES ELÉTRICOS

Em um acidente que envolva eletricidade, a rapidez no


atendimento é fundamental. A vítima de choque elétrico às vezes
apresenta no corpo queimaduras nos lugares percorridos pela
corrente elétrica. Além disso, pode sofrer arritmias cardíacas se a
corrente elétrica passar pelo coração.
Muitas vezes a pessoa que leva um choque fica presa á
corrente elétrica e isso pode ser fatal. Se o socorrista tocar na
pessoa, a corrente irá atingi-lo também. Por isso, antes de tudo, é
necessário desligar o aparelho, tirando o fio da tomada, ou mesmo
desligar a chave.
ENGASGO

Se o objeto está preso no nariz?

1. Peça para que a pessoa respire pela boca. E se possível expelir


o ar pelo nariz, forçando a saída do objeto.
2. Se o objeto não tiver sido introduzido até o fundo no nariz, tente
pressionar a base do nariz pelo lado de fora (no alto, próximo aos
olhos) e empurrar o objeto para baixo.
3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo,
procure socorro médico.
4. Não tente forçar ou introduzir pinças para retirar: você pode
machucar a pessoa ou, pior, empurrar o objeto ainda mais para
dentro.
ENGASGO

Se a pessoa engasgou e não consegue respirar?

1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela ficará


desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso
é grave, pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.

2. A Manobra de Heimlich é utilizada para desobstruir a passagem


do ar pelas vias aéreas: Enlaçar a vítima com os braços em volta
do abdome. Uma das mãos permanece fechada sobre a
chamada “boca do estômago” (região epigástrica). A outra,
comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a 'boca
do estômago" para dentro e para cima, como se quisesse
levantar a vítima do chão.
TRANSPORTES DE PESSOAS
ACIDENTADAS
Suponhamos uma pessoa com fratura de coluna que tenha
lesado apenas a parte óssea. Se o transporte não for adequado,
sua medula provavelmente será afetada, o que pode provocar
paralisias irreversíveis.
Outra situação é a de pessoas inconscientes, que na
maioria das vezes têm queda do queixo, fazendo com que a língua
impeça a passagem de ar para os pulmões. Se o transporte não for
feito de maneira correta, a vítima pode até morrer por asfixia.

NÃO MOVER A PESSOA NEM DEIXÁ-LA SE MOVER, A MENOS


QUE SUA VIDA ESTEJA AMEAÇADA POR UM PERIGO AINDA
MAIOR (DESABAMENTO, EXPLOSÃO, INCÊNDIO ETC.).
ENQUANTO A VÍTIMA AGUARDA SOCORRO MÉDICO, DEVE
ESTAR IMOBILIZADA.

dica final!
DEFINIÇÃO:

REAÇÃO QUÍMICA COM DESPRENDIMENTO DE LUZ


E CALOR
O QUE É NECESSÁRIO PARA
QUE HAJA FOGO?

A UNIÃO DE TRÊS ELEMENTOS BÁSICOS:

MAT.COMBUSTÍVEL
CALOR
COMBURENTE
TRIÂNGULO DO FOGO
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIO

ABAFAMENTO

1 – RETIRA O OXIGÊNIO
DO AR
O NOSSO AR

O AR
1% 21%

78%

OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES

NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM MENOS


DE 13 % DE O2
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIO

RESFRIAMENTO

1 – RETIRA O CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIO

RETIRADA
DO MATERIAL
COMBUSTÍVEL

1 – RETIRADA DO MATERIAL
COMBUSTÍVEL DO AMBIENTE
INCENDIADO
TRANSMISSÃO DE CALOR
CONDUÇÃO

É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR QUE


TRANSMITE A TEMPERATURA MOLÉCULA À
MOLÉCULA .

EX: UMA COLHER NA ÁGUA FERVENTE...


CONVECÇÃO

A MASSA DE AR QUENTE SOBE E ENCONTRA


UMA MASSA DE AR FRIA E COMO DOIS CORPOS
NÃO OCUPAM O MESMO LUGAR NO ESPAÇO, HÁ
A FORMAÇÃO DE UM LOOPING – AR QUENTE E
AR FRIO. A TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE
ATINGIR O PONTO DE FULGOR DE ALGUNS
MATERIAIS E INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM
OUTRO LOCAL.

VEJAM O EXEMPLO...
CONVECÇÃO
IRRADIAÇÃO

É A TRANSMISSÃO REALIZADA POR ONDAS


CALORÍFERAS VINDAS DE UMA FONTE DE
CALOR .

SOL POR EXEMPLO...


CLASSES DE INCÊNDIOS
INCÊNDIO CLASSE A - CARACTERÍSTICAS:

1ª - QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM
PROFUNDIDADE

2ª - QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU


CINZAS
EXEMPLOS – CLASSE A

PAPEL BORRACHA

TECIDO MADEIRA

PLÁSTICOS OUTROS
INCÊNDIO CLASSE B - CARACTERÍSTICAS:

1ª - QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE


E NÃO QUEIMA EM PROFUNDIDADE.
EXEMPLOS – CLASSE B

GASOLINA ACETONA

ÉTER PIXE

ÁLCOOL GÁS DE COZINHA


INCÊNDIO CLASSE C - CARACTERÍSTICAS:

MATERIAIS ELÉTRICOS ENERGIZADOS


METAIS PIROFÓRICOS

ESTES METAIS NÃO SÃO ENCONTRADOS EM NOSSA


FÁBRICA . SÃO ENCONTRADOS EM INDÚSTRIAS
AUTOMOBILÍSTICAS POR EXEMPLO.
RASPA DE ZINCO, LIMALHAS DE MAGNÉSIO , ETC...
04 TIPOS DE EXTINTORES DA CTSA

ÁGUA CO2 PQS ESPUMA


EXTINTORES DE INCÊNDIO

RESFRIAMENTO

ÁGUA-10 L
CLASSE A : SIM

CLASSE B : NÃO

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO

CO2 CLASSE A : NÃO

06 Kg
CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM

CLASSE D : NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO

PQS
PÓ QUÍMICO SECO
CLASSE A : NÃO

CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM - CR
PQS
ABNT
CLASSE D : NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO

ESPUMA
QUÍMICA CLASSE A : SIM

CLASSE B : SIM

CLASSE C : NÃO

10 CLASSE D : NÃO
LITROS
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

Modo de usar:

Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho,


dirigindo o jato para a base do fogo.
Água-gás: Abra o registro da ampola de gás e dirija
o jato para a base do fogo.
O pressurizado é como o da figura ao lado. O de
Água-gás possui uma pequena ampola de ar
comprimido.
Processo de extinção: Resfriamento.
EXTINTOR DE ESPUMA

Modo de usar:

Aproxime-se com segurança do líquido em


chamas, inverta a pAosição do extintor (de cabeça
para baixo) e dirija o jato para um anteparo, de
modo que a espuma gerada cubra o líquido como
uma manta.
Processo de extinção: Abafamento.
Um processo secundário é o resfriamento
(umidificação).
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO

Modo de usar:

Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o


gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
A pressurizar: Abra o registro da ampola de
gás e dirija o jato para a base do fogo.
O "a pressurizar" é como o da figura ao lado.
O pressurizado é igual o da primeira figura
"água pressurizada".
Processo de extinção: Abafamento.
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO

Modo de usar:

Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o


difusor para a base do fogo.
Não toque no difusor, poderá gelar e "colar" na
pele causando lesões.
Processo de extinção: Abafamento.
Incêndios de classe "D" requerem extintores
específicos, podendo em alguns casos serem
utilizados o de Gás Carbônico (CO²) ou o Pó
Químico Seco (PQS)
TEL. DO
CORPO DE
BOMBEIROS
NO BRASIL
193
OBRIGADO PELA
COLABORAÇÃO!

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