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NR10 - SEGURANÇA EM

INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
EM ELETRICIDADE.
A norma NR10 tem como objetivo, propor recomendações mínimas
necessárias ao processo de transformação das condições e trabalhos com
energia elétrica, além de garantir segurança e saúde a os trabalhadores
envolvidos, estes podem ser classificados em (eletricistas, montadores,
instaladores, técnicos....), além de envolver os próprios consumidores da energia
elétrica e pessoas não advertidas.
A norma abrange recomendações a serem aplicadas desde as atividades de produção
ou geração até o consumo final da energia elétrica, abrangendo as etapas do projeto
(planejamento, levantamentos, medições...), construção (preparação, montagens e
instalações), reformas (atualizações, modificações e ampliações), operação
(supervisão, controles, ação e acompanhamentos), manutenção (diagnóstico,
reparação, substituição de partes e peças, testes) Além disso, a norma deve atender
a especificações e requisitos nas principais normas de eletricidade básica, como
exemplo temos:

NBR-5410 – Instalações elé- tricas de baixa tensão;


NBR –14039 para média tensão até 36,2 kV;
NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas,
NBR 5419 – para proteção contra descargas elétricas atmosféricas;
NBR 8674 para proteção contra incêndios em transformadores;
NBR-8222 e NBR 12232 também sobre proteção contra incêndio
Os acidentes com eletricidade ainda são muito comuns mesmo entre profissionais

qualificados.

No Brasil, ainda não temos muitas estatísticas específicas sobre acidentes cuja

causa está relacionada com a eletricidade. Entretanto, é bom conhecer alguns

números a esse respeito.


Em 2002, ocorreram 86 acidentes fatais nesse setor, incluídos aqueles com
empregados das empreiteiras. Para completar, entre 1.736 acidentes do
trabalho analisados pelo Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, no ano de
2003, a exposição à corrente elétrica encontra-se entre os primeiros fatores
de morbidade/mortalidade, correspondendo a 7,84% dos acidentes
analisados.
Habilitação, Qualificação, Capacitação e
Autorização dos Profissionais
Entre as prescrições da NR-10 estão os critérios que devem atender os
profissionais que atuem em instalações elétricas, que considera:

Profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico


na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino profissional;
legalmente habilitado aquele previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe. É considerado trabalhador capacitado aquele
que atenda às seguintes condições simultaneamente.
Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre
que ocorrer alguma das situações a seguir:

a) Troca de função ou mudança de empresa;


b) Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a 3 meses;
c) Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos e/ou processos de
trabalhos.
Riscos em
Instalações e
Serviços com
Eletricidade
Relembrando: Características da corrente
elétrica
O choque elétrico e seus efeitos

• Choque estático (contato com um corpo


eletrizado) É o choque adquirido pela descarga de
um capacitor, que acumula e retém energia
elétrica. Este efeito é presente nos mais
diferentes materiais e equipamentos.
Choque dinâmico (contato com um corpo
energizado) É o choque obtido ao tocar um
elemento energizado da rede de energia elétrica.
Descargas elétricas atmosféricas (raios) São gigantescas descargas elétricas
entre nuvens ou entre nuvens e a terra, que podem produzir choques elétricos
com altíssima corrente.
Os fatores que determinam a gravidade do choque elétrico são:
• As características da corrente elétrica;
• O percurso da corrente elétrica no corpo; a resistência elétrica do corpo;
• E as características físicas da vítima.
Percurso da corrente pelo Corpo
Quando o corpo humano se submete a um circuito energizado, passa a ser
atravessado por uma corrente elétrica, cujo percurso dependerá da posição dos
contatos com o circuito.
A intensidade da corrente que circula pelo corpo é devida, basicamente, à
camada externa da pele. Dependendo da sua espessura, está situada entre
100.000 e 600.000 ohms (Ω), isto quando seca e sem cortes.

A resistência oferecida pela parte interna do corpo (sangue, músculos e


demais tecidos) é baixa, comparada com a da pele. Mede 300 ohms em
média e apresenta um valor máximo de 500 ohms
Além Do efeito da intensidade da corrente, existe as chamadas tensões perigosas
encontradas em instalações elétricas podem ser classificadas como:
• Tensão de toque É a diferença de potencial entre uma parte metálica aterrada e
um ponto da superfície da terra, separados por uma distância que pode ser alcançada
pelo braço de uma pessoa (considera-se como sendo de 1 m).
• Tensão de transferência É um caso particular da tensão de toque, em que uma
pessoa faz contato físico com a parte metálica através de um condutor (distância
variável).

• Tensão de passo É a diferença de potencial entre dois pontos da superfície do


solo, separados por uma distância igual ao passo de uma pessoa (considera-se como
sendo de 1 m).
Características da Vítima

Os efeitos dos choques elétricos vai depender de vários


fatores como exemplo (o sexo, a idade e a saúde da vítima).
Os meios que criam condições para que uma pessoa venha a
sofrer um choque elétrico são:
a) Contato com um condutor nú energizado
Muitos acidentes ocorrem quando os usuários possuem contato com condutores nús
energizados. Devido à falta de proteção de condutores nús energizados ou mesmo à
falta de cuidado das pessoas ao trabalhar em instalações elétricas em que foi
removida tal proteção.
-Recomendações:
É fundamental que a fiação da instalação elétrica e as
extensões nunca tenham os terminais de seus condutores
expostos. Um material isolante apropriado (fita isolante) deve
ser usado para impedir o contato acidental com o condutor
nú.
B) Falha na isolação elétrica

Os condutores usados em equipamentos e instalações elétricas são


recobertos por uma película isolante, que pode ser comprometida por diversos
fatores:
- Calor e temperaturas elevadas (principalmente devido à intensidade da corrente
que circula pelo condutor);
- Umidade;
- Oxidação;
- Radiação ultravioleta (a radiação solar, por exemplo, é capaz de gerar processos
fotoquímicos que provocam a ruptura de polímeros);
- Produtos químicos (os ácidos, lubrificantes e sais são capazes de degradar os
materiais isolantes);
- Desgaste mecânico (devido à abrasão, o corte, a flexão e a torção do
recobrimento dos condutores);
- Fatores biológicos (presença de fungos, insetos, roedores, etc.);
- Altas tensões (arcos elétricos criam buracos ou degradação química na isolação);
e
- Pressão (o vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos
isolantes orgânicos, causando vazios internos e conseqüente variação nas suas dimensões,
perda de peso e redução de sua resistividade).
Efeitos fisiológicos da eletricidade no corpo
humano

Podemos classificar as causas dos acidente elétricos em diretos e indiretos. Os


acidentes diretos são definidos quando há o contato com partes metálicas
normalmente sob tensão (partes vivas).

Os indiretos, consistem no contato com partes metálicas normalmente não


energizadas como por exemplo acidentes relacionados a descargas atmosféricas,
tensões induzidas eletromagnéticas e tensões estáticas.
a) Tetanização – Relacionado a contração muscular, este efeito ocorre quando
a frequência de estímulos na célula musculares atinge nível crítico
ocasionando as contrações sucessivas podendo até causar paralisia
muscular e até lesões fatais.

a) Parada Respiratória- Os músculos peitorais (músculos dos pulmões), quando


estão envolvidos na tetanização, são bloqueados de maneira a cessar a
respiração. Isto ocorre quando a intensidade da corrente elétrica for de
valor elevado (normalmente acima de 30 mA) e circular por um período de
tempo relativamente pequeno (normalmente por alguns minutos).
a) Fibrilação Ventricular - A corrente elétrica quando atinge o coração, pode
alterar o seu funcionamento, causando o mau bombeamento do sangue no
corpolevando a falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro. Logo, Os
impulsos periódicos são alterados e o coração vibra desordenadamente (perde
o passo). Isto ocorre quando a intensidade da corrente for da ordem de 15 mA
e circular por um período de tempo superior a 0,25 s. A fibrilação é um
fenômeno irreversível que se mantém mesmo depois do descontato do
indivíduo com a corrente. Só pode ser anulada mediante o emprego de um
equipamento conhecido como desfibrilador.
a) Queimaduras - Queimaduras por contato Ocorre quando se toca uma superfície
condutora energizada. As queimaduras podem ser locais e profundas, atingindo
até a parte óssea ou muito pequenas.
a) Queimaduras ocasionadas por arco elétrico - Um arco elétrico é o resultado
de uma ruptura dielétrica (meio não metálico e não condutor de eletricidade)
de um gás, tal como o ar, ocasionada por um fluxo de corrente elétrica. A
ruptura produz uma descarga de plasma (gás ionizado que tem um número
suficientemente grande de partículas carregadas para blindar
eletrostaticamente a si mesmo), similar a uma fagulha instantânea.
A energia liberada pelo arco elétrico pode:
– Provocar incêndios e destruir equipamentos;
– Queimar roupas (por ignição do tecido);
– Projetar pessoas e materiais;
– Emitir raios ultravioleta/infravermelho; e – Irradiar temperaturas (de 6.000°C até
30.000°C) que excedem o limite da pele humana (1,2 cal/cm2 ).
Para garantir a proteção contra os perigos resultantes de falhas por arco, pode-
se seguir os seguintes critérios o dispositivos de abertura sob carga;
o chave de aterramento resistente ao curto-circuito presumido; o
sistemas de intertravamento; o fechaduras com chave não
intercambiáveis.
o Corredores operacionais tão curtos, altos e largos quanto possível; o
Coberturas sólidas ou barreiras ao invés de coberturas ou telas; o
Equipamentos ensaiados para resistir aos arcos internos; o Emprego de
dispositivos limitadores de corrente;
Quedas
As quedas constituem uma das principais causas de acidentes no setor
elétrico, ocorrem em onsequência de choques elétricos, por exemplo:
- utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, andaimes);
- falta ou uso inadequado de Equipamento de Proteção Individual (EPI);
- falta de treinamento dos trabalhadores;
- falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.
Campos eletromagnéticos

O campo elétrico é o campo de força invisível provocado pela ação de cargas


elétricas, (elétrons, prótons) através da interação entre os corpos de prova. Assim
como cargas elétricas, os imãs exercem influência em regiões do espaço ao seu
redor. Representamos também as linhas de campo magnético.

Logo, Os campos eletromagnéticos são gerados na passagem da corrente


elétrica nos meios condutores, ou seja Denomina-se campo magnético toda região
do espaço na qual uma agulha imantada fica sob ação de uma força magnética.
Riscos Elétricos

Segundo Bernstein (1997) menciona que a palavra risco vem do italiano risicare
que significa ousar, porém acredita-se que o conceito de risco é antigo e está
baseando nos jogos de azar onde diante dos fatos constituídos de variáveis, geram
eventos de impactos que podem ser negativos, quando se tratar de eletricidade.
Existe a diferença entre riscos e perigo. O perigo é classificado como uma ou mais
condições físicas ou químicas com possibilidade de causar danos às pessoas, à
propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos.

Já o risco pode ser compreendido como, uma Medida da perda econômica e/ou
de danos para a vida humana, resultante da combinação entre a freqüência da
ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (conseqüências).
Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades,
procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para
reduzir a freqüência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos.
Classificação dos Riscos

Categoria I Desprezível – Quando as conseqüências / danos estão restritas à área


industrial da ocorrência do evento com controle imediato.

Categoria II Marginal – Quando as conseqüências / danos atingem outras


subunidades e/ou áreas não industriais com controle e sem contaminação do solo,
ar ou recursos hídricos. C
Categoria III Crítica – Quando as conseqüências / danos provocam contaminação
temporária do solo, ar ou recursos hídricos, com possibilidade de ações de
recuperação imediatas.
Categoria IV Catastrófica – Quando as conseqüências / danos atingem áreas
externas, comunidade circunvizinha e/ou meio ambiente.
Identificação dos Riscos

A identificação dos riscos está relacionado com a determinação dos riscos em


potenciais que podem afetar o projeto e como suas características principais
serão documentadas
A identificação dos riscos recomenda-se ser feita ao longo de todo o serviço
pois os riscos possuem a tendência de serem mutáveis e durante a execução novos
riscos podem surgir.

Porém os primeiros riscos identificados são os riscos prováveis elaborados pelo


eletricista e os envolvidos direta ou indiretamente, incluindo também, Informações
referentes a serviços anteriores que podem está disponíveis em arquivos
publicados por dados secundários ou informações registradas de projetos
anteriores feitos pela própria empresa. Além disso, Quando a equipe não possui
experiências nem informações sobre o tema, Profissionais experientes e (ou)
especializados são consultados para que essa identificação seja focada.
Principais Técnicas Para a Identificação dos Riscos/Perigos

a) Análise preliminar de riscos - Método de estudo preliminar, normalmente


conduzido em conjunto com o grupo de trabalhadores expostos, com o
objetivo de identificar os acidentes potenciais de maior prevalência na tarefa e
as características essenciais destes.

b) Análise Falha humana - identifica as causas e os efeitos dos erros humanos


observados em potencial.
a) Método deAnálise de Falhas e de Efeitos - e identificar as falhas potenciais que possam
provocar acontecimentos ou eventos adversos e também efeitos desfavoráveis desses
eventos.
b) Análise de Segurança de Sistemas - É a técnica que tem por finalidade avaliar e
aumentar o grau de confiabilidade e o nível de segurança intrínseca de um sistema
determinado, para os riscos previsíveis.
a) Árvore de Eventos - Técnica dedutiva de análise de riscos utilizada para avaliar as
possíveis conseqüências de um acidente potencial, resultante de um evento inicial
tomado como referência, o qual pode ser um fenômeno natural ou ocorrência externa ao
sistema, um erro humano ou uma falha do equipamento
b) Árvore de Falhas - Técnica dedutiva de análise de riscos na qual, a partir da focalização de
um determinado acontecimento definido como evento-topo ou principal, se constrói um
diagrama lógico que especifica as várias combinações de falhas de equipamentos, erros
humanos ou de fenômenos ou ocorrências externas ao sistema que possam provocar o
acontecimento.
Medidas de Controle de riscos elétricos

Em todas as intervenções ou seja, interferências em instalações elétricas,


mediante técnicas de análise de riscos, devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico (choque elétrico, arcos elétricos,
queimaduras,....) de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
A análise do risco é avaliação de responsável da empresa em relação a todas
as etapas e elementos de um determinado trabalho para desenvolver e
planejar toda a sequência e etapas que o trabalhador executa. Pode-se definir
risco como a competência de uma grandeza com potencial para causar lesões
ou agravos à saúde e a segurança das pessoas.
O s principais métodos de análise de risco utilizados
são: Análise Preliminar de Risco – APR; análise de
modos de falha e efeitos – FMEA (AMFE);
Hazard and Operability Studies – HAZOP;
Análise Risco de Tarefa – ART, Análise Preliminar de Perigo – APP, dentre
outras.
Segundo a Norma, Para facilitar essas análises, As empresas estão obrigadas a
manter esquemas elétricos através de projetos que mostrem esquemas
Sabendo que os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW, (limite
superior de potência determinado para fornecimento em baixa tensão ou
consumidor individual, conforme resolução da ANEEL nº 486 de 29/11/2000) devem
constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas contendo no mínimo:
• As análises de riscos devidas.
• Procedimentos operacionais, as instruções técnicas, as instruções administrativas
relacionadas aos trabalhos.
• Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
• Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,
aplicáveis conforme determina esta NR;
• Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados;
• Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção
individual e coletiva;
• Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
Esses prontuários devem ser organizados por uma pessoa responsável na Empresa e
que seja lealmente habilitado. Este documento, deve permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade. Além disso, as
empresas devem acrescentar ao prontuário os seguintes documentos:

a) Descrição dos procedimentos para emergências;


b) Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
Análise dos riscos

A realização da análise propriamente dita é feita através do preenchimento de


uma planilha de APR/APP, como exemplo , devendo conter como exemplo:

Etapa: Esta coluna deve descrever, suscintamente, as diversas


etapas da atividade/operação.

Risco/Perigo: Esta coluna deve conter os riscos/perigos


identificados para o módulo de análise em estudo. De uma forma
geral, os riscos/perigos são eventos acidentais que têm potencial
para causar danos às instalações, aos trabalhadores, ao público ou
ao meio ambiente.
Modos de Detecção: Os modos disponíveis na instalação para a detecção do risco/perigo
identificado na segunda coluna devem ser relacionados nesta coluna.
Efeitos: A detecção da ocorrência do risco/perigo tanto pode ser realizada através da
instrumentação (alarmes de pressão, de temperatura, etc.) como através da percepção
humana (visual, odor, etc.).

Efeitos : Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser


listados nesta coluna.
Recomendações e observações: Esta coluna deve conter as recomendações de medidas
mitigadoras de risco propostas pela equipe de realização daAPR/APP ou quaisquer
observações pertinentes ao cenário de acidente em estudo.
Riscos Adicionais

• Ferramentas, peças e equipamentos devem ser levados para o alto apenas em bolsas
especiais, evitando o seu arremesso. Quando for imprescindível o uso de andaimes tubulares
em locais próximos à rede elétrica, eles deverão:
• Respeitar as distâncias de segurança, principalmente durante as operações de montagem
e desmontagem;
• Estar aterrados;
• Ter as tábuas da(s) plataforma(s) com, no mínimo, uma polegada de espessura, travadas e
que nunca ultrapassem o andaime;
•Ter base com sapatas;
• Ter guarda-corpo de noventa centímetros de altura em todo o perímetro com vãos
máximos de trinta centímetros;
•Ter cinturão de segurança tipo pára-quedista para alturas iguais ou superiores a 2
metros;
•Ter estais a partir de 3 metros e a cada 5 metros de altura.
Observações – Manuseio de escadas
•Inspecione visualmente antes de usá-las, a fim de verificar se apresentam rachaduras,
degraus com jogo ou soltos, corda desajustada, montantes descolados, etc.
• Se houver qualquer irregularidade, devem ser entregues ao superior imediato para reparo
ou troca.
• Devem ser manuseadas sempre com luvas.
• Limpe sempre a sola do calçado antes de subi-la.
• No transportar em veículos, coloque-as com cuidado nas gavetas ou nos ganchos-
suportes, devidamente amarradas.
•Ao subir ou descer, conserve-se de frente para ela, segurando firmemente os montantes.
• Trabalhe somente depois dela estar firmemente amarrada, utilizando o cinto de
segurança e com os pés apoiados sobre os seus degraus.
• Devem ser conservadas com verniz ou óleo de linhaça.
• Cuidado ao atravessar as vias públicas, observando que ela deverá ser conduzida
paralelamente ao meiofio.
•Ao instalar a escada, observe que a distância entre o suporte e o pé da escada seja de
aproximadamente ¼ do seu comprimento.
• Antes de subir ou descer, exija um companheiro ao pé da escada para segurá-la. Somente
o dispense depois de amarrar a escada.
• Instalar a escada usando o pé direto para o apoio e a mão fechando por cima do degrau,
verificando o travamento da extensão.
• Não podendo amarrar a escada (fachada de prédio), mantenha o companheiro no pé dela,
segurando-a
Ambientes Confinados
• treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a
forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco;
• nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não poderão realizar
suas atividades sem um programa de proteção respiratória;
• a realização de trabalho em recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia e
elaboração de ordem de serviço com os procedimentos a serem adotados;
• monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e intoxicação no
interior de locais confinados realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de
responsável técnico;
• proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado;
• ventilação local exaustora eficaz que faça a extração dos contaminantes e ventilação geral que
execute a insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente a
renovação contínua do ar;
• sinalização com informação clara e permanente durante a realização de trabalhos no interior
de espaços confinados;
• uso de cordas ou cabos de segurança e pontos fixos para amarração que possibilitem meios
seguros de resgates;
• acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na aplicação de
laminados, pisos, papéis de parede ou similares;
• a cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, pelo menos 2 (dois) devem ser treinados para
resgate;
• manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento autônomo para resgate;
• no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação prévia antes da execução do
trabalho.
c) áreas classificadas

São consideradas aqueles as quais existe a possibilidade de vazamento de


gases inflamáveis em situação de funcionamento normal, tais áreas, também
chamadas de ambientes explosivo. Para diminuirmos o risco de uma explosão,
podemos adotar diversos métodos:
• Contenção da explosão: na verdade, este é o único método que permite que haja a explosão,
porque esta fica confinada em um ambiente bem definido e não pode propagarse para a
atmosfera do entorno.

• Segregação: é o método que permite separar ou isolar fisicamente as partes elétricas ou as


superfícies quentes da mistura explosiva.

• Prevenção: através deste método limita-se a energia, seja térmica ou elétrica, a níveis não
perigosos. A técnica de segurança intrínseca é a mais empregada deste método de proteção e
também a mais efetiva. O que se faz é limitar a energia armazenada em circuitos elétricos de
modo a torná-los totalmente incapazes, tanto em condições normais de operação quanto em
situações de falha, de produzir faíscas elétricas ou de gerar arcos voltaicos que possam causar
a explosão.
Além disso, podemos definir as Instalações Elétricas em Ambientes Explosivos os quais
devem ser projetados, executados, operados, mantidos, reformados e ampliados de
forma que permitam a adequada distribuição de energia e isolamento, correta
proteção contra fugas de corrente, curtos-circuitos, choques elétricos, entre outros
riscos. Por recomendação deve ser seguido os seguintes critérios:
a) ser ventilados e iluminados ou projetados e construídos com
tecnologia adequada para operação em ambientes confinados; b) ser
construídos e ancorados de forma segura;

c) ser devidamente protegidos e sinalizados, indicando zona de perigo, de forma


a alertar que o acesso é proibido a pessoas não autorizadas;

d) não ser usados para outras finalidades diferentes daquelas do projeto elétrico;

e) possuir extintores portáteis de incêndio, adequados à classe de risco, localizados na


entrada ou nas proximidades e, em subsolo, a montante do fluxo de ventilação.
Os cabos, instalação e equipamentos elétricos devem ser protegidos contra impactos,
água e influência de agentes químicos, observando-se suas aplicações, de acordo com as
especificações técnicas. Os serviços de manutenção ou reparo de sistemas elétricos só
podem ser executados com o equipamento desligado, etiquetado, bloqueado e aterrado,
exceto se forem:

• utilizadas técnicas adequadas para circuitos energizados;


• utilizados ferramentas e equipamentos adequados à classe de tensão; e  tomadas
precauções necessárias para a segurança dos trabalhadores.
O bloqueio durante as operações de manutenção e reparo de instalações elétricas
deve ser realizado utilizando-se cadeado e etiquetas sinalizadoras fixadas em local
visível contendo, no mínimo, as seguintes indicações:
• horário e data do bloqueio;
• motivo da manutenção; e
• nome do responsável pela operação.
Condições atmosféricas

Deve-se considerar que todo trabalho em equipamentos energizados só deve


ser iniciado com boas condições meteorológicas, não sendo assim permitidos
trabalhos sob chuva, neblina densa ou ventos. Devido a longos períodos de
estiagem, as chuvas que começam a cair são normalmente acompanhadas de
tempestades e raios.
Zonas de Risco

A Norma estabelece espaços radiais mínimos de risco e controlados, através da


criação das “zona de risco”, “zona controlada” e demais espaços externos a
essas zonas, denominados de “zona livre”

A demarcação é realizada pelo distanciamento (raio de risco-Rr) e (raio


controlada-Rc) que circunscrevem os espaços aéreos, delimitando assim os
volumes chamados de zonas de risco e controlada. O volume controlado contém
o volume de risco.
Rr = Raio circunscrito radialmente de delimitação da zona de risco.
Rc = Raio circunscrito radialmente de delimitação da zona controlada
ZL = Zona livre
ZR = Zona de risco, restrita a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e
instrumentos apropriados de trabalho.
ZC = Zona controlada, restrita a profissionais autorizados.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície construída com material resistente e dotada de dispositivos e
requisitos de segurança.
As dimensões variáveis dos raios, constantes da tabela 2 a seguir, são
determinadas em função da tensão nominal do circuito ao qual pertence o ponto
energizado, estabelecendo condições restritivas de acesso, somente permitido aos
trabalhadores “autorizados” e mediante a aplicação de procedimentos específicos. Por
exclusão, também delimita as áreas livres.
Medidas de proteção coletiva
As medidas de proteção coletiva são providências estratégicas
compreensivas ao coletivo dos trabalhadores divulgados à mesma classe, de
forma a eliminar ou reduzir, com controle, as incertezas e eventos indesejáveis,
propostas para preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores,
usuários e terceiros.
Podemos resumir em:
- Cones de sinalização;
-Fitas de sinalização;
-Placas de advertência Outra medida de proteção coletiva compreende também,
dependendo da execução da tarefa, É a desenergização elétrica. Na
impossibilidade da desenergização, devem ser utilizadas outras medidas de
proteção coletiva, tais como:

Isolação das partes vivas: processo que consiste na intercessão ou separação das partes
energizadas, mediante a aplicação de materiais eletricamente isolantes.
Barreiras: dispositivo que evita todo e qualquer contato com as partes vivas. As
barreiras não devem ser removíveis sem o uso de chaves ou ferramentas ou,
alternativamente, sem que as partes protegidas sejam previamente desligadas.
Invólucro: Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas
com o ambiente, destinado a impedir qualquer contato com partes internas
energizadas (quadros, caixas, gabinetes, painéis...) Ver Figura 4
Obstáculos: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato
por ação deliberada (correntes, fitas, cordões, cones,...)
Sinalização: A sinalização é um procedimento de segurança que requer a identificação
(indicação, informação, avisos...), as orientações (instruções de bloqueios, de direção...)
e advertências (proibição, impedimentos) nos ambientes de trabalho, devendo ser
aplicada para situações envolvendo os serviços e instalações elétricas.

Seccionamento automático de alimentação: Princípio de proteção contra choques por


contatos indiretos, que consiste no seccionamento de um circuito de forma automática
pela ação de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis,...).
Bloqueio do religamento automático: sistema normalmente aplicado aos
circuitos do SEP – Sistema elétrico de Potência, que impede o religamento
automático de um circuito da rede elétrica na ocorrência de uma
irregularidade.
Outro procedimento que contribui na segurança coletiva é a execução de
aterramentos. Em algumas situações de trabalho é obrigatória a aplicação de
aterramento elétrico temporário, que consiste da ligação elétrica propositada
à terra. A NBR 5410/2005 - item 4.2.2.2, informa que os principais tipos de
aterramentos são: TN; TT; IT
Medidas de proteção individual
Medidas de proteção individual dizem respeito a uma só pessoa, no caso,
singular a um trabalhador exposto à condição de risco suscetível de ameaçar a
segurança e a sua saúde.
AConsolidação das Leis doTrabalho (CLT) apresenta artigos específicos sobre os EPIs:

“Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,


equipamento de Proteção Individual adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
“Art. 167 – O EPI só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.”
A Norma Regulamentadora nº 6, ao tratar dos equipamentos de proteção
individual, estabelece as obrigações do empregador:
a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;f ) responsabilizar-se
pela higienização e manutenção periódica;
Óculos de Segurança: Equipamento destinado à proteção contra elementos que
venham a prejudicar a visão, como, por exemplo, descargas elétricas.

Capacetes de Segurança: Equipamento destinado à proteção contra quedas de


objetos e contatos acidentais com as partes energizadas da instalação. O capacete
para uso em serviços com eletricidade deve ser da classe B (submetido a testes de
rigidez dielétrica a 20 kV).
Luvas Isolantes: As luvas isolantes apresentam identificação no punho, próximo da
borda, marcada de forma indelével, que contém informações importantes, como a
tensão de uso, por exemplo, nas cores correspondentes a cada uma das seis classes
existentes. Elas são classificadas segundoNBR10622 pelo nível de tensão de trabalho e
de teste:

Calçados (Botinas, Sem Biqueira de Aço): Equipamento utilizado para minimizar as


conseqüências de contatos com partes energizadas, as botinas são selecionadas
conforme o nível de tensão de isolação e aplicabilidade (trabalhos em linhas
energizadas ou não). Devem ser acondicionada sem local apropriado, para a não
perder suas características de isolação.
Cinturão de Segurança: Equipamento destinado à proteção contra queda de
pessoas, sendo obrigatória sua utilização em trabalhos acima de 2 metros de
altura. Pode ser basicamente de dois tipos: abdominal e de três pontos
(paraquedista). Para o tipo paraquedista, podem ser utilizados trava-quedas
instalados em cabos de aço ou flexível fixados em estruturas a serem escaladas.
Protetores Auriculares: Equipamento destinado a minimizar as conseqüências de ruídos
prejudiciais à audição. Para trabalhos com eletricidade, devem ser utilizados protetores
apropriados, sem elementos metálicos.
Máscaras/Respiradores: Equipamento destinado à utilizaçãoemáreas confinadas e
sujeitas a emissão de gases e poeiras. Equipamento destinado à utilizaçãoemáreas
confinadas e sujeitas a emissão de gases e poeiras.
Vestimentas: As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar:

• Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato, as vestimentas não deverão


possuir elementos condutivos.

• Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e seus flashs,
que podem provocar a ignição das roupas;
• Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados por campos
eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco, em certas circunstancias
as roupas deverão ser condutivas.
Desenergização
É o conjunto de procedimentos visando à segurança pessoal dos
envolvidos ou não em sistemas elétricos. É realizada por no mínimo duas
pessoas. Somente serão considerados desenergizadas as instalações elétricas
liberados para trabalho, mediante os procedimentos descritos a seguir:
-Seccionamento - É a ação da interrupção da alimentação elétrica em um
equipamento ou circuito. A interrupção é executada com a manobra local ou remota
do respectivo dispositivo de manobra, geralmente o disjuntor alimentador do
equipamento ou circuito a ser isolado.
- Impedimento de Reenergização - É o processo pelo qual se impede o
religamento acidental do circuito desenergizado. Este impedimento pode
ser feito por meio de bloqueio mecânico, como por exemplo:

• Em seccionadora de alta tensão, utilizando cadeados que impeçam a manobra de


religamento pelo travamento da haste de manobra.
• Retirada dos fusíveis de alimentação do local.
•Travamento da manopla dos disjuntores por cadeado ou lacre.
• Extração do disjuntor quando possível.
- Constatação de Ausência da Tensão: Por segurança deve-se verificar a existência
de tensão em todas as fases do circuito através de equipamentos por exemplo, o
voltímetro que verifica o nível de tensão à segurança do usuário

-Instalação da Sinalização de Impedimento de Energização: com objetivo de


diferenciar os equipamentos energizados dos não energizados é utilizando um
dispositivo de sinalização afixando-se no dispositivo de comando do equipamento
principal. Informando ao usuário técnico um aviso de que ele está impedido de
ser energizado.
- Aterramento Temporário: A instalação de aterramento temporário tem como
objetivo equipotencializr (ligar eletricamente ao mesmo potencial) os circuitos
desenergizados (condutores ou equipamento). Esse potencial se refere ao potencial de
terra, interligando-se os condutores ou equipamentos à malha de aterramento através
de dispositivos apropriados ao nível de tensão nominal do circuito.
Para a execução do aterramento temporário, é recomendado seguir às seguintes
etapas:
• Solicitar e obter autorização formal;
•Afastar as pessoas não envolvidas na execução do aterramento e verificar a
desenergização.
• Delimitar a área de trabalho, sinalizando-a;
• Confirmar a desenergização do circuito a ser aterrado temporariamente.
• Inspecionar todos os dispositivos utilizados no aterramento temporário antes de sua
utilização.
• Ligar o grampo de terra do conjunto de aterramento temporário com firmeza à malha
de terra e em seguida a outra extremidade aos condutores ou equipamentos que serão
ligados à terra, utilizando equipamentos de isolação e proteção apropriados à execução
da tarefa.
• Obedecer os procedimentos específicos de cada empresa;
• Na rede de distribuição deve-se trabalhar, no mínimo, entre dois aterramentos.
segurança em instalações elétricas
energizadas
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts
em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem
ser realizadas por trabalhadores classificados na (habilitação, qualificação,
capacitação e autorização).

Esses trabalhadores devem receber treinamento de segurança para trabalhos


com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos
circuitos;
e)proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização
O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos
abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
d) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;

O Aterramento

O “terra” é um conector que possui valor igual a zero Volt absoluto.


Ele tem como objetivo diminuir a variação de tensão de uma rede elétrica,
eliminar as fugas de energia e proteger os usuários de um possível choque elétrico.

O trabalho de aterramento depende de fatores como exemplo:

• Condições locais,
• Natureza do terreno
• Resistência de contato do aterramento;
Conforme a norma NBR 5410, existem cinco tipos de esquemas de aterramento. São
eles: TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT. A primeira letra indica a situação da alimentação em
relação à terra. A segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica
em relação à terra. Outras letras (eventuais) indicam a disposição do condutor
neutro e do condutor de proteção.
Segurança em Projetos

Segundo a NR10, É obrigatório que os projetos de instalações elétricas


especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam
recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de
advertência com indicação da condição operativa.
Além disso, todo projeto deverá conter um documento chamado “Memorial descritivo”
– Documento contendo todas as informações relacionadas ao projeto (dados, cálculos,
informações, especificações etc.). O memorial descritivo do projeto deve conter, no
mínimo, os seguintes itens de segurança:

a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos,


queimaduras e outros riscos adicionais;

a) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde -


“D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado);
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo
dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de Inter travamento, dos condutores e os
próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser aplicadas
fisicamente nos componentes das instalações;

d) Recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes


das instalações;

e) precauções aplicáveis em face das influências externas;

f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à


segurança das pessoas;

a) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.


Segurança na construção,
montagem , operação e
manutenção
Segundo a Norma, Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas
medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais (com especial
atenção aos gerados pelo trabalho em alturas e em campos elétricos e magnéticos,
normais às atividades, confinamento, explosividade, umidade, poeiras, fauna e flora,
ruído e outros agravantes existentes nos processos ou ambientes onde são
desenvolvidos os serviços com energia elétrica).
É essencial que as instalações elétricas sejam conservadas em perfeito estado,
garantindo, especialmente, condições seguras de funcionamento, de forma a
proteger os trabalhadores e usuários dos riscos característicos. Logo, devem ser
submetidos a inspeções e controles regulares e periódicos, em conformidade e
atendimento às regulamentações.
São exclusivos para uso, montagem e funcionamento dos equipamentos, dispositivos
e componentes elétricos, os locais de serviços (salas, cabinas..), compartimentos (painéis,
bastidores, cubículos...) e invólucros (quadros, caixas...) das instalações elétricas, sendo
proibido o armazenamento e a guarda de quaisquer outros tipos de objetos ou materiais
no seu interior.
Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação
adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia. Bem
como, atendimento ao nível de iluminamento estabelecido na NBR 5413

Trabalhos envolvendo
alta tensão (at)
Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta
tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco.

Os trabalhadores devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no


Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga
horária e demais determinações conforme a NR10

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados


no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individualmente.
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que
interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para data e local, assinada por superior responsável pela área.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe,


responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios
técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser
realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado.

A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites


estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser
realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos
conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou
equipamento.
proteção contra incêndio e explosão
A prevenção do combate a incêndio é algo necessário para os profissionais
que trabalham com eletricidade. Pois riscos de explosões e incêndios dos
sistemas elétricos é algo comum. No Brasil temos base Legal de prevenção de
INCÊNDIOS ditada pela Portaria 3.214/78 - Norma Regulamentadora 23 do
Ministério do Trabalho e Emprego, além de Leis Estaduais e Municipais.
Segundo a norma algumas recomendações devem ser seguidas:

• As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção
contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra
Incêndios.
• Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em
instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser
avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação.
• Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática
devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.
• Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou
explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento,
aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser
realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada

Teoria do Fogo
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz –FIOCRUZ, define fogo como o produto d
a combustão de materiais inflamáveis. É a reação química entre o combustívele o
oxigênio do ar, diante de uma fonte de calor. Para que haja fogo, é necessário que
existam três elemenos que serão descritos a seguir:
a) Combustível – é todo material que queima;

• Sólidos: Madeira, papel, tecido, algodão, etc.


• Líquidos Voláteis – São os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente.
Ex.:álcool, éter,
benzina, etc.
• Não Voláteis – São os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a
do ambiente. Ex.:
óleo, graxa, etc.
• Gasosos Butano, propano, etano, etc.
a) Comburente - É o elemento ativador do fogo (oxigênio), dando vida às chamas e
possibilitando a expansão do fogo. Compõe o ar atmosférico na porcentagem de
21%, sendo que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%.

Calor: é a forma de energia, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca,
uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos energizados.
Propagação do fogo

Segundo a Empresa NewSeg, o fogo pode se propagar de várias maneiras


entre elas pode-se citar:

• Pelo contato da chama em outros combustíveis;•Através do


deslocamento de partículas incandescentes;
• Pela ação do calor.
Essa propagação pode ser transmitida por três processos de transmissão:

Condução: A transmissão de calor é feita pelo próprio material ou através de corpo a corpo.
O incêndio começa na sala A, mas a PAREDE fica superaquecida e começa a
transmitir calor para a sala B, iniciando um novo foco de incêndio, causado pela
CONDUÇÃO.
Convecção: É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que
se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor
suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de
combustão, originando outro foco de fogo.
Irradiação: É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do ar,
sem utilizar qualquer meio material.
Prevenção de Incêndio
a) Cuidados Necessários
•respeitar as proibições de fumar no ambiente de trabalho (Lei Estadual nº11.540, de
2/11/2003);
•Não acender fósforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celular e sem locais
sinalizados;
•Manter o local de trabalho em ordem e limpo;
•Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
•Colocar os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados;
• Manter desobstruídas as áreas de escape e não deixar, mesmo que
provisoriamente, materiais nas escadas e corredores;
•Não deixar os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desligue-os da
tomada sem puxar pelo cabo;
Não improvisar instalações elétricas, nem efetuar consertos em tomadas e
interruptores, sem que esteja familiarizado;
• Não sobrecarregar as instalações elétricas com a utilização De “benjamins”,
lembrando que o mesmo oferece riscos de curto-circuito e outros;
•Verificar antes da saída do trabalho, senão há nenhum equipamento elétrico ligado;
•Observar as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos;
•Manter os materiais inflamáveis em local resguardado e à prova de fogo;
•Não cobrir fios elétricos com o tapete;
• Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-
os sempre na posição vertical e na embalagem;
•Não utilizar chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
a) Instrução geral em caso de emergência

•Manter a tranquilidade, evitando o pânico, correrias e gritarias;


•Ativar o Corpo de Bombeiros no telefone 193 ou Acionar o botão de alarme mais
próximo, ou telefonar para o ramal de emergência ;
•Usar extintores ou os meios disponíveis para a pagar o fogo;
•Fechar portas e janelas, confinando o local com objetivo de não propagar o fogo
para outros ambientes;
• Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando o
quadro de luz ou o equipamento da tomada;
•Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do mesmo prédio;
• Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como
máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca;
• Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter
molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas.
em caso de Confinamento pelo fogo recomenda-se

• procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;


• mantenha-se agachado, bem próximo ao chão, onde o calor é menor e ainda existe
oxigênio;
• no caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas e
sapatos, encharque uma cortina e enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o junto à
boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder.
Outras recomendações
•não respire pela boca, somente pelo nariz;
• não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Tire
apenas a gravata ou roupas de nylon. Se suas roupas e incendiarem, jogue – se no
chão e role lentamente;

 Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias escorregadias.


Deveres de obrigações;
•procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, inclusive as
rotas de fuga ver figura 34;
• Participe de treinamentos e conheça e pratique as Normas de Proteção e Combate
ao
Princípio de Incêndio, quando necessário e possível, adotadas na Empresa;
•comunique imediatamente aos membros da Equipe de Emergência ou a os
superiores, qualquer tipo de irregularidade.
Sinalização de Segurança

Segundo a Norma. nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de
Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
Procedimentos de trabalho

Segundo a NR10, para todo o serviço de instalação elétrica deve seguir os seguintes
procedimentos
Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em
conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional.
Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço
especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data,
o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação,


base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle
e orientações finais, ou seja:
• objetivo – alvo que se pretende atingir;
• campo de aplicação – Limite ou situação para o emprego do documento;

• base técnica – fundamentação e embasamento técnico adotado;

• competências e responsabilidades – Indicação das atribuições e das responsabilidades


em todos os níveis envolvidos;
• disposições gerais – Distribuição organizada dos assuntos tratados no documento;
• medidas de controle - coletivo das ações estratégicas de prevenção destinadas a
eliminar ou reduzir, sob controle, as incertezas com capacidade potencial para causar
lesões ou danos à saúde dos trabalhadores e ao patrimônio, na atividade e ambiente
objeto da análise.
orientações finais – Conjunto de observações e comentários de fechamento e finalização
do documento

Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de


que trata o item 10.8 da norma NR 10, devem ter a participação em todo processo de
desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT, quando houver.
Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a
supervisão e condução dos trabalhos.

Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável


pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios
técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
Situação de Emergência
As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade
devem constar do plano de emergência da empresa.

Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros


socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.
Noções de primeiros socorros

Os primeiros socorros são procedimentos básicos de emergência que devem ser


aplicados a uma pessoa em situação de risco de vida, com objetivo de manter os sinais vitais
até que a vítima receba adequada assistência. Antes de qualquer outra atitude no
atendimento às vítimas deve ser feito um exame no paciente onde a vítima será atendida e
inicialmente examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais vitais, as
prioridades do atendimento sejam estabelecidas.
O exame estabelece os seguintes critérios:
• O local de ocorrência
• A vítima
• As testemunhas
• Os objetos no local - Há algum objeto caído próximo da vítima
• Deformidade e lesões
• Sinais - Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo
convulsões?
A partir deste exame geral faz necessária duas análises que dará sequencia a esse
exame:

Análise Primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente. Ela se
desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
• Determinar inconsciência;
• Abrir vias aéreas;
• Checar respiração;
• Checar circulação;
• Checar grandes hemorragias
Análise Secundária Tem como objetivo descobrir lesões ou problemas diversos que possam
ameaçar a sobrevivência da vítima Os elementos que constituem a análise secundária são:

• Entrevista Objetiva - conseguir informações através da observação do local e do mecanismo


da lesão,

• questionando a vítima, seus parentes e as testemunhas.

• Exame da Cabeça aos Pés - realizar uma avaliação pormenorizada da vítima, utilizando os
sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato.
• Sintomas - são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura, náusea, dores,
etc.
• Sinais vitais - pulso e respiração.

• Outros sinais - Cor e temperatura da pele, diâmetro das pupilas, etc


a) Insolação - quando há uma exposição exagerada a um ambiente muito quente e seco,
como ficar horas sob o sol quente, por exemplo. Segundo a médica Aleksna Viana em seu
artigo para o site Tua Saúde incluem como sintomas:
• Febre, com temperatura corporal igual ou superior a 40ºC;

• Pele muito avermelhada, quente e seca;

• Dor de cabeça;

• Aumento dos batimentos do coração e respiração rápida;


• Sede, boca seca e olhos secos, sem brilho;

• Enjoos, vômitos e diarreia;

• Alterações da consciência como não saber onde se está, quem é ou que dia é, por exemplo.
Os primeiros socorros para insolação:

• Levar a vítima para um local arejado e com sombra;

• Colocar a vítima numa posição confortável, deitada ou sentada;

• Aplicar compressas molhadas em água fria, para baixar gradualmente a temperatura do indivíduo;

• Oferecer água fresca para a vítima ir bebendo aos poucos;

• Vigiar o estado de consciência da vítima, perguntando seu nome, idade, dia atual, por exemplo.
a) Intermação - A intermação é causada pelo aumento da temperatura corporal devido a incapacidade de se
resfriar adequadamente. Segundo o médio Arthur Frazão em seu artigo para o site tua saúde descreve os
principais sintomas:

• Aumento da temperatura corporal para 40 ou 41º C;  Respiração fraca;  Pulso rápido.

Os primeiros socorros para intermação:


• Imediato resfriamento do corpo;
• Boa hidratação
Ferimentos externos – Podemos classificar como lesões que acometenm nas estruturas superficiais e
profundas do organismo com graus de sangramento e laceração.

Principais sintomas:

• dor e edema local;


• sangramento;
• laceração em graus variáveis;
• contaminação se não adequadamente tratado.
Primeiros socorros para ferimentos externos

• priorizar o controle do sangramento;


• lavar o ferimento com água;
• proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar;
• não remover objetos empalados;
• não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão;
• encaminhar para atendimento hospitalar
Hemorragias- Classifica como hemorragia a saída do sangue dos vasos sanguíneos ou
do coração para o exterior ou para as cavidades pré formadas do organismo, ou seja é
a perda de sangue do sistema circulatório. Segundo pesquisa do hospital Albert
Einstein as hemorragias podem ser classificadas em três tipos:

Arterial: O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo,


em jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é
rápida e abundante.

Venosa: O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor


escura.

Capilar: O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha,


normalmente menos viva que o sangue arterial e o fluxo é lento.
Primeiros socorros de hemorragias

- Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele pode estar
tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia;
- Não passe nenhuma substância no ferimento;
- Não eleve as pernas da vítima nem faça movimentos bruscos se houver risco de
fratura;
- Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente beber (esse, aliás, é
um erro muito comum em qualquer tipo de socorro) e leve-o imediatamente para o
hospital;
Quanto a Profundidade da lesão na pele, podemos classificar em:
• 1o. grau , da pele, ou superficial : só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
• 2o. grau , da derme, ou superficial : atinge toda a epiderme e parte da derme (forma
bolhas).
• 3o. grau , da pele e da gordura, ou profunda : atinge toda a epiderme, a derme e
outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta,
devido a carbonização dos tecidos.
a) Convulsão - é um distúrbio caracterizado pela contratura muscular involuntária de
todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade
elétrica em determinadas áreas cerebrais.
Desmaio – Classificada como a perda de consciência em um curto espaço de tempo.
Em alguns casos, o desmaio é precedido por sensações como vertígem,
tontura, fraqueza e náuseas
Primeiros socorros para o desmaio:
• Afrouxar a roupa da vítima
• Colocar a vítima em ambiente arejado
• Se sentada posicionar a cabeça entre as pernas e pressionar para baixo
• Encaminhar para um hospital próximo
a) Fratura: Classifica-se como fratura o rompimento do osso ou seja, interrupção na
continuidade de um osso. A fratura pode ser causados por quedas, impactos
fortes podem ser definidas dois tipos de fraturas:

• Fechadas: Quando o osso quebrou-se, mas a pele não foi perfurada.


• Expostas: Quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Técnicas de remoção e transporte de
acidentados
As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes
e contratados envolvidos.

É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os


riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de
controle contra os riscos elétricos a serem adotados. Cabe à empresa, na ocorrência de
acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e
adotar medidas preventivas e corretivas.
Cabe aos trabalhadores:
• zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho;

• responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e


regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde;

• comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que


considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

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