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INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
EM ELETRICIDADE.
A norma NR10 tem como objetivo, propor recomendações mínimas
necessárias ao processo de transformação das condições e trabalhos com
energia elétrica, além de garantir segurança e saúde a os trabalhadores
envolvidos, estes podem ser classificados em (eletricistas, montadores,
instaladores, técnicos....), além de envolver os próprios consumidores da energia
elétrica e pessoas não advertidas.
A norma abrange recomendações a serem aplicadas desde as atividades de produção
ou geração até o consumo final da energia elétrica, abrangendo as etapas do projeto
(planejamento, levantamentos, medições...), construção (preparação, montagens e
instalações), reformas (atualizações, modificações e ampliações), operação
(supervisão, controles, ação e acompanhamentos), manutenção (diagnóstico,
reparação, substituição de partes e peças, testes) Além disso, a norma deve atender
a especificações e requisitos nas principais normas de eletricidade básica, como
exemplo temos:
qualificados.
No Brasil, ainda não temos muitas estatísticas específicas sobre acidentes cuja
Segundo Bernstein (1997) menciona que a palavra risco vem do italiano risicare
que significa ousar, porém acredita-se que o conceito de risco é antigo e está
baseando nos jogos de azar onde diante dos fatos constituídos de variáveis, geram
eventos de impactos que podem ser negativos, quando se tratar de eletricidade.
Existe a diferença entre riscos e perigo. O perigo é classificado como uma ou mais
condições físicas ou químicas com possibilidade de causar danos às pessoas, à
propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos.
Já o risco pode ser compreendido como, uma Medida da perda econômica e/ou
de danos para a vida humana, resultante da combinação entre a freqüência da
ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (conseqüências).
Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades,
procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para
reduzir a freqüência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos.
Classificação dos Riscos
• Ferramentas, peças e equipamentos devem ser levados para o alto apenas em bolsas
especiais, evitando o seu arremesso. Quando for imprescindível o uso de andaimes tubulares
em locais próximos à rede elétrica, eles deverão:
• Respeitar as distâncias de segurança, principalmente durante as operações de montagem
e desmontagem;
• Estar aterrados;
• Ter as tábuas da(s) plataforma(s) com, no mínimo, uma polegada de espessura, travadas e
que nunca ultrapassem o andaime;
•Ter base com sapatas;
• Ter guarda-corpo de noventa centímetros de altura em todo o perímetro com vãos
máximos de trinta centímetros;
•Ter cinturão de segurança tipo pára-quedista para alturas iguais ou superiores a 2
metros;
•Ter estais a partir de 3 metros e a cada 5 metros de altura.
Observações – Manuseio de escadas
•Inspecione visualmente antes de usá-las, a fim de verificar se apresentam rachaduras,
degraus com jogo ou soltos, corda desajustada, montantes descolados, etc.
• Se houver qualquer irregularidade, devem ser entregues ao superior imediato para reparo
ou troca.
• Devem ser manuseadas sempre com luvas.
• Limpe sempre a sola do calçado antes de subi-la.
• No transportar em veículos, coloque-as com cuidado nas gavetas ou nos ganchos-
suportes, devidamente amarradas.
•Ao subir ou descer, conserve-se de frente para ela, segurando firmemente os montantes.
• Trabalhe somente depois dela estar firmemente amarrada, utilizando o cinto de
segurança e com os pés apoiados sobre os seus degraus.
• Devem ser conservadas com verniz ou óleo de linhaça.
• Cuidado ao atravessar as vias públicas, observando que ela deverá ser conduzida
paralelamente ao meiofio.
•Ao instalar a escada, observe que a distância entre o suporte e o pé da escada seja de
aproximadamente ¼ do seu comprimento.
• Antes de subir ou descer, exija um companheiro ao pé da escada para segurá-la. Somente
o dispense depois de amarrar a escada.
• Instalar a escada usando o pé direto para o apoio e a mão fechando por cima do degrau,
verificando o travamento da extensão.
• Não podendo amarrar a escada (fachada de prédio), mantenha o companheiro no pé dela,
segurando-a
Ambientes Confinados
• treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a
forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco;
• nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não poderão realizar
suas atividades sem um programa de proteção respiratória;
• a realização de trabalho em recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia e
elaboração de ordem de serviço com os procedimentos a serem adotados;
• monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e intoxicação no
interior de locais confinados realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de
responsável técnico;
• proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado;
• ventilação local exaustora eficaz que faça a extração dos contaminantes e ventilação geral que
execute a insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente a
renovação contínua do ar;
• sinalização com informação clara e permanente durante a realização de trabalhos no interior
de espaços confinados;
• uso de cordas ou cabos de segurança e pontos fixos para amarração que possibilitem meios
seguros de resgates;
• acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na aplicação de
laminados, pisos, papéis de parede ou similares;
• a cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, pelo menos 2 (dois) devem ser treinados para
resgate;
• manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento autônomo para resgate;
• no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação prévia antes da execução do
trabalho.
c) áreas classificadas
• Prevenção: através deste método limita-se a energia, seja térmica ou elétrica, a níveis não
perigosos. A técnica de segurança intrínseca é a mais empregada deste método de proteção e
também a mais efetiva. O que se faz é limitar a energia armazenada em circuitos elétricos de
modo a torná-los totalmente incapazes, tanto em condições normais de operação quanto em
situações de falha, de produzir faíscas elétricas ou de gerar arcos voltaicos que possam causar
a explosão.
Além disso, podemos definir as Instalações Elétricas em Ambientes Explosivos os quais
devem ser projetados, executados, operados, mantidos, reformados e ampliados de
forma que permitam a adequada distribuição de energia e isolamento, correta
proteção contra fugas de corrente, curtos-circuitos, choques elétricos, entre outros
riscos. Por recomendação deve ser seguido os seguintes critérios:
a) ser ventilados e iluminados ou projetados e construídos com
tecnologia adequada para operação em ambientes confinados; b) ser
construídos e ancorados de forma segura;
d) não ser usados para outras finalidades diferentes daquelas do projeto elétrico;
Isolação das partes vivas: processo que consiste na intercessão ou separação das partes
energizadas, mediante a aplicação de materiais eletricamente isolantes.
Barreiras: dispositivo que evita todo e qualquer contato com as partes vivas. As
barreiras não devem ser removíveis sem o uso de chaves ou ferramentas ou,
alternativamente, sem que as partes protegidas sejam previamente desligadas.
Invólucro: Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas
com o ambiente, destinado a impedir qualquer contato com partes internas
energizadas (quadros, caixas, gabinetes, painéis...) Ver Figura 4
Obstáculos: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato
por ação deliberada (correntes, fitas, cordões, cones,...)
Sinalização: A sinalização é um procedimento de segurança que requer a identificação
(indicação, informação, avisos...), as orientações (instruções de bloqueios, de direção...)
e advertências (proibição, impedimentos) nos ambientes de trabalho, devendo ser
aplicada para situações envolvendo os serviços e instalações elétricas.
• Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e seus flashs,
que podem provocar a ignição das roupas;
• Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados por campos
eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco, em certas circunstancias
as roupas deverão ser condutivas.
Desenergização
É o conjunto de procedimentos visando à segurança pessoal dos
envolvidos ou não em sistemas elétricos. É realizada por no mínimo duas
pessoas. Somente serão considerados desenergizadas as instalações elétricas
liberados para trabalho, mediante os procedimentos descritos a seguir:
-Seccionamento - É a ação da interrupção da alimentação elétrica em um
equipamento ou circuito. A interrupção é executada com a manobra local ou remota
do respectivo dispositivo de manobra, geralmente o disjuntor alimentador do
equipamento ou circuito a ser isolado.
- Impedimento de Reenergização - É o processo pelo qual se impede o
religamento acidental do circuito desenergizado. Este impedimento pode
ser feito por meio de bloqueio mecânico, como por exemplo:
O Aterramento
• Condições locais,
• Natureza do terreno
• Resistência de contato do aterramento;
Conforme a norma NBR 5410, existem cinco tipos de esquemas de aterramento. São
eles: TN-S, TN-C, TN-C-S, TT e IT. A primeira letra indica a situação da alimentação em
relação à terra. A segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica
em relação à terra. Outras letras (eventuais) indicam a disposição do condutor
neutro e do condutor de proteção.
Segurança em Projetos
Trabalhos envolvendo
alta tensão (at)
Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta
tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco.
• As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção
contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra
Incêndios.
• Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em
instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser
avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação.
• Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática
devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.
• Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou
explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento,
aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser
realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada
Teoria do Fogo
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz –FIOCRUZ, define fogo como o produto d
a combustão de materiais inflamáveis. É a reação química entre o combustívele o
oxigênio do ar, diante de uma fonte de calor. Para que haja fogo, é necessário que
existam três elemenos que serão descritos a seguir:
a) Combustível – é todo material que queima;
Calor: é a forma de energia, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca,
uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos energizados.
Propagação do fogo
Condução: A transmissão de calor é feita pelo próprio material ou através de corpo a corpo.
O incêndio começa na sala A, mas a PAREDE fica superaquecida e começa a
transmitir calor para a sala B, iniciando um novo foco de incêndio, causado pela
CONDUÇÃO.
Convecção: É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que
se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor
suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de
combustão, originando outro foco de fogo.
Irradiação: É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do ar,
sem utilizar qualquer meio material.
Prevenção de Incêndio
a) Cuidados Necessários
•respeitar as proibições de fumar no ambiente de trabalho (Lei Estadual nº11.540, de
2/11/2003);
•Não acender fósforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celular e sem locais
sinalizados;
•Manter o local de trabalho em ordem e limpo;
•Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
•Colocar os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados;
• Manter desobstruídas as áreas de escape e não deixar, mesmo que
provisoriamente, materiais nas escadas e corredores;
•Não deixar os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desligue-os da
tomada sem puxar pelo cabo;
Não improvisar instalações elétricas, nem efetuar consertos em tomadas e
interruptores, sem que esteja familiarizado;
• Não sobrecarregar as instalações elétricas com a utilização De “benjamins”,
lembrando que o mesmo oferece riscos de curto-circuito e outros;
•Verificar antes da saída do trabalho, senão há nenhum equipamento elétrico ligado;
•Observar as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos;
•Manter os materiais inflamáveis em local resguardado e à prova de fogo;
•Não cobrir fios elétricos com o tapete;
• Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-
os sempre na posição vertical e na embalagem;
•Não utilizar chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
a) Instrução geral em caso de emergência
Segundo a Norma. nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de
Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
Procedimentos de trabalho
Segundo a NR10, para todo o serviço de instalação elétrica deve seguir os seguintes
procedimentos
Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em
conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional.
Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço
especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data,
o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
Análise Primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente. Ela se
desenvolve obedecendo às seguintes etapas:
• Determinar inconsciência;
• Abrir vias aéreas;
• Checar respiração;
• Checar circulação;
• Checar grandes hemorragias
Análise Secundária Tem como objetivo descobrir lesões ou problemas diversos que possam
ameaçar a sobrevivência da vítima Os elementos que constituem a análise secundária são:
• Exame da Cabeça aos Pés - realizar uma avaliação pormenorizada da vítima, utilizando os
sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato.
• Sintomas - são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura, náusea, dores,
etc.
• Sinais vitais - pulso e respiração.
• Dor de cabeça;
• Alterações da consciência como não saber onde se está, quem é ou que dia é, por exemplo.
Os primeiros socorros para insolação:
• Aplicar compressas molhadas em água fria, para baixar gradualmente a temperatura do indivíduo;
• Vigiar o estado de consciência da vítima, perguntando seu nome, idade, dia atual, por exemplo.
a) Intermação - A intermação é causada pelo aumento da temperatura corporal devido a incapacidade de se
resfriar adequadamente. Segundo o médio Arthur Frazão em seu artigo para o site tua saúde descreve os
principais sintomas:
Principais sintomas:
- Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele pode estar
tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia;
- Não passe nenhuma substância no ferimento;
- Não eleve as pernas da vítima nem faça movimentos bruscos se houver risco de
fratura;
- Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente beber (esse, aliás, é
um erro muito comum em qualquer tipo de socorro) e leve-o imediatamente para o
hospital;
Quanto a Profundidade da lesão na pele, podemos classificar em:
• 1o. grau , da pele, ou superficial : só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
• 2o. grau , da derme, ou superficial : atinge toda a epiderme e parte da derme (forma
bolhas).
• 3o. grau , da pele e da gordura, ou profunda : atinge toda a epiderme, a derme e
outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta,
devido a carbonização dos tecidos.
a) Convulsão - é um distúrbio caracterizado pela contratura muscular involuntária de
todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade
elétrica em determinadas áreas cerebrais.
Desmaio – Classificada como a perda de consciência em um curto espaço de tempo.
Em alguns casos, o desmaio é precedido por sensações como vertígem,
tontura, fraqueza e náuseas
Primeiros socorros para o desmaio:
• Afrouxar a roupa da vítima
• Colocar a vítima em ambiente arejado
• Se sentada posicionar a cabeça entre as pernas e pressionar para baixo
• Encaminhar para um hospital próximo
a) Fratura: Classifica-se como fratura o rompimento do osso ou seja, interrupção na
continuidade de um osso. A fratura pode ser causados por quedas, impactos
fortes podem ser definidas dois tipos de fraturas: