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Instrutora: Erlaine Freitas.

Engenheira Eletricista;

Engenheira Eletrônica;

Engenheira de Seg. Trabalho;

Téc. Segurança do Trabalho;

Especialista em Nr10.

Crea- Am 32835

MTE/ DRT: 003670.


NR-10 BÁSICO.
• Conteúdo programático-anexo lll
treinamento.
• riscos em instalações e serviços com eletricidade:
• a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
• b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
• c) campos eletromagnéticos.
• Medidas de Controle do Risco Elétrico:
• a) desenergização.
• b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
• c) equipotencialização;
• d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
• 5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039
e outras;
• 6. Regulamentações do MTE:
• a) NRs;
• b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
• c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.

• 7. Equipamentos de proteção coletiva.


• 8. Equipamentos de proteção individual.
Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.

12. Proteção e combate a incêndios:


a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;
Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.
Objetivo do Treinamento.

• Permitir ao treinando o conhecimento básico


• dos riscos a que se expõe uma pessoa que trabalha com instalações
ou equipamentos
• Elétricos.
• Incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que lhe
• permita valorar tais riscos e apresentar de forma abrangente sistemas
de proteção
• coletiva e individual que deverão ser utilizados na execução de suas
atividades.
• Serão apresentados de forma sucinta, o comportamento do corpo
humano quando exposto a
• uma corrente elétrica, as diversas formas de interação e possíveis
lesões nos
• pontos de contato e no interior do organismo, bem como informações
sobre
• primeiros socorros e atendimento em emergências.
Introdução.
A Eletricidade é um agente de risco causador de muitos acidentes, não só com danos pessoais a
trabalhadores, usuários e outras pessoas, mas também com prejuízos materiais.

Muitos riscos podem ser identificados por meio de uma rápida observação, como o risco de queda em um
trabalho em altura, o risco devido ao vazamento de gases tóxicos ou combustíveis, percebidos pelo olfato,
etc., mas em condutores ou dispositivos que estejam energizados o risco só pode ser constatado através
de instrumentos específicos.

A organização americana NIOSH (National Institute for occupation Safety and Health) apresenta uma
estatística em que a eletrocussão é a terceira causa de acidentes fatais no local de trabalho entre jovens
trabalhadores, situando-se em 12% do total.
Devido a esses fatos, é necessário que trabalhos em eletricidade sejam executados
com a utilização de procedimentos específicos de segurança, aliados a um intenso
programa de treinamento em conformidade com uma assumida política de
segurança do trabalho nas empresas. A Norma Regulamentadora no 10,"Instalações
e Serviços em Eletricidade”, discorre sobre atividades na área elétrica,
estabelecendo critérios de segurança para todos aqueles que trabalham em suas
diversas fases, como geração, transmissão, distribuição, e consumo de energia
elétrica; na condição de empregados diretos, contratados, ou até mesmo usuários.
NR-10 é a Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério do Trabalho e
Emprego do Brasil que tem por objetivo garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que interagem nas instalações e serviços com eletricidade. A
primeira publicação da norma foi em junho de 1978, aprimoramento e uma
melhor qualificação dos profissionais por meio desta norma, alterações e
atualizações foram feitas posteriormente, em 1983, 2004 e 2016, 2019. Ela foi
criada com o intuito de garantir a segurança de profissionais que atuam direta
ou indiretamente com eletricidade.
Esta norma regulamentadora abrange todas as fases da transformação
de energia elétrica e todos os trabalhos realizados com eletricidade ou
em suas proximidades: geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas, e quaisquer trabalhos realizados
nas suas proximidades.
Abrangência, objetivo
e aplicabilidade
RISCOS EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
d) Eletricidade Estática.
Choque Elétrico
O choque elétrico é um estímulo rápido no corpo humano, ocasionado pela passagem da corrente

elétrica. Essa corrente circulará pelo corpo onde ele tornar-se parte do circuito elétrico, onde há uma

diferença de potencial suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo.

Embora tenhamos dito, no parágrafo acima, que o circuito elétrico deva apresentar uma diferença de

potencial capaz de vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo humano, o que determina a

gravidade do choque elétrico é a intensidade da corrente circulante pelo corpo.

O caminho percorrido pela corrente elétrica no corpo humano é outro fator que determina a gravidade

do choque, sendo os choques elétricos de maior gravidade aqueles em que a corrente elétrica passa

pelo coração.
Efeitos
O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a
fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo
levar a óbito como efeito indireto as quedas e batidas, etc.
A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de
valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular por um período de
tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos. Daí a
necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem
da corrente elétrica pelo corpo. A morte por asfixia advém do fato do
diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a
respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um
intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais
e possível morte.
Além da ocorrência destes efeitos, podemos ter queimaduras tanto superficiais, na pele,
como profundas, inclusive nos órgãos internos.

Por último, o choque elétrico poderá causar simples contrações musculares que, muito
embora não acarretem de uma forma direta lesões, fatais ou não, como vimos nos
parágrafos anteriores, poderão originá-las, contudo, de uma maneira indireta: a
contração do músculo poderá levar a pessoa a, involuntariamente, chocar-se com alguma
superfície, sofrendo, assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando a vitima estiver
em local elevado. Uma grande parcela dos acidentes por choque elétrico conduz a lesões
provenientes de batidas e quedas.
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
ESTÁTICA.
A eletricidade estática é uma carga elétrica estacionária. Todos os materiais são
compostos de átomos, e o átomo é a menor parte de um material, que contém as
mesmas propriedades deste material. Cada átomo é composto de um núcleo
positivo, carregado ao redor do qual gravitam um ou mais elétrons negativos. Em
repouso, o núcleo positivo carregado é igual à soma das cargas negativas de
elétrons que giram em torno dele. A carga é, portanto, neutra.

A perda ou ganho de elétrons pelo núcleo cria um desequilíbrio. Um átomo que


perde um ou mais elétrons, portanto, tem uma carga positiva. Em contraste, um
átomo que ganha um ou mais tem uma carga negativa e é chamado de "íon".

Existem dois tipos de carga: positiva e negativa. Cargas similares se repelem e


cargas opostas se atraem.
Riscos Adicionais em trabalhos com
Eletricidade
• Trabalhos em Altura
De acordo com a NR-35, trabalho em altura é todo
aquele executado acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde há risco de queda.
Ambientes Confinados
De acordo com a definição da NR-33, item 33.1.2 espaço
confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que possui meios limitados de
entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Áreas Classificadas
• De acordo com a definição
da NR-10, disponível no
glossário dessa norma,
área classificada é o local
com potencialidade de
ocorrência de atmosfera
explosiva. São
considerados ambientes
de alto risco, tais
ambientes são também
chamados de explosivos e
são subdivididos;
conforme norma
internacional IEC79-10.
Descargas atmosféricas (raios)
Umidade
Os trabalhos com equipamentos energizados devem
ser iniciados apenas sob boas condições
meteorológicas, não é recomendado trabalho sob
chuva, neblina ou ventos fortes. A umidade do ar
quando excessiva diminui a capacidade dele como
isolante elétrico, tornando-o um meio propício para a
condução de corrente elétrica, o que aumenta o
risco de acidentes com eletricidade.
Animais peçonhentos
• Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições
naturais para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente
por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão, quilíferas, cerdas urticantes,
nematocistos entre outros.

• Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies
de:

• serpentes;
• escorpiões;
• aranhas;
• lepidópteros (mariposas e suas larvas);
• himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
• coleópteros (besouros);
• quilópodes (lacraias);
• peixes;
cnidários (águas-vivas e caravelas).
MEDIDAS DE
CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
São três as principais medidas de controle de risco em
instalações elétricas:

Medidas de proteção coletiva;

Medidas de proteção individual;

Procedimentos de trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores. As medidas de proteção coletiva
compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme
estabelece a NR10 e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de
segurança. Se isso não for possível, devem ser utilizadas outras medidas de
proteção coletiva, como:
• Isolação das partes vivas;
• Obstáculos;
• Barreiras;
• Sinalização;
• Sistema de seccionamento automático de alimentação;
• Bloqueio do religamento automático.
• O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme
regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na
ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
DESENERGIZAÇÃO
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, seqüenciadas e
controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito,
trecho ou ponto de trabalho, durante todo o tempo de intervenção e sob
controle dos trabalhadores envolvidos. A DESENERGIZAÇÃO
Um dos itens mais importantes da nova norma trata da DESENERGIZAÇÃO para
o trabalho seguro. Esse conceito vai além do tradicional desligamento, pois
incorpora novas etapas que garantem efetivamente a AUSÊNCIA DE TENSÃO no
circuito a ser trabalhado.
Item 10.5.1 da NR-10 – Somente serão consideradas desenergizadas as
instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados, obedecida a seqüência a seguir:
A. DESLIGAR: Significa abrir efetivamente o circuito.
Impedimento de reenergização- trata-se da aplicação de travamentos
mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de
travamento ou com sistemas informatizados equivalentes.
Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento,
para o quadro, painel ou caixa de energia elétrica e garantir o efetivo
impedimento de reenergização involuntária ou acidental do circuito ou
equipamento durante a execução da atividade que originou o seccionamento.
Deve-se também fixar placas de sinalização alertando sobre a proibição da
ligação da chave e indicando que o circuito está em manutenção. B.
BLOQUEAR: Significa travar, por meios mecânicos (cadeado), um dispositivo de
manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação
não autorizada.
• Constatação da ausência de tensão-
• É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do
circuito elétrico.
• Deve ser feita com detectores testados antes e após a verificação da
ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação
e de acordo com procedimentos específicos.
• C. TESTAR: Significa confirmar a ausência de tensão em cada uma das
fases por meio de INSTRUMENTO APROPRIADO.
Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos
circuitos.

Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento


temporário deverá ser ligado a uma haste conectada à terra. Na seqüência, deverão
ser conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamente desligados.

D. ATERRAR: Significa executar, através de DISPOSITIVOS APROPRIADOS,


uma ligação elétrica intencional dos condutores
de fase a um potencial de terra, que deve
ser mantida durante toda a intervenção.
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Deverá ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada
à advertência e à identificação
da razão de desenergização
e informações do responsável.
E. PROTEGER: Significa verificar se existem
circuitos energizados nas proximidades
da intervenção, e, se for o caso, instalar uma
PROTEÇÃO ISOLANTE.
Os responsáveis pelos serviços, após inspeção geral e certificação da
retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciará a
remoção dos conjuntos de aterramento, e adotará os procedimentos
de liberação do sistema elétrico para operação.
A retirada dos conjuntos de aterramento temporário deverá ocorrer em
ordem inversa à de sua instalação.
Os serviços a serem executados em instalações elétricas
desenergizadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer
meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item
10.6. da NR 10, que diz respeito a segurança em instalações elétricas
desenergizadas.
ATERRAMENTO.
• ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT);
DE PROTEÇÃO, TEMPORÁRIO.
Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem fluir.
O aterramento pode ser:
• Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
• Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à
instalação.
• Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra,
destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.
O aterramento temporário é um dispositivo de segurança. Ele que vai
garantir a segurança para que o trabalhador não receba um choque
elétrico, potencialmente fatal, caso ocorra uma energização de um
circuito que supostamente encontrava-se desenergizado.
• Para muitos dos especialistas da área de segurança do trabalho, a sinalização é
fundamental para a orientação dos trabalhadores em relação as riscos
existentes nos locais de trabalho, e também para a orientação correta de certos
procedimentos, como informar sobre a utilização obrigatória de EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual).
• Há quem indique que se o cumprimento da sinalização de segurança fosse
instalada de forma efetiva, grande parte dos acidentes de trabalho nem
aconteceriam, mas ela ainda é vista como despesa por muitas empresas.
TIPOS DE SINALIZAÇÃO

Toda empresa precisa de diversos tipos de sinalização, confira quais na lista


abaixo:
Indicativa de Locais
Direcional
Segurança Viária (trânsito interno)
Produtos Químicos
Prevenção e Combate a Incêndio
Rota de Fuga
Bloqueio de energia elétrica
Bloqueio de energia pneumática
• Bloqueio de energia hidráulica
• Bloqueio de energia residual
• Tubulações
• Máquinas
• Restrição de Acesso
• Uso de EPIs
a) identificação de circuitos elétricos;
Consiste de impor uma forma que permita identificar um circuito entre
os demais coexistentes. Já está mencionada como exigência no subitem
que trata
da segurança em projetos, seja com, anilhas , etiquetas ou outro meio
seguro, durável, conhecido dos trabalhadores e aplicado nos locais
onde se faz necessário
distinguir os circuitos. Também muito aplicável aos quadros e painéis
elétricos para identificar os dispositivos de comando (disjuntores,
chaves, relés,....).
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos;

c) restrições e impedimentos de acesso;

É a aplicação de recursos ou de dispositivos de sinalização que indiquem os


impedimentos e restrições ou a permissão de acesso ou permanência de
pessoas às áreas ou locais, que por sua natureza ou pelas formas de
proteção existentes, são de acesso exclusivo de pessoas advertidas ou por
elas acompanhadas e supervisionadas. Por exemplo, os locais de serviço
elétrico somente será permitido o ingresso de autorizados ou pessoas por
eles acompanhados e supervisionados, na forma da Norma.
• Fita de sinalização

• A finalidade da fita de sinalização é semelhante à do cone. A fita serve


para comunicar que se trata de uma área de risco e isolá-la, de modo
a impedir o trânsito de pessoas.
Classe de isolação Elétrica.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção
coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos,
devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.

As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo


contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas


ou em suas proximidades.
É importante que a empresa forneça, e que o trabalhador utilize
corretamente o equipamento específico e adequado às atividades
desenvolvidas.
Os principais EPIs para eletricista são:
Capacete de segurança classe B: Indicado para o uso com risco de
choque elétrico;
Botina de segurança;
Luva de Segurança;
Luva Isolante de Borracha: proteção de mãos e braços
Luva Couro de Proteção para Luva Isolante
Luva de proteção tipo condutiva: É mais justa e protege apenas mãos e
punhos.
Luva de vaqueta: luva de segurança mecânica para luvas do tipo
condutiva
Manga Isolante de Borracha: protege os braços e proporcionam mais
segurança para exercer determinadas atividades onde o risco pode ser
maior
Cinto de Segurança: Às vezes também é preciso realizar o trabalho em
altura! O cinto de segurança para eletricista é específico para proteger
o trabalhador do risco de choque elétrico.
Protetor Facial Contra Arco Elétrico
Vestimentas Especiais: Camisas e calças especiais contra agentes
térmicos provenientes do arco elétrico.
Procedimentos de
trabalho.
procedimentos de trabalhos envolvendo as redes
de alta tensão devem ser seguidos segundo o
item 10.7 da NR 10.
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas
energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos
limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme
Anexo II, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.
ITEM 10.8 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.
QUALIFICADO:
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão
de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo
sistema oficial de ensino.
HABILITADO:
É considerado trabalhador habilitado, aquele previamente qualificado
que recebeu uma formação teórica e prática numa instituição de
ensino oficial.
CAPACITADO OU TREINADO:
É o trabalhador que tornou-se apto ao exercício de atividades específicas mediante a
aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades apesar de não ter
frequentado cursos regulares e não ter reconhecimento pelo sistema oficial de ensino.
AUTORIZADO:
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo
conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa


condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa.
Ordem de Serviços
Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por
escrito quanto às precauções para evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada em
procedimentos de trabalho e outras instruções de SST. O uso de Ordem
de Serviço é normatizado pelo artigo 157 item 2 da CLT e no item 1.7 da
Norma Regulamentadora 1.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto
com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação
prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local,
de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança aplicáveis ao serviço.
APR-Análise Pré-liminar de Risco:
A Análise Preliminar de Riscos é basicamente um estudo antecipado e
detalhado sobre todas as etapas do trabalho a serem executadas em
determinado local. Isso se dá com o fim de identificar seus possíveis problemas
ou riscos para as pessoas, para o meio ambiente, para o patrimônio, para a
imagem e para os serviços da empresa.
PT-PERMISSÃO PARA TRABALHO
PT, que também pode ser denominada Permissão de Entrada e Trabalho —
PET, ou Permissão para Trabalho — PPT, é uma ferramenta que consiste em
prevenir, controlar e autorizar a execução de algumas atividades em uma
empresa. Inclusive, uma das etapas da PT é a APR. Assim, fica evidente que
mesmo sendo diferentes documentos, apresentam certa ligação.
Um exemplo das diferenças entre a APR e a PT é que a APR não apresenta
validade, ou seja, a vigência definida é determinada pela empresa, conforme
sua preferência, podendo ser semanal, quinzenal, mensal etc. Já a PT
apresenta validade, sendo essa definida por norma. A PT é válida para cada
entrada e trabalho. Caso seja necessário interromper e começar novamente,
deve ser emitida uma nova PT.
ZONA DE RISCO E ZONA
CONTROLADA.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR
• NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
• NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2
kV;
• NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais
de saúde - Requisitos para
• segurança;
• NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público -
Requisitos específicos;
• NBR 14639 - Posto de serviço - Instalações elétricas.
• ABNT NBR 5419 Proteção de Estruturas contra Descargas
Atmosféricas;
• NBR 5460 Sistemas elétricos de potência;
RESPONSABILIDADES.
• 10.13 - RESPONSABILIDADES
• 10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são
solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. (Revogado pela
Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019).
• 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores
informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto
aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a
serem adotados.
• 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho
envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar
medidas preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
• a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam
ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
• b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
• c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as
situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de
outras pessoas.
COMBATE A INCÊNDIO E
PRIMEIROS SOCORROS.
AGENTES EXTINTORES
Situação de Emergência com
Choque Elétrico.
PRATIQUE SEGURANÇA.
TRABALHE DE FORMA
SEGURA.
AFINAL, SEGURANÇA NUNCA
É D+.
VOCÊ CONCLUIU O
CURSO!
MUITO OBRIGADO!
Deus abençoe a
todos.

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