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TREINAMENTO

1. CURSO BÁSICO – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Programação Mínima:
1. introdução à segurança com eletricidade.

R= A Norma Regulamentadora n° 10 é uma norma do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece


as medidas de controle, os sistemas preventivos, as técnicas e práticas de serviços relacionadas a serviços
realizados em instalações elétricas e nos serviços com eletricidade. O objetivo dessa norma é garantir a
segurança e a saúde daqueles que realizam esses serviços e mesmo dos consumidores finais.

Quando falamos no setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência. Definido
como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica, inclusive o sistema de medição. Nessa definição estão inseridos todos os locais onde
existe o trabalho junto à energia elétrica ou locais energizados.

A segurança com a eletricidade é importante devido aos perigos inerentes a essa força da natureza.
Acidentes no setor elétrico podem ocasionar desde leves ferimentos, até mesmo a morte das pessoas
envolvidas. Essa parte do treinamento apresenta ao aluno o sistema elétrico, seus componentes, os
métodos de distribuição e manutenção nas linhas elétricas.

2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:


a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
No corpo humano, as atividades biológicas (glandular, nervosa ou muscular) são
estimuladas ou controladas por impulsos de corrente elétrica. Quando ocorre o contato do
organismo com uma corrente proveniente do meio externo, isso pode causar danos que vão
desde uma dormência na superfície da pele até perda dos sentidos ou morte aparente. Estando o
indivíduo submetido a uma tensão (voltagem) que supere a resistência de seu corpo, a
intensidade da corrente que o percorre determinará se esta é capaz de provocar efeitos danosos
a ele.

OS CHOQUES ELÉTRICOS PODEM SER CLASSIFICADOS COMO ESTÁTICOS E


DINÂMICOS

Choques Estáticos: Provocados por descargas de capacitores ou descargas eletrostáticas


(efeito comum a inúmeros materiais e equipamentos);

Choques Dinâmicos: Choques que ocorrem frequentemente ao tocar-se nas partes


energizadas de uma rede elétrica (secções vivas de condutores energizados ou por falha no
isolamento da instalação ou equipamento, provocando uma tensão de contato perigosa).

Seja como for, qualquer choque elétrico produz perturbações no organismo cujos efeitos variam
conforme o caminho que a corrente percorre ao longo do corpo, a intensidade da corrente
elétrica, tempo de duração desse choque, área de contato do choque elétrico, além da
constituição física do indivíduo afetado (peso e altura, taxa de álcool no sangue, uso de próteses
metálicas internas, marcapassos, etc.)
Quanto maior a superfície de contato do corpo humano com o condutor e com a terra, mais
graves serão os efeitos provocados pelo choque sofrido e portanto haverá um aumento em seu
nível de risco também. Uma das piores consequências verificadas consiste em queimaduras
internas que costumam ser profundas, produzidas por efeito Joule (transformação de energia
em calor).

OS TIPOS DE CONTATO PERIGOSOS SÃO CLASSIFICADOS COMO DIRETO E


INDIRETO.

Contato Direto: Quando existe um contato acidental ou intencional (por imprudência) entre a
pessoa e um condutor que apresenta isolamento danificado. Ocorre por exemplo quando o
indivíduo toca um fio desencapado ou introduz objeto metálico em tomadas energizadas.

Contato Indireto: Quando o indivíduo toca uma superfície não comumente eletrizada mas
que passou a tornar-se condutora devido a falha no isolamento ou contato de elemento
energizado com a carcaça do equipamento. A saber, uma geladeira com falha no isolamento de
seus condutores apresenta corrente em sua parte metálica.

EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO NO CORPO HUMANO

A corrente elétrica quando percorre toda extensão do corpo humano possui intensidade
determinada por dois fatores: a diferença de potencial existente entre dois pontos específicos
(ou tensão) e a resistência elétrica aí verificada, constituindo um fenômeno que pode levar um
indivíduo à morte. Qualquer valor de corrente acima de 1 mA é capaz de provocar sensação de
choque. Valores superiores a 10 mA resultam em contração muscular dificultando os
movimentos. Valores próximos de 20 mA dificultam a respiração, que pode até mesmo cessar
por completo se chegar a 80 mA. Entre 100 mA e 200 mA o risco de morte é iminente. Próximo
de 100 mA o coração bate descompassado (fibrilação) ao contrário de correntes que superam os
200 mA que não constituem tanto risco e ocorrem nesses casos grandes chances de
sobrevivência.

A intensidade de corrente mais perigosa é aquela verificada em eletrodomésticos comuns que


utilizamos em nossas residências, contendo um baixo valor para tensões que variam entre 110 V
e 220 V. Uma vez ocorrido o choque elétrico, deve-se prestar socorro à vítima nos primeiros
minutos após o ocorrido, cortando-se a alimentação da rede (tensão elétrica) quando possível
ou fazendo-se uso de um isolante (materiais plásticos por exemplo) quando em contato com a
mesma. Solicita-se a presença dos bombeiros em seguida, que possuem o conhecimento
adequado para prestarem o devido auxílio necessário. Procedimentos simples porém de grande
valia e capazes de salvar vidas!

b) arcos elétricos; queimaduras e quedas; Arcos


elétricos
O arco voltaico caracterizado pelo fluxo de corrente elétrica através de um meio “isolante, como o ar, é
geralmente produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de
curto-circuito. Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira de tolerância da pele e causar
queimadura de segundo ou terceiro grau.
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores
de material ionizado e raios ultravioletas.
No interior de painéis elétricos, os arcos voltaicos normalmente provêm de curtos-circuitos acidentais,
principalmente se houver poeira condutiva sobre os barramentos elétricos, por estarem há muito tempo
sem receber inspeção preditiva; estes últimos se manifestam mais durante a comutação ou chaveamento
das cargas indutivas, sobretudo nas máquinas elétricas rotativas, de uso mais frequente nas indústrias.

Queimaduras
A queimadura elétrica está entre as mais graves lesões causadas ao corpo humano. Ela difere dos outros
tipos de queimaduras por conta de um certo “fator iceberg “a lesão interna sempre é bem maior do que a
epidérmica. Ela queima internamente com mais intensidade do que externamente.
A queimadura elétrica é mais intensa nos pontos de entrada e saída da corrente elétrica e tanto mais grave
quanto maior for o valor da corrente e a sua respectiva duração

Quedas e precipitações
Pode haver consequências graves para as pessoas que, recebendo um choque elétrico ou sendo atingidas
por arco voltaico, sofram quedas.
Nos trabalhos em linhas elétricas, as estatísticas demonstram que este é um dos acidentes mais comuns
nas concessionárias de energia elétrica, muitas vezes, isso ocorre por conta de imprudência, negligência,
imperícia ou mesmo autoconfiança.

c) campos eletromagnéticos.
É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores. Os efeitos danosos do
campo eletromagnético nos trabalhadores manifestam-se especialmente, quando na execução de serviços
de transmissão e distribuição de energia elétrica, nas quais se empregam elevados níveis de tensão. Os
efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição ao campo eletromagnético são de
natureza elétrica e magnética. Os efeitos do campo elétrico já foram mencionados acima. Quanto aos de
origem magnética citamos os feitos térmicos, endócrinos e suas possíveis patologias produzidas pela
interação das cargas elétricas com o corpo humano. Não há comprovação científica, porém há indícios de
que a radiação eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão e
corrente elétrica possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor no cérebro. As principais ondas
são de radio, TV, microondas, raios X e raios gama.
3. Técnicas de Análise de Risco.
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
1. A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, seqüenciadas e controladas. Somente serão
consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados e obedecida a seqüência a seguir:

2. Seccionamento

3. É o ato de promover a descontinuidade

4. elétrica total, obtida mediante o

5. acionamento de dispositivo apropriado.

Desenergização

1. Impedimento de reenergização

2. É o estabelecimento de condições que impedem,a

3. reenergização do circuito ou equipamento desenergizado,

4. assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento.

5. Constatação da ausência de tensão

6. É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.

7. Instalação de aterramento temporário com

8. equipotencialização dos condutores dos circuitos


9. Constatada a inexistência de tensão, os condutores deverão ser ligados à haste terra do conjunto de
aterramento temporário e realizado a equipotencialização das fases.

Desenergização

1. Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada

2. Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de
dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora Nº10. Podendo ser feito com
anteparos, dupla isolação invólucros, etc.

3. Instalação da sinalização de impedimento

4. de reenergização

5. Destinada à advertência e à identificação da

6. razão de desenergização e informações do responsável.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Aterramento

2. Definição

3. Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem fluir.

4. O aterramento pode ser:

1. Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.


2. Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.
3. Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir a
equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Esquema TN

2. O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse
ponto através de condutores de proteção. São considera-das três variantes de esquema TN, de acordo com
a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Esquema TN

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário


1. Esquema TN

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Esquema TT

2. O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação


ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente dis-tinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação,
figura abaixo.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Esquema IT

2. No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é aterrado através
de impedância, figura abaixo. As massas da instalação são aterradas.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Esquema IT

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção temporário

1. Aterramento temporário

2. O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados pela energização
acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento ou
proteção. Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas
atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.

3. Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do
circuito e derivações se houver, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado
ao final dos serviços.

4.
5. Equipotencialização

6. É o procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a


equipotencialidade necessária para os fins desejados.

Seccionamento automático da alimentação

1. O seccionamento automático possui um dispositivo de proteção que deverá seccionar automaticamente a


alimentação do circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta der origem a uma
corrente superior ao valor determinado e ajustado.

Dispositivos a corrente de fuga

1.
2. Dispositivo de proteção operado por corrente

3.
4. Tem por finalidade desligar da rede de fornecimento de energia elétrica, o equipamento ou instalação que
ele protege, na ocorrência de uma corrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuação deve ser
rápida, menor do que 0,2 segundos (Ex.: DDR).

Extra baixa tensão: SELV e PELV

1. Defini-se como:

2. A. SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente
separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em
risco de choque elétrico.

3. B. PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão que não é
eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.

Barreiras e invólucros

1. São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas. São
componentes que possam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes
energizadas, garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessíveis através das
aberturas estão energizadas e não devem ser tocadas.

Bloqueios e impedimentos

1. Dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de


manobra(chaves, interruptores).

2. Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa
determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam cadeados.

3. É importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um
cadeado, por exemplo, para trabalhos simultâneos de mais de uma equipe de manutenção.

Obstáculos e anteparos

1. Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato
que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.

2. Os obstáculos devem impedir:

3. Uma aproximação física não intencional

4. das partes energizadas;

5. Contatos não intencionais com partes


6. energizadas durante atuações sobre o

7. equipamento, estando o equipamento

8. em serviço normal.

Isolamento das partes vivas

1. São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços
possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador.

Isolação dupla ou reforçada

1. Este tipo de proteção é normalmente aplicado a equipamentos portáteis, tais como furadeiras elétricas
manuais, os quais por serem empregados nos mais variados locais e condições de trabalho, e mesmo
por suas próprias características, requerem outro sistema de proteção, que permita
uma confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento elétrico.

Colocação fora de alcance

1. Neste item estaremos tratando das distâncias mínimas a serem obedecidas nas passagens destinadas a
operação e/ou manutenção, quando for assegurada a proteção parcial por meio de obstáculos.

2. Separação elétrica

3. Uma das medidas de proteção contra choques elétricos previstas na NBR 5410/2004, é a chamada
"separação elétrica." Ao contrário da proteção por seccionamento automático da alimentação, ela não se
presta a uso generalizado. Pela própria natureza, é uma medida de aplicação mais pontual. Isso não
impediu que ela despertasse, uma certa confusão entre os profissionais de instalações. Alegam-se
conflitos entre as disposições da medida e a prática de instalações

4. Normas Técnicas Brasileiras – NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;

O que é NBR-5410 ?
Quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o primordial é a segurança. Eletricidade é
um fenômeno manipulável pelo ser humano, mas não totalmente dominado, por isso, para os
profissionais desta área existem uma série de recomendações, as NBR’s. As NBR’s advertem os
profissionais sobre as normas básicas de instalações elétricas, para que as mesmas não ofereçam riscos a
edificações, aos seres humanos, animais, bens materiais e etc. NBR significa Norma Brasileira. As
NBR’s são aprovadas pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, e é a ABNT que
disponibiliza a norma NBR-5410 em pdf.

Diferença entre NR e NBR


As NR’s são normas regulamentadoras para temas relacionados à segurança e medicina do trabalho no
território nacional, publicadas unicamente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Diferentemente, as NBR’s são normas técnicas, concebidas através de consensos e estudos relacionados
ao tema, elas estipulam requisitos de qualidade, desempenho, segurança e etc.

ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR-5410
A NBR-5410 é a norma que estipula as condições adequadas para o funcionamento usual eseguro das
instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V em tensão alternada e 1500V em tensão
contínua. Esta norma é aplicada principalmente em instalações prediais, públicas, comerciais, etc. Para o
profissional da área funciona como um guia, sobre o que se deve ou não fazer, ela traz um texto
diferenciado explicando e colocando regras em instalações de baixa tensão, e faz grande diferença
conhecê-la e acima de tudo aplicá-la. Conhecer a norma e os tópicos nela propostos esclarece muitas das
dúvidas dos profissionais da área.

Objetivo da NBR-5410
No geral, esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa
tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e
conservação dos bens. Ou seja, segurança das pessoas e animais que habitam a instalação, funcionamento
e conservação dos bens.
Confira a NBR-5410 comentada no vídeo abaixo. Este vídeo é a explicação ilustrada e comentada da
norma e seus objetivos.NBR-5410 se aplica:Como dito anteriormente, a NBR-5410 é uma normatização
voltada às instalações prediais, porém quando se fala de instalação predial, logo pensamos na instalação
residencial, por isso os tópicos abaixo esclarecem e exemplificam a aplicação desta norma.

 Áreas descobertas externas a edificações;


 Locais de acampamento, marinha e instalações análogas;
 Instalações temporárias como canteiros de obras, feiras, etc.;
 Circuitos elétricos alimentados sobtensão nominal igual ou inferior a 1000 V em correntealternada (CA),
frequência inferior a 400 Hz, ou a 1500 V e corrente contínua (CC) (modificação vinda da norma NR-10,
que estabelece o que é baixa tensão);
 Circuitos elétricos que não estão dentro de equipamentos, funcionando sobre tensão superior a 1000
volts, e alimentados por uma instalação igual ou inferior a 1000 volts e corrente alternada. Circuitos de
lâmpadas de descarga, por exemplo;
 Fiações e redes elétricas que não estejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização;
 Linhas elétricas fixas de sinal com exceção dos circuitos internos dos equipamentos
 Instalações novas e já existentes, sobre reforma

NBR-5410 não se aplica:


Alguns dos pontos citados pertencem a normas próprias e específicas a instalação, mesmo estando dentro
das instalações de baixa tensão, por isso a NBR-5410 não se aplica aos mesmos.

 Instalações de tração elétrica;


 Instalações elétricas de veículos motores, carros elétricos, por exemplo;
 Instalações de embarcações e aeronaves;
 Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que não comprometa a
segurança das instalações;
 Iluminação pública;
 Redes públicas de distribuição elétrica
 Instalações de proteção contra quedas diretas de raios, porém esta norma considera as consequências dos
fenômenos atmosféricos sobre as instalações, por exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra
sobre tensão;
 Instalações em minas;
 Instalações em cercas elétricas;

A aplicação da NBR-5410 não dispensa o seguimento de outras normas aplicadas em situações ou lugares
específicos e os regulamentos que a instalação deve seguir.

Importância do cumprimento da norma


Ter uma instalação baseada nas normas é indiscutivelmente o correto, pois assim fica assegurado o bom
funcionamento, a conservação dos bens e principalmente a segurança. Normas existem para
regulamentar, trazer uma igualdade as demais instalações elétricas e melhorar o âmbito de qualidade das
instalações elétricas, e a NBR-5410 existe justamente pela preocupação com as instalações elétricas de
baixa tensão, pois muitos acidentes ocorrem neste tipo de instalação com usuários que nem sempre
possuem qualificação. Cumprir a norma é assegurar que estas instalações estejam dentro do que é
considerado um funcionamento seguro.
NBR 14039 e outras ver na net
6) Regulamentações do MTE: VER NA NET.
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/40236/nbr14039-comentada-instalacoes-eletricas-
de-media-tensao-de-10-kv-a-362-kv-versao-comentada
7. Equipamentos de proteção coletiva.
Trata-se de todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade
física e da saúde dos pro*ssionais, assim como a de terceiros.
Online
Por exemplo: Extintores de incêndio, sinalização de segurança, proteção de partes móveis de máquinas
e equipamentos, etc.

Objetivo do EPC
Os Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC tem como objetivo proporcionar a preservação da saúde
e da integridade física dos trabalhadores, em geral.
EPI e EPC – Qual a diferença?
Caso ainda não saiba, a sigla EPI significa Equipamento de Proteção Individual e trata-se de
todo dispositivo ou produto de uso INDIVIDUAL utilizado pelo pro*ssional, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a integridade física e a saúde no trabalho.
Para trabalhar com eletricidade ou em suas imediações, o profissional deve obter certificação
NR-10.
Exemplos de EPC’s
Cone de Sinalização Utilizado em vias com velocidade até 70 km/h e em canteiros de obras
onde houver ou puder ocorrer ?uxo de pedestres.
Super Cone Utilizado em vias expressas (acima de 70 km/h) ou em vias de altofluxo de veículos.

Faixa Refletiva Instalada no topo de cada cone a fim de demarcar o canteiro de obras, que deve
ter
uma rota de fuga (conforme figura) para acesso dos profissionais. Nunca devemos pular ou
passar por
baixo da faixa refletiva, mas sim utilizar a rota de fuga.

Fita Adesiva Demarcatória Utilizada para demarcar piso, degrau de escadaria, degrau no piso,
local de
instalação de extintor e mangueira de incêndio, portas e divisórias de vidro, entre outros.

Sinalização Strobo Sinalização para cones e veículos leves e pesados.

Bandeirola Utilizada para sinalização de transporte de escadas (instalada sempre no último


degrau),
transportes em geral que exceda o comprimento ou a largura do veículo, no topo de cones,
identi*cação
de equipamento fora de operação para manutenção preventiva ou corretiva, chave ou
equipamento em
posição invertida à original (manobra de circuito para manutenção), entre outras.
Calço para Veículo Veículos pesados devem ser calçados mesmo em terreno plano (um calço de
cada lado da mesma roda), na subida ou descida.
Grade Dobrável Utilizada para identi*car galerias, como caixas de inspeção de rede subterrânea
de
redes de energia elétrica, telefonia, bueiros, etc.
Para atuar nesses espaços, é necessário obter certi*cação NR-33.

Cavalete Sinalização de canteiro de obra.

Linha de Vida Trata-se do uso de cordas ou cabos de aço ligados ao cinturão de segurança e pontos de
ancoragem com instalação previamente planejada por um Engenheiro.

O projeto de linha de vida deve constar no PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de
trabalho na Indústria da Construção Civil).
Todas as linhas de vida devem ter a certi*cação do fabricante e a certi*cação da sua instalação.
Nota Na *gura, a linha de vida corre livre pela frente dos degraus da escada, para que o trava quedas
possa correr livre tanto quando o pro*ssional subir como descer da escada. Caso o pro*ssional sofra
uma queda, *cará pendurado pelo trava quedas e cordão umbilical na linha de vida.
Placas de Sinalização Auxiliar pedestres e pro*ssionais a identi*car equipamentos, zonas de
risco, caminho a percorrer, instalações elétricas desligadas para manutenção, tensão elétrica de
tomadas (110/220 V), entre as mais diversas funções
Calhas de Isolação e Protetores de Isolador e Cruzeta Utilizados em trabalhos com rede
energizada (linha viva).
8. Equipamentos de proteção individual.
Dispositivo de uso individual utilizado pelo pro&ssional, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho

O uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s, sua indicação e especificação deve fi car a
critério do SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
da empresa, mas pode também ser sugerido e requisitado pelos supervisores, coordenadores e cipeiros,
quando detectam riscos inerentes às atividades sob sua responsabilidade. Os próprios fabricantes podem
dar assistência em relação à indicação e especi&cação dos EPI’s e instruções apropriadas em relação ao
uso.
O uso dos EPI’s, além de indicação técnica, é exigência legal para determinadas operações ou
locais de trabalho.
A Norma Regulamentadora que rege o uso dos EPI’s é a NR-6.
Obrigações do empregador
1 – Adquirir o tipo adequado à atividade do pro&ssional;
2 – fornecer ao colaborador somente EPI aprovado pelo MT – Ministério do Trabalho;
3 – treinar o pro&ssional sobre o seu uso adequado;
4 – tornar obrigatório o seu uso;
5 – substituí-lo, imediatamente, quando dani&cado ou extraviado;
6 – responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
7 – comunicar o MT qualquer irregularidade observada no EPI adquirido.
Obrigações do pro.ssional
1 – Usá-lo apenas para o &m que se destina;
2 – responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
3 – comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
O empregador é obrigado a fornecer aos pro&ssionais, gratuitamente, EPI adequado ao risco
e em perfeito estado de conservação e funcionamento.
Todos os EPI’s deverão ser adquiridos pelo empregador com a indicação do C.A. (Certi&cado de
Aprovação) do MT.
9. Rotinas de trabalho – Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
a) Quando considerar um circuíto desenergizado para o trabalho A desenergização de uma rede elétrica é
um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência
Contatode tensão no circuíto, trecho ou ponto de trabalho,durante todo o tempo de intervenção e sob
controle dos profissionais envolvidos, conforme reza a NR-10 . Somente serão considerados
desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço mediante os procedimentos apropriados,
que obedecem à sequência apresentada abaixo:

1 – Desligamento efetivo (seccionamento) da energia elétrica.


Efetuar o corte efetivo da energia elétrica através da ação de desligamento dos dispositivos de manobra,
de forma a assegurar a desenergização de tudo o que afeta a zona de trabalho.
Em todo trabalho com energia elétrica devem ser utilizados os EPI’s e EPC’s necessários à tarefa.
2 – Impedimento da reenergização (bloqueio de religamento)

3 – Comprovação de ausência de tensão

Constatar a ausência de tensão através de procedimentos e equipamentos apropriados à tensão de


trabalho da rede elétrica em questão, de todos os circuítos, elementos e partes que direta ou indiretamente
afetam ou interferem na zona de trabalho.
A constatação deve ser feita com equipamentos testados antes e depois da medição, pois o mesmo
pode sofrer danos entre uma medição e outra. Utilizar o detector de tensão para a classe de tensão da rede
elétrica.
4 – Aterramento temporário do circuíto ou conjunto elétrico, com equipotencialização¹ dos condutores
dos circuitos ¹ Manter todas as fases e neutro no mesmo potencial, no caso, potencial do terra (zero volts).
Todos os circuítos, elementos ou partes colocados fora de serviço deverão ser curto circuitados e
aterrados eletricamente.
O conjunto de aterramento temporário deve ser sinalizado a-m de facilitar a sua visualização.
O aterramento deverá ser instalado em pelo menos dois pontos, um antes do ponto de trabalho e outro
após, a fim de que o pro-ssional ou equipe fiquem isolados e caso houver derivação de circuíto entre
os aterramentos, um terceiro aterramento deverá ser instalado nessa derivação.
Deverão ser instalados tantos aterramentos quanto forem necessários a -m de proteger o pro-ssional ou a
equipe.
EPIs para Eletricista
POR PROMETAL EPIS / QUARTA-FEIRA, 31 JANEIRO 2018 / PUBLICADO EM EPIS

Os Equipamentos de Proteção Individual fazem parte do dia a dia de diversos profissionais durante a
jornada de trabalho. Cada profissão, exige um tipo de proteção. Hoje, é dia de falar sobre os EPIs
para eletricista e como podemos proteger o trabalhador com as medidas de segurança adequadas e a
utilização dos equipamentos para garantir a proteção na hora da manutenção elétrica.

Com o avanço tecnológico cada vez mais acelerado e moderno, percebemos que tudo está conectado
e interligado por fios e cabos de alta tensão. As redes elétricas proporcionam essa evolução, na qual,
milhões de pessoas estão conectadas a energia elétrica. O crescimento nos últimos anos, causou um
grande impacto na vida da população. Para tudo isso acontecer, trabalhadores especializados em
rede elétrica com o auxílio de outras tantas profissões, como o Técnico em Segurança do Trabalho ou
Engenheiros, por exemplo, possibilitam esse crescimento. Mas, você sabe como proteger esses
profissionais?

Risco Elétrico
O risco elétrico está presente nas nossas vidas, seja no trabalho ou no lazer, diariamente estamos
expostos aos perigos da rede elétrica. Por isso, o conhecimento é muito importante para garantir a
prevenção dos trabalhadores e também das pessoas que lidam com eletricidade em casa sem
nenhuma proteção. O EPI protege o usuário da rede elétrica e proporciona segurança na hora de lidar
com a rede elétrica.
Todas as empresas tem o dever de fornecer o Equipamento de Proteção Individual adequado para os
colaboradores, conforme a NR 6 no anexo 6.3 que diz:

“A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em


perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.”

Porém, muitos profissionais são autônomos e tem o dever de proteger a sua própria saúde. Se você
se é este profissional, deve ter o conhecimento da NR 10 para compreender as medidas de
segurança para a proteção no trabalho.

NR 10 – Serviços em Eletricidade
A NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade estabelece as diretrizes e garante as
condições mínimas de segurança dos empregadores que trabalham em instalações elétricas, em
todas as suas etapas. Ela ajuda a combater os riscos existentes, protegendo a saúde e segurança do
trabalhador, reduzindo os acidentes com a eletricidade.

A função do eletricista deve ser executada por um profissional qualificado, habilitado e autorizado. É
fundamental o treinamento e o conhecimento para prevenção dos acidentes. Afinal, existem muitos
riscos nas tarefas realizadas na rede elétrica e o trabalhador precisa ficar atento para evitar os
acidentes e proteger a sua vida.

Se você quiser saber mais sobre a NR 10, confira este artigo que escrevemos para contar o que diz
esta norma regulamentadora. Clique aqui!

EPIs para Eletricista


Sabemos que o Equipamento de Proteção Individual é essencial para algumas profissões. No caso do
eletricista, o trabalhador deve ficar atento em algumas especificações para proteger-se contra o risco
elétrico. Principalmente na hora de identificar o EPI correto e assegurar a funcionalidade do produto
para a exposição dos riscos ambientais encontrados no ambiente de trabalho.

Os principais EPIs para eletricista são:

 Capacete de segurança classe B: Indicado para o uso com risco de choque elétrico.
 Botina de segurança: Cuidado ao escolher este EPI. Certifique-se que não tenha nenhum
material metálico. Para estar 100% seguro é preciso um equipamento dielétrico, capaz de
isolar a eletricidade.
 Luva de Segurança: É um EPI essencial para o trabalhador. As luvas de proteção garantem a
segurança na manutenção de instalações e serviços com eletricidade em geral. É ideal a
utilização de duas luvas: A luva isolante de borracha e a luva de couro que é sobreposta para
proteger a integridade da luva isolante. Veja alguns exemplos:
 Luva Isolante de Borracha: proteção de mãos e braços
Luva Couro de Proteção para Luva Isolante
Luva de proteção tipo condutiva: É mais justa e protege apenas mãos e punhos.
Luva de vaqueta: luva de segurança mecânica para luvas do tipo condutiva
 Manga Isolante de Borracha: protege os braços e proporcionam mais segurança para exercer
determinadas atividades onde o risco pode ser maior.
 Cinto de Segurança: Às vezes também é preciso realizar o trabalho em altura! O cinto de
segurança para eletricista é específico para proteger o trabalhador do risco de choque elétrico.
 Protetor Facial Contra Arco Elétrico
 Vestimentas Especiais: Camisas e calças especiais contra agentes térmicos provenientes do
arco elétrico.

Identificar o EPI adequado para cada risco é fundamental para garantir a segurança do trabalho. Por isso,
fique atento as especificações de cada equipamento e aos riscos ambientais na hora de exercer a atividade
profissional.

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