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CNPJ: 49.642.275/0001-18
É com grande satisfação que o recebemos para o início de uma nova fase profissional de
sucesso em sua vida. Nosso dever é capacitá-lo para o desempenho das mais variadas atividades
que englobam a carreira de “PILOTO”, bem como, prepará-loà obtenção de sua CHT –
(Certificação de Habilitação Técnica). A Direção do Centro de Instrução de Aviação Civil
Aeroclube de Itanhaém, deseja que você encontre conosco, o caminho para a sua realização
profissional.
2. Finalidade
3. Considerações Iniciais
O Curso prático para Piloto Privado–Avião (PP-A) é o segundo passo para o aluno que
desejar se tornar um piloto. Assim, quando habilitado, o piloto estará apto a voar aviões
monomotores em condição visual (VFR).
O curso prático tem a duração mínima de 35 (trinta e cinco) horas de voo prático em
avião monomotor em condições de voo VFR, cumprindo missões estabelecidas pela ANAC, e no
final desta etapa o aluno poderá se submeter ao voo de check, com um piloto instrutor,
checador/examinador homologado pela ANAC.
Considerando-se a complexidade que envolve a aviação, é extremamente importante que
este curso seja realizado dentro dos mais altos padrões de treinamento, de dedicação e
seriedade, destacadamente quando houver por parte do piloto o interesse na carreira
profissional.
5. Matrícula
a) Candidato Brasileiro:
Ficha de Inscrição / Matrícula preenchida ou completada;
Carteira de Identidade
Autorização do pai ou responsável para poder iniciar a parte prática do curso (ou
instrução prática), se for menor de 18 anos ainda não emancipado;
Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental;
Título de Eleitor;
CPF próprio
Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de 2ªClasse
Comprovante de situação perante o Serviço Militar;
02 (Duas) Fotografias 3x4 recentes, de frente, em padrão oficial para uso em documento
de identificação;
Outros documentos que se façam necessários, a critério do CIAC Aeroclube de Itanhaém.
e) Forma de Pagamento:
Acombinar;
Todo aluno deve ter a sua conduta dentro dos padrões normais adotados pela nossa
sociedade quanto aos valores moral, ético, social, comportamental e cultural enquanto
adentrar ao CIAC Aeroclube de Itanhaém ou ao local de instrução até o total
encerramento da atividade e a conseqüente saída do estabelecimento ou local onde se
realizou a atividade de instrução;
É exigido o comparecimento nas atividades de instrução em termos de assiduidade, bem
como o cumprimento dos horários estabelecidos. A tolerância para atrasos será de até
15 (quinze) minutos quando a partir daí, o aluno passa a ser considerado faltoso;
Voos não cancelados no prazo de 12 (doze) horas de antecipação, serão cobrados
normalmente.
Durante as atividades de treinamento prático não será permitido o uso de trajes como
bermudas, camisetas regata, chinelos de dedos e bonés;
Durante voos de instrução em fase de Navegação, é obrigatório o uso de crachá do CIAC
Aeroclube de Itanhaém.
O não cumprimento da entrega de documentação obrigatória, de conduta imprópria, de
desrespeito aos limites de faltas, o uso demeio ilícito para o proveito próprio ou para
outrem, poderão ocasionar a exclusão do aluno;
O aluno deverá manter os seus dados pessoais (cadastro) atualizados junto a Secretaria.
Também deverá providenciar fotocópias atualizadas para serem arquivadas na sua pasta,
sempre que houver alterações no Certificado Médico Aeronáutico (CMA) ou nas Licenças
de Voo;
Em caso de o aluno não apresentar rendimento mínimo previsto, mesmo depois de ter
tido uma programação específica para corrigir suas deficiências, este poderá ser
desligado do curso;
É proibida a permanência de alunos junto a Secretaria do CIAC, salvo em casos de
término de treinamento ou matrícula. Quando da ocorrência deste fato, o mesmo deverá
estar devidamente trajado;
De acordo com as normas de segurança de voo, não deverá ocorrer o trânsito de
pedestres, bicicletas, motocicletas ou veículos nas áreas de pátio de aeronaves, táxiway e
pista de pouso.
Não será admitido qualquer tipo de discriminação, seja ela, política, religiosa ou outra
qualquer que possa ofender a dignidade humana.
8. Normas Administrativas
9. Normas Operacionais
Mínimos Meteorológicos para operação em Itanhaém, condições visuais, 1500ft de teto com 5000m de
visibilidade horizontal.
* Os Voos somente serão realizados se o vento for menor que 10kt, com autorização do Instrutor.
* Quando forem realizados voos de Navegação, o aluno junto ao instrutor, deverão
obrigatoriamente verificar, METAR, TAF, NOTAM, ROTAER, SIGWX, IMAGENS DE SATÉLITE, planejamento e
calculo da navegação com todos os seus estimados, para um voo seguro.
O aluno quando não satisfeito com algo relacionado ao curso ou ao CIAC Aeroclube de Itanhaém em
geral, pode encaminhar suas sugestões e reclamações da seguinte forma:
* Pelo site www.aeroclubedeitanhaem.com.br no campo contato;
* Através de e-mail: secretaria@aeroclubedeitanhaem.com.br;
* Diretamente com o Presidente, Vice-Presidente, Instrutor ou qualquer outro membro da
Diretoria.
As sugestões e reclamações em ambas as formas serão encaminhadas diretamente à Direção do CIAC
em caráter sigiloso, e as devidas providências serão tomadas.
11. DisposiçõesFinais
Este Regulamento de Curso PP-A do CIAC Aeroclube de Itanhaém entrará em vigor em 1º de Janeiro de
2020.
_________________________________
Jefferson dos Santos Morales – Presidente
OBS:
1- Para a execução de cada missão é estipulado o tempo mínimo de 01:00 (uma hora), podendo ser
realizada em, no máximo 01:30 (uma hora e trinta minutos).
2- Para a realização do voo noturno, será utilizada a aeronave triciclo (C-152), pois a mesma é homologada
para voo noturno, sendo necessária a realização do ground school da mesma e a familiarização com a
aeronave. Essa familiarização consta de 01 (uma) hora de voo para adaptação.
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL
Paulistinha CAP-4
Manual
de
Operações
Paulistinha CAP-4
MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
Índice
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Generalidades
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
– Dimensões
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Motor e Hélice
AERONAVE CAP4
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
1 – Tacômetro
2 - Indicador de pressão do óleo
3 - Indicador de temperatura do óleo 8 - Velocímetro
4 - Inclinômetro 9 - Mistura
5 - Bússola 10 - Magnetos
6 – Altímetro 11 - Ar Quente
7 – Climb 12 - Manete de Potência
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Tacômetro
- Velocímetro
- Bússola
- Altímetro
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Mistura
- Magnetos
- Ar Quente do Carburador
- Manete de Potência
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Comandos de Voo
Dois manches de barra tipo “stick” convencionais e dois pares de pedais operam
as superfícies de controle primárias de voo. O profundor possui um compensador para
aliviar o esforço do manche.
- Comando do Aileron
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Comando do Profundor
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Compensador do Profundor
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Sistema de Combustível
O sistema de combustível compõe-se de dois tanques de gasolina; um na parte
superior da cabine e outro entre o painel de instrumentos e a parede de fogo do motor.
Antes de entrar no carburador a gasolina passa por um filtro e decantador do tipo
copinho, onde é feita a drenagem do combustível.
- Operação do Sistema
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
CAP4
Tanque Inferior............... 41 Litros ................. 30 Kg
Tanque Superior............ 36 Litros .................. 26 Kg
O tanque inferior possui uma vareta apoiada sobre uma bóia, localizada à frente
do pára-brisa, passando pela tampa do mesmo, servindo para indicar a quantidade de
combustível no tanque inferior. O tanque superior não tem indicador de quantidade de
combustível devendo ser checado o nível visualmente na inspeção pré-voo.
Quando colocar a válvula seletora na posição AMBOS, verificar a subida da
vareta indicadora para evitar transbordamento do combustível.
- Consumo e Autonomia
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Sistema de Lubrificação
Uma bomba mecânica com engrenagens localizada na seção traseira e um
reservatório constituem o sistema de lubrificação do motor. A lubrificação é do tipo
mista.
O reservatório de óleo do motor esta localizado na traseira inferior direita do
motor e possui uma vareta indicadora de óleo na qual indica a quantidade.
Obs: Nunca deve-se limpar a vareta indicadora de óleo com estopa ou pano,
pois poderão cair impurezas dentro do reservatório, utilize os dedos para limpar a vareta.
- Óleo Lubrificante
CAP4
Motor Frio ..................................... 4 qts de galão (3.8 litros)
Motor Quente................................. 3,5 qts de galão (3.3 litros)
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Sistema de Freios
- Sistema de Pitot
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
SEÇÃO 2 - LIMITAÇÕES
- Generalidades
As limitações incluídas nesta Seção foram aprovadas pela Companhia
Aeronáutica Paulista. A tripulação é legalmente obrigada a obedecê-las durante a
operação da aeronave.
- Categoria Utilidade
Na categoria Utilidade a aeronave poderá ser usada para voos de instrução
primária, sendo permitidas manobras descritas no Curso de Piloto Privado, porém não
sendo permitida a execução de manobras acrobáticas ou invertidas.
Formas de carregamento:
Voo Solo
Piloto/Aluno no assento traseiro
Tanque inferior cheio Tanque superior vazio Porta Bagagem vazio
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PAULISTINHA – “CAP4”
- Categoria Normal
Nesta Categoria normal a aeronave não foi projetada para executar nenhuma
manobra avançada ou acrobática, inclusive parafusos.
Em hipótese alguma o porta bagagem deverá ser carregado com peso superior a
5 Kg.
- Peso da Aeronave
O Peso da Aeronave Vazia é de 320 Kg, o que pode variar de avião para avião e
que pode ser consultado na Ficha de Peso e Balanceamento de cada aeronave.
Esse peso constitui o peso da aeronave vazia mais a quantidade de óleo máxima
e gasolina não drenável.
- Limites de Peso
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PAULISTINHA – “CAP4”
- Marcações do Velocímetro
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PAULISTINHA – “CAP4”
- Temperatura do Óleo
- Pressão do Óleo
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
3 - PROCEDIMENTOS NORMAIS
- Generalidade
- Inspeção Pré-Voo
Antes de iniciar um voo devemos realizar a inspeção pré voo, essa é uma das
inspeções mais importantes a serem feitas, pois é nessa hora que poderemos constatar
alguma anormalidade que possa impedir a realização do voo.
Antes de realizar a inspeção pré-voo na aeronave devemos checar os seguintes itens:
1- Condições meteorológicas;
2- Peso e balanceamento;
3- Notificação de voo ou Plano de voo;
4- Documentos à bordo da aeronave em voo segundo RBHA-91:
- Licença dos Pilotos (Alunos quando possuir),
- Certificado Médico Aeronáutico,
- Certificado de Matricula - Válido,
- Certificado de Aeronavegabilidade - Válido,
- Ficha de Peso e Balanceamento da Aeronave,
- Manual de Voo (Operações),
- Lista de Verificações (Check-List),
- NSCA 3-13 expedida pelo CENIPA,
- Diário de Bordo,
- Apólice de Seguro (Aceito somente com o comprovante de Pagamento),
- Ficha de Inspeção Anual de Manutenção - FIAM/FIEV,
- Certificado de Homologação Suplementar - CHST,
- Registros de modificações e reparos incorporáveis á aeronave, motor ou
hélice.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
Asa Direita
1. Terminais do Montante................................................. Verificar
(Parafusos, porcas e contra pinos)
2. Montantes. ................................................................... Verificar
(Estado geral)
3. Tubo de Pitot..............................................Retirar capa/verificar
4. Asa Estado Geral..................................................Verificar Cinta
na raiz da asa, entelagem geral, se há amassamento no bordo de ataque.
5. Articulações do Aileron.............................................. Verificar
Parafusos, porcas e contrapinos
6. Trem de pouso.......................................................Verificar
(As fixações em bom estado, parafusadas e contrapinadas; o freio quanto ao
bom estado do disco, pastilhas e pinças e se há vazamentos de óleo hidráulico.)
Motor
1. Nível de óleo.................................................................... Checar
Motor frio: 3,3 litros
Motor quente: 3,7 litros
2. Motor Lado Direito...........................................Estado Geral Estado geral
da carenagem do motor, se há partes soltas. Abra a carenagem; verifique se existem furos
ou partes soltas no cano de escapamento; Veja se há vazamento de óleo na carenagem do
motor; examine os tubos do berço do motor, se os pinos de fixação estão em bom estado
e contrapinados; Veja os cabos das velas se estão fixados, quanto as aletas do cilindro se
estão em bom estado.
3. Hélice ............................................................................Verificar
(O estado geral da hélice, a fixação e o freno dos parafusos do cubo)
4. Filtro de ar ..................................................................... Verificar
(Se não há obstrução na entrada de ar do motor e o filtro)
5. Motor Lado Esquerdo........................................ Idem ao direito
6. Tanques de Combustível ......................... Checar a quantidade
7. Dreno de Combustível ................................... Verificar/Drenar
(Drenar a gasolina do motor para retirar impurezas.)
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PAULISTINHA – “CAP4”
Fuselagem
1. Entelagem .....................................................................Verificar
O bom estado do entelamento.
2. Estabilizador ................................................................ Verificar
Estado geral e a fixação do estabilizador na fuselagem, examinar os estais.
3. Profundor.................................................................Verificar Se os
pinos de articulação do profundor estão contrapinados e a fixação do
compensador.
4. Leme de direção ............................................................ Verificar
Os pinos de articulação do leme direcional se estão contrapinados.
5. Bequilha...................................................................Verificar O
estado geral do feixe de molas, as molas de comando da bequilha, se a articulação da
bequilha está livre e á fixação dos parafusos e contrapinos.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Acionamento
Aquecer o motor a 1000 RPM. Neste regime a bomba de óleo trabalha de forma
eficiente e a hélice fornece uma corrente de ar suficiente para a refrigeração do motor,
para que o mesmo não se aqueça excessivamente. Não trabalhar o motor antes do óleo ter
atingido a sua temperatura apropriada para não danificar o motor.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Rolagem
CHEQUE DE ROLAGEM
- Cheque de Cabeceira
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
CHEQUE DE CABECEIRA
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Briefing de Decolagem
- Decolagem Normal
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PAULISTINHA – “CAP4”
- Decolagem Curta
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PAULISTINHA – “CAP4”
- Subida Inicial
Após a decolagem mantenha uma referência visual na proa a fim de evitar que a
aeronave descreva uma trajetória errônea durante a subida. Isto acontece muitas vezes
com ventos moderados de través.
Ao cruzar 500’ AGL realizar check de CHEQUE DE 500' AGL.
Antes de iniciar a curva, deve-se realizar um cheque de área, para ter a certeza
de que não há outros tráfegos ao redor, em voz alta, inicia-se o cheque de área,
observando visualmente primeiro o lado externo da curva, depois a proa e por fim o lado
interno da curva.
Se a intenção for permanecer no circuito de tráfego devemos iniciar curva a
500’ AGL.
- Voo em Cruzeiro
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
CHEQUE NA FINAL
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Pouso de Pista
Tal como nas decolagens, os pousos também devem ser feitos contra o vento,
sempre que isto for possível. Porém nem sempre temos essa condição então se torna
necessário executar um pouso com vento de través (vento lateral).
Ao efetuar a aproximação, baixar levemente a asa do lado do vento, e aplicar o
pedal do leme oposto, o suficiente para compensar a deriva. A inclinação lateral e a
aplicação do leme de direção para o lado oposto, devem ser apenas suficiente para manter
o avião numa reta sobre o eixo da pista. Quando o vento for muito forte pode tornar-se
necessário conservar a asa abaixada e tocar o solo primeiro com a roda do trem do lado
do vento.
Utilizar os pedais para evitar que o avião toque o solo derivando para impedir
esforços excessivos sobre o trem de pouso e possivelmente um cavalo de pau no solo.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Arremetida
CHEQUE CORTE
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Abandono
Muita atenção para com o Cheque de Abandono. Por parecer simples e ser o
último cheque, às vezes é realizado sem muita atenção por parte do piloto/aluno. Este
item tem a mesma importância que outros itens e deverá ser executado com toda a
atenção possível e sem pressa alguma.
CHEQUE DE ABANDONO
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
4 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
- Generalidades
Mesmo que o fogo no motor seja extremamente raro em voo ele poderá ocorrer.
Se ocorrer durante o voo, deve-se seguir os passos abaixo descritos e se houver tempo e
meios de socorro, peça ajuda pelo rádio.
Após executar as ações previstas no manual, efetuar aterragem sem potência.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
CHEQUE DE REACIONAMENTO
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Parafuso Acidental
1 - Caso uma mola arrebente, executar pouso de pista: Manter a cauda o maior
tempo possível no ar. Quando a cauda abaixar, usar os freios suavemente para manter o
controle direcional.
2 - Caso as duas molas arrebentem, executar pouso três pontos: Manter controle
direcional com os pedais e usar os freios com suavidade.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
PAULISTINHA – “CAP4”
- Gelo no Carburador
No solo:
Em voo:
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CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO
CIVIL
Manual de Operações e
Manual de Manobras
Standard Operational
Procedures (SOP)
Cessna 152
Manual
de
Operações
Cessna 152
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Índice
1– ESTRUTURA Pg. 03
2–MOTOR Pg. 03
3–HÉLICE Pg. 03
4–TREM DE POUSO Pg. 04
5– SISTEMA DE CONTROLE DA AERONAVE Pg. 04
6–FLAPS Pg. 05
7– PEDAIS Pg. 05
8– COMPENSADOR Pg. 05
9–SISTEMA DE IGNIÇÃO Pg. 05
10 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Pg. 06
11– ACIONAMENTO DO MOTOR Pg. 06
12– SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Pg. 06
13 –CARBURADOR Pg. 07
14 –SISTEMA ELÉTRICO Pg. 07
15–ALARME DE ESTOL Pg. 08
16–ILUMINAÇÃO Pg. 09
17–SISTEMA DE VÁCUO Pg. 09
18–SISTEMA DE PITOT ESTÁTICO Pg. 09
19–INSTRUMENTOS Pg. 10
20–MOVIMENTO DA AERONAVE NO SOLO Pg. 11
21 – LIMITAÇÕES Pg. 12
22 – PESO E BALANCEAMENTO Pg. 13
23–CHECKLISTS Pg. 14
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
1 - ESTRUTURA
O Cessna 152 possui fuselagem semi-monocoque, constituída, em sua
estrutura primária, de liga de alumínio. Outras partes como o para-brisas são
construídos com fibra de vidro. O revestimento de metal é rebitado na estrutura.
A cauda da aeronave é do tipo convencional constituída por um profundor,
fixado diretamente no estabilizador horizontal, e um leme de direção, localizado no
estabilizador vertical. O compensador da aeronave fica localizado no profundor.
As asas ficam localizadas na parte superior da fuselagem, são do tipo semi-
cantilever com diedro positivo de 1 grau, abrigam os tanques de combustível e seu
revestimento é de liga de alumínio.
2- MOTOR
Possui um motor Lycoming O-235-L2C, de quatro cilindros horizontais
opostos, transmissão direta, 110HP a 2550 RPM, confeccionado de liga de alumínio,
refrigerado pelo ar atmosférico que entra na parte frontal da aeronave e é direcionado
pelos defletores para todo o motor.
3- HÉLICE
A aeronave é equipada com uma hélice McCauley 1A103, composta por
duas lâminas que giram no mesmo sentido do eixo de manivelas, isto é, no sentido
horário, observado do cockpit. Para diminuir o arrasto é usada uma carenagem
chamada Spinner.
Diâmetro da hélice: min. 67,5 pol. – Máx. 69 pol.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
4–TREM DE POUSO
O trem de pouso é do tipo fixo, triciclo (trens principais e trem do nariz).
Os trens principais são compostos de uma estrutura de lâminas de aço tubular,
fixadas na parte inferior da fuselagem. O trem do nariz possui uma estrutura aero -
hidráulica que minimiza e absorve os impactos gerados durante o pouso. Possui
também um cilindro com fluído hidráulico que ajuda a evitar as vibrações
(Shimmy).
O sistema de freio é do tipo diferencial, acionado pela parte superior dos
pedais. Trata-se de um disco simples instalado no trem principal e ativado
hidraulicamente, ampliando as forças aplicadas pelo piloto.
Através deste sistema, é possível executar uma curva bem fechada,
acionando apenas um dos freios, porém essas curvas são desaconselháveis por
causarem grandes esforços e danos aos pneus.
Na partida do motor, o piloto deverá exercer grande pressão na parte
superior dos pedais, acionando simultaneamente os dois freios, pois esta aeronave
não possui freio de estacionamento.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
6- FLAPS
Os flaps são do tipo simples (aumentam a curvatura das asas), são
acionados através de sistema elétrico, por uma alavanca localizada no painel da
aeronave, com posições de 0º, 10º, 20º e 30º.
7- PEDAIS
O leme de direção é controlado através dos pedais da aeronave, que controlam
também o trem do nariz.
8 –COMPENSADOR
O acionamento do compensador é realizado através de uma roda dentada
localizada no assoalho da aeronave, girando a mesma para trás, condição cabrado
(nose up), girando para frente, condição de picado (nose down).
9 – SISTEMA DE IGNIÇÃO
O Cessna 152 é equipado por um sistema duplo de ignição, formado por
dois magnetos, acionados pela rotação do eixo de manivelas, produzindo assim uma
alta voltagem para o distribuidor que direciona a alta tensão para as velas, gerando a
centelha que produzirá a combustão dentro do cilindro. Os magnetos são fixados na
parte traseira do motor.
O acionamento dos magnetos pelo piloto será realizado através de uma chave,
localizada ao lado esquerdo superior do painel. A chave deverá ser colocada na
posição “ambos” (Both), para a partida do motor da aeronave.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
12 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
O avião possui dois tanques de combustível, localizados cada um em uma
asa, funcionando por gravidade enviando combustível para o carburador. No painel
de instrumentos existem dois liquidômetros, um para cada tanque, porém aconselha-
se utilizar uma vareta medidora para a certificação real da quantidade de
combustível.
O sistema ainda possui uma válvula seletora localizada entre os dois
assentos no assoalho da aeronave, com a posição ON/OFF.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
13 – CARBURADOR
14 - SISTEMA ELÉTRICO
A eletricidade no avião é utilizada para vários fins, tais como ignição e acionamento
de acessórios, como iluminação e rádio comunicação.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
16 - ILUMINAÇÃO
A aeronave possui luzes de navegação, pouso e anti-colisão que são
acionadas por switches localizados no lado esquerdo inferior do painel. Possui
também botão circular na parte central do painel para iluminação do mesmo.
O correto funcionamento de todas as luzes deverá ser checado antes de cada
voo.
17 - SISTEMA DE VÁCUO
O sistema possui uma bomba de vácuo que é alimentada pelo motor da
aeronave. Esta bomba alimenta os instrumentos giroscópicos (giro direcional,
horizonte artificial e indicador de curva).
O instrumento que indica pressão de sucção da bomba está localizado na
parte superior direita do painel, e seu correto funcionamento será verificado quando
a pressão na bomba estiver entre o arco verde.
Atenção: o tubo de pitot, assim como a tomada estática, deverá ser sempre
checado para certificar que não se encontram obstruído.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
19 - INSTRUMENTOS
Giro Direcional: é um instrumento que acusa a proa da
aeronave, constituído de giroscópio acionado a ar e estabilizado
verticalmente. Deve ser ajustado com a bússola magnética antes da
decolagem e corrigido em intervalos de 15 minutos para
coincidir com a indicação da bússola.
Inclinômetro: este instrumento indica a inclinação das asas. É
constituído por um tubo transparente recurvado, contendo no seu interior
querosene e uma bolinha pesada. Turn and Bank: indica a inclinação e
a razão de curva.
Velocímetro: mede a velocidade do avião em relação ao ar,
é baseada numa cápsula de pressão diferencial que recebe a pressão
total do ar no seu interior, e a pressão estática no seu exterior. As
pressões estáticas do interior e do
exterior se anulam e a pressão dinâmica sozinha faz a cápsula
expandir-se. O Instrumento é graduado em Mph e Knots.
Variômetro (Climb): Indica a razão de subida ou descida
em pés por minuto. Seu funcionamento baseia-se não na pressão
atmosférica, mas sim em sua variação. Se o avião descer, a pressão
aumentará e caso suba, acontecerá o
contrário. Esta variação atua sobre uma cápsula de pressão diferencial
que movimenta uma agulha no mostrador.
Altímetro: Indica a altitude em que o avião se encontra.
Basicamente é um barômetro, formado por uma cápsula aneróide
ligada a linha de pressão estática do avião. Esta cápsula aciona um
ponteiro através de um mecanismo. O mostrador possui uma escala
graduada de altitude em pés.
Tacômetro: Indica a velocidade de rotação do eixo de
manivelas do motor.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
21 - LIMITAÇÕES
1- Dimensões
Envergadura 10,2m
Comprimento 7,3 m
Altura 2,6m
2- Velocidades
Velocidade nunca exceder (VNE) 149kt
Velocidade máxima estrutural de cruzeiro (VNO) 111 kt
3- Indicação no velocímetro
Linha Vermelha (nunca exceder) 149kt
Arco Amarelo (com cuidado em ar calmo) 111 a 149 kt
Arco Verde (operação normal) 40 a 111 kt
Arco Branco (operação com flaps 35 a 85 kt
estendidos)
Atenção: A componente máxima para vento de través é de 15 KT 4- 4-
4 - Pesos
Peso vazio 1185 lbs (537 Kg)
Peso máximo para bagagens 120 lbs (54 Kg)
Peso máximo de decolagem 1670 lbs (757 Kg)
Peso máximo para pouso 1670 lbs (757 Kg)
5- Fator Carga
Fator de Carga Máximo Positivo (+) Negativo (-)
Flaps Up +4.4G -1.76 G
Flaps Down +3.5 G -
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
6- Limitações do motor
Máxima RPM (linha vermelha) 2550 RPM
Operação normal (arco verde) 1900 a 2550 RPM
Temperatura do Óleo
Operação normal (arco verde) <245ºF (118ºC)
Temperatura máxima (arco 245ºF (118ºC)
vermelho)
Pressão do Óleo
Operação normal (arco verde) 60 a 90 psi
Pressão máxima (linha vermelha) 100 psi
8- Capacidade de combustível
Capacidade máxima de 26 galões (98 litros)
combustível
Combustível não utilizável em 0,75 galões (2,8 litros)
cada asa
Combustível utilizável 24,5 galões (92 litros)
Consumo horário até 5000ft com 5,8 galões (23 litros)
75% da potência
Autonomia regulamentada 3 horas e 40 minutos
9- Limitações do pneu
Pressão do pneu do nariz 21 psi
Pressão dos pneus principais 30 psi
22 - PESO E BALANCEAMENTO
O C152 deve ser operado dentro dos limites de carga e posição do centro
de gravidade determinados pelo fabricante. Para isso, antes de cada voo, faz-se
necessário o cálculo do peso e balanceamento da aeronave que deve ser realizado
como segue:
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Tabela de resultado
Com os valores dos pesos, obtém-se a seguinte tabela de resultado:
Planejamento de Peso e Balanceamento Peso (em uma única unidade)
Peso Básico Vazio 1185 lbs (537 Kg)
Combustível ?
Piloto e Passageiro ?
Óleo ?
Bagageiro ?
Total ?
23 - CHECKLISTS
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Inspeção Externa
Empenagem
- Verifique estado geral do intradorso e extradorso dos estabilizadores
horizontais
- Verifique articulação do profundor e fixação do compensador
- Verifique estado do leme e estabilizador vertical
- Verifique estado geral das lâmpadas
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Nariz do Avião
- Para-brisa limpo
- Verifique o nível de óleo (Mín. 4 qts/gal)
- Inspecione a hélice
- Inspecione a área dos cilindros
- Inspecione a correia do alternador
- Verifique se o filtro de ar está desobstruído
- Verifique integridade da lâmpada do farol de pouso
- Verifique tomada estática livre e desobstruída
Trem do Nariz
- Verifique sistema hidráulico e anti-shimmy
- Verifique tesoura e telescópio
- Verifique integridade do pneu e marca de alinhamento
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Inspeção Final
- Verificar nível de combustível com a vareta de ambos os tanques e estado geral do
extradorso da asa
- Drenar ambos os tanques e depois a linha
- Remover calços
Antes da Partida
Inspeção pré voo Efetuada
Cintos de segurança Fixados
Calços e garfos Removidos
Seletora de combustível Aberta
Disjuntores Armados
Rádio e Transponder Desligados
Compensador Neutro
Manete de potência Reduzida
Mistura Cortada
Portas e Janelas Fechadas
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Partida
Mistura Rica
PARTIDA COM O MOTOR QUENTE INICIE DIRETO COM O
STARTER, CASO NÃO ACIONE INJETAR A MANETE DE POTÊNCIA
SOMENTE 1 VEZ
(VERIFIQUE INDICADOR DE TEMPERATURA)
Manete de Potência Avançar meia polegada
Master Ligar
Luz anti-colisão (Beacon) Ligar
Área da hélice e sopro Livres
Magnetos Ligar, posição Both
Freios Aplicar
Starter Acionar
Após a Partida
Motor 1000 RPM
Pressão do óleo Acusar no máx. 20 sec. (caso não
tenha indicação, cortar nos
magnetos).
Alternador Ligar e verificar amperímetro
Luz de navegação Ligar
Rádio Ligar e ajustar frequência
Transponder Stand by (2000)
Velocímetro Zerado (capa do pitot removida)
Altímetro Ajustado (altitude local)
Climb Zero
Pressão de óleo Faixa verde
Temperatura de óleo Faixa verde
Bússola Sem vazamento
Comandos Livres e correspondentes
Cintos de segurança Fixados
Porta Fechada
Trem de pouso Pneus e freios – ok
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Ponto de Espera
Motor 1000 rpm
Freios Aplicados
Janela Fechada
Capa do pitot Retirada
Flap Checar e ajustar 10º
Compensador Neutro
Mistura Rica
Potência Checar mínimo de 2200 RPM
Potência 1700 RPM
Pressão de óleo Faixa verde
Temperatura de óleo Faixa verde
Mistura Pico/corte/rica(lentamente)
Magnetos Checar- queda máx. 125 RPM
(diferença máxima de 50 RPM)
Ar quente Checar- queda máx. 100 RPM
Potência Idle – min. 600/800RPM
Potência 1000 RPM
Magnetos Ambos ligados
Breafing de decolagem Completo
Trafego e pista Livres
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Breafing de decolagem
Checar tráfego e pista livre.
Alinhar aeronave com eixo da pista.
Neutralizar pedais.
Verificar bussola.
Ligar farol.
Checar horizonte, giro, altímetro e transponder em alt.
Ajustar flap 10º.
Calcanhares no assoalho.
Aplicar gradativamente toda potência.
Checar parâmetros mínimo 2300 rpm, pressão e temperatura faixa
verde.
Check de 300 FT
Farol de pouso Desligar
Flaps Recolher
Check de 500 FT
Manete de potência 2400 RPM
Pressão e temperatura Faixa verde
Velocidade 70 kt
Check de área Efetuar
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Través da cabeceira
Potência 1500 RPM
Arco branco Flap 10º
Velocidade 70 KT
Final
Mistura Rica
Ar quente Fechado
Pista Livre
Após pouso
Controlado na pista
Flap Recolher
Farol de Pouso Desligar
Transponder Stand by
Compensador Neutro
Corte do Motor
Freios Aplicados
Motor 1000 RPM
Rádio e transponder Desligar
Luz de navegação Desligar
Mistura Cortar
Magnetos Desligar e retirar chave
Beacon Desligar
Master Desligar
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Abandono da Aeronave
Manete de potência Reduzidas
Manete de Mistura Cortada
Compensador Neutro
Ar quente Fechado
Cintos Ajustados
Portas e janelas Fechadas e travadas
Calços Colocados
Capa do pitot Colocar
Desembarcar documentos do avião e objetos pessoais
24 – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Cheque de Reacionamento
Manter velocidade de segurança (70KT)
Seletora de combustível Aberta
Mistura Rica
Potência Ajustada
Ar Quente Aberto
Magnetos Ambos
Ignição Acionar
CASO O MOTOR NÃO VOLTE A FUNCIONAR PROCEDA COM
CHEQUE DE ATERRAGEM SEM POTÊNCIA.
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
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MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
SUMÁRIO
Generalidades Pg. 4
SEÇÃO 1 – MANOBRAS E ROTINAS BÁSICAS Pg. 4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
1) Adaptação Pg. 19
2) Atitudes de Voo (voo reto horizontal, ascendente, Pg. 19
descendente e planado) e mudanças de atitude
3) Curvas de pequena e média inclinação; subidas, descidas Pg. 19
e planado em curvas
4) Voo em retângulo Pg. 20
5) Coordenação de 1º e 2º tipo Pg. 21
5.1) Coordenação de 1º tipo Pg. 21
5.2) Coordenação de 2º tipo Pg. 22
6) Curvas de grande inclinação e emergências altas Pg. 23
7) Voo no pré estol (coordenação atitude potência) Pg. 24
8) Estol com e sem motor Pg. 25
8.1) Estol com motor Pg. 25
8.1.1) Estol com Motor - 1º Tipo Pg. 27
8.1.2) Estol com Motor - 2º Tipo Pg. 27
8.1.3) Estol com Motor - 3º Tipo Pg. 28
8.2) Estol sem motor Pg. 28
8.2.1) Estol sem Motor - 1º Tipo Pg. 28
8.2.1) Estol sem Motor - 2º Tipo Pg. 29
8.2.1) Estol sem Motor - 3º Tipo Pg. 29
9) “S” sobre estrada (PS09) Pg. 31
10) Oito ao redor de marcos (8 elementar) Pg. 32
11) Glissadas Pg. 33
11.1) Glissada frontal Pg. 34
11.2) Glissada lateral Pg. 35
12) Toque e arremetida Pg. 36
13) Emergências no circuito Pg. 37
14) Correções de pouso Pg. 37
15) Repasse de manobras Pg. 38
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
GENERALIDADES
Este manual não substitui o Manual de Operações da aeronave, que deve ser
consultado para o detalhamento dos corretos procedimentos das manobras aqui
apresentadas.
2) Prova do equipamento
A prova deverá ser entregue com todas as questões respondidas com caneta
esferográfica preta ou azul, sem rasuras, caso uma questão seja rasurada, esta será
considerada ERRADA. O tempo mínimo para entrega da prova é de 15 minutos a
partir do início da mesma. Caso o piloto/aluno não atinja a nota mínima exigida para
aprovação, deverá aguardar 1 dia para nova avaliação.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
3) Briefing e debriefing
4) Inspeção pré-voo
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
6) Cheques
O voo mental, juntamente com a hora de nacele devem ser praticados com o
objetivo de acelerar a assimilação de todo o processo de aplicação dos cheques.
• Scanflow (SF):
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
7) Acionamento
8) Rolagem
Erros Comuns:
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Voar em linha reta horizontal significa que o avião está voando em posição
horizontal com a asa nivelada, isto é, com a ponta das mesmas em distâncias iguais do
horizonte mantendo a altitude constante.
Voo ascendente
Voo descendente
Voo planado
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
1 - Ceder o manche suavemente para frente, até atingir a atitude de voo reto
horizontal;
2 - Aguardar velocidade de 85 MPH; 3 -
Ajustar potência para 2200 RPM; 4 -
Compensar.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
1- Abrir o ar quente;
2- Reduzir a potência para 1000 RPM;
3- Colocar o avião na atitude de voo planado; 4 -
Aguardar velocidade de 65 MPH;
5- Compensar;
De 20 em 20 segundos aproximadamente, aplicar uma rajada de motor, que
deve atingir de 1300 a 1500 RPM.
1- Fechar o ar quente;
2- Ajustar potência para 2200 RPM;
3- Colocar o avião na atitude de voo reto horizontal; 4 -
Aguardar velocidade de 85 MPH;
5- Compensar.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
1- Fechar o ar quente;
2- Ajustar potência para 2300 RPM;
3- Colocar o avião na atitude de voo ascendente; 4 -
Aguardar velocidade de 65 MPH;
5- Compensar.
Erros Comuns:
1- Esquecer de usar o compensador para corrigir tendências;
2- Utilizar o compensador para mudanças de atitudes e não para corrigir
tendências;
3- Focar a visão nos instrumentos, esquecendo-se da visão externa e
suas referências;
4- Variar a potência do motor frequentemente;
5- Deixar a velocidade variar demasiadamente ou deixar fora da
configuração padronizada;
6- Em voo planado esquecer-se de abrir o ar quente e das rajadas no
motor.
11) Curvas
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros comuns:
12) Decolagem
13) Pouso
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros Comuns:
1- Não realizar o briefing de aproximação com o instrutor; 2 -
Ingressar na perna do vento sem observar os tráfegos;
3- Não realizar os procedimentos corretos e compulsórios previstos no
Manual de Operações da Aeronave;
4- Esquecer de abrir o ar quente ou fechar no momento correto; 5 -
Não observar o indicador de direção do vento (biruta);
6- Arredondar a aeronave mais alto do que o normal;
7- Não manter a correção do vento durante o aumento do ângulo de
ataque;
8- Tocar com a aeronave desalinhada com o eixo da pista;
9- Não utilizar a potência para correções de rampa de aproximação;
10 - Variar a velocidade de aproximação prevista para este pouso; 11 -
Atuação abrupta nos comandos;
12 - Aplicar potência em demasia para corrigir uma entrada de
roda.
14) Arremetida
Exemplo: aeronave à frente que pousou, não conseguiu livrar a pista a tempo.
Então se inicia a arremetida para um novo circuito de tráfego e nova aproximação.
Erros Comuns:
1 - Não julgar de forma correta a decisão de arremeter, principalmente
quando a arremetida for realizada com aeronave já no solo, se há pista disponível para
tal;
2- Desviar a atenção ao tráfego que foi a causa da arremetida, sem ater-
se ao procedimento em si;
3- Focar em demasia a visão no painel, sem observar a área em volta da
aeronave para com outros tráfegos;
4- Demorar para tomar uma decisão de arremetida no ar, na
aproximação ou já no solo;
5- Não informar ao instrutor sobre a decisão de arremeter;
6- Realizar arremetida no solo, sem o total controle da aeronave
no solo.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros comuns:
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Elas estão previstas nos programas de instrução dos cursos de Piloto Privado,
Piloto Comercial e INVA recomendados pela ANAC, e são adotadas dentro das
missões dos cursos oferecidos pelo Aeroclube de Itanhaém.
1) Adaptação
Estas práticas estão entre as rotinas básicas para a prática de todos os voos, e estão
detalhadas nos tópicos 1 a 8 deste manual.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
4) Voo em Retângulo
Erros Comuns:
1- Variar a altitude;
2- Efetuar correções demasiadas de vento;
3- Variar a distância da referência nos segmentos, assim alterando a
trajetória no solo;
4- Esquecer de compensar o avião para voo reto horizontal.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
5) Coordenação de 1º e 2º tipo
Coordenação de 1º tipo
Erros Comuns:
1 - Variar a altitude;
2 - Aplicar pedal ou ailerons em excesso, desviando-se da referência;
3 - Aumentar a inclinação da asa além do ideal que é média inclinação;
4 - Atuar de forma brusca nos comandos.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Coordenação de 2º tipo
Erros Comuns:
1- Variar a altitude;
2- Curvar mais de 45º em relação à referência ou perder a referência;
3- Variar inclinação de asa além da média inclinação;
4- Atuar de forma brusca nos comandos.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros Comuns:
Para esta missão, também está previsto o treinamento de pane simulada alta,
conforme o item 18 da seção de Manobras e Rotinas Básicas.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Coordenação Atitude Potência (CAP) é uma manobra que busca praticar uma
coordenação entre do uso do motor, atitude do nariz e velocidade mínima para voo
horizontal, mantendo a altitude e usando apenas o profundor e o leme para manter a
aeronave estabilizada até chegar numa determinada velocidade que se diminuída, o
avião irá estolar.
Para efetuar curvas devem ser utilizados somente os pedais. Nunca corrigir
com aileron.
ATENÇÃO:
O leme deverá ser usado caso ocorra uma eventual queda de asa, usando o
pedal contrário à queda. Nunca usar os ailerons para recuperar esta queda de asa.
70 MPH média
60 MPH pequena
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
1- Altura de 2000';
2- Velocidade 85 MPH (inicial);
3- Check de área = girar 90º para um lado, em seguida 180º para o outro
e logo após 90º para retornar à referência;
4- Reduza gradativamente a velocidade para 40 MPH e mantenha proa
na referência. Pequenas correções somente com os pedais.
Erros Comuns:
É por este motivo que o leme é o comando adequado para corrigir a tendência
de perda de reta no exercício. O leme tem a vantagem de “permanecer energizado”
devido a sua posição vertical (sem influência do ângulo de ataque elevado) e ao
próprio fluxo de ar da hélice.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
O aluno deve aprender a “sentir” a aproximação de uma perda por meio dos
comandos e ruídos.
1- vento de proa; 2
2- altura 2.000';
3- referência;
4- cheque de área (área desabitada); 5 -
regime de cruzeiro.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros Comuns:
1- Não seguir a sequência pré-estabelecida para os
procedimentos;
2- Não escolher pontos de referência de fácil visualização;
3- Deixar de “calçar” os pedais para compensar as variações de
torque;
4- Esquecer-se de checar a área;
5- Após cabrar o avião em relação ao horizonte, não observar os
pontos de referência e a asa nivelada, perdendo a reta;
6 - Após cabrar o avião para a atitude de estol específica, não manter esta
atitude, ao sentir o nariz do avião “pesar”;
7- Levar a manete de potência à frente, com muita rapidez;
8 - Não levar a manete de potência a pleno, no início da recuperação;
9 - Tentar manter a reta usando os ailerons, no início da recuperação;
10 - Estabelecer a atitude, olhando para o velocímetro e, enquanto aguarda a
velocidade, concentrar-se demais neste instrumento, descuidando- se da atitude do
avião.
NOTA
PERIGO
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Altura de 1000';
2- Velocidade de 85 MPH;
3- A referência deve ficar perpendicular à direção do vento;
4 - Aproe a estrada perpendicularmente (a 90º) e, ao cruzá-la, inicie uma
curva para qualquer lado, dosando a inclinação de modo a cruzar a exatamente 90º com
a estrada ao final da curva, com asa nivelada;
5 - Após este segundo cruzamento, inicie outra curva o lado contrário ao da
primeira, controlando o efeito do vento com a inclinação da asa, de modo a executar
um “S” com pernas simétricas, cruzando a estrada novamente a 90º e com a asa
nivelada.
Controle o efeito do vento com a inclinação da asa, a fim de cruzar a mesma a 90º,
com a asa nivelada, no sentido oposto.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Resumindo:
Erros Comuns:
1 - Prender a atenção demais à estrada, não executando o cheque cruzado
com a atitude e, consequentemente, variar a altura;
2 - Não passar com a asa nivelada e com o bordo de ataque paralelo à
estrada (proa a 90º) durante os cruzamentos com a mesma;
3 - Não efetuar as correções de vento necessárias, deixando o erro
aumentar, sendo obrigado a fazer curvas de inclinação muito acentuada ou nivelando
a asa muito antes do cruzamento.
Oito ao redor de marcos é uma manobra que consta de duas curvas de 360º, de
sentidos contrários, e que tem um ponto comum para início e término das mesmas.
Consiste em fazer o avião percorrer uma trajetória em forma de 8, entre dois marcos de
referência, mantendo distâncias iguais e constantes dos marcos, dosando as inclinações
das curvas em: pequena, média e grande.
1- Altura de 1000';
2- Velocidade de 85 MPH;
3- Manter distâncias iguais e constantes dos marcos;
4- Usar como referência a ponta da asa ou a área compreendida entre os
montantes em “V”, a asa e o “intermontante”.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros Comuns:
11) Glissadas
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
- Glissada Frontal
Glissada frontal é aquela em que o avião descreve uma trajetória reta para
frente, ficando o nariz deslocado da referência uns 30º à direita ou à esquerda,
conforme sobre a qual estiver sendo executada. Para se efetuar uma glissada frontal
deve-se observar a seguinte ordem:
1- Altura;
2- Direção do vento;
3- Referência;
4- Vôo planado;
5 - Aplicar manche para o lado do vento e pedal para o lado contrário
simultaneamente cruzando-os até que o nariz forme um ângulo de 30° com a
referência;
6 - Para sair de uma glissada frontal, centraliza-se simultaneamente os
comandos.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
- Glissada Lateral
1- Altura;
2- Direção do vento;
3- Referência;
4- Voo planado;
5- Aplicar o manche para o lado do vento e em seguida calçar o pedal
contrário para evitar que o avião entre em curva;
6- Para se sair de uma glissada lateral centraliza-se o manche em
primeiro lugar, depois os pedais.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros Comuns:
1- Deixar de levantar o nariz, resultando uma glissada com o nariz baixo
e consequente aumento de velocidade;
2- Ceder prematuramente a pressão sobre o leme de direção;
3- Aplicação insuficiente do leme de direção, alterando a direção de voo
e transformando a manobra em glissada lateral;
4- Levantar demasiadamente o nariz do avião, fazendo o avião entrar
em perda;
5- Defletir manche para o lado contrário ao do vento.
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
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MANUAL DE MANOBRAS
Paulistinha CAP-4
Erros Comuns:
1- Deixar os comandos sem atuação imediata de correções, aguardando
o instrutor corrigir;
2- Travar os comandos em certa posição que se mantida, irá
comprometer a segurança e ingressar em situação crítica para recuperação;
3- Atuar de forma brusca nos comandos;
4- Distrair-se ou focalizar a visão em alguma parte do painel;
5 - Atuar nos comandos de forma cada vez mais forte, complicando a
situação proposta nas correções. (aplicação exagerada e contínua dos comandos);
6 - Aplicar potência exagerada em momento incorreto e desnecessário, em
caso de entrada de roda;
7 - Decidir arremeter sem ter o controle total da aeronave e não observar
referências para julgar se o restante da pista é suficiente ou não para tal arremetida.
Erros comuns:
1 - Não estar suficientemente relaxado e tranquilo para o voo;
2 - Não efetuar um descanso satisfatório ou noite de sono satisfatória em
período anterior ao voo;
3 - Apresentar-se para o voo ansioso, agitado ou nervoso;
4 - Mentir sobre condições psicológicas e/ou fisiológicas quando
questionado pelo instrutor;
5 - Não apresentar ou não portar os documentos necessários do aluno (CCT
e CMA) além dos documentos pessoais, para o momento do voo.
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Erros Comuns:
1- Não realizar o briefing de aproximação com o instrutor; 2 -
Ingressar na perna do vento sem observar os tráfegos;
3- Esquecer de abrir o ar quente ou fechar no momento correto; 4 -
Não observar o indicador de direção do vento (biruta);
5 - Não quebrar o planeio ao aproximar do toque, deixando a aeronave tocar
com certa energia, o que fará a aeronave “pular” e retornar ao voo;
6- Não manter a correção do vento durante a quebra do planeio próximo
à pista;
7- Tocar com a aeronave desalinhada com o eixo da pista;
8- Não utilizar a potência para correções de rampa de aproximação;
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Erros comuns:
1- Não pegar as referências corretas do través do 1º e 2º terço da pista;
2- Não manter a aeronave no alinhamento da pista; 3 -
Variar a altitude antes de iniciar a manobra;
4- Não manter 65 MPH durante a execução da manobra; 5 -
Após iniciar a manobra não realizar curva de 45°;
6- Ficar muito perto ou afastado da pista na perna do vento;
7- Não avaliar corretamente a rampa deixando o avião chegar baixo ou
alto.
Aproximação 360º
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Erros comuns:
1- Não pegar as referências corretas de través da cabeceira e 1º terço da
pista;
2- Não manter a aeronave no alinhamento da pista; 3 -
Variar a altitude antes de iniciar a manobra;
4- Iniciar a manobra com curva de grande inclinação;
5- Não manter 65 MPH durante a execução da manobra; 6 -
Após iniciar a manobra não realizar curva de 135°;
7- Ficar muito perto ou afastado da pista na perna do vento;
8- Não avaliar corretamente a rampa deixando o avião chegar baixo ou
muito alto.
20) Navegação
O planejamento sem dúvida pode ser classificado como um dos pontos vitais
para o sucesso do voo. Um bom planejamento será obtido com a reunião dos dados
pertinentes ao voo pretendido. Observe a lista abaixo:
1 - Documentos da aeronave, diário de bordo, documentos da tripulação e
equipamentos necessários (Kit navegação quando aplicável);
2 - Condições meteorológicas dos Aeródromos envolvidos ( partida,
destino e alternativas);
3 - Publicações necessárias para o planejamento da rota e uso durante o voo
(AIP-MAP / Rotaer / NOTAM das localidades);
4 - Confirmação dos pontos de abastecimento;
5 - Preenchimento da ficha de peso e balanceamento da
Aeronave;
6 - Análise dos gráficos de performance;
7- Preenchimento e transmissão do plano de voo ou notificação de voo
(quando aplicável);
8- Inspeção pré-voo;
9- Abastecimento de acordo com a ficha de peso e
balanceamento gerada.
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Ao final dessa fase, o piloto-aluno deverá estar apto a conduzir o avião com
segurança, através de rotas preestabelecidas, com noção correta de direcionamento,
utilizando os meios auxiliares de orientação e de comparação das representações
geográficas de mapas e cartas com os pontos de referência no solo.
O aluno deverá realizar 3 (três) navegações para concluir o curso, sendo que
estas podem ser divididas conforme o exemplo abaixo:
Navegação 1
A- SDIM ↔ SSRG
B- SDIM ↔ SDTF ↔ SDCO
Navegação 2
A- SDIM ↔ SDPW
B- SDIM ↔ SDUB ↔ SDAG
B- SDIM ↔ SDUB ↔ SDTK
Navegação 3
C- A- SDIM ↔ SSRG
D- B- SDIM ↔ SDTF ↔ SDCO
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21 – Voo Noturno
3 Etapas:
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BIBLIOGRAFIA
https://www.anac.gov.br/acesso-a-informacao/biblioteca/manuais-de-cursos-da-
anac-1/mca58-3.pdf
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