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Manual de Operações
e Manual de Manobras
3ªEdição
2019
Manual
de
Operações
Cessna 152
3ªEdição
2019
MANUAL DE OPERAÇÕ ES
CESSNA 152
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MANUAL DE OPERAÇÕ ES
CESSNA 152
Índice
1– ESTRUTURA Pg. 03
2–MOTOR Pg. 03
3–HÉLICE Pg. 03
4–TREM DE POUSO Pg. 04
5– SISTEMA DE CONTROLE DA AERONAVE Pg. 04
6–FLAPS Pg. 05
7– PEDAIS Pg. 05
8– COMPENSADOR Pg. 05
9–SISTEMA DE IGNIÇÃO Pg. 05
10 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Pg. 06
11– ACIONAMENTO DO MOTOR Pg. 06
12– SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Pg. 06
13 – C ARBURADOR Pg. 07
14 – S ISTEMA ELÉTRICO Pg. 07
15–ALARME DE ESTOL Pg. 08
16–ILUMINAÇÃO Pg. 09
17–SISTEMA DE VÁCUO Pg. 09
18–SISTEMA DE PITOT ESTÁTICO Pg. 09
19–INSTRUMENTOS Pg. 10
20–MOVIMENTO DA AERONAVE NO SOLO Pg. 11
21 – LIMITAÇÕES Pg. 12
22 – PESO E BALANCEAMENTO Pg. 13
23–CHECKLISTS Pg. 14
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CESSNA 152
1 - ESTRUTURA
O Cessna 152 possui fuselagem semi-monocoque, constituída, em
sua estrutura primária, de liga de alumínio. Outras partes como o para-brisas
são construídos com fibra de vidro. O revestimento de metal é rebitado na
estrutura.
A cauda da aeronave é do tipo convencional constituída por um
profundor, fixado diretamente no estabilizador horizontal, e um leme de
direção, localizado no estabilizador vertical. O compensador da aeronave
fica localizado no profundor.
As asas ficam localizadas na parte superior da fuselagem, são do
tipo semi-cantilever com diedro positivo de 1 grau, abrigam os tanques de
combustível e seu revestimento é de liga de alumínio.
2-MOTOR
Possui um motor Lycoming O-235-L2C, de quatro cilindros
horizontais opostos, transmissão direta, 110HP a 2550 RPM, confeccionado
de liga de alumínio, refrigerado pelo ar atmosférico que entra na parte frontal
da aeronave e é direcionado pelos defletores para todo o motor.
3-HÉLICE
A aeronave é equipada com uma hélice McCauley 1A103,
composta por duas lâminas que giram no mesmo sentido do eixo de
manivelas, isto é, no sentido horário, observado do cockpit. Para diminuir o
arrasto é usada uma carenagem chamada Spinner.
Diâmetro da hélice: min. 67,5 pol. – Máx. 69 pol.
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4–TREM DE POUSO
O trem de pouso é do tipo fixo, triciclo (trens principais e trem do
nariz). Os trens principais são compostos de uma estrutura de lâminas de
aço tubular, fixadas na parte inferior da fuselagem. O trem do nariz possui
uma estrutura aero - hidráulica que minimiza e absorve os impactos
gerados durante o pouso. Possui também um cilindro com fluído hidráulico
que ajuda a evitar as vibrações (Shimmy).
O sistema de freio é do tipo diferencial, acionado pela parte
superior dos pedais. Trata-se de um disco simples instalado no trem
principal e ativado hidraulicamente, ampliando as forças aplicadas pelo
piloto.
Através deste sistema, é possível executar uma curva bem fechada,
acionando apenas um dos freios, porém essas curvas são
desaconselháveis por causarem grandes esforços e danos aos pneus.
Na partida do motor, o piloto deverá exercer grande pressão na
parte superior dos pedais, acionando simultaneamente os dois freios, pois
esta aeronave não possui freio de estacionamento.
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6-FLAPS
Os flaps são do tipo simples (aumentam a curvatura das asas), são
acionados através de sistema elétrico, por uma alavanca localizada no
painel da aeronave, com posições de 0º, 10º, 20ºe 30º.
7-PEDAIS
O leme de direção é controlado através dos pedais da aeronave, que
controlam também o trem do nariz.
8 –COMPENSADOR
O acionamento do compensador é realizado através de uma roda
dentada localizada no assoalho da aeronave, girando a mesma para trás,
condição cabrado (nose up), girando para frente, condição de picado (nose
down).
9 – SISTEMA DE IGNIÇÃO
O Cessna 152 é equipado por um sistema duplo de ignição,
formado por dois magnetos, acionados pela rotação do eixo de manivelas,
produzindo assim uma alta voltagem para o distribuidor que direciona a alta
tensão para as velas, gerando a centelha que produzirá a combustão dentro
do cilindro. Os magnetos são fixados na parte traseira do motor.
O acionamento dos magnetos pelo piloto será realizado através de uma
chave, localizada ao lado esquerdo superior do painel. A chave deverá ser
colocada na posição “ambos” (Both), para a partida do motor da aeronave.
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12 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
O avião possui dois tanques de combustível, localizados cada um
em uma asa, funcionando por gravidade enviando combustível para o
carburador. No painel de instrumentos existem dois liquidômetros, um para
cada tanque, porém aconselha-se utilizar uma vareta medidora para a
certificação real da quantidade de combustível.
O sistema ainda possui uma válvula seletora localizada entre os
dois assentos no assoalho da aeronave, com a posição ON/OFF.
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13 – CARBURADOR
14 - SISTEMA ELÉTRICO
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16 - ILUMINAÇÃO
A aeronave possui luzes de navegação, pouso e anti-colisão que
são acionadas por switches localizados no lado esquerdo inferior do painel.
Possui também botão circular na parte central do painel para iluminação do
mesmo.
O correto funcionamento de todas as luzes deverá ser checado antes
de cada voo.
17 - SISTEMA DE VÁCUO
O sistema possui uma bomba de vácuo que é alimentada pelo
motor da aeronave. Esta bomba alimenta os instrumentos giroscópicos (giro
direcional, horizonte artificial e indicador de curva).
O instrumento que indica pressão de sucção da bomba está
localizado na parte superior direita do painel, e seu correto funcionamento
será verificado quando a pressão na bomba estiver entre o arco verde.
18 - SISTEMA DE PITOT ESTÁTICO
Este sistema é composto por um tubo de
pitot localizado no intradorso da asa esquerda e uma
tomada de pressão estática localizada na seção
dianteira esquerda da fuselagem. Este alimenta os
seguintes instrumentos: velocímetro, altímetro e
variômetro.
Atenção: o tubo de pitot, assim como a tomada estática, deverá ser
sempre checado para certificar que não se encontram obstruído.
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19 - INSTRUMENTOS
Giro Direcional: é um instrumento que acusa a proa da
aeronave, constituído de giroscópio acionado a ar e estabilizado
verticalmente. Deve ser ajustado com a bússola magnética antes
da decolagem e corrigido em intervalos de 15 minutos para
coincidir com a indicação da bússola.
Inclinômetro: este instrumento indica a inclinação das
asas. É constituído por um tubo transparente recurvado,
contendo no seu interior querosene e uma bolinha pesada. Turn
and Bank: indica a inclinação e a razão de curva.
Velocímetro: mede a velocidade do avião em relação
ao ar, é baseada numa cápsula de pressão diferencial que
recebe a pressão total do ar no seu interior, e a pressão
estática no seu exterior. As pressões estáticas do interior e do
exterior se anulam e a pressão dinâmica sozinha faz a cápsula expandir-se.
O Instrumento é graduado em Mph e Knots.
Variômetro (Climb): Indica a razão de subida ou
descida em pés por minuto. Seu funcionamento baseia-se não
na pressão atmosférica, mas sim em sua variação. Se o avião
descer, a pressão aumentará e caso suba, acontecerá o
contrário. Esta variação atua sobre uma cápsula de pressão diferencial que
movimenta uma agulha no mostrador.
Altímetro: Indica a altitude em que o avião se
encontra. Basicamente é um barômetro, formado por uma
cápsula aneróide ligada a linha de pressão estática do avião.
Esta cápsula aciona um ponteiro através de um mecanismo.
O mostrador possui uma escala graduada de altitude em pés.
Tacômetro: Indica a velocidade de rotação do eixo de
manivelas do motor.
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21 - LIMITAÇÕES
1- Dimensões
Envergadura 10,2m
Comprimento 7,3 m
Altura 2,6m
2- Velocidades
Velocidade nunca exceder (VNE) 149kt
Velocidade máxima estrutural de cruzeiro 111 kt
(VNO)
Velocidade máxima de manobra (VA) 93 kt
Velocidade máxima com flap 30º(VFE) 85 kt
Velocidade de estol sem flap 36kt
Velocidade de estol full flap 31kt
3- Indicação no velocímetro
Linha Vermelha (nunca exceder) 149kt
Arco Amarelo (com cuidado em ar calmo) 111 a 149 kt
Arco Verde (operação normal) 40 a 111 kt
Arco Branco (operação com flaps 35 a 85 kt
estendidos)
Atenção: A componente máxima para vento de través é de 15 KT
4- Pesos
Peso vazio 1185 lbs (537 Kg)
Peso máximo para bagagens 120 lbs (54 Kg)
Peso máximo de decolagem 1670 lbs (757 Kg)
Peso máximo para pouso 1670 lbs (757 Kg)
5- Fator Carga
Fator de Carga Máximo Positivo (+) Negativo (-)
Flaps Up +4.4G -1.76 G
Flaps Down +3.5 G -
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6- Limitações do motor
Máxima RPM (linha vermelha) 2550 RPM
Operação normal (arco verde) 1900 a 2550 RPM
Temperatura do Óleo
Operação normal (arco verde) <245ºF (118ºC)
Temperatura máxima (arco 245ºF (118ºC)
vermelho)
Pressão do Óleo
Operação normal (arco verde) 60 a 90 psi
Pressão máxima (linha vermelha) 100 psi
8- Capacidade de combustível
Capacidade máxima de 26 galões (98 litros)
combustível
Combustível não utilizável em 0,75 galões (2,8 litros)
cada asa
Combustível utilizável 24,5 galões (92 litros)
Consumo horário até 5000ft 5,8 galões (23 litros)
com 75% da potência
Autonomia regulamentada 3 horas e 40 minutos
9- Limitações do pneu
Pressão do pneu do nariz 21 psi
Pressão dos pneus principais 30 psi
22 - PESO E BALANCEAMENTO
O C152 deve ser operado dentro dos limites de carga e posição do
centro de gravidade determinados pelo fabricante. Para isso, antes de cada
voo, faz-se necessário o cálculo do peso e balanceamento da aeronave que
deve ser realizado como segue:
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Tabela de resultado
Com os valores dos pesos, obtém-se a seguinte tabela de resultado:
Planejamento de Peso e Balanceamento Peso (em uma única unidade)
Peso Básico Vazio 1185 lbs (537 Kg)
Combustível ?
Piloto e Passageiro ?
Óleo ?
Bagageiro ?
Total ?
23 - CHECKLISTS
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Inspeção Externa
Fuselagem (lado esquerdo)
- Verifique estado geral superior, lateral, inferior e antenas
Empenagem
- Verifique estado geral do intradorso e extradorso dos estabilizadores
horizontais
- Verifique articulação do profundor e fixação do compensador
- Verifique estado do leme e estabilizador vertical
- Verifique estado geral das lâmpadas
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Nariz do Avião
- Para-brisa limpo
- Verifique o nível de óleo (Mín. 4 qts/gal)
- Inspecione a hélice
- Inspecione a área dos cilindros
- Inspecione a correia do alternador
- Verifique se o filtro de ar está desobstruído
- Verifique integridade da lâmpada do farol de pouso
- Verifique tomada estática livre e desobstruída
Trem do Nariz
- Verifique sistema hidráulico e anti-shimmy
- Verifique tesoura e telescópio
- Verifique integridade do pneu e marca de alinhamento
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MANUAL DE OPERAÇÕES
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Inspeção Final
- Verificar nível de combustível com a vareta de ambos os tanques e estado
geral do extradorso da asa
- Drenar ambos os tanques e depois a linha
- Remover calços
Antes da Partida
Inspeção pré voo Efetuada
Cintos de segurança Fixados
Calços e garfos Removidos
Seletora de combustível Aberta
Disjuntores Armados
Rádio e Transponder Desligados
Compensador Neutro
Manete de potência Reduzida
Mistura Cortada
Portas e Janelas Fechadas
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Partida
Mistura Rica
PARTIDA COM O MOTOR QUENTE INICIE DIRETO COM O STARTER, CASO
NÃ O ACIONE INJETAR A MANETE DE POTÊNCIA SOMENTE 1 VEZ
(VERIFIQUE INDICADOR DE TEMPERATURA)
Manete de Potência Avançar meia polegada
Master Ligar
Luz anti-colisão (Beacon) Ligar
Área da hélice e sopro Livres
Magnetos Ligar, posição Both
Freios Aplicar
Starter Acionar
Após a Partida
Motor 1000 RPM
Pressão do óleo Acusar no máx. 20 sec. (caso não
tenha indicação, cortar nos
magnetos).
Alternador Ligar e verificar amperímetro
Luz de navegação Ligar
Rádio Ligar e ajustar frequência
Transponder Stand by (2000)
Velocímetro Zerado (capa do pitot removida)
Altímetro Ajustado (altitude local)
Climb Zero
Pressão de óleo Faixa verde
Temperatura de óleo Faixa verde
Bússola Sem vazamento
Comandos Livres e correspondentes
Cintos de segurança Fixados
Porta Fechada
Trem de pouso Pneus e freios – ok
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Ponto de Espera
Motor 1000 rpm
Freios Aplicados
Janela Fechada
Capa do pitot Retirada
Flap Checar e ajustar 10º
Compensador Neutro
Mistura Rica
Potência Checar mínimo de 2200 RPM
Potência 1700 RPM
Pressão de óleo Faixa verde
Temperatura de óleo Faixa verde
Mistura Pico/corte/rica(lentamente)
Magnetos Checar- queda máx. 125 RPM
(diferença máxima de 50 RPM)
Ar quente Checar- queda máx. 100 RPM
Potência Idle – min. 600/800RPM
Potência 1000 RPM
Magnetos Ambos ligados
Breafing de decolagem Completo
Trafego e pista Livres
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Breafing de decolagem
Checar tráfego e pista livre.
Alinhar aeronave com eixo da pista.
Neutralizar pedais.
Verificar bussola.
Ligar farol.
Checar horizonte, giro, altímetro e transponder em alt.
Ajustar flap 10º.
Calcanhares no assoalho.
Aplicar gradativamente toda potência.
Checar parâmetros mínimo 2300 rpm, pressão e temperatura
faixa verde.
Roda com 65 kt.
Sobe com 70 kt.
Check de 300 FT
Farol de pouso Desligar
Flaps Recolher
Check de 500 FT
Manete de potência 2400 RPM
Pressão e temperatura Faixa verde
Velocidade 70 kt
Check de área Efetuar
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Ultimo terço da pista
Ar quente Aberto
Farol de Pouso Ligar
Través da cabeceira
Potência 1500 RPM
Arco branco Flap 10º
Velocidade 70 KT
Final
Mistura Rica
Ar quente Fechado
Pista Livre
Após pouso
Controlado na pista
Flap Recolher
Farol de Pouso Desligar
Transponder Stand by
Compensador Neutro
Corte do Motor
Freios Aplicados
Motor 1000 RPM
Rádio e transponder Desligar
Luz de navegação Desligar
Mistura Cortar
Magnetos Desligar e retirar chave
Beacon Desligar
Master Desligar
Abandono da Aeronave
Manete de potência Reduzidas
Manete de Mistura Cortada
Compensador Neutro
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Ar quente Fechado
Cintos Ajustados
Portas e janelas Fechadas e travadas
Calços Colocados
Capa do pitot Colocar
Desembarcar documentos do avião e objetos pessoais
24 – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
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MANUAL DE OPERAÇÕ ES
CESSNA 152
Cheque de Reacionamento
Manter velocidade de segurança (70KT)
Seletora de combustível Aberta
Mistura Rica
Potência Ajustada
Ar Quente Aberto
Magnetos Ambos
Ignição Acionar
CASO O MOTOR NÃO VOLTE A FUNCIONAR PROCEDA COM
CHEQUE DE ATERRAGEM SEM POTÊNCIA.
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Manual
de
Manobras
Cessna 152
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
SUMÁRIO
Generalidades Pg. 4
SEÇÃ O 1 – MANOBRAS E ROTINAS BÁ SICAS Pg. 4
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Cessna C-152
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Cessna C-152
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
GENERALIDADES
2) Prova do equipamento
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Cessna C-152
3) Briefing e debriefing
4) Inspeção pré-voo
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
6) Cheques
• Scanflow (SF):
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
7) Acionamento
8) Rolagem
Erros Comuns:
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
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Cessna C-152
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Cessna C-152
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Cessna C-152
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Esquecer de usar o compensador para corrigir tendências;
2- Utilizar o compensador para mudanças de atitudes e não para
corrigir tendências;
3- Focar a visão nos instrumentos, esquecendo-se da visão
externa e suas referências;
4- Variar a potência do motor frequentemente;
5- Deixar a velocidade variar demasiadamente ou deixar fora da
configuração padronizada;
6- Em voo planado esquecer-se de abrir o ar quente e das
rajadas no motor.
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Cessna C-152
11) Curvas
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros comuns:
1- Não verificar se está livre o lado da curva;
2- Não marcar pontos de referência;
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
12) Decolagem
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Pouso
Erros Comuns:
1- Não realizar o briefing de pré pouso com o instrutor;
2- Ingressar na perna do vento sem observar os tráfegos;
3- Não realizar os procedimentos corretos e compulsórios
previstos no Manual de Operações da Aeronave;
4- Esquecer de abrir o ar quente ou fechar no momento correto;
5- Não observar o indicador de direção do vento (biruta);
6- Arredondar a aeronave mais alto do que o normal;
7- Não manter a correção do vento durante o aumento do ângulo
de ataque;
8- Tocar com a aeronave desalinhada com o eixo da pista;
9- Não utilizar a potência para correções de rampa de
aproximação;
10 - Variar a velocidade de aproximação prevista para este pouso;
11 - Atuação abrupta nos comandos;
12 - Aplicar potência em demasia para corrigir uma entrada de
roda.
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
13) Arremetida
Erros Comuns:
1- Não julgar de forma correta a decisão de arremeter,
principalmente quando a arremetida for realizada com aeronave já no solo,
se há pista disponível para tal;
2- Desviar a atenção ao tráfego que foi a causa da arremetida,
sem ater-se ao procedimento em si;
3- Focar em demasia a visão no painel, sem observar a área em
volta da aeronave para com outros tráfegos;
4- Demorar para tomar uma decisão de arremetida no ar, na
aproximação ou já no solo;
5- Não informar ao instrutor sobre a decisão de arremeter;
6- Realizar arremetida no solo, sem o total controle da aeronave
no solo.
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Cessna C-152
seja, o candidato irá ler item a item, realizando a ação ali prevista.
16) Solo
Erros comuns:
1- Não estar suficientemente relaxado e tranquilo para o voo;
2- Não efetuar um descanso satisfatório ou noite de sono
satisfatória em período anterior ao voo;
3- Apresentar-se para o voo ansioso, agitado ou nervoso;
4- Mentir sobre condições psicológicas e/ou fisiológicas quando
questionado pelo instrutor;
5- Não apresentar ou não portar os documentos necessários do
aluno (CCT e CMA) além dos documentos pessoais, para o momento do voo.
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1. Adaptação
Estas práticas estão entre as rotinas básicas para a prática de todos os voos,
e estão detalhadas nos tópicos 1 a 8 deste manual.
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
4. Voo em Retângulo
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Variar a altitude;
2- Efetuar correções demasiadas de vento;
3- Variar a distância da referência nos segmentos, assim
alterando a trajetória no solo;
4- Esquecer de compensar o avião para voo reto horizontal.
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Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Variar a altitude;
2- Aplicar pedal ou ailerons em excesso, desviando-se da
referência;
3- Aumentar a inclinação da asa além do ideal que é média
inclinação;
4- Atuar de forma brusca nos comandos.
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Variar a altitude;
2- Curvar mais de 45º em relação à referência ou perder a
referência;
3- Variar inclinação de asa além da média inclinação;
4- Atuar de forma brusca nos comandos.
2ª EDIÇÃO Página 24 de 45
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Não verificar se está livre o lado para o qual irá executar a
curva;
2- Não marcar pontos de referência;
3- Variar arfagem e inclinação e com isso não manter a altitude;
4- Manter muita atenção aos instrumentos internos e não utilizar
o horizonte natural;
5- Variar altura ao desfazer a curva.
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
ATENÇÃO:
O leme deverá ser usado caso ocorra uma eventual queda de asa,
usando o pedal contrário à queda. Nunca usar os ailerons para recuperar esta
queda de asa.
70 KT média
60 KT pequena
50 KT somente pedais
40 KT somente pedais
Erros Comuns:
1- Concentrar-se demasiadamente nos instrumentos, não dando
atenção ao voo por atitude;
2- Ao tentar corrigir um erro de velocidade, fazê-lo com variações
amplas de motor;
3- Corrigir perda excessiva de altura sem utilizar o motor para
manter a velocidade;
4- Não checar a altura mínima;
5- Utilizar os ailerons para correções de queda de asa.
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
2ª EDIÇÃO Página 27 de 45
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
2ª EDIÇÃO Página 28 de 45
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
2ª EDIÇÃO Página 29 de 45
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
2ª EDIÇÃO Página 30 de 45
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Não seguir a sequência pré-estabelecida para os
procedimentos;
2- Não escolher pontos de referência de fácil visualização;
3- Deixar de “calçar” os pedais para compensar as variações de
torque;
4- Esquecer-se de checar a área;
5- Após cabrar o avião em relação ao horizonte, não observar os
pontos de referência e a asa nivelada, perdendo a reta;
6- Após cabrar o avião para a atitude de estol específica, não
manter esta atitude, ao sentir o nariz do avião “pesar”;
7- Levar a manete de potência à frente, com muita rapidez;
8- Não levar a manete de potência a pleno, no início da
2ª EDIÇÃO Página 31 de 45
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
recuperação;
9- Tentar manter a reta usando os ailerons, no início da
recuperação;
10 - Estabelecer a atitude, olhando para o velocímetro e, enquanto
aguarda a velocidade, concentrar-se demais neste instrumento, descuidando-
se da atitude do avião.
NOTA
PERIGO
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MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Resumindo:
Erros Comuns:
1- Prender a atenção demais à estrada, não executando o
cheque cruzado com a atitude e, consequentemente, variar a altura;
2- Não passar com a asa nivelada e com o bordo de ataque
paralelo à estrada (proa a 90º) durante os cruzamentos com a mesma;
3- Não efetuar as correções de vento necessárias, deixando o
erro aumentar, sendo obrigado a fazer curvas de inclinação muito acentuada
ou nivelando a asa muito antes do cruzamento.
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Cessna C-152
1- Altura de 1000';
2- Velocidade de 90 KT;
3- Manter distâncias iguais e constantes dos marcos;
4- Usar como referência a ponta da asa.
Erros Comuns:
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11. Glissadas
1- Altura;
2- Direção do vento;
3- Referência;
4- Voo planado;
5- Aplicar manche para o lado do vento e pedal para o lado
contrário simultaneamente cruzando-os até que o nariz forme um ângulo de
30°com a referência;
6- Para sair de uma glissada frontal, centraliza-se
simultaneamente os comandos.
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Erros Comuns:
1- Deixar de levantar o nariz, resultando uma glissada com o
nariz baixo e consequente aumento de velocidade;
2- Ceder prematuramente a pressão sobre o leme de direção;
3- Aplicação insuficiente do leme de direção, alterando a direção
de voo e transformando a manobra em glissada lateral;
4- Levantar demasiadamente o nariz do avião, fazendo o avião
entrar em perda;
5- Defletir manche para o lado contrário ao do vento.
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Erros Comuns:
1- Deixar os comandos sem atuação imediata de correções,
aguardando o instrutor corrigir;
2- Travar os comandos em certa posição que se mantida, irá
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Erros comuns:
1- Não estar suficientemente relaxado e tranquilo para o voo;
2- Não efetuar um descanso satisfatório ou noite de sono
satisfatória em período anterior ao voo;
3- Apresentar-se para o voo ansioso, agitado ou nervoso;
4- Mentir sobre condições psicológicas e/ou fisiológicas quando
questionado pelo instrutor;
5- Não apresentar ou não portar os documentos necessários do
aluno (CCT e CMA) além dos documentos pessoais, para o momento do voo.
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DECOLAGEM CURTA:
- Alinhado no eixo da pista
- Aplicar freios
- Aplicar toda potência
- Checar parâmetros do motor
- Soltar os freios
- Rodar com 60 KT e subir com 70 KT
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Erros comuns:
1- Não pegar as referências corretas do través do 1ºe 2ºterço
da pista;
2- Não manter a aeronave no alinhamento da pista;
3- Variar a altitude antes de iniciar a manobra;
4- Não manter 70 KT durante a execução da manobra;
5- Após iniciar a manobra não realizar curva de 45°;
6- Ficar muito perto ou afastado da pista na perna do vento;
7- Não avaliar corretamente a rampa deixando o avião chegar
baixo ou alto.
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Erros comuns:
1- Não pegar as referências corretas de través da cabeceira e 1º
terço da pista;
2- Não manter a aeronave no alinhamento da pista;
3- Variar a altitude antes de iniciar a manobra;
4- Iniciar a manobra com curva de grande inclinação;
5- Não manter 70 KT durante a execução da manobra;
6- Após iniciar a manobra não realizar curva de 135°;
7- Ficar muito perto ou afastado da pista na perna do vento;
8- Não avaliar corretamente a rampa deixando o avião chegar
baixo ou muito alto.
20. Navegação
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balanceamento gerada.
Navegação 1
A- SDIM ↔ SSRG DC
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Navegação 2
A- SDIM ↔ SDPW SOLO
B- SDIM ↔ SDUB ↔ SDAG
C- SDIM ↔ SDUB ↔ SDTK
D-
Navegação 3
A- SDIM ↔ SSRG SOLO
B- SDIM ↔ SDTF ↔ SDCO DC
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