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AVIÃO E HELICÓPTERO
Prof. Soares
f.
I
f.
•
SOARES, Aroldo Costa Filho
Regulamento de Tráfego Aéreo para Piloto Privado de Avião e Helicóptero,
Manual Didático de Regulamento para Vôo Visual (VFR).
ed.rev.amp. São Paulo, Espaço Aéreo - JAN / 2010
•
• © copyright
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I
% Edição e Comercialização:
PROIBIDA A REPRODUÇÃO
Registrado na Biblioteca Nacional (n.71.669)
t
*
#5k
AGRADECIMENTOS
Esse novo trabalho foi fruio de muita pesquisa e muito tempo debruçado
- em manuais e publicações, para poder transformar essa matéria árida acessível
f* aos alunos. Nesse processo muitas vezes, tive que sacrificar o tempo de lazer
^ com a família para que o trabalho fosse concluído.
(PS
m ' Muito Obrigado!
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^ APRESENTAÇÃO
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P Após alguns anos de experiência em ministrar esta matéria podemos constatar desde
m cedo, que os alunos encontravam duas grandes dificuldades ao estudá-la.
?* Primeiramente se este assunto não for bem dirigido, pode parecer árido, cheio de leis
f* e regras a serem decoradas.
^ Em segundo lugar, a matéria está distribuída em vários manuais do Departamento de
^ Controle do Espaço Aéreo (DECEA). E, como se isso não bastasse, esses manuais não têm
ms o objetivo de serem compêndios didáticos ou apresentar uma seqüência didática.
Esta nova edição, Janeiro 2010, contempla todas as mudanças que aconteceram
ã$\
especialmente na ICA 100-12 publicação de tráfego aéreo que foi reeditada em 09 de Abril de
2009 e adição da emenda 01 em vigor desde 19 de Novembro de 2009. Nela alguns novos
conceitos foram introduzidos, devido à implementação pelo DECEA do Serviço de Vigilância
gus ATS utilizando a nova tecnologia da navegação por satélites com o enlace de dados.
Na emenda 01 em particular houve preocupação quanto aos novos procedimentos de
^ autorização dos planos de vôo.
0a\
Houve maior detalhamento de alguns assuntos, introdução de novas figuras, utilizando
como sempre, uma abordagem simples e objetiva, visando a compreensão global.
í$^
Neste trabalho procuramos abordar todos os assuntos exigidos no conteúdo
programático da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), tratando-os de forma objetiva,
C com ordem didática, facilitando assim sua compreensão.
O principal objetivo foi sem dúvida, atender ao aluno principiante no estudo dos
v Regulamentos de Tráfego Aéreo que pretende realizar provas para Piloto Privado de Avião ou
f* Helicóptero.
0&\
O AUTOR
ÍNDICE REMISSIVO
2 - LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL
0h
^ 5 - PISTAS (RWY)
a 5.1 - Orientação das Pistas
5.2 - Tipos e Resistência de Pisos da Pista
P1 5.3 - Distâncias Declaradas para Decolagem e Pouso
l^ 6-AERONAVES
/P\
í!P\
II - REGRAS DO AR
1 - REGRAS GERAIS
áP%
6 - ROTAS ATS
0*
C 2 - AERODROMOS COM SERVIÇO AFIS
2.1 - Operação de Aeronave sem Rádio
r 2.2- Circuito de Tráfego Padrão
£p> 2.3 - Responsabilidades dos Pilotos
f* 3 -AERÓDROMO NÃO CONTROLADO SEM ÓRGÃO ATS
2 - MENSAGEM DE POSIÇÃO
7 - AUTONOMIA MÍNIMA
^ 3- CARTAS AERONÁUTICAS
m. 3.1 - Carta Aeronáutica Mundial (WAC - World Aeronautical Chart)
3.2 - Carta de Navegação Aérea Visual (CNAV)
f* 3.3 - Carta de Corredores Visuais
p 3.4 - Carta de Rota (ERC - Enroute Chart)
_ 3.5 - Carta de Área (ARC - Área Chart)
^ 3.6 - Carta de Aproximação Visual (VAC - Visual Approach Chart)
2 - FILOSOFIA DO SIPAER
i
ao) 1 - ORIGEM DOS REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO
O Brasil ratificou e oficializou a aplicação dessa Convenção (e seus Anexos) por meio do Decreto Lei
n" 21.713.
Em outubro de 1947, criou-se a ICAO/OACI, com sede em Montreal no Canadá que passou a ser uma
agência técnica da ONU (Organização das Nações Unidas).
Os principais objetivos da ICAO/OACI são:
2 - LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL
O Brasil como país signatário da ICAO/OACI segue seus preceitos, procura ajustar-se as normas e
métodos recomendados utilizados pelos países componentes da região CAR-SAM, da qual faz parte.
Os Estados que fazem parte da ICAO/OACI são consultados para se manifestarem sobre a adoção ou
não dos padrões e práticas recomendadas. Aqueles que não aceitam são obrigados, pelos termos da Convenção,
a apresentarem as suas razões, através de um documento chamado de "Diferenças".
Os países se comprometem ainda, a pubiicar na AIP Nacional as regras por eles adotadas. No Brasil em
particular estas diferenças estão listadas naAIP-Brasilnoitem 1.7 na parte GEN 1.
r 1-01
f
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
Além dos Anexos, a ICAO/OACI produz outras publicações que tratam de assuntos de Importância ^
destacada para a navegação aérea internacional. São os chamados "Procedimentos para o Serviço de ^
NavegaçãoAérea (PANRy e "Procedimentos Suplementares Regionais(SUPPS)". — O
Os "PANS" não possuem a mesma rigidez de adoção aos AnexõsTpois são considerados como ^
recomendações para os Estados Contratantes! '
Os "SUPPS" são publicações preparadas com base nas conferências regionais de navegação aérea para *?
atendimento das necessidades de determinadas Regiões" • • *m
NOTA: NasCartas de Aproximação Visual (VAC), Cartasde Rota (ERC), Cartas de Área(ARC), Cartas de Saída m\
Padrão por Instrumentos (SID) e Carta de Aproximação por Instrumentos(IAC) as altitudes e elevações
são expressasem pés (ft); avelocidade emNós (KT) e as distâncias emmilhas náuticas (NM), exceto as ^
referentes à visibilidade. ^
I - 02 "
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
O idioma utilizado nas comunicações aeroterrestres em radiotelefonia será o Português, porém o idioma
internacional é o Inglês, podendo também ser utilizado no Brasil.
AOACI estabeleceu o alfabeto fonetico, apresentado a seguir, que é utilizado internacionalmente quando
for necessário soletrar em radiotelefonia nomes próprios, abreviaturas de serviços e palavras de pronúncia
/fpfc
duvidosa, além das próprias letras. A pronúncia de cada letra abaixo está com a sílaba tônica grifada:
9
*
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
t
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES 9
Do pôr ao nascer do sol (horário noturno)
Hectopascal
Serviço Disponível durante as horas de vôos regulares 9
Horas de Serviço não determinadas
Initial Approach Fix (Fixo de Aproximação Final) •
9
Indicated Air Speed (Velocidade Indicada) 9
Instrument Flight Rules (Regra de Vôo por Instrumentos)
9
Instrução do Comando da Aeronáutica
International Civil Aviation Organization (Organização de Aviação Civil Internacional)
Identification (Identificação) 9
Inner Market (Marcador Interno) 9
Instrument Meteorological Conditions (Condições Meteorológicas de Vôo por Instrumentos) 9
Uncertainly Phase (Fase de Incerteza) 9
Inoperative (Inoperante)
International Standard Atmosphere (Atmosfera Padrão Internacional)
Joint Aviation Authorities (Junta das Autoridades de Aviação) 9
Knots (Nós)
9
Landing Distance Available (Distância Disponível para Pouso)
9
Localizer (Localizador)
9
Missed Approach Point (Ponto para Inicio de Aproximação Perdida)
Manual do Comando da Aeronáutica
9
Minimum Descent Altitude (Altitude Mínima de Descida) 9
Aviation Routine Weather(Boletim Meteorológico Aeronáutico Regular) 9
Microwave Landing System (Sistema de Pouso por Microondas) 9
Middle Marker (Marcador Médio) 9
Statut Mile perHour (Milhas Terrestres por Hora)
Mean Sea Levei (Nível Médio.do Mar)
Navigation Aid (Auxílio Navegacional)
9
Non Directional Beacon (Rádio Farol Não Direcional)
Nautical Miles (Milhas Náuticas)
Notice To Air Man (Notícias paraAeronavegantes) 9
Outer Marker (Marcador Externo) 9
Procedures Air Navigation Services-Operations (Procedimentos de Navegação Aérea-Operacional) 9
Precision Approach Path Indicator (Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão) 9
Precision Approach Radar (Radar de Aproximação de Precisão) .
I - 06
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
Os órgãos ATS nunca fornecem as aeronaves em voo o QFE, apesar de parecer lógica sua utilização.o
QFE não é utilizado em voo, pois a referência para essa altura é a pista do aeródromo.
Na verdade não é a altura em relação ao solo, mas em relação ao nível da pista, mesmo que haja
elevações aos arredores do aeródromo, o altímetro sempre indicará a altura em relação a pista, sendo assim fica
t complicado a sua utilização em voo. Por essa razão a referência escolhida para as operações de pouso e
decolaqem é o nível médio do mar (MSL). nV^5N
9
^s^zmpç:
Os pilotos deverão informar o nível de vôo (FL) aos órgãos ATS desprezando-se os dois últimos zeros da
leitura do altímetro, quando o mesmo estiver ajustado em 1013.2 hpa (QNE), observe os exemplos abaixo:
É o nível que se mantém durante etapa considerável do voo. Esse termo genérico refere-se à posição
verticalde uma aeronave em voo, que significaindistintamente altitude ou nível de voo (FL).
Ele será referidoem altitude quando se realizar abaixo do nível mínimode uma aerovia (AWY) ou quando
na FIR, abaixo de 900m OOOOfu de altura em relação ao solo ou água.
As aeronaves de pequeno porte ou helicópteros, poderão planejar níveis de cruzeiro em altitude as quais
9 serão informadas no item 15 do plano de voo pela letra "A" seguida de três números.
II-07
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
Para inserir a altitude no item 15 do plano de voo despreza-se os dois últimos zeros da leitura do altímetro
ajustado no QNH local, conforme exemplos a seguir:
FL (NÍVEL DE VÔO)
9
FL.290 £S~ 9
QNE
""^^ A020
.
^w~\ /^w—*
NÍVEIS VFR 9
PES FL PÉS
14500 135 13500
8500 7500
6500
4500 35
5500
3500
9
9
ACIMA 900 m OU 3.000 Ft GND / MSL
9
ENTRE OS ENTRE OS 9
RUMOS RUMOS ^
9
9
9
9
*
II-08
9
REGULAMENTO DE TRAFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
r_
Muitos pilotos porém, pensam que utilizando esta regra jamais encontrarão uma aeronave no sentido
oposto, utilizando o mesmo nível que ele selecionou.
Este pensamento não é verdadeiro pois quando estivermos voando com rumos próximos aos rumos
limites (3597360°/001 ° ou 179°/180°/181°), pode acontecer uma aproximação quase de frente.
0
NM
A figura ao lado mostra como isso pode acontecer com duas
aeronaves voando, por exemplo, no FL 045 e em rumos adequados
© de acordo com a tabela de níveis de voo VFR.
FL045 j1 RM 180:
Podemos observar que estas aeronaves poderiam colidir de frente,
caso os regulamentos não prevíssem valores mínimos de visibilidade
9 para o voo visual.
RM 359:
É importante ressaltar que os regulamentos devem ser cumpridos
FL045
integralmente e não somente uma parte. Se as duas aeronaves ao
lado não tivessem boa condição de visibilidade, a colisão seria
9 r© inevitável.
9
9
2.4 - Deterioração das Condições Meteorológicas
-
O nível de voo VFR selecionado de acordo com o exposto anteriormente, será mantido pela aeronave,
enquanto puder satisfazer os critérios exigidos para a realização do voo VFR. Caberá ao piloto efetuar
9 modificações de nível e/ou proa de forma a atenderàs condições mencionadas.
Quando porém, se tornar evidente não ser possível executar o voo em VMC, a aeronave voando segundo
as regras do voo visual e estando numa área sujeita a controle deverá:
r • solicitar uma mudança de autorização que lhe permita prosseguir VMC até o destino ou até um
t aeródromo de alternativa, ou ainda abandonar o espaço aéreo controlado;
9 NOTA: Se a mudança de autorização não puder ser obtida, continuar VMC, para pousar no aeródromo
apropriado mais próximo, ou ainda, abandonar o espaço aéreo controlado.
• solicitar autorização junto ao APP para prosseguir com voo VFR Especial (condição de voo abaixo de
VMC), caso se encontre dentro de uma TMAou CTR; ou
*
• solicitar autorização para voar de acordo com as regras IFR, caso a aeronave seja homologada IFR e
9 o piloto habilitado IFR.
II-09
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP
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9
REGULAMENTO DE TRAFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
9
9
9 É importante que o piloto conheça o espaço aéreo em que se propõe a voar, porque existem regras
específicas para cada tipo de espaço aéreo.
*
O espaço aéreo brasileiro é aquele que se superpõe ao território nacional, incluindo as águas terrjtaflais e
9 jurísdicionais, bem como o espaço aéreo que se superpõe ao alto mar, e que tenha sido objeto de acordo regional
de navegação aérea ratificado peio Conselho da OACI.
9
9
9 1 - DIVISÃO DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO -V
W
O espaço aéreo se ição do Brasil édividido em: ijtfw^ ^'^
9 LIMITEVERTICAL SUPERIOR: ILIMITADO(UNL)
9
LIMITE VERTICAL INFERIOR: FL 245 (EXCLUSIVE)
9 ( C£*c U-Jr-*
9 LIMITE LATERAL: INDICADO NAS CARTAS DE ROTA (ERC)
9
9 V
LIMITE VERTICAL SUPERIOR: FL 245 (INCLUSIVE) s
r
9
LIMITEVERTICAL INFERIOR: SOLO OU ÁGUA
9
* LIMITE LATERAL: INDICADO NAS CARTAS DE ROTA (ERC) ^^ -*, ç
fi—
I
^s> •un-°-
9
DESIGNAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS
9 ESPAÇOS AÉREOS ATS #7
r
Esta classificação dos espaços aéreos ATS é uma padronização internacional e seu objetivo foi dar maior
9 assistência aos vôos VFR em determinadas porções do espaço aéreo e na sua convivência com o tráfego IFR.
9
111-01
9
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
9 No capítulo anterior apresentamos uma tabela que só mostrava o voo VFR. O quadro abaixo mostra a
tabela completa incluindo os dois tipos de voo (IFR e VFR) para que tenhamos uma visão global.
9
9
9 CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS AÉREOS ATS
ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS —
-
D
IFR DE IFR
IFR DE IFR NÃO
SEPARAÇÃO TODAS AERONAVES IFR DE IFR SEMPRE QUE
9 IFR DE VFR FOR APLICÁVEL PROPORCIONADA
SERVIÇOS DE
ATC, INCLUINDO INFORMAÇÃO DE
SERVIÇOS TRÁFEGOSOBRE VÔOS VFR ASSESSORAMENTO F I S
9 E FIS
FL 100
LIMITE DE
VELOCIDADE NAO APLICÁVEL
AMSL
• R
RÁDIO
9
COMUNICAÇÃO O BILATERAL CONTÍNUA
WTORIZAÇAC DE ÓRGÃO ATC NAO EXIGIDA
9
D
9 SEPARAÇÃO
TODAS
AERONAVES
VFR do IFR NÃO PROPORCIONADA
9 V m5 Km Mj&2+ 1 500m
5 Km 5 Km
1000pés 1000pés i ~~~*~
M JOOOpés ou 1000p4» - ± —
Livre de Nuvens AMSL AOL 5 Km y-0&
1500m
Livro de Nuvens S A Vista
9 C ^X^/^^\ ^fTlWfrirffrrHJ
• LIMITE DE
VELOCIDADE -FL100
9 R
NAO OBRIGATÓRIO. CASO A AERONAVE POSSUA
9 RADIO
ICOMUNICAÇAO
o BILATERAL CONTÍNUA RÁDIO, DEVERÁ ESTABELECER CONTATO COM ÓRGÃO ATS
9 AUTORIZAÇÃO DEORGAOATC NAO EXIGIDA
Tráfego essencial é todo tráfego controlado ao qual o órgão ATC proporciona separação mas que, em
9
relação a um determinado voo controlado, não está dele separado pelo mínimos estabelecidos.
A informação de tráfego essencial será dada aos vôos controlados pertinentes, quando consistirem entre
si tráfego essencial:
9 • Um voo IFR em relação a outro voo IFR, nos espaços aéreos de classes A, B, C, D e E;
• Um voo IFR, em relação a um voo VFR, ou vice e versa, nos espaços aéreos classes B e C; ou
9
• Um voo IFR, em relação a um voo VFR, ou vice e versa no espaço aéreo classe D; ou
9
9 • Um voo VFR, em relação a outro voo VFR, nos espaços aéreos C e D.
9
9 -02
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
Informação de tráfego é a informação emitida por um órgão ATS, para alertar um piloto sobre outro
tráfego conhecido ou observado, que possa estar nas imediações ou rota desejada do voo e se constitua em
0^ perigo iminente ou potencial para aeronaves envolvidas.
A informação de tráfego é muito útil em áreas de grande concentração de tráfego, pois o piloto é
informado sobre os tráfegos próximos a sua aeronave que não estão necessariamente em conflito.
Ainformação de tráfego será dada:
0\
•A um voo IFR, sobre um outro vôo IFR, nos espaços aéreos de classes F e G; ou
•A um voo IFR, sobre um vôo VFR, ou vice e versa, nos espaços aéreos de classes D, E, F,e G;
NOTA: Os vôos VFR nas classes E, F e G, não se exige comunicação compulsória , portanto nessas classes
poderão esvoar sem rádio e daí não receberão a informação de tráfego.
A FIR é o espaço aéreo ATS mais simples que existe, ele é classificado como "G" e isto significa que o
/ps
serviço prestado é o Serviço de Informação de Vôo e Alerta. Este espaço aéreo corresponde à maior parte do
espaço aéreo, e nele estão inseridas as outras estruturas.
Atualmente no Brasil existem cinco FIRs, na figura abaixo vemos seus limites laterais como também os
Centros de Controlede Área (ACC) responsáveis porcada FIR.
0!S
0Ê\
/PN
10° W
„ ACC-ATLÂNTICO
34» S
/PS
/ps
Quando a região de informação de voo estiver no espaço aéreo superior, será denominada Região
Superiorde Informação de Voo (UIR). Porém, quando os limites laterais da UIR forem coincidentes com os limites
da FIR inferior, ambos serão chamados FIR, como é o caso no Brasil.
/|PS Os limites da FIR serão representados nas Cartas de Rota (ERC) como mostra a figura acima:
jpps
* Limite Vertical Superior: UNL (ilimitado)
03
^
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
t Os espaços aéreos controlados têm dimensões definidas, dentro dos quais se prestam o Serviço de
Controle de Tráfego Aéreo (ATC) aos vôos VFR e IFR em conformidade com a tabela de classificação dos
espaços aéreos.
9
É o espaço aéreo controlado cujo objetivo principal é proteger o procedimento IFR de saída ou de
chegada.
A CTR tem configuração variável e estende-se do solo ou água até um limite vertical superior
especificado. Estes limites, como também a classificação das CTR, estão estabelecidos na parte ENR-2 da
AIP-Brasil e serão representados nas Cartas de Rota (ERC) e nas Cartas de Área (ARC), conforme os exemplos
da figura a seguir.
III-04
e
-
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP
A PROF. SOARES
As CTR podem ser classificadas como espaços aéreos classe "B", "C" ou "D",porém as CTR brasileiras
atualmente somente são classificadas como "C" com radar, ou"D"desprovida de radar.^}
•MHI
III-05
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
É o espaço aéreo controlado que de modo variado compreende aerovias inferiores e outras porções do
espaço aéreo, no exemplo da figura abaixo vemos uma CTA sobre uma TMA. O Centro de Controle presta o
Serviço de Controle de Áreanesse espaço aéreo.
O DECEA criou CTAenvolvendo algumas TMA com o objetivo de dar continuidade ao controle efetivo das
aeronaves nas subidas e descidas, proporcionando assim melhor coordenação na transição do vôo em rota para
o ingresso em uma TMA.
As CTA tem configuração variável normalmente se estendem de um limite vertical específico até o FL
245 (inclusive). Ela é classificada de maneira geral pelas letras "A" e "D", e sua configuração e limites constam
na parte ENR-2 daAIP-Brasil e também estão representadas nas Cartas de Rota (ERC) ou nas Cartas de Área
(ARC). Na figura abaixo podemos observar umaCTAsobreumaTMA.
Aaerovia é uma área de controle ou parte dela disposta em forma de corredor com dimensões definidas.
Elas são balizadas com auxílios-rádio instalados na superfície para proporcionar orientação às aeronaves.
Na figura abaixo podemos observar a classificação da aerovia inferior e seus limites verticais. Note que
9 o limite vertical inferior é 500 pés abaixo do nível mínimo da aerovia indicado nas ERC, e o limite superior é o FL
9 245 (inclusive).
9
9
f
9
9
9
0^
30 KM 16 NM
Í00KM/54NM
20 KM V NM <£?
é&\
100KM/54NM
"i. .' 1 í í , t .
80 KM 43 NM f- • '"' 40 KM O 2ÍÍ5,NM
1 H jinni^d/i/oifíMM u
H-UUIMVI/^IDINIVI M
1
i y
O 40 KM 2H.5NM >-
/|PS
- " |4 m .', ,
Sn^M/*inoMKyi
JUIXIVI/IUOINIVI v
1 .,'." '
-07
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES ^
Os espaços aéreos condicionados foram criados com a finalidade de proteger áreas de segurança e
também para abrigar atividades aéreas especiais. Nesses espaços não é prestado nenhum serviço ATS, portanto
não são considerados espaços aéreos ATS.
Eles são representados por áreas hachuradas nas cartas e manuais do DECEA e poderão ser
encontrados dentro de áreas de controle ouem Regiões de Informação de Voo (FIR).
9
5.1- Características dos Espaços Aéreos Condicionados %
9
5.2 - Configuração e Representação
Oespaço aéreo condicionado tem configuração variável e seuslimites constam naparte e ENR-5 daAIP- ^
Brasil e das Cartas Aeronáuticas. Estas áreas serão identificadas pelas letras P (Proibido), D (Perigoso) e R
(Restrito)precedidas pelo indicativo de nacionalidade SB, seguido de três algarismos, que indicam da esquerda
para a direita:
Asimbologia para indicação dos limites verticais é a mesma adotada para CTR/TMA/ CTAe FIR, etc.
<///"#,„ Y,
III-08
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
6 - ROTAS ATS
São rotas que tem o objetivo de canalizar o fluxo de tráfego aéreo.de acordo com a necessidade, para
proporciar serviços de tráfego aéreo
A expressão "Rota ATS" se aplica, segundo o caso, a rotas com ou sem controle, a aerovias, rotas de
0&\ asessoramento, rotas de chegada e saída, corredores de vôo visual e corredores especiais de helicóptero, etc.
São rotas estabelecidas dentro de uma FIR, onde se presta o Serviço de Assessoramentonte aos vôos
0&>
IFR. Estas rotas serão classificadas como "F"e representadas nas cartas ERC ou ARCcom linhas tracejadas
como no exemplo que se segue:
GUIANA
FRANCESA | ><
0$\
III - 09
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
São rotas estabelecidas dentro de uma FIR, onde se presta o Serviço de Informação de Voo e Alerta.
Estas rotas serão classificadas como "G", e representadas nas cartas ERC ou ARC através de linhas
tracejadas com ponto, como no exemplo que se segue:
i'!3
^ I8 *
4- «ss&.<
^JS^T
«t>^
"T
I»' I'(JJ^-^H-g. !' I' >•]•-*- !XJ
São rotas ATSdeterminadas, cujo objetivo é ordenar o fluxode tráfego VFR de modo a não interferircom
o tráfego IFR. Eles serão representados em cartas próprias, publicadas pelo DECEA.
Os corredores visuais serão apresentados e detalhados no capítulo 6 desta publicação.
III-10
^fl\
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
QUADRO GERAL DA
ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO
0&\
SUPERIOR
DIVISÃO DO
FL 245 (EXCLUSIVE) t
ESPAÇO AÉREO FL 245 (INCLUSIVE)
INFERIOR
I
REGIÃO DE INFORMAÇÃO DE VÔO (FIR) - CLASSE G
D
á^s ESPAÇOS ÁREAS EROTAS DE ASSESSORAMENTO (ADR)
£
AÉREOS CLASSEF
S
ATS
/ ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS A/C/D
6
0KS A/
Ç
0S
à ÁREA PROIBIDA (SBP)
ESPAÇOS
0 AÉREOS ÁREA PERIGOSA (SBD)
CONDICIONADOS ÁREA RESTRITA (SBR)
/Ws
III -11
f
9 REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
9 IV - SERVIÇOS
• Os Serviços de Tráfego Aéreo (ATS) são a atividade fim do SISCEAB, eles serão prestados em todo o
espaço aéreo que se superpõe ao território nacional, incluindo águas territoriais e jurisdicionais, bem como o
9
espaço aéreo que tenha sido objeto de acordo regional de navegação aérea.
9 Serviço ATS é uma expressão genérica que se aplica, segundo o caso, aos seguintes serviços:
Os serviços que serão prestados a uma aeronave dependerá do tipo de voo, dos equipamentos da
aeronave e do tipo do espaço aéreo sobrevoado.
Dentre os serviços ATS o mais importante é o Serviço de Controle, pois nele está incluído controle,
informação e alerta, assim como o Serviço de Informação de Voo inclui o Serviço de Alerta.
t
9
9
NOTA: O Serviço de Alerta nunca será prestado isoladamente pelos órgãos ATS.
9
9
1 -SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO (ATC)
r O ATC é atividade estabelecida com a finalidade de previnir colisões entre aeronaves e entre aeronaves
e obstáculos na área de manobras, assim como também, acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo
nos espaços aéreos controlados onde são emitidas autorizações de controle.
9 A separação vertical e horizontal entre aeronaves somente será proporcionada nos serviços de controle
de aproximação e de área
Cada aeronave deverá estar sob controle de somente um órgão ATC e cada espaço aéreo controlado
estará sob jurisdição de um único órgão ATC.
Existem 3 tipos de Serviços de Controle, cada um com seu respectivo órgão e área de jurisdição.
9
SERVIÇO ÓRGÃO ÁREA
9
9 Controle de Aeródromo TWR (Torre) ATZ controlada ou
9 circuito de tráfego
9
Controle de Aproximação APP/TWR*/ACC* CTR/TMA
9
ACC IAPP'
CTA / UTA
9 Controle de Área
9 IV-01
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
• informações consideradas importantes para segurança, balões livres não tripulados, atividade de
9
nuvens de cinza vulcânica, lançamento na atmosfera de materiais radioativos ou substâncias químicas
tóxicas. 9
"
• informações sobre riscos de colisão nos espaços aéreos classe C/D/E/F e G.
9
O principal órgão que presta o Serviço de Informação de Voo (FIS) é o ACC, porém esse serviço pode 9
ser proporcionado por outros órgãos ATS e nesse caso terão designação própria, são eles:
9
- Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS); «|
- Serviço Automático de Informação de Terminal (ATIS); e 9
- Serviço de Assessoramento (ADSV).
^
9
ÓRGÃO ÁREA
9
FIR em geral ou 9
ACC ou APP FIR abaixo da TMA 9
9
-
O AFIS tem por finalidade proporcionar informações que assegurem a condução eficiente do tráfego
aéreo nos aerodromos homologados ou regitrados com operação IFR que não disponham de Torre de Controle.
Este serviço normalmente é prestado por uma Estação de Telecomunicações Aeronáuticas (Rádio), a 9
todo tráfego em operação na área de movimento e a todas as aeronaves, em voo no espaço aéreo inferior num
9
raio de 27NM (50Km) do aeródromo.
Os aerodromos não controlados que são sede de um APP, o AFIS é prestado por este órgão. 9
9
SERVIÇO ÓRGÃO ÁREA 9
9
AFIS RADIO OU APP 27NMdoADnaFIRou 9
Em AD não controlado 9
9
IV-02 9
9
9
9 REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
r-
f Como foi visto as Rotas ou Áreas de Assessoramento estão estabelecidas na FIR, nestas áreas ou rotas
9 será prestado ao voo IFR o serviço de assessoramento através do ACC responsável pela FIR respectiva.
Este serviço tem por objetivo tornar a informação sobre perigos de colisão mais eficaz do que mediante a
t
simples prestação do Serviço de Informação de Voo, para que dentro do possível sejam mantidas as separações
9 adequadas entre vôos IFR.
9 As áreas e rotas de assessoramento são classificadas como espaço aéreo "F". A título de
esclarecimento, este serviço não expede "autorizações", mas sim unicamente "informações de assessoramento"
9 e usa as palavras "assessora" ou "sugere", quando propõe medidas às aeronaves. Portanto, compete ainda ao
r piloto em comando decidir se seguirá ou não as sugestões do órgão ATS. Em qualquer caso, deverá comunicar
sua decisão ao órgão que presta o Serviço de Assessoramento.
SERVIÇO ÁREA
Área ou rota de
ASSESSORAMENTO
assessoramento
IV-03
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
É o serviço prestado para notificar aos órgãos de busca e salvamento a respeito das aeronaves que
necessitem de ajuda de busca e salvamento e para auxiliar tais órgãos no que for necessário.
O Serviço de Alertaé prestado por qualquer órgão ATS que tome conhecimento do fato para:
O Serviço de Alerta para aeronaves com plano voo VFR que não tenham chegado ao aeródromo de
destino será iniciado pelo órgão ATSdaquele aeródromo. Quando o aeródromo de destino não dispuser de órgão
ATS, o serviço de alerta somente será prestado , quando solicitado pelo piloto, pelo explorador ou qualquer outra
pessoa.
O serviço ATFM é proporcionado em todo o espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, possui um órgão
central chamado CGN A (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), que conta com o apoio das células de
gerenciamento de fluxo estabelecidas em todos ACC e nos APP com significativa demanda de tráfego aéreo.
ÁREA
Todo espaço
aéreo
IV-04
t REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
•-
AT S- SERVIÇOS DE TRAFEGO AÉREO _l
ATZ CONTROLADA
CONTROLE DE AERÓDROMO TWR OU CIRCUITO DE TRÁFEGO
t
RADIO ou 27NMdoADnaFIRou
AFIS em AD não controlado
APP
A S - SERVIÇO DE ALERTA
t
p
ATFM r CGNA
TODO O
ESEAÇOÂÉREGL
r IV-05
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
f
A característica marcante num aeródromo controlado é a existência de uma Torre de Controle (TWR),
pois ela é o único órgão de controle capaz de exercer o Serviço de Controle de Aeródromo, cujo objetivo é
9 conseguir um movimento de tráfego aéreo seguro, ordenado e rápido no tráfego de aeródromo e em suas
9 proximidades a fim de evitar abalroamento entre as aeronaves:
9
• voando nos circuitos de tráfego de aeródromo;
f • operando na área de manobras;
• pousando ou decolando; e
• e os veículos e pessoas operando na área de manobras, além dos obstáculos existentes
nessa área
Em alguns poucos aerodromos o DECEA estabelece uma área para proteger o tráfego de aeródromo,
f
em função de uma necessidade, essa área é conhecida como Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ), que será
9 controlada se este aeródromo possuir TWR.
9
9 ÓRGÃO ÁREA
9
•
V-01
REGULAMENTO DETRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
Nos casos seguintes, mediante prévia coordenação com a TWR, as aeronaves poderão voar sem ^
contato rádioe em horárioque não cause prejuízoao tráfego de aeródromo:
As autorizações emitidas pela TWR nfoabrangem as condições legais ou técnicas relativas à aeronave ^
e tripulantes e não isentam o piloto em comando de qualquer responsabilidade porviolação aos regulamentos e
normas de tráfego aéreo. ^
Casoa autorização nãosejaconveniente ao piloto emcomando, emfaceà sua performance oupor outra **)
razão qualquer, este poderá solicitar nova autorização, a qual será atendida sempre que não houver prejuízo ou ^
conflito detráfego aéreo. ^
Aautorização do plano de voo de uma aeronave, especialmente em voo IFR, é dada normalmente antes ^
do acionamento dos motores por uma posição da TWR chamada "Autorização deTráfego". ^
A partirdo momentoem que as portas de embarque de uma aeronave são fechadas e os motores postos
em funcionamento, cessa a jurisdiçãodo administradordo aeroporto sobre a aeronave partindo. ^
- Pistas de táxi de acesso ao pátio, são pistas que proporcionam apenas acesso aos estacionamentos de
9 aeronaves.
- Pistas de táxi no pátio fazem parte de um sistema de pistas situadas no pátio destinadas a proporcionar
uma via para o táxi de aeronaves através do pátio.
- Pistas de táxi de saída rápida são pistas que se unem a uma pista de pouso em um ângulo agudo e está
projetada de modo que os aviões que pousam livrem a pista com velocidade maior do que a usada em outras
pistas, graças à qual a pista é ocupada o menor tempo possível.
•
Existem três áreas básicas nos aerodromos:
f 1Área de Pouso: Parte da área de movimento que está destinada ao pouso e decolagem de
9 aeronaves ou seja a própria pista (RWY);
9
1Área de Manobras: Parte do aeródromo que esta destinada ao pouso, decolagem e táxi, portanto
9 pista (RWY) eTaxiways (TWY), excluídos os pátios;
•Área de Movimento: Parte do aeródromo que incluia área de pouso, área de manobras e os pátios
9 (RWY/TWY e Pátios).
f
9
9
ATWR exerce o controle de aeródromo na sua área de jurisdição, no solo na área de manobras, em voo
9 no circuito de tráfego através das posições operacionais chamadas de Controle Solo ou Torre respectivamente.
O pátio de estacionamento de aeronaves é responsabilidade do Administrador do aeródromo ou
aeroporto.
9
REGULAMENTO DETRÁFEGO AÉR££t^_P_P_
Em alguns aerodromos uma aeronave após ter recebido a autorização de seu plano de voo e a a
autorização de táxi, é orientada a monitorar ao invés de chamar a freqüência da TWR, o objetivo deste
procedimento é nãocongestionar a freqüência da mesma. ^
Devido ao espaço restrito na área de manobras a TWR expedirá informaçõesde tráfego essencial local ^
r> para ajudaro piloto em comando a evitarcolisões. Será consideradotráfego essencial local: m
£? / *Toda aeronave, veículo ou pessoa que se encontre na área de manobras ou perto dela;e ^
V/ £ ô *Todo fráfeao em voo nas proximidades do aeródromo que possa constituir perigo para as aeronaves ^
/ consideradas. A
% Em algumas circunstâncias, a TWR, poderá autorizar uma aeronave a ultrapassar outra na área de
/ws
^
manobras. Caso ocorra uma colisão entre essasaeronaves a TWR não poderá serresponsabilizada, pois cabe ^
ao piloto em comando de uma aeronave deslocando-se na área de manobras, providenciar sua própria
separação em relação a obstáculos e demais aeronaves por meio do uso da visão, como previsto nas Regras ^
Gerais. ^ ^
*$» Perna Contra oVento (PCV): Éatrajetória devoo paralela à pista em uso, no sentido do pouso. ^
Nestasituaçãonormalmente as aeronaves estarão comvento de proa; ^
*$* Perna deTravés (PT): Éa trajetória devoo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a
perna contra o vento e a perna do vento, cruzando assim o eixo de decolagem; ^
*$» Perna doVento (PV): Éa trajetória de voo paralela à pista emuso^no sentido contrário ao pouso.
Nesta situação normalmente as aeronaves estarão com vento de cauda: /í^^^^^ ç <d\AOi fro^3^ ) ^
Perna Base (PB): É a trajetória de voo perpendicular à pista ehruso compreendida'entre a perna do
vento e a reta final. Quando as aeronaves estiverem na pernaJ&ase reportarão à TWR a situação do trem de '
pouso baixado etravado ou trem fixo, somente para ovoo VFR; / m^\r\Jd^^ ^- (te*40 J , / C(\_, ^
«$» Reta Final (F): É a trajetória de vôo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista,
compreendida entre a Perna Base e a cabeceira da pista em uso. ^
V-04
/^S
9
9 REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
9 O circuito de tráfego padrão será efetuado a uma altura de 500 pés (para helicópteros).1000 pés (para
aeronaves à hélice) e de 1500 pés (para aeronaves a jato) sobre a elevação do aeródromo. como mostra a figura
abaixo.
• CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO
v^.-i
RETA FINAL
/PERNA
BASE
As aeronaves voando VFR deverão estabelecer contato rádio com a TWR para solicitar autorização de
ingresso no circuito de tráfego pelo menos 5 minutos antes da entrada no circuito ou cruzamento do aeródromo.
O DECEA fará constar nas cartas de aproximação visual (VAC) as restrições específicas de um
•
aeródromo como:
9 - circuito de tráfego não padrão;
9 - proximidades de outros aerodromos;
- existência de obstáculos que interferem no circuito de tráfego, etc.
9
9 Uma aeronave que se encontra no segmento final de um procedimento IFR terá prioridade sobre outra
aeronave que esteja no circuito de tráfego visual, assim como uma aeronave que pousa tem prioridade sobre a
9
que decola (no solo). . ( /j^^Qyuo
•
*$* Posição 1: A aeronave partindo ou para dirigir-se a outro local do aeródromo, solicita autorização
de táxi. Serão fornecidas as informações da pista em uso e a autorização de táxi.
*$• Posição 2: É o pontode espera, próximo à cabeceira da pista, onde normalmente nesta posição
os motores são testados.
Se houver tráfego que possa interferir, a aeronave que vai partir será mantida neste ponto a 90^ com a
direção de pouso. Quando duas ou mais aeronaves atingirem esta posição, deverão manter-se a 45° com a
direção de pouso, para que o teste de motores não afete a aeronave que esta a retaguarda.
Normalmente na interseção da pista de táxi (TWY) com cabeceira da pista (RWY), existem 2 linhas, uma
contínua e outra tracejada que determina o ponto de espera veja a figura abaixo.
9*
A linha contínua indica que a aeronave deve parar e aguardar, o ingresso na pista deve ser autorizado
pela TWR.
Em outra situação uma aeronave que tivesse pousado na pista contrária e resolvesse abandonar a pista
por essa mesma interseção encontraria a linha tracejada, ou seja, não é necessário parar.
V-05
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES ^
Não é permitido às aeronaves manterem espera a uma distância da pista inferior a das marcas referentes
^
ao ponto de espera. Quando tais marcas não existirem ou não forem visíveis, as aeronaves devem manter-se a
uma distância não inferior a:
• 50m da lateral da pista, quando seu comprimento for igual ou superiora 900m.
• 30m da lateral da pista, quando o seu comprimento for inferior a 900m (até 899m).
^
•y* Posição 3: É a posição da aeronave alinhada na cabeceira da pista. Nesta posição a aeronave
^
receberá autorização para decolagem, caso não tenha sido autorizada na posição 2. E, quando iniciar a corrida
de decolagem o transponderdeveseracionado.
*§* Posição 4: Éa posição da aeronave no circuito de tráfegoque vaido pontomédioda perna do vento
até o ponto médio da perna base. Nesta posição a aeronave receberá o número da seqüência para pouso ou
autorização de pouso (na perna base).
*$=* Posição 5: Éa posição da aeronavena pista em uso após o pouso. Nesta posiçãoa aeronaveserá
informada da hora do pouso e receberá a autorização de táxi até o pátio de estacionamento ou hangares.
Imediatamente após o pouso a aeronave deverá desligar o transponder independente de autorização.
•y* Posição 6: Quando for necessário será fornecido nesta posição a informação de estacionamento.
Numa situação normal a aeronave ao ingressar no pátio, deverá observar o sinalizador. <%
—$g^&
POSIÇÃO 4 ^
9
POSIÇÃO 5
POSIÇÃO3 9
r&~
9
POSIÇÃO
9
É importante salientar que as numeração das posições críticas não deve ser utilizada na fraseologia
padrão (linguagem técnica utilizada nas comunicações entre as aeronaves e os órgãos de tráfego aéreo).
9
1.9- Operacionalidade dos Aerodromos
9
As condições meteorológicas, o estado físico da área de movimento, razões de segurança interna, bem
como a situação do tráfego aéreo, são fatores condicionantes da operacionalidade de um aeródromo.
Um aeródromo é considerado impraticável quando as operações de pouso e decolagem não podem ser
realizadas em virtude da degradação do estado físico do aeródromo.
Dentre outros são fatores de degradação que poderão determinar a impraticabilidade do aeródromo:
Um aeródromo estará interditado quando, embora praticável, nele não forem permitidas operações de
pouso e decolagem, por razões de segurança interna. Normalmente, uma interdição de aeródromo é prevista,
ocorre num intervalo de tempo preestabelecido e é definida por NOTAM.
9
V-06
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
09*-
Dentre outros, são fatores que poderão determinar a interdição de um aeródromo temos:
0!\
C1 Antes de iniciar uma decolagem é imprescindível que o piloto tenha conhecimento das condições do
m aeródromo. Estas informações poderão ser fornecidas aos pilotos através:
^ «daTWR
f* • de NOTAM
0\ • de radiodifusão ATIS
• da exibição de sinais no solo, na área de sinalização.
Quando o piloto informar que recebeu a informação ATIS, não será necessário incluir na transmissão às
aeronaves aquelas informações contidas na correspondente radiodifusão ATIS atualizada, exceto o aiuste de
altímetro (QNH) que deverá sempre ser informado. Se porém, uma aeronave acusar o recebimento de uma
radiodifusão desatualizada, toda informação que deva ser corrigida deverá ser transmitida imediatamente à
aeronave.
ATWR fornecerá também informações relativas à operação das aeronaves, tais como:
0\
A expressão vento clamo somente será usada na fraseologia padrão, quando o vento de superfície for
09\ inferior a 1 Kt.
Quando o vento da superfície for de velocidade inferior a 06KT (10Km/h). as aeronaves serão
^" normalmenteinstruídas a usar a pista que oferecer maiores vantagens, desde que não haja prejuízoao tráfegodo
f* aeródromo.
09* Caso seja necessário a decolagem de uma aeronave de outro ponto da pista que não seja a cabeceira ou
quando as condições de vento forem desfavoráveis a decolagem, compete ao comandante da aeronave decidir
operar nessas condições.
V-07
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES 9
~9
1.12- Mínimos Meteorológicos para Operações VFR no aeródromo 9
O Diretor do DECEA é responsável por estabelecer os mínimos meteorológicos para operação VFR de 9
um aeródromo, assim como também, suspender as operações em virtudede condições meteorológicas através 9
da TWR.
9
ATWR é o órgão credenciado para avaliar as condições meteorológicas nos setores de aproximação e
de decolagem de um aeródromo. 9
A visibilidade e o teto são fatores que determinam essa operação, entende-se por visibilidade como
sendo a capacidade de se avistar e identificar, durante o dia objetos proeminentes (que se destacam) não
iluminados e,à noite objetos proeminentesiluminados. Define-se teto como a altura acima do solo ou água, da 9
base da mais baixa camada de nuvens, abaixo de 6000m (20.000 pés), que cobre mais da metade do céu. 9
~
9
9
AERONAVE '\iPf AVIÃO ^^LÍ" V í(|! HELICÓPTERO 3T~-fr 9
9
PERÍODO DIURNO NOTURNO DIURNO NOTURNO
9
1500 PÉS 600 PÉS
9
TETO 1000 PÉS
4j
0 atendimento no Serviço de Controle de Tráfego Aéreo deve ser proporcionado, via de regra, de acordo
com a seqüência de chamada, sem tratamento preferenciala determinado voo ou aeronave. Apesar disso, serão
9 observadas as seguintes prioridades para decolagem e para pouso, para atenderem algumas situações
especiais.
1o Planadores;
2o Aeronaves transportando ou destinada a transportar enfermo ou lesionado em estado grave que
necessite de assistência médica urgente, ou órgão vital destinado a transplante em corpo humano;
3o. Aeronave em operação SAR (Busca e Salvamento);
4o. Aeronave em Operação Militar (missão de guerra ou de segurança interna);
5°. Aeronave conduzindo o Presidente da República:
• 6o. Aeronave em Operação Militar (manobra militar); e
7o. Demais aeronaves, na seqüência estabelecida pela TWR.
9
9
9 1.14-Separação das Aeronaves na Decolagem
* Em condições normais a aeronave que pousa terá prioridade sobre a aeronave que acusa pronta para
9 decolar no ponto de espera (pos.2). E nenhuma aeronave será autorizada a decolar até que a aeronave que a
precede tenha atingido uma das situações abaixo:
9
9
9
9
9
9
9
9
9 Afigura acima mostra os limites de posição que devem ser alcançados por uma aeronave (A) pousada
livrando a pista ou (B) após a decolagem tenha cruzado a cabeceira oposta ou ainda (C) após ter decolado tenha
9 livrado o eixo da pista , para que uma outra seja autorizada a pousar ou decolar.
9 Em aerodromos com grande volume de tráfego, as TWR se empenharão no sentido de manter a pista de
pouso e decolagem ocupada o menor tempo possível. Para tanto, as aeronaves serão orientadas a decolar de
imediato ou livrar a pista de imediato:
9
9 V-09
9
9
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES 9
-^
*$* Decolagem imediata
9
É uma autorização emitida pela TWR que consiste emtaxiar o mais rápido possível para a pista em uso 9
em movimento contínuo e, sem deter-se nela, decolar imediatamente.
9
*$* Livrara pista de imediato 9
Para que isso seja possível e a TWR possa fornecer esta autorização
é necessário que neste aeródromo exista pistas de táxi de saída rápida. 9
Na figura ao lado podemos observar um pista de táxi com um ângulo
9
agudo de 45°. Estas pistas de táxi foram projetadas para permitir as
aeronaves que pousam possam livrar a pista com velocidade de até 60 Kt, 9
velocidade maior do que as usadas em pistas de táxi com ângulo de 90°, 9
observe a figura ao lado
Além da separação mínima, correspondente ao comprimento de uma pista para decolagem, o 9
controlador deverá estar atento para informarão piloto a respeito do perigo da esteira de turbulência.
9
1.15 - Esteira de Turbulência 9
9
A esteira de turbulência é o efeito da massa ar em rotação, que
se origina nas extremidades das asas causando um turbilhonamento. 9
A turbulência será tanto maior quanto maior for a aeronave , 9
observe a figura ao lado.
9
Os três efeitos básicos da esteira de turbulência sobre as aeronaves são: o balanço violento, a perda de 9
altura ou de velocidade ascensional e os esforços na estrutura.
9
O maior risco sem dúvida é quando a aeronave encontra-se em fase de aproximação final, onde está
numa situação crítica, com relação à velocidade, empuxo, altitude e tempo de reação. 9
Para efeito de esteira de turbulência, as aeronaves foram classificadas em três categorias, de acordo 9
com o peso máximo de decolagem declarado no Certificado de Aeronavegabilidade.
9
• Pesada (H): 136.000 Kg (300.000 Lbs.) ou mais. 9
• Média (M): inferior a 136.000 Kg (300.000 Lbs) e superior a 7.000 kg (15.500 Lbs).
*
•Leve(L): 7.000 Kg (15.000 Lbs) ou menos.
9
O Airbus A380-800, com peso máximo de decolagem da ordem de 560.000 Kg, é a maior aeronave de
9
passageiro a entrar em serviço comercial. A aeronave esta classificada na categoria de esteira de turbulência
pesada. Assim, normalmente para essa aeronave seriam aplicados os procedimentos previstos na legislação em 9
vigor, porém como os vórtices gerados pelo A380-800 são mais substanciais. Por essa razão o DECEA 9
estabeleceu mínimos de esteira de turbulência maiores que os normalmente aplicados para sua categoria.
Essa aeronave quando em contato radiotelefônico com os órgãos ATC deverá incluir a expressão 9
"SUPER" imediatamente após o indicativo de chamada. 9
Existem várias separações para efeito de esteira de turbulência, porém as duas mais importantes são
para aeronaves pousando e para aeronaves decolando.
Para aeronaves pousando, será aplicada a separação mínima de 3 minutos entre uma aeronave leve ou
média que pousa após uma aeronave pesada.
Quando se tratar de um A380-800: Se a aeronave a retaguarda for média a separação mínima será 3
minutos, se for leve a separação será 4 minutos.
Para aeronaves decolando, será aplicada uma separação mínima de 2 minutos entre uma aeronave leve
• ou média que decola após uma pesada.
.Quando se tratar de um A380-800: Se a aeronave a retaguarda for leve ou média a separação mínima
será 3 minutos, se for pesada a separação será de 2 minutos.
• DEP
PESADA
LEVE
LEVE
OU
OU
ARR MÉDIA
MÉDIA
PESADA
RWY
rtQS
SEPARAÇÃO 2 MIN.
SEPARAÇÃO 2 MIN.
PESADA
t MÉDIA
9 OU LEVE
e V-11
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF, SOARES ^
As aeronaves em vôo VFR deverão estabelecer contato rádio com a TWR quando se encontrarem a ^
pelo menos 5 minutos de vôo do aeródromo, a fim de receber autorização para entrada no circuito de tráfegoou m
cruzamento do aeródromo.
No circuito de tráfego as aeronaves serão controladas com a finalidade de evitar abalroamento, para ^
tanto as aeronaves devem manterseparação umas das outras, comexceção das seguintes: ^
1.17-Aeronaves em Emergência m^
Aaeronave em emergência que estiver em situação de urgência ou socorro deverá utilizar, por meio da ^
radiotelefonia, a mensagem (sinal) correspondente, paraobterprioridade nas comunicações como órgãoATS. ^
As condições deurgência esocorro sãodefinidas como: ^
• Urgência (sinal "Pan,Pan / Pan,Pan / Pan.Pan" ): uma condição que envolve a segurança da ^
aeronave ou de alguma pessoa a bordo, mas que não requer assistência imediata. m
• Socorro (sinal "Mayday, Mayday, Mayday"): uma condição em que a aeronave encontra-se ^
ameaçada por um grave e/ou iminente perigo e requer assistência imediata. ^
- o tipo da aeronave;
- onúmero depessoasa bordo; ^
- a autonomiaremanescente; e ^
- o tipo de carga transportada: ou
O piloto de uma aeronave em vôo, que esteja em emergência, de maneira geral decidirá pelo pouso, caso
não consiga solucionar a pane, de acordo com a anormalidade apresentada, esse pouso será classificado como
"de emergência" ou "forçado"
/3v
V-12
/3%
9
9 REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO - PP PROF. SOARES
•-
• Pouso Forçado
Pouso ditado por situação de emergência tal que a permanência da aeronave no ar não deva ser
prolongada sob pena de grave risco para os seus ocupantes.
• • Pouso de Emergência
9
Pouso de conseqüências imprevisíveis que, embora não constituindo um pouso forçado, requer
9 precauções especiais em virtude de deficiências técnicas apresentada pela aeronave.
9
9 1.18- Luzes Aeronáuticas de Superfície
*
Alguns aerodromos funcionam apenas no período diurno, ou seja, do nascer ao pôr-do-sol. Estes
9 aerodromos serão designados .quanto ao horário de funcionamento, de "HJ".
Porém, existem outros que têm operação contínua (dia e noite), sendo assim designados por "H-24".
Nestes aerodromos é necessário a existência de luzes aeronáuticas de superfície as quais indicarão a posição do
I aeródromo, os limites da pista, e os obstáculos próximos ao aeródromo, entre outros. Estas luzes são chamadas
de Luzes Aeronáuticas deSuperfície.
9
9
Luzes laterais da RWY «4-'.Luzes de zona de contato cor
9 brancas ou amarelas^.
iíí \V\.V
9
9
9
uzes de taxi cor azul Luzes de cabeceira
- no mínimo 6 luzes verdes
9
9
9
9
9
9
9 Luzes de cabeceira - no mínimo 6 luzes verdes distribuídas de modo a indicar os limites longitudinais
(comprimento) da pista.
9 Luzes laterais da pista - são luzes brancas ou amarelas que indicam a direção e os limites laterais
(largura) da pista.
Luzes de eixo de pista - são luzes brancas embutidas e distribuídas ao longo do eixo da pista, mudando
para a cor vermelha no último terço, aproximadamente.
V-13
r
REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO- PP PROF. SOARES
Luzes de zona de contato - são luzes de cor branca, encravadas em barretas transversais dispostas
9 simetricamente em duas fileiras até antes do ponto médio da pista.
Luzes da pista de táxi - são luzes fixas de cor azul, distribuídas ao longo das laterais da pista de táxi.
9
~ As luzes da pista de pouso ou táxi poderão ser desligadas quando não houver operação de aeronaves
9 naquele aeródromo, desde que possam ser ligadas pelo menos 15 minutos antes da hora prevista de chegada de
uma aeronave. E, quando se tratar de uma decolagem, elas só poderão ser desligadas 15 minutos após a hora
da decolagem, pois ela poderá necessitar regressar por algum motivo.
9
*§* Iluminação de Aproximação
Consiste em um conjunto de luzes brancas com uma ou mais barras iluminadas, instaladas
simetricamente, que formam uma linha central no sentido do prolongamento do eixo da pista, indicando ao piloto o
alinhamento correto na aproximação final. O sistema simples possui uma barra, enquanto o de precisão conterá
mais barras que alargam-se à medida que se afastam da cabeceira.
9
~j^
9 N>
(/••
9
9
9 A^
KA^ .**
9
^^
NOTA: O ALS pode ter como componente um conjunto de luzes lampejadoras de alta intensidade (flashers), com
funcionamento independente, com finalidade de melhorar a orientação do sentido do pouso, devendo tal
conjunto ser ligado somente quando as condições meteorológicas forem precárias.
9
• VASIS (Visual Approach Slop Indicador System - Sistema de luzes de Ângulo de
Aproximação)
9
9
9
(t^jj^ ^ **
9
/íyv*-^
•
9
9