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Bibliografia sugerida:

Aeroportos. Planejamento e Gestão. Seth Young e Alexander Wells. 6ª Edição.


Operações Aeroportuárias. As melhores práticas. Norman J. Ashford. 3ª Edição.
Airport Engineering. 4ª Edição. Norman J. Ashford.

Profº Eng. Esp. Giuliano Capucho dos Sanos


O BRASIL E A OACI/ICAO

https://www.icao.int/Pages/default.aspx

Criada em 7 de dezembro de 1944, por meio da assinatura da Convenção de Chicago a Organização de Aviação Civil
Internacional (OACI) é agência especializada das Nações Unidas, que tem como objetivo precípuo o desenvolvimento de
princípios e técnicas de navegação aérea internacional, bem como a organização e o progresso dos transportes aéreos, de
modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o desenvolvimento do setor.
Com sede em Montreal, Canadá, e escritórios em todos os continentes, a entidade dispõe de corpo técnico específico e
instâncias consultivas nas quais atuam as autoridades de aviação civil de seus Estados membros. Atualmente, a
organização conta com 193 países-membros.
A OACI aprova normas e práticas recomendadas para a aviação civil internacional (Standards and Recommended
Practices – SARPS), que balizam o marco regulatório setorial dos Estados membros e a atuação de suas respectivas
autoridades de aviação civil. O Brasil é um dos membros-fundadores da OACI e integra, desde a sua criação, o Grupo I de
seu Conselho, grupo reservado aos países com maior importância no transporte aéreo internacional.

https://www.icao.int/MemberStates/Member%20States.Multilingual.pdf
O BRASIL E A OACI/ICAO

Convenção de Chicago
O BRASIL E A OACI/ICAO
Atenção... Fique ligado...
O BRASIL E A OACI/ICAO
Atenção... Fique ligado...
Foco na indústria da aviação (cias
aéreas)

Foco no operador aeroportuário

https://aci-lac.aero/
O BRASIL E A OACI/ICAO

2005

Doc 9157/ICAO => RBAC 154 EMD 07 (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil)
Projeto de Aeródromos
RBAC 154 EMD 07

A BÍBLIA DA ENG. AEROPORTUÁRIA


DEFINIÇÕES IMPORTANTES
COMPETÊNCIAS

https://www.youtube.com/watch?v=7pHpP7oGQaY

https://www.youtube.com/watch?v=skZGDtHmdvo
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
COMPETÊNCIAS

- Tráfego Aéreo e Navegação Aérea


- Segurança/Proteção ao Tráfego Aéreo
- Aeródromos de interesse militar
- Telecomunicações Aeronáuticas
- Operações Militares
- Segurança Nacional
- Infraestrutura Aeroportuária e facilidades
- Busca e salvamento
- Aeronaves civis
- ...
- Aeródromos Civis
- Empresas aéreas / passageiros
- Segurança Aeroportuária – Safety/Security
- Segurança Operacional
- ...
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
COMPETÊNCIAS

EXERCÍCIO
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Alfabético fonético... Você conhece?
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Designação de pista de pouso e decolagem
SBVT
Direção: 21º
Pista: 2 => 02
Oposta: 21º+180º = 201º
Pista: 20

https://www.youtube.com/watch?v=64P1pURYAk0 https://aisweb.decea.mil.br/
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Siglas e termos

Regra de voo IFR X VFR


IFR => Instrument Flight Rules
VFR => Visual Flight Rules

https://www.youtube.com/watch?v=tO_qAV2BOrk => História de GRU


DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Siglas e termos

Aeroportos - Características Aeronaves - Características


DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AERONAVEGABILIADE

sustentação

 
CL = coeficiente de sustentação (arqueamento, espessura, etc)
                     p  = densidade do ar
                     S  = área da superfície da asa
                     v  = velocidade da aeronave

Assim, a um determinado valor de CL (coeficiente de sustentação), velocidades mais altas permitem uma asa menor
e, portanto, menor arrasto. Infelizmente, as asas de alta velocidade tendem a ter um valor máximo de CL (coeficiente
de sustentação) admissível, no qual a asa perde sustentação abruptamente, então a razão entre a velocidade de
Carregamento de asas cruzeiro e a velocidade de estol é naturalmente mais baixa, e isso leva a uma decolagem e aproximação com
velocidades muito mais altas.
Mesmo se fosse possível ter pistas infinitamente longas, altas velocidades de abordagem seria inaceitável por causa
de problemas associados ao projeto do trem de pouso, o julgamento do piloto, requisitos de espaço aéreo, controle de
tráfego aéreo e ambientais. Portanto, os dispositivos de alta elevação (flaps e slats) são empregados para reduzir a
velocidade de estol, aumentando a área efetiva da asa e assim aumentando o valor máximo de CL.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AERONAVEGABILIADE

Carregamento de asa
Fonte: Airport Engineering, 4ºth Edition
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AERONAVEGABILIADE
1ª aeronave comercial a jato (1952)

Fonte: Airport Engineering, 4ºth Edition


DEFINIÇÕES IMPORTANTES
MANUAL DE PLANEJAMENTO (AIRPORT PLANNING MANUAL – APM)

Características das aeronaves para projetos de Aeroportos

a) Disponível no site dos fabricantes de aeronaves

b) Conteúdo padronizado:
1. Escopo e introdução
2. Descrição da aeronave
3. Desempenho ou performance
4. Geometria de manobra em solo (Ground maneuvering)
5. Sistemas de Apoio e Manutenção em Terminal (Terminal Servicing)
6. Impacto de ruído e jato de exaustão dos motores(operating conditions)
7. Dimensionamento de pavimento
8. Modelos futuros
9. Desenhos em escala
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

https://www.youtube.com/watch?v=KHfbzGNXfSo
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Fonte: Airport Engineering, 4ºth Edition


DEFINIÇÕES IMPORTANTES

AEROVIAS
DEFINIÇÕES IMPORTANTES

AEROVIAS
DEFINIÇÕES IMPORTANTES

AEROVIAS
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AEROPORTO OPERANDO POR INSTRUMENTOS
IFR REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTO
VFR – REGRAS DE VOO VISUAL
• IFR Não Precisão: aeródromo deve ser equipado
• Não há exigência para auxílio eletrônico de com auxílio eletrônico de não precisão
orientação (VOR/DVOR e/ou NDB).
• Diurno: não há exigência para luzes • IFR Precisão: aeródromo deve ser equipado com
• Noturno: deve ser equipado com luzes de auxílio. auxílio eletrônico de precisão (ILS) e auxílios
visuais luminosos.
VFR
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AEROPORTO OPERANDO POR INSTRUMENTOS

teto visibilidade

Se as condições meteorológicas forem inferiores a 1500ft de TETO


e 5000m de VISIBILIDADE o aeroporto está operando por Instrumentos.

Se as condições meteorológicas forem inferiores aos mínimos estabelecidos


na carta IAC, o aeroporto está com operações de pouso suspensas.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
AEROPORTO OPERANDO POR INSTRUMENTOS
Exercício: Será que o Aeroporto de Vitória está agora operando por IFR na PPD 02? (LNAV/VNAV, cat C e No ALS)
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
LADO AR e LADO TERRA
Lado ar (airside) – a zona de
movimento dos aeródromos e seus
terrenos e edifícios adjacentes, ou
parte destes, cujo acesso é restrito
ou controlado.

Lado terra (landside) – as zonas dos


aeroportos e os terrenos e edifícios
adjacentes, ou parte destes, não
incluídos no lado ar

Onde eu encontro essa informação?


No PSA – Plano de Segurança
Aeroportuária e no MOPs – Manual de
Operações do Aeroporto.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
LADO AR e LADO TERRA
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
LADO AR e LADO TERRA

SBVT
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem
b) Pistas de táxi, pistas de rolamento ou taxiway
c) Pátios de estacionamento de aeronaves
d) Terminais de Passageiros (TPS)
e) Terminais de Cargas (TECA)
f) Seção Contra Incêndio (SCI)
g) Áreas de Segurança de Fim de Pista - RESA
h) Blastpad
i) Torre de controle ou EPTA
j) Vias de serviço
k) Vias de vigilância ou segurança operacional
l) Hangares
m) Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA)
n) Áreas de parada ou stopway
o) Faixa de pista
p) Áreas de giro
q) Cercas operacionais
r) Instrumentos de auxílios à navegação aérea
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem

Pistas simples

Esse tipo de configuração de pista é encontrado na maioria dos aeroportos brasileiros de pequeno e médio e até alguns de grande porte. A capacidade dessa
configuração é cerca de 20 a 45 operações horárias em condições de voo por instrumento (IFR), a depender da configuração das pistas de taxi e existência de
saídas rápidas. O aeroporto de Palmas, no Tocantins, é um exemplo de aeroporto com pista de pouso e decolagem simples
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem

Pistas paralelas

Essa configuração de pistas é comum nos aeroportos brasileiros e podem ser citados os aeroportos de Guarulhos e Congonhas em São Paulo, aeroporto de Brasília, e
aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro. A capacidade pode variar de 50 a 80 operações horárias em condições IFR, conforme os procedimentos adotados
para pouso e decolagem.
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem
~1400m
Pistas paralelas

~1790m

~370m
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem

Pistas cruzadas

Essa configuração é necessária quando a frequência de ventos predominantes ocorre em mais de uma direção. Sob o ponto de vista da capacidade, ela é maior à
medida que a interseção se aproximar das cabeceiras onde se iniciam os pousos e decolagens e menor à medida que se aproxima do meio das pistas. A capacidade
pode variar de 40 a 75 operações por hora em condições IFR, conforme localização da interseção.
Essa configuração de pistas também ocorre nos aeroportos brasileiros e podem ser citados os aeroportos de Curitiba, Belém, Florianópolis e São Luís.
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem

Pistas divergentes, em forma


de “V” ou ortogonais

Essa configuração é outra opção quando a frequência e velocidade dos ventos predominantes ocorrem em mais de uma direção. Em condições de vento calmo ou
favoráveis, é possível ter operações segregadas, com uma pista dedicada para as decolagens e outra para os pousos.
Sob o ponto de vista da capacidade, ela é maior quando os pousos e decolagens ocorrem nas cabeceiras mais próximas e menor quando ocorrem nas mais afastadas. A
capacidade pode variar de 50 a 80 operações horárias em condições IFR conforme os procedimentos adotados para pouso e decolagem. O aeroporto do Galeão
Antônio Carlos Jobim no Rio de Janeiro e Vitória-ES são exemplos de aeroporto com pistas divergentes em forma de V.
COMPONENTES DO LADOR AR
a) Pista de pouso e decolagem
~1400m

~1790m

~370m
Fonte: Airport Engineering 4ºTh Edition, pg. 75
COMPONENTES DO LADOR AR
b) Pista de taxi, rolamento ou taxiway

1) Taxiway ou pistas de rolamento: principal função delas é a de permitir o tráfego seguro e rápido das aeronaves
entre a PPD e o pátio de estacionamento de aeronaves.

2) Pistas de táxi de saída rápida: definida como uma taxiway conectada


a uma PPD em um ângulo agudo e projetada para permitir que aeronaves em pouso saiam da pista em velocidades mais altas do que em
outras pistas de táxi de saída e, dessa forma, diminuindo o tempo de ocupação da pista de pouso e decolagem;

3) Pista de táxi de pátio: definida como uma parcela de um sistema de pistas de táxi localizada em um pátio de aeronaves com a função
de oferecer uma circulação completa de táxi através do pátio de aeronaves;

4) Pista de táxi de acesso ao estacionamento de aeronaves: definida como uma parcela de um pátio de aeronaves designada como uma
pista de táxi e com o propósito único de oferecer acesso às posições de estacionamento de aeronaves.
COMPONENTES DO LADOR AR
c) Pátio de estacionamento de aeronaves

Essas áreas precisam ser avaliadas durante o processo de elaboração de projeto em


termos dos seguintes componentes:

Código de referência para as posições de estacionamento;


Quantidade de posições de estacionamento;
Movimentação e manobra das aeronaves dentro do pátio;
Afastamento de segurança para taxilanes e pistas de táxi;
Afastamento de segurança entre posições de estacionamento;
Acostamentos;
Raios das curvas das taxilanes e pistas de táxi;
Declividades longitudinais;
Declividades transversais;
Afastamento com PPD;
Afastamento com outra pista de táxi;
Vias de serviço;
Pavimentos (resistência e PCN);
Drenagem, com sistemas para separação de água e óleo;
Iluminação;
E Sinalização Horizontal, luminosa e vertical.
COMPONENTES DO LADOR AR
d) Terminais de Passageiros

linear

Satélite

Píer
Um TPS contém áreas destinadas à operação, como os saguões de embarque e desembarque, áreas de check-in, áreas de
restituição de bagagem, áreas para despacho aduaneiro e controle de passaportes, inspeção com raio-x, áreas para as empresas
aéreas, dentre outras, além de áreas não operacionais.

Terminais de Passageiros regionais – Projeto MODELOS “M”


COMPONENTES DO LADOR AR
e) Terminais de Cargas
O TECA GRU é o maior complexo logístico
aeroportuário do Brasil e desempenha um
importante papel na logística brasileira, interligando
29 países, todas as capitais e as principais cidades
brasileiras por meio de mais de 750 voos
diários operados por 46 empresas aéreas
nacionais e internacionais.

Consiste na instalação dedicada ao preparo da carga para acesso ao transporte aéreo ou para o recebimento pelo seu
consignatário. As principais funções do Terminal de Carga Aérea são: recebimento, conversão, classificação, armazenamento,
despacho e documentação da carga.
COMPONENTES DO LADOR AR
f) Seção Contraincêndio (SCI)

Além do dimensionamento dos ambientes da SCI, o projetista deve avaliar cuidadosamente a localização da edificação em relação ao sistema de pista, de forma que o tempo-resposta seja o
menor possível. Segundo o RBAC 153, a edificação do SCI deve estar instalada em um local que permita o CCI atingir um tempo-resposta não superior a 3 (três) minutos para qualquer ponto de
cada pista de pouso e decolagem operacional do aeródromo, obrigatoriamente. Assim, é recomendado que a SCI esteja localizada equidistante às cabeceiras. E, ainda, que a sala de observação do
SCI tenha ampla visão da área de movimento das aeronaves.
COMPONENTES DO LADOR AR
g) Área de Segurança de Final de Pista (RESA – Runway End Safety Aerea)

São áreas retangulares adjacentes ao final da faixa de pista e construídas com o objetivo primário de reduzir o risco de danos a uma aeronave que, eventualmente, realize o toque antes de
alcançar a cabeceira durante o pouso (condição de undershoot) ou que ultrapassam acidentalmente o fim da pista de pouso e decolagem, durante o pouso ou decolagem (condição de
overrun).

É possível também se obter um nível equivalente de segurança operacional em relação à RESA por meio da instalação de sistemas construtivos de desaceleração, conhecidos como
EMAS da sigla em inglês “Engineered Materials Arresting System”
COMPONENTES DO LADOR AR
g) Área de Segurança de Final de Pista (RESA – Runway End Safety Aerea)

EMAS – Engineered Material Arresting System


RESA
RUNWAY END SAFETY AREA

CONGONHAS - SP SANTOS DUMONT - RJ


EMAS
ENGINEERED MATERIAL ARRESTING
SYSTEM
RBAC 154.209 (b)(3) Caso seja instalado um sistema de desaceleração de aeronaves, as dimensões da RESA devem ser
adequadas com base nas especificações de projeto do sistema.

LaGuardia, NY

Logan, Boston

Burbank, California - 2018


EMAS
ENGINEERED MATERIAL ARRESTING
SYSTEM
EMAS
ENGINEERED MATERIAL ARRESTING
SYSTEM
EMAS
Aeroporto de Congonhas

CORTE LONGITUDINAL
CABECEIRA 17R
EMAS
Aeroporto de Congonhas
COMPONENTES DO LADOR AR
h) Blastpad

Adjacentes às cabeceiras, a área preparada deve ser capaz de suportar o efeito


erosivo dos jatos de ar produzidos pelas aeronaves quando aceleram para a
decolagem. Normalmente, essas áreas são pavimentadas em aeroportos que
Blastpad é diferente de Stopway
operem aeronaves com turbinas a jato.
COMPONENTES DO LADOR AR
i) Torre de Controle

As torres de controle (TWR) devem ser localizadas no ponto e na altura que:

1) proporcione ao controlador do aeródromo a ampla e total visibilidade do circuito de tráfego sob sua jurisdição, das pistas em operação e de todas as áreas utilizadas pelas aeronaves
em movimento na superfície do aeródromo sob controle da torre;
2) disponha de área suficiente para as suas futuras expansões;
3) evite qualquer interferência nos gabaritos de zona de proteção assim como minimize as influências sobre o desempenho dos auxílios-rádio à navegação e à aproximação;
4) evite o ofuscamento (incidência solar ou outras fontes externas);
5) minimize o efeito do ruído no desempenho operacional;
6) evite que o seu acesso cruze áreas operacionais;
7) nas expansões do aeroporto, não se venha a ter pontos cegos.
COMPONENTES DO LADOR AR
i) Torre de Controle
COMPONENTES DO LADOR AR
i) Torre de Controle
COMPONENTES DO LADOR AR
i) Torre de Controle
COMPONENTES DO LADOR AR
j) Vias de Serviço
k) Vias de vigilância (Segurança operacional)

Necessárias para o deslocamento das


viaturas operacionais, de segurança,
Catering, seguem o disposto no
código de trânsito nacional em
dimensionamento e sinalização.

Há algumas particularidades na
sinalização de vias em pátio de
aeronaves.
COMPONENTES DO LADOR AR
j) Vias de Serviço
k) Vias de vigilância (Segurança operacional)

Necessárias para o deslocamento das


viaturas operacionais, de segurança,
Catering, seguem o disposto no
código de trânsito nacional em
dimensionamento e sinalização.

Há algumas particularidades na
sinalização de vias em pátio de
aeronaves.
COMPONENTES DO LADOR AR
l) Hangares

Os hangares possuem dimensões de acordo


com sua finalidade.
Hangares de manutenção;
Hangares de construção de aeronaves;
Hangares de aviação geral ou executiva;
Hangares nacionais ou internacionais;
COMPONENTES DO LADOR AR
m) PAA (Posto Avançado de Abastecimento ou Parque de Abastecimento de Aeronaves)

Quando a utilização de querodutos não é economicamente viável, opta-se por realização do abastecimento
de aeronaves por meio de caminhões tanque. A área de abastecimento desses caminhões requer particularidades,
como acesso ao lado terra acesso ao lado ar, exigindo um posto de inspeção AVSEC.
COMPONENTES DO LADOR AR
m) PAA (Posto Avançado de Abastecimento ou Parque de Abastecimento de Aeronaves)

Quando a utilização de querodutos não é economicamente viável, opta-se por realização do abastecimento
de aeronaves por meio de caminhões tanque. A área de abastecimento desses caminhões requer particularidades,
como acesso ao lado terra acesso ao lado ar, exigindo um posto de inspeção AVSEC.
COMPONENTES DO LADOR AR
m) PAA (Posto Avançado de Abastecimento ou Parque de Abastecimento de Aeronaves)
Queroduto - SBGR
COMPONENTES DO LADOR AR
n) Stopway ou zona de parada

Zona de parada (Stopway) significa a área retangular definida no terreno, situada no prolongamento do eixo da pista
no sentido da decolagem, destinada e preparada como zona adequada à parada de aeronaves.
Uma zona de parada (stopway) deve ser preparada ou construída de modo a ser capaz, no caso de uma decolagem abortada,
de suportar a aeronave para a qual a zona de parada se destina sem provocar danos estruturais à aeronave

LDA - Landing Distance Available


TORA - Take-Off Run Available
ASDA - Accelerate-Stop Distance Available
TODA - Take-Off Distance Available
COMPONENTES DO LADOR AR
o) Faixa de pista e faixa preparada
As faixas de pista possuem uma porção que deve ser terraplanada ou preparada, denominada faixa preparada. Essas áreas devem ser preparadas ou construídas de forma a minimizar os riscos
oriundos de diferenças na capacidade de resistência à compressão das aeronaves para as quais a pista é destinada, no caso de uma aeronave sair acidentalmente da pista. Além disso, não devem
possuir objetos que possam colocar aeronaves em risco, tais como valas de drenagem, edificações, cercas e muros. Apenas auxílios visuais necessários para fins de navegação aérea, que
satisfaçam aos requisitos de frangibilidade, são permitidos.
Após a faixa preparada, podem ser instalados objetos fixos que não ultrapassem a cota do eixo da pista, nem ultrapassem uma rampa de 5% ascendente, transversal ao eixo da pista de pouso e
decolagem e iniciada no término da faixa preparada. A figura a seguir ilustra um perfil de faixa de pista de pouso e decolagem para um melhor entendimento, com seções de corte e de aterro.
COMPONENTES DO LADOR AR
o) Faixa de pista e faixa preparada

Após a faixa preparada, podem ser instalados objetos fixos que não ultrapassem a cota do eixo da pista, nem ultrapassem uma rampa de 5%
ascendente, transversal ao eixo da pista de pouso e decolagem e iniciada no término da faixa preparada. A figura a seguir ilustra um perfil de
faixa de pista de pouso e decolagem para um melhor entendimento, com seções de corte e de aterro.

IS Nº 154-002 - ANAC
COMPONENTES DO LADOR AR
p) Área de giro

A área de Giro é um alargamento construído na PPD para permitir que uma aeronave realize uma curva de 180 graus nas cabeceiras de pistas de pouso e
decolagem que não são servidas por pistas de táxi. O RBAC 154 recomenda que a área de giro seja construída de forma que o início da curva fique no lado
esquerdo da pista de pouso, uma vez que normalmente o piloto-em-comando ocupa a cadeira da esquerda.

RBAC154 Doc 9157


COMPONENTES DO LADOR AR
p) Cercas operacionais

A INFRAERO desenvolveu um projeto de cerca operacional que é adotado como referência, porém a norma
permite outras soluções. Importante: proteção estrutural, ultrapassagem e barreira de fauna.
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

67
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Auxílios à Navegação Aérea (Solo)

TIPOS

AUXÍLIOS AUXÍLIOS
VISUAIS ELETRÔNICOS

• Meteorologia
• Sinalizações Horizontal • Auxílios Rádio (NDB/VOR)
• Sinalização Vertical • Aproximação e Pouso (ILS)
• Luzes • Rádio VHF
• Radar Solo e ADS-B
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Auxílios Eletrônicos - Meteorologia

• Vento na Superfície (Anemômetro)


• Altura da Base de Nuvens (Tetômetro)
• Alcance Visual da Pista (RVR)
• Temperatura (Termômetro)
• Pressão Atmosférica (Barômetro)
• Ponto de Orvalho (sonda);

69
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea Auxílios Rádio – NDB e VOR/DVOR

• NDB: rádio-bússola não direcional. Uma vez sintonizada, o


indicador de direção da aeronave passa a apontar para a
localização do NDB.

• VOR/DVOR: A principal diferença entre o VOR e o NDB é que


o VOR possui 360 radiais, e o equipamento embarcado na
aeronave pode ser ajustado para identificar essas radiais
individualmente.
Por exemplo, para voar de São Paulo a Curitiba, basta sintonizar o VOR de
Congonhas, e voar alinhado com a Radial 285, isso porque Curitiba fica a 285
graus de São Paulo.
O DVOR => VOR Doppler, reduz a interferência com obstáculos.
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

• ILS: consiste em dois sistemas distintos, um deles


mostra a orientação lateral do avião em relação ao
eixo da pista (localizer), e o outro mostra o ângulo
de descida (Glide Path), ou orientação vertical.

71
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea Auxílios visuais para navegação
– LUZES –

72
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Farol de aeródromo

• Função: indicação visual luminosa da localização do aeródromo.

• Aplicação: deve existir em aeródromos destinados ao uso noturno


se uma ou mais das seguintes condições estiverem presentes:
• As aeronaves navegam predominantemente por meios visuais;
• Visibilidades reduzidas são frequentes; ou
• É difícil localizar o aeródromo do ar devido às luzes no entorno
ou ao terreno da região.
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Approach Light System - ALS

ALS Simples ALS Cat.I


Aplicação: VFR e IFR Não Precisão Aplicação: IFR Precisão Cat.I
• Comprimento total: 420m • Comprimento total: 900m
• Espaçamento: 60m • Espaçamento: 30m
• Quantidade barras: 07 • Quantidade barras: 30
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Indicador de trajetória de aproximação de precisão (PAPI)


Precision Approach Path Indicator

Função: auxílio visual luminoso de precisão


para indicação da rampa de aproximação.
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Pista de pouso e decolagem - “Luzes de borda”

Função: indicar os limites laterais da PPD nos


procedimentos de pouso e decolagem.
Instalação:
• Localizadas nas laterais da PPD ou no máximo 3m a
partir das laterais
• Distância de até 100m entre luminárias para PPD VFR
• Distância de até 60m entre luminárias para PPD IFR
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Luzes de borda de taxi


Função:
• Indicar os limites laterais de Taxi, Área de Giro de PPD,
Baia de Espera, Pátio de Aeronaves, etc.
Aplicação:
• As luzes de borda de pista de táxi devem ser dispostas
nas laterais das Taxi, Área de Giro de PPD, de Baia de
Espera, Pátio de Aeronave, etc. Destinados ao uso
noturno e em pistas de táxi que não possuam luzes de
eixo e que sejam destinadas ao uso noturno.
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

Sinalização Vertical

• Instrução Obrigatória
• Informação
• Ponto de Teste de VOR
COMPONENTES DO LADOR AR
q) Auxílios a Navegação Aérea

• DVOR/DME: R$ 2,5 mi
• ILS: R$ 2,5 mi Quanto Custa?
• EMS:
• EMS-1: R$ 2 mi
• EMS-2: R$ 1,2 mi
• EMS-3: R$ 0,9 mi
• Radar de Superfície (SMR): R$ 15 mi
• PAPI: R$ 500 mil
• ALS:
• CAT.I: R$2,0 mi
• CAT.II/III: R$2,5 mi
• Balizamento e Sinalização Vertical LED (R$/Unid):
• Luminária de Borda de Pista: R$ 4-5 mil
• Luminária de Cabeceira e Fim de Pista (embutida): R$ 10 mil
• Luminária de Borda de Taxi: R$ 1,5 mil
• Painel de Sinalização Vertical: R$ 25 mil
EDIFICAÇÕES COMPLEMENTARES

esgoto
água QTU
QTA
CRS
Cisterna CUT

Termoacumulação e resfriamento
EDIFICAÇÕES COMPLEMENTARES
Central de Utilidades - CUT

CUT
QTU

CRS

Torre de resfriamento
EDIFICAÇÕES COMPLEMENTARES

Central de Utilidades - CUT

Edificação que concentra os principais sistemas do Complexo Aeroportuário.


• Subestação de energia principal e secundária;
• Central de Climatização (chillers, bombas, sistemas de controle, torres de resfriamento e de água gelada...)
• Central de Combate a Incêndio (bombas e controles);
• Cisternas principais e bombas de água potável para demais reservatórios;
• Centro de Manutenção;
• ...
EDIFICAÇÕES COMPLEMENTARES
Subestações de cabeceiras – KF auxílios

CUT
SISTEMAS ESPECIAIS
Sistema de Climatização
SISTEMAS ESPECIAIS
Sistema de Climatização
SISTEMAS ESPECIAIS
Sistema de Climatização
SISTEMAS ESPECIAIS
STMB
Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagens
SISTEMAS ESPECIAIS
STMB
Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagens - Embarque
SISTEMAS ESPECIAIS
STMB
Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagens - Desembarque
SISTEMAS ESPECIAIS
Pontes de Embarque

• Apron Drive (telescópica)


SISTEMAS ESPECIAIS
Pontes de Embarque

• Nose Loader
SISTEMAS ESPECIAIS
Sistemas Eletrônicos
STVV – Sistema de monitoramento e TV de vigilâncias (CFTV)
SICA – Sistema de controle de acesso
SIGUE – Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia
SDAI – Sistema de Detecção de Alarme de Incêndio
SIDO – Sistema de Docagem
SISOM – Sistema de Som
SDH – Sistema Data-hora
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA

1 – Plano Diretor Aeroportuário


2 – Plano de Zoneamento de Ruído
3 – Plano de Zona de Proteção
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
1 – Plano Diretor Aeroportuário

Fases de implantação:
• Fase atual
• 5 anos
• 10 anos
• 20 anos
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
1 – Plano Diretor Aeroportuário
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
1 – Plano Diretor Aeroportuário
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
1 – Plano Diretor Aeroportuário
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
1 – Plano Diretor Aeroportuário
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
Em caso de aeródromo compartilhado ou de
1 – Plano Diretor Aeroportuário interesse militar => ICA 11-3 (COMAER)
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído

https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/regulados/aerodromos/planejamento-aeroportuario/PZRREGISTRADOS.pdf
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
2 – Planos de Zoneamento de Ruído
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção

https://aga.decea.mil.br/planos
CADASTRAMENTO DE AERÓDROMOS
E INTEGRAÇÃO URBANA
3 – Planos de Zona de Proteção

https://aga.decea.mil.br/planos
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL

UTP – unidades territoriais de planejamento


PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
PLANEJAMENTO DE NOVOS SÍTIOS
AEROPORTUÁRIOS
PLANEJAMENTO DE NOVOS SÍTIOS
AEROPORTUÁRIOS
PLANEJAMENTO DE NOVOS SÍTIOS
AEROPORTUÁRIOS
PLANEJAMENTO DE NOVOS SÍTIOS
AEROPORTUÁRIOS

=> Área física


=> Área de influência

Análises complementares:
Topografia; geotecnia; outros aeroportos; PBZPA; Infraestrutura e acesso; atividades conflitantes;
questões ambientais; planejamento de expansão;...
PLANEJAMENTO DE NOVOS SÍTIOS
AEROPORTUÁRIOS

Como determinar o tamanho da PPD requerida?


Obs: Necessário aplicar os fatores de correção

1750m

altitude

80% MTOW
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
Aviação do futuro?

https://youtu.be/JuWOUEFB_IQ

Prós e contras? O que vc acha?

https://www.youtube.com/watch?v=ZVVqiW55OiY

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