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ENGENHARIA DE TRANSPORTE
TRANSPORTE DE BENS/CARGAS, PESSOAS DESTINO E ORIGEM
VIAS
DESLOCAMENTO
EVOLUÇÃO/INTERAÇÃO ENTRE ESPACIAL DE
VEÍCULOS ELEMENTOS PESSOAS E FUNÇÃO DO
MERCADORIAS TRÁFEGO
TERMINAIS
INSUMOS PRODUTOS
SISTEMA DE
Pessoas TRANSPORTE Pessoas transportadas
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TRANSPORTE NACIONAL
PESQUISA CNT DE RODOVIAS (2018)
TOTAL DE
RODOVIAS
1.735.621 km
Não Rodovias
Pavimentadas
pavimentadas planejadas
213.453 km
1.365.426 km 157.309 km
(12,4%)
(78,7%) (9.1%)
Pista simples
Duplicadas Em duplicação
57.812 km
6.407 km (9,8%) 1.396 km (2,1%)
(88,1%)
4
TRANSPORTE NACIONAL
BR 163 - Pará
AQUAVIÁRIO
Hidroviário
AÉREO
6
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Vantagens
Acessibilidade a quase todo território brasileiro
Facilidade de contratação e organização do transporte
Pouca burocracia referente à documentação necessária
Maiores investimentos do governo em infraestrutura de rodovias
Desvantagens
$$$ Custo do frete – pedágios e elevado valor do combustível (óleo
diesel)
Depreciação do veículo devido às condições precárias de muitas rodovias
Baixa capacidade de carga
Menores distâncias alcançadas em relação ao tempo de transporte
Riscos: extravio de carga – roubos, acidentes, etc.
7
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Vantagens
Menores custos – baixa incidência de taxas (impostos) e utilização de
combustíveis mais baratos
Grande capacidade de carga
Maior segurança no transporte
Desvantagens
Rotas fixas e inflexíveis
Dependência de outros modais para que a carga chegue ao destino final
Baixos investimentos governamentais na malha ferroviária
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TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
Vantagens
Percorre grandes distâncias com baixos custos operacionais
Transporte de grandes volumes de carga – constante
Segurança e confiabilidade no transporte
Desvantagens
$$$$$ Custo de investimento inicial
Risco de acidente ambiental – transporte de gases, óleos (petróleo)
Licença para atuação
Trajeto fixo – baixa flexibilidade dos pontos de bombeamento
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TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
Vantagens
Capacidade de transporte de grandes volumes
Longas distâncias
Baixo risco de dano às mercadorias
Baixo custo de transporte
Desvantagens
Tempo de transporte
Burocracia – exportação de produtos
Terminais especializadas de carga e descarga
$$$ seguro das cargas
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TRANSPORTE AÉREO
Vantagens
Grandes distâncias em tempo relativamente pequeno
Menores manuseios de carga durante transporte
Desvantagens
Custo de transporte maior
Terminais de acesso
Pode depender de outros modais para destino final
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MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA
Distribuição mais equilibrada do transporte de carga entre os diferentes
modais nos países desenvolvidos.
Rodovias
Longitudinais
O número pode variar de 01 a 99, crescendo de leste para
oeste, tomando-se Brasília como referência para o número
BR – XYY
intermediário 50
Rodovias O número pode variar de 01 a 99, crescendo de Norte para
Transversais Sul, tomando-se Brasília como referência para o número
intermediário 50
Rodovias O número deve ser necessariamente par, podendo variar de
Diagonais Pares 02 a 98, crescendo de Nordeste para Sudoeste, tomando-se Estados e municípios
Brasília com o número intermediário 50 acabaram adotando o mesmo
Rodovias O número deve ser necessariamente ímpar, podendo variar critério de nomenclatura, e
Diagonais de 01 a 99, crescendo de Noroeste para Sudeste, tomando- elaboraram seus planos
Ímpares se Brasília como o número intermediário 51 rodoviários obedecendo à
Rodovias de O número pode variar de 01 a 99, reservando a numeração essa sistemática adotada pelo
Ligação inferior a 50 para as rodovias situadas ao norte do paralelo Plano Nacional de Viação
que passa em Brasília, e a numeração superior a 50 para as (PNV)
rodovias situadas ao sul do paralelo que passa em Brasília;
em princípio, a numeração deve ser crescente de Norte para
o Sul.
NOMENCLATURA DAS RODOVIAS
BR 040 Rod. JK– 1.175 km BR 101 – 4.658 km BR 116 – 4.610 km
BR 386 – 440 km
A classificação funcional das rodovias, visa portanto, classifica-las de acordo com o tipo de
serviço que elas oferecem, não importando a sua disposição geográfica.
O tipo de serviço oferecido pode ser determinado a partir de funções básicas de
mobilidade e acessibilidade que a rodovia propicia; Ex: viagem em que são utilizadas
rodovias de menor porte, que oferecem acesso ao local de destino. Em percursos
longos, normalmente são utilizadas rodovias de grande porte que proporcionam
elevada mobilidade.
• Administrativa
• Funcional
• Técnica
Classificação administrativa –
quanto à jurisdição
• Federais
• Via que interessa diretamente à Nação, quase
sempre percorrendo mais de um estado
• Construídas e mantidas pelo governo federal
• Estaduais
• Ligam as cidades entre si e a capital de um
estado
• Atende às necessidades do estado, ficando
contida em seu território
Classificação administrativa –
quanto à jurisdição
• Municipais
• Construídas e mantidas pelo governo
municipal
• Interesse de um município ou de
municípios vizinhos
• Atende ao município que a administra
• Vicinais
• Estradas municipais, pavimentada ou não
• Uma só pista e de padrão modesto –às
vezes são privadas
• Setor primário – agricultura
Classificação funcional
• A classificação funcional está relacionada à posição
hierárquica dentro da rede viária com base na função
exercida pela via.
• De acordo com o seu nível de atuação, as vias são
designadas como Locais (função: acesso), Coletoras e
Arteriais (função: mobilidade).
Classificação funcional
Classificação técnica
• As principais características relacionam-se diretamente
com a operação ou de nível de serviço que reflete a
capacidade da via em função do tipo de terreno
atravessado (plano, ondulado ou montanhoso) e
volumes de tráfego na via e podem afetar as suas
condições
CLASSE de segurança.
CARACTERÍSTICAS CRITÉRIO
Decisão administrativa
Via expressa (pista dupla)
0 VDM > 5.500 (região plana, nível de
Controle total de acesso
serviço inferior a C)
Pista Dupla VDM > 5.500 (região plana, nível de
A
Controle parcial de acesso serviço inferior a C)
I
Pista Simples 1400 < VDM < 5500 ou
B
Controle parcial de acesso Volume Horário > 200
II Pista Simples 700 < VDM < 1400
III Pista Simples 300 < VDM < 700
A Pista Simples 50 < VDM < 200
IV
B Pista Simples VDM < 50
Relação entre classes funcionais e
técnicas
CLASSE
SISTEMA CLASSE DE PROJETO
FUNCIONAL
Principal Classes 0 e I
ARTERIAL Primário Classes I
Secundário Classes I e II
Primário Classes II e III
COLETOR
Secundário Classes III e IV
LOCAL Local Classes III e IV
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
Extensão de viagem
Viagens longas estão em geral associadas a níveis crescentes de mobilidade e menores
possibilidades de acesso – demanda por sistema Arterial
Viagens curtas – demanda por sistema Local, de baixa mobilidade, mas com elevadas
possibilidades de acesso
Rendimentos decrescentes
Relacionado à constatação de que num sistema de rodovias as maiores quantidades
de fluxo ocorrem em uma parcela pequena da extensão da rede, ao passo que uma
grande parte da rede atende a fluxos muito menores.
Sistema Local
Servindo a pequenos geradores de tráfego e ao
trânsito de curto percurso, demandando maiores
possibilidades de acesso e baixos níveis de
mobilidade; atende a uma pequena % de vpd km,
mas abrange elevada extensão
Sistema Arterial
Servindo a grandes geradores de tráfego e ao
trânsito de longo percurso, demandando elevados
níveis de mobilidade, atende à maior % de vpd km,
mas compreende uma menor extensão
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Consistem na coleta de dados processamento destes dados e análise relativa a todo
aspecto hidrológico nas diversas fases de projeto.
ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Possibilitam buscar o pleno conhecimento do terreno através de levantamento
topográfico convencional ou por processo aerofotogramétrico, com formas de
trabalho, precisão e tolerância em consonância a fase de projeto que se desenvolve.
PROJETO DE RODOVIAS
ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS
Permitem melhorar o conhecimento da constituição do terreno através de
sondagens e coleta de materiais no campo e consequentes ensaios destes materiais
para definição de suas características e aplicabilidade
PROJETO GEOMÉTRICO
Estudo completo e definição da geometria da rodovia, das características técnicas
tais como raios de curvatura, rampas, plataforma, entre outros, com uma precisão
tal que permita sua conformação espacial, quantificação, correspondente orçamento
e possibilidade plena de execução a partir de um planejamento.
PROJETO DE DRENAGEM
Concepção das estruturas que integrarão o projeto de drenagem superficial e
profunda, estabelecendo seus dimensionamentos, quadros de identificação do tipo
de obra, quantificação de materiais, etc.
PROJETO DE RODOVIAS
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
Estabelece a concepção do projeto do pavimento, a seleção dos materiais a serem
empregados, dimensionamento (espessuras de camadas), trechos homogêneos,
bem como cálculo de volumes e distâncias de transporte de materiais empregados.
PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
Concepção e cálculo estrutural e memoriais descritivos de pontes e viadutos
PROJETO DE SINALIZAÇÃO
Composto pelo projeto de sinalização horizontal e vertical das vias, interseções e
acessos, também pela sinalização por sinais luminosos em vias urbanas, onde são
especificados os tipos de dispositivos de sinalização, localização de aplicação e
quantidades correspondentes.
PROJETO DE RODOVIAS
PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO
Composto pelo levantamento topográfico da área envolvida, da determinação do
custo de desapropriação de cada unidade, do registro das informações de cadastro
em formulário próprio, da planta cadastral individual das propriedades
compreendidas, total ou parcialmente na área e, por fim, relatório demonstrativo
Composto de memória justificativa, projeto e desenhos específicos e notas
de serviço de dispositivos tais como postos de pedágio, postos de polícia,
balanças, residências de conservação, postos de abastecimento, áreas de
estacionamento, paradas de ônibus, etc.