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Internacionais diagramação:
CatalogaçãoDenis Bianchini(CIP)
na Publicação
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Capa: EJ Escola de Aeronáutica
Muito cuidado Bibliografia
e técnica foram empregados na edição desta obra. Porém, podem ocorrer erros de
impressãoISBN
digitação, 978-85-xxxxxx-x-x
ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação
à nossa Central de Atendimento, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.
1. Aviadores - Estudo
Centrale de
ensino 2. Vôo - Instrução
Atendimento
3. Vôo - Treinamento I. Título.
email: contato@ej.com.br
site: www.ej.com.br
10-03637 CDD-629.1307
Índices para catálogo sistemático:
1. Piloto privado : estudo e ensino : Aeronáutica 629.1307
IFR Prático
3.2.1 - Simulador
Os perfis e manobras desta seção descrevem o método padronizado segundo
o qual o avião será operado. Porém, é esperado que o piloto use o julgamento adequado
na execução dos procedimentos, na seleção da configuração do avião e na escolha das
velocidades apropriadas para as condições e situações existentes.
OBS 1: Os rádios serão ligados após a partida do motor, para ajustar o volume,
puxar o botão “squelch” e ajustar adequadamente.
LEMBRE-SE: Se um item pendente for deixado para mais tarde, com toda certeza
será esquecido.
10 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Freqüências ATIS 127.87, Controle Bauru 121.3, AFIS Bauru 121.3 (ou poderá
brifar: as freqüências são conhecidas e setadas).
* Na carta de Bauru consta que o nível de transição será informado pelo órgão ATC,
portanto ao brifar a carta é importante que você já saiba esta informação. Caso não
tenha condições de receber esta informação pelo órgão ATC, é necessário calcular
o nível da seguinte forma: somar 1000ft acima da altitude de transição caso a
pressão QNH seja MENOR que 1013,2 hPa e caso seja MAIOR, somar 500ft acima
da altitude de transição.
Na final, executamos descida para a MDA de 2460ft com uma razão mínima de
500ft/min a uma velocidade de 110KT. O ponto de aproximação perdida será a 1
minuto e 41 segundos, subindo para 4000ft no QDR 139°.
Teto de 500ft, visibilidade de 1600m e MDA 2460ft requeridos para o pouso direto.
Teto de 500ft, visibilidade de 1600m e MDA 2500ft requeridos para circular.
3.2.1.9 - Táxi
O táxi no simulador de voo não será realizado.
3.2.1.17 - Pouso
A aproximação para pouso deve ser realizada com a velocidade apropriada em
consonância com o flap utilizado. O piloto deve sempre observar a rampa de descida, pois
é importante o seu julgamento para determinar se aeronave encontra-se acima ou abaixo
da mesma.
A rampa de aproximação deve ser definida de forma que, na curta final, haja altura
suficiente para reduzir o motor para idle. Após, deve-se apontar o nariz para a cabeceira,
baixando-o a fim de manter a velocidade e, quando a aeronave estiver a aproximadamente
3 metros sobre a pista, iniciar o arredondamento cabrando suavemente o manche com o
objetivo de estabelecer um voo reto e nivelado sobre o pavimento (a aproximadamente
1m de altura). Na medida em que a aeronave for afundando, o manche deve ser cabrado
gradualmente para reduzir a velocidade (sem, contudo, ganhar altura), trazendo a aeronave
para a atitude de pouso e garantindo o toque com os trens principais.
Sempre que a aproximação estiver desestabilizada (aeronave acima da rampa
ou desalinhada com a pista), o piloto deve tomar a iniciativa de arremeter e fazer nova
aproximação.
No través da cabeceira em uso, deve-se efetuar o "LANDING CHECKLIST
"(cheque para o pouso).
3.2.1.19 - Arremetida
A arremetida é uma manobra que deve ser realizada com grande nível de precisão.
Ela pode ser requerida por vários motivos, mas o principal é por não avistarmos a pista em
um procedimento IFR. Aproximação desestabilizada e pista ocupada são outras razões que
requerem uma arremetida.
Erros comuns:
- Demorar em aplicar potência, permitindo que a aeronave perca muita altura
- Aplicar potência muito lentamente
- Não rodar a aeronave para atitude de subida, fazendo com que ela apenas
acelere mas não ganhe altura
- Demorar em recolher flaps e trem, perdendo desempenho de subida
Erros comuns:
- Demorar em aplicar potência, permitindo que a aeronave perca muita altura
- Aplicar potência muito lentamente
- Não compensar adequadamente o efeito da guinada
lateral. A quantidade de aplicação de leme vai variar com a IAS e a potência aplicada. Como
exemplo, numa decolagem, quando a IAS está relativamente baixa e a potência muito alta,
muito leme será necessário. A situação extrema seria estar voando na VMC (Velocidade
mínima de controle da aeronave) que, por definição, requer deflexão total de leme e asas
inclinadas 5° para o lado do motor bom (usando um pouco de comando lateral, portanto).
Reconhecendo a condição de potência assimétrica, aplicar uma determinada
quantidade de leme, que com certeza ficará em menos de 100% do curso (considerando 0%
pedais centrados e 100% de curso para cada lado) em função da nota acima mencionada
e, ao mesmo tempo, manter as asas niveladas usando o comando lateral.
Depois de aplicada certa quantidade de comando de leme, não mover mais os
pedais e manter as asas niveladas apenas com comando lateral.
Depois desta ação inicial, notar que o manche, para manter as asas niveladas,
não estará necessariamente na posição neutra, ou seja, o piloto poderá estar com uma das
mãos mais baixa do que a outra.
Se o manche não estiver na posição neutra, significa que o leme não está
corretamente aplicado.
Para isso uma pequena regra ajuda um pouco:
O lado do manche que está baixo, está pedindo pé.
1° Voar o avião
Se você está usando o pé esquerdo para segurar a proa, o motor esquerdo está
funcionando, portanto a pane é no direito. Isto ocorre porque a tendência de guinar será
para direita, pois o torque gerado pelo motor bom será para a direita.
3° Pesquisa de pane
NOTA: O piloto não pode deixar de avisar o órgão ATC apropriado que está em
emergência, conforme exemplo:
“Pan pan pan, PT-ITA, monomotor, dois a bordo, combustível 200 litros, sem
cargas perigosas, solicita retorno.”
Erros comuns:
- Demora em reconhecer a pane
- Demora em corrigir a tendência de guinada
- Deixar a velocidade ficar abaixo da blue line
- Pesquisa de pane incompleta
- Cortar o motor bom
- Não notificar o órgão ATC que está em emergência
1° Voar o avião
Em uma pane a baixa altura, é recomendado que o corte do motor seja realizado
o mais rápido possível, para minimizar o efeito do arrasto causado pela hélice.
Devemos proceder da seguinte maneira em relação ao motor em pane:
- Manete de potência reduzida;
- Manete de hélice em passo bandeira;
- Mistura cortada;
- Magnetos e alternador desligados;
- Cowl flap do motor bom conforme necessário.
“Pan pan pan, PT-ITA, monomotor, dois a bordo, combustível 200 litros, sem
cargas perigosas, solicita retorno.”
Erros comuns:
- Demora em corrigir a tendência de guinada;
- Demora em reconhecer o motor em pane;
- Deixar a velocidade ficar abaixo da blue line;
- Cortar o motor bom;
- Não notificar o órgão ATC que está em emergência.
Consiste em realizar as ações imediatas logo após o pouso, ao livrar a pista em uso
e com a aeronave parada após o ponto de espera, tais como desligamento do transponder,
ajuste de flaps e ajuste de luzes de pouso. A execução do checklist para esta etapa também
se enquadra nestes procedimentos.
- Cortar a mistura;
- Desligar os magnetos;
- Desligar o “master switch”.
Erros comuns:
- Não seguir a sequência determinada.
1. ACIONAMENTO
1. Bateria ligada;
2. Luz anti-colisão ligada;
3. Manetes à frente (potência, hélice e mistura);
4. Bombas ligadas alternadamente por 3 segundos;
5. Manetes de potência a 1/4;
6. Magnetos em START;
7. Verificar instrumentos do motor;
8. Alternadores ligados;
9. Avionics Master ligado.
2. DECOLAGEM
3. SUBIDA
5. ÓRBITA
120 KT.
6. PROCEDIMENTO NDB
1. Flap 10 no início do afastamento;
2. Afasta com 110 KT;
3. Na curva base, no través da estação, gear down, landing light e landing checklist,
mantendo 110 KT. Para flap 25, manter 100KT;
4. Na final, passo em 2500 RPM, flap 40, 90KT.
7. PROCEDIMENTO VOR
1. Flap 10 no início do afastamento;
2. Afasta com 110 KT;
3. Na curva base, com CDI Alive, gear down, landing lights e landing checklist, mantendo
110 KT. Para flap 25, manter 100KT;
4. Na final, passo em 2500 RPM, flap 40, 90KT.
9. PROCEDIMENTO ILS
1. Flap 10 no início do afastamento;
2. Afasta com 110 KT;
3. Com 1,5 dot de glide, gear down, landing lights e landing checklist, mantendo 110 KT;
4. Passo em 2500 RPM;
5.Para flap 25, manter 100KT. Para flap 40, 90KT.
Será considerada uma aproximação não estabilizada quando o GS estiver 2 dots acima
ou abaixo e/ou localizer no batente.
26 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
3.2.1.26.2 - CRM
1. PRÉ VOO
- Plano de voo
- Notam, metar e previsão de rota
- Separar as cartas do aeródromo de decolagem
4. BRIEFING
- Meteorológico: DEP > ROUTE > DEST > ALTN
- SID a ser executada
- Decolagem
- Emergência
- Executar o BEFORE START CHECKLIST
- Solicitar a autorização para acionamento
6. APÓS O ACIONAMENTO
- Executar o AFTER START CHECKLIST
- Solicitar autorização para o táxi
- Após o início do táxi:
- Executar o BEFORE TAKE OFF CHECKLIST
9. APÓS A DECOLAGEM
- Executar o AFTER TAKE OFF CHECKLIST
- Após o nivelamento executar o CRUISE CHECKLIST
Primeiro Passo
Escutar o ATIS
Autorização de tráfego
P: Tráfego São Paulo, PT-RDL
C: RDL, tráfego São Paulo na escuta, prossiga
P: RDL ciente da informação X solicita autorização de tráfego
C: RDL, Tráfego São Paulo ciente, confirme está pronto para cópia?
P: Afirmativo
C: Autorizado nível 085 saída coteg uno, após decolagem controle SP em 129,0,
transponder 2343, RDL
P: Autorizado nível 085 saída coteg uno, após decolagem controle SP em 129,0,
transponder 2343, RDL
C: RDL, cotejamento correto, para acionamento chame solo freqüência 121,30
P: 121,30 RDL
Preparação de cabine
Manetes todas a frente/ Bombas auxiliares por 3 segundos checando fuel flow/
Reduzir para 1/4 potencia / Acionar starter começando pelo motor da esquerda/
checar parâmetros do motor e após ligar o alternador esquerdo.
Acionar starter motor direito / Checar parâmetros do motor e após ligar o alternador
direito.
Cruise checklist
Throttles, propellers, mixture Set (31,24,11)
Cowl flaps Set
Engine instruments Checked
Cruise COMPLETED
Curva Base
Landing checklist
Landing gear Down, 3 green
Flaps Set
Landing lights On
mixture Full rich
propellers Full rich
Landing checklist COMPLETED
Após o Pouso
Shutdown checklist
Os call outs abaixo descritos são um padrão adotado por diversas companhias
aéreas no mundo, bem como fabricantes de aeronaves e deverão ser utilizados nos voos
em simulador na EJ. Por questões filosóficas e dentro dos objetivos do curso, os pilotos
envolvidos neste programa devem adotar, quando efetuando procedimentos de descida e
subida, a seqüência de call outs aqui recomendados.
Decolagem
Primeira indicação de velocidade....................“Speed Alive”
60kt..................................................................”Sixty knots”
80kt..................................................................”VR > Rotate”
Indicação Positiva de Altitude..........................”Positive Climb > Gear Up”
400ft altura.......................................................”400ft > Power Set 35/25/15”
Piloto Automático…………………………...…..(Auto Pilot > Turn on)
Altitude de Transição………............................”Transition Altitude”
1000ft para o nivelamento...............................”One Thousand to Level Off”
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 33
Procedimento de Precisão ILS
Primeiro movimento do localizer………...……”Localizer Alive”
Primeiro movimento do Glide Slope................”Glide Slope Alive”
Após interceptar o G/S....................................(Set HDG & GA Altitude)
Marcador Externo (cronômetro).......................”Outer Marker xx Feet”
1000ft AGL.......................................................”One Thousand”
500ft AGL........................................................”Five Hundred”
100ft acima dos mínimos.................................”One Hundred Above”
Mínimos (se visual e estabilizado ILS)……….”Minimuns Landing”
Mínimos (se desestabilizado ou não visual)....”Minimuns Go-Around”
O procedimento NDB pode ser do tipo lágrima ou gota “tear drop”, ou do tipo
“race track”. Os flights patterns (padrões de voo) serão iguais em ambos os procedimentos,
mudando apenas o ponto de início do procedimento em questão.
No procedimento NDB tipo lágrima ou gota, o procedimento inicia-se no bloqueio
da estação ou auxílio em uso para a descida.
No procedimento NDB tipo hipódromo, o procedimento inicia-se no través da
estação ou auxílio em uso para a descida. A diferença entre os dois procedimentos é que
no procedimento tipo hipódromo a descida será realizada em órbita.
Os flights patterns serão explicados abaixo.
*Durante o afastamento, calcular o tempo que irá afastar-se da estação ou do auxílio em uso
no procedimento e somar aproximadamente mais 1 minuto para execução da curva base.
Verificar a diferença entre altitude do início do procedimento e a altitude no fim da curva base
e dividir a diferença pelo tempo calculado de afastamento e de curva base para encontrar a
razão de descida ideal para manter durante o afastamento.
34 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
*Durante a curva base, ficar atento para não descer abaixo da altitude mínima estabelecida
na carta para o fim da curva. No final da curva base, estando no QDM de aproximação final,
iniciar a descida até a MDA aplicando a razão de descida mínima da carta ou a razão máxima
de 1000ft/min. Ficar atento para não se esquecer de aplicar passo à frente quando estiver à
100ft acima da MDA.
*A necessidade de aguardar a autorização para pouso será devido ao fato da grande chance
de executar uma arremetida no ar durante a aproximação final do procedimento IFR ou no
caso de uma aproximação não estabilizada. A fim de evitar maior carga ao piloto durante uma
arremetida, o terceiro flight pattern será executado apenas após encontrar-se visual com a
pista e em condições de pouso.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 35
PROCEDIMENTO VOR E VOR/DME – Procedimento de não precisão
*Durante o afastamento no procedimento VOR, o método de cálculo para a descida pode ser
aplicado da mesma forma do cálculo já explicado para o procedimento NDB.
*Durante a curva base, ficar atento para não descer abaixo da altitude mínima estabelecida
na carta para o fim da curva. No final da curva base do procedimento VOR, estando no
COURSE de aproximação final, iniciar a descida até a MDA aplicando a razão de descida
mínima da carta ou a razão máxima de 1000ft/min. No procedimento VOR/DME, ficar atento
às restrições de altitudes estabelecidas na carta e suas distâncias em relação à estação e
descer de acordo com as restrições aplicando a razão de descida mínima da carta ou a razão
máxima de 1000ft/min. Ficar atento para não se esquecer de aplicar passo à frente quando
estiver à 100ft acima da MDA.
*A necessidade de aguardar a autorização para pouso será devido ao fato da grande chance
de executar uma arremetida no ar durante a aproximação final do procedimento IFR ou no
caso de uma aproximação não estabilizada. A fim de evitar maior carga ao piloto durante uma
arremetida, o terceiro flight pattern será executado apenas após encontrar-se visual e em
condições de pouso.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 37
PROCEDIMENTO ARCO DME – Procedimento de Não Precisão
* O procedimento ARCO DME poderá ter sua final baseada em um fixo NDB, VOR ou ILS.
38 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Dependendo de qual procedimento em uso e como sua final será baseada, manter
a razão de descida estabelecida na carta para a aproximação final até atingir a MDA. Ficar
atento para não se esquecer de aplicar passo à frente quando estiver à 100ft acima da
MDA.
* A necessidade de aguardar a autorização para pouso será devido ao fato da grande chance
de executar uma arremetida no ar durante a aproximação final do procedimento IFR ou no
caso de uma aproximação não estabilizada. A fim de evitar maior carga ao piloto durante uma
arremetida, o terceiro flight pattern será executado apenas após encontrar-se visual com a
pista e em condições de pouso.
* O procedimento ILS poderá ter sua final baseada em um fixo NDB ou VOR. Dependendo
de qual procedimento em uso e como sua final será baseada, manter a razão de descida
estabelecida na carta para a aproximação final até atingir a DA. Verificar as marcações de
OM (Outer Marker) e MM (Middle Marker) se aplicável e do tempo de aproximação até o
MAPT. Ficar atento para não se esquecer de aplicar passo à frente quando estiver à 100ft
acima da DA.
* A necessidade de aguardar a autorização para pouso será devido ao fato da grande chance
de executar uma arremetida no ar durante a aproximação final do procedimento IFR ou no
caso de uma aproximação não estabilizada. A fim de evitar maior carga ao piloto durante uma
arremetida, o terceiro flight pattern será executado apenas após encontrar-se visual com a
pista e em condições de pouso.
40 Manual de Treinamento Prático - EJ
Manual de Treinamento Prático - EJ 41
42 Manual de Treinamento Prático - EJ
Manual de Treinamento Prático - EJ 43
44 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
3.2.1.26.6 - Checklists
NORMAL PROCEDURES
Before Start
Cockpit Preparation COMPLETED
Altimeters CHECKED & SET
Parking Brake SET
Electrical Switches OFF
Battery ON
Alternators OFF
Fuel Selector OPEN
Cowl Flaps OPEN
Radio Master ON
Cleared for Start
Navigation Lights ON
Radio Master OFF
Propeller Area CLEAR
After Start
Alternators ON
Engine Instruments CHECKED
Radio Master CHECKED
Radios & Transponder SET & STANDBY
AutoPilot CHECKED
Stabilizer Trim SET FOR TAKE OFF
Rudder Trim NEUTRAL
Aileron Trim NEUTRAL
Before Take Off
Brakes CHECKED
Flaps SET FOR TAKE OFF
Flight Instruments CHECKED
Take Off Briefing REVIEWED
Cleared for Take Off
Landing Lights ON
Strobe Light ON
Transponder ALT
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 45
próxima a ser utilizada. Caso tenhamos um segundo rádio, poderemos ainda deixar o
controle já ajustado, facilitando assim o trabalho após a decolagem. Adotaremos essa
filosofia sempre que um rádio estiver disponível. Caso não tenhamos várias freqüências
a serem utilizadas, trabalharemos redundantemente, ajustando o rádio 1 igual ao rádio 2.
Seguindo o mesmo padrão, os VORs a bordo deverão ser ajustados da mesma
forma; utilizando-se o VOR 1 para radiais a serem voadas e o VOR 2 para radiais de
cruzamento, ou marcações cruzadas.
Ajustaremos ainda, no "altitude selector" do piloto automático, a primeira restrição
de altitude constante na carta ou, na ausência desta, o nível de voo autorizado. Essa
simples manobra ajuda a lembrar qual altitude deveremos manter ou, ainda assim, em caso
de acoplamento do piloto automático, a altitude em que ele irá automaticamente nivelar
a aeronave. Voltando-se à parte dos instrumentos de voo, deveremos ajustar o altímetro
previamente passado pelo órgão ATC ou ATIS, e o heading bug, que deverá estar de acordo
com nossa proa de decolagem.
4.2.2.5 - Fraseologia
A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a
uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão
das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas.
O principal objetivo das comunicações radiotelefônicas entre pilotos e controladores
de tráfego aéreo ou operadores de estação aeronáutica é o entendimento mútuo.
Antes de se transmitir uma mensagem, deverá ser observado:
- Se a freqüência desejada foi selecionada corretamente;
- Se nenhuma aeronave está transmitindo no momento;
- Se o que deseja transmitir foi preparado previamente; e
- Em se tratando de mensagem longa, confirmar se a mesma foi escrita antes de
iniciar a transmissão.
Uma boa técnica quando não conseguir copiar toda a mensagem, é cotejar a parte
que foi entendida e pedir confirmação do restante. Exemplo:
Mensagens condicionais
São aquelas cuja autorização exige que o piloto coteje que entendeu a condição
para seu cumprimento. Exemplo:
OBS 1: Os rádios serão ligados após a partida do motor. Para ajustar o volume,
puxar o botão “squelch” e ajustar adequadamente.
50 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Freqüências ATIS 127.87, Controle Bauru 121.3, AFIS Bauru 121.3 (ou poderá
brifar: as freqüências são conhecidas e setadas).
* Na carta de Bauru consta que o nível de transição será informado pelo órgão ATC,
portanto ao brifar a carta é importante que você já saiba esta informação. Caso não
tenha condições de receber esta informação pelo órgão ATC, é necessário calcular
o nível da seguinte forma: somar 1000ft acima da altitude de transição caso a
pressão QNH seja MENOR que 1013,2 hPa e caso seja MAIOR, somar 500ft acima
da altitude de transição.
Na final, executamos descida para a MDA de 2460ft com uma razão mínima de
500ft/min a uma velocidade de 110KT. O ponto de aproximação perdida será a 1
minuto e 41 segundos, subindo para 4000ft no QDR 139°.
Teto de 500ft, visibilidade de 1600m e MDA 2460ft requeridos para o pouso direto.
Teto de 500ft, visibilidade de 1600m e MDA 2500ft requeridos para circular.
“Vamos efetuar uma decolagem normal da cabeceira 18, com flaps up. Vamos
rodar a aeronave com 60kt, subindo com 80kt. Após 400ft realizar o after takeoff
checklist. Após 500ft, curvar à esquerda cumprindo o circuito de tráfego padrão.”
“Toda anormalidade será declarada em voz alta e clara. Iniciada a corrida, não
atingindo os mínimos operacionais, perda da reta ou objetos na pista, abortaremos
a decolagem. Se a pane ocorrer após a VR, havendo pista em frente, pousaremos
em frente. Se após a VR, não houver pista em frente, pousaremos em frente ou
com desvios de, no máximo, 45 graus para livrar obstáculos. Em caso de pane
acima de 500ft, julgaremos a possibilidade de retorno para a pista, com curva
contra o vento. Em caso de pane real os controles estão com o INVA e a fonia e
checklists com o aluno.”
3.2.2.8 - Táxi
Para o início do táxi, deve ser aplicado um pequeno acréscimo de potência para
que a aeronave, vencendo a inércia, inicie o movimento. Durante esta manobra, o aluno
deverá dirigir sua atenção exclusivamente ao controle do avião. Diante disso, os checklists
só deverão ser realizados com a aeronave parada.
Em pistas pavimentadas, o táxi deverá ser feito sobre a faixa amarela, utilizando
apenas os pedais para garantir o controle direcional da aeronave no solo. Somente utilizar
os freios diferenciais para auxiliar nas curvas quando extremamente necessário e, ao aplicá-
los, utilizar uma pressão suave e gradual.
56 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
3.2.2.9 - Decolagem
Em aeródromos não controlados, antes de ingressar na pista verifica-se a direção
do vento, pois as decolagens devem ser efetuadas com vento predominantemente de proa.
Quando alinhado na cabeceira, efetuar o “cleared for takeoff checklist”.
O uso dos cintos de segurança abdominal e transversal é obrigatório na decolagem
até nivelamento e, também, do início da descida até o corte dos motores, após a parada
total da aeronave.
Tem como objetivo tirar a aeronave do solo o mais rápido possível, a fim de livrar
obstáculos próximos, no prolongamento do eixo da pista.
Erros comuns:
- Tentar voar pelo climb, esquecendo que o horizonte artificial é o instrumento
fundamental para o exercício.
3.2.2.15 - Arremetidas
Arremetida é uma manobra executada durante o pouso, ou na fase de aproximação
final, com a intenção de abortar o procedimento. Também conhecido como procedimento de
aproximação perdida (quando em voo), deve ser executado sempre que a aeronave não se
apresentar estabilizada para o pouso, ou quando as condições meteorológicas não forem
propícias para o toque em um aeródromo (ex.: situações de vento de rajada) ou qualquer
outro empecilho verificado pelo comandante.
Arremetida no ar
Arremetida na final
Arremetida no solo
Por fim, a arremetida no solo é realizada após a aeronave ter tocado o mesmo com
intenções de realizar uma nova decolagem na seqüência. Também é aplicável à situação
onde o piloto percebe que não há, a sua frente, pista suficiente para a parada total da
aeronave.
Após o toque:
- configurar a aeronave para flaps up;
- aguardar a desaceleração da aeronave mantendo o eixo;
- aplicar potência de decolagem;
- efetuar os demais procedimentos conforme previstos para a decolagem normal.
Erros comuns:
- Recolher todas as posições de flape de uma só vez;
- Não aplicar potência de decolagem;
- Esquecer de realizar o AFTER TAKE-OFF CHECKLIST.
3.2.2.16 - Pousos
A aproximação para pouso deve ser realizada com a velocidade apropriada em
consonância com o flap utilizado. O piloto deve sempre observar a rampa de descida, pois
é importante o seu julgamento para determinar se a aeronave encontra-se acima ou abaixo
da mesma.
A rampa de aproximação deve ser definida de forma que, na curta final, haja altura
suficiente para reduzir o motor para idle. Após, deve-se apontar o nariz para a cabeceira,
baixando-o a fim de manter a velocidade e, quando a aeronave estiver a aproximadamente
3 metros sobre a pista, iniciar o arredondamento cabrando suavemente o manche com o
objetivo de estabelecer um voo reto e nivelado sobre o pavimento (a aproximadamente
1m de altura). Na medida em que a aeronave for afundando, o manche deve ser cabrado
gradualmente para reduzir a velocidade (sem, contudo, ganhar altura), trazendo a aeronave
para a atitude de pouso e garantindo o toque com os trens principais.
Sempre que a aproximação estiver desestabilizada (aeronave acima da rampa
ou desalinhada com a pista), o piloto deve tomar a iniciativa de arremeter e fazer nova
aproximação.
No través da cabeceira em uso, deve-se efetuar o LANDING CHECKLIST (cheque
para o pouso).
Erros comuns:
- Não seguir a seqüência determinada, esquecendo-se de algum item.
Se, ao passarmos por alguma altitude de referência, o tempo decorrido for maior
que o previsto, devemos aumentar a razão de subida, até que o crosscheck volte a ficar
preciso. Se o tempo for menor que o previsto, devemos diminuir a razão de subida, pois
estamos adiantados no exercício.
64 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Erros comuns:
- Cabrar pouco a aeronave, imprimindo uma razão de subida inferior à desejada e
deixando a velocidade aumentar;
- Aplicar pouca potência, ocasionando uma redução na velocidade da aeronave ou
razão de subida inferior à desejada;
- Não efetuar o crosscheck de tempo decorrido e altitude passada;
- Disparar o cronômetro e demorar a iniciar a subida, ficando atrasado no exercício;
- Não antecipar o momento de cessar a subida, passando pela altitude desejada.
Erros comuns:
- Picar pouco a aeronave, imprimindo uma razão de descida inferior à desejada e
deixando a velocidade aumentar;
- Reduzir pouco a potência, ocasionando um aumento na velocidade da aeronave
ou razão de descida inferior à desejada;
- Não efetuar o crosscheck de tempo decorrido e altitude passada;
- Disparar o cronômetro e demorar a iniciar a descida, ficando atrasado no
exercício;
- Não antecipar o momento de cessar a descida, passando pela altitude desejada.
Cálculo da VA:
Se a nossa VA for de 100KT, a inclinação para uma curva padrão será de 15°. Para
120KT, 18° de inclinação.
Regra prática para determinar a inclinação de uma curva padrão:
- Obter os dois primeiros dígitos da velocidade. Ex.: velocidade de 120KT, será 12;
- Dividir pela metade o número obtido (agora temos 6);
- Somar o primeiro número com a sua metade (12 + 6 = 18), a inclinação será 18°;
66 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Obedecendo esta regra de utilizar 15% da VA, teremos sempre uma curva com
razão de giro de 3°/seg. Entretanto, à medida que aumentamos a velocidade, a inclinação
deve ser aumentada. Mas podemos aumentar a velocidade até um determinado limite, que
é de 30°. A partir de 30°, as curvas começam a apresentar um fator de carga maior, tornando
o voo desconfortável para os passageiros. Porém, o principal motivo do estabelecimento
desta limitação é o fato de que curvas de grande inclinação em voo IFR são mais propícias
a causar desorientação espacial. Outro motivo é o de não se realizar curvas de grande
inclinação a velocidades baixas, em decolagens e pousos, onde a velocidade empregada
é mais perto da velocidade de estol. O gráfico da próxima página mostra o raio de curva
obtido quando usamos determinada velocidade aerodinâmica e determinada inclinação de
asas.
Nas imagens da página ao lado, o "Turn and Bank" mostra a aeronave voando em
linha reta e descrevendo curva padrão de 3°/seg. Também são mostradas as marcações do
Horizonte Artificial.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 67
O piloto não deve se deter entre uma curva e outra. A transição entre as curvas
deve ser realizada de forma rápida, para que não atrase o exercício.
Ao término do exercício podem ser emendados quantos mais forem necessários,
sem a necessidade de novo disparo de cronômetro.
Erros comuns:
- Demorar na transição entre curvas para esquerda/direita ou direita/esquerda,
atrasando-se em relação ao exercício;
- Demorar na transição entre subida/descida ou descida/subida, atrasando-se em
relação ao exercício;
- Variar a inclinação das asas, variando a razão de giro e, conseqüentemente, o
tempo necessário para a realização da curva;
- Não ajustar adequadamente a potência dos motores, causando variações na
velocidade.
Erros comuns:
- Demorar na transição entre subida/voo nivelado ou descida/voo nivelado,
atrasando-se em relação ao exercício;
- Variar a inclinação das asas, variando a razão de giro e, conseqüentemente, o
tempo necessário para a realização da curva;
- Não ajustar adequadamente a potência dos motores, causando variações na
velocidade.
3.2.3.7 - Setorização
Erros comuns:
- Efetuar a leitura do setor na cabeça do ponteiro;
- Não observar a magnética (proa) em que se está afastando.
3.2.3.8 - QDM/QDR
QDR ou LPM (linha de posição magnética) é a linha que parte da estação. É
contada 360° a partir do Norte Magnético no sentido horário. Em termos práticos, QDR é
72 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
a linha pela qual a aeronave afasta-se da estação. QDM ou MMG (marcação magnética)
é o ângulo formado pelo Norte Magnético que passa pela aeronave e pela linha que liga
a aeronave à estação. É contada 360° a partir do Norte Magnético no sentido horário. Em
termos práticos, QDM é o curso pelo qual a aeronave aproxima-se da estação. Os valores
de QDM são sempre recíprocos dos valores de QDR. Os valores de rumo magnético para
se aproximar de uma estação NDB são chamados de QDM e para se afastar, QDR.
O QDM é lido na ponta do ponteiro e representa o rumo a ser voado para bloquear
a estação. Já o QDR é lido na cauda do ponteiro e representa o curso que a aeronave utiliza
para se afastar da estação. Entretanto, se o objetivo não for aproximar-se ou afastar-se
diretamente de uma estação, ainda assim poderemos utilizar o ADF. Ele servirá para indicar
marcações relativas ou marcações magnéticas de estações no solo, bastando efetuar a
leitura do ponteiro.
Mudanças de QDM:
Situação: A aeronave mantém QDM 030 e deseja aproar a estação no QDM 060.
1. Lembre-se, a cabeça cai, a cauda sobe. Fuja da agulha 30° em direção oposta
ao QDM desejado. Agulha em 030, QDM desejado 060, curve fugindo da agulha para a proa
360.
2. Na proa 360, aguarde a cabeça da agulha cair até próximo ao QDM 060.
3. Cerca de 5° antes do QDM desejado, ou seja, QDM 055, curve a direita para a
proa 060.
4. Aproe a estação NDB, no novo QDM.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 73
Mudanças de QDR:
Todas as situações que justificam a mudança de QDM são utilizáveis para uma
mudança de QDR, porém, teremos que raciocinar agora , com uma aeronave afastando-se
da estação. O processo é o seguinte:
também são usadas para compensar a deriva provocada pelo vento. No caso do efeito do
vento, é importante observar que a agulha sempre aponta a direção de onde vem o vento.
Situação: A aeronave se aproxima pelo QDM 360 e mantém a proa 360. A agulha
começa a cair para a direita, passando pelos QDMs 001, 002, 003 ... 010, mas o piloto deve
manter o QDM 360.
1. A agulha começou a cair para a direita, o que indica que o vento vem da direita.
2. Para iniciar a correção do QDM, o piloto curva para a proa 020.
3. A cabeça da agulha começa a cair, passando por 010, 009, 008... até chegar no
QDM 360.
4. O piloto curva para a proa 010.
5. A aeronave manterá a proa 010 e estará no QDM 360, corrigindo o efeito do
vento.
Situação: A aeronave se afasta pelo QDR 090 e mantém a proa 090. A agulha
começa a cair para a esquerda, passando pelos QDRs 091, 092, 093 ... 100, mas o piloto
deve manter o QDR 090.
1. A agulha começando a cair para a esquerda, indica que o vento vem da
esquerda.
2. Para iniciar a correção do QDR, o piloto curva para a proa 070.
3. A cabeça da agulha começa a cair, passando por 100, 099, 098... até chegar no
QDR 090.
4. O piloto curva para a proa 080.
5. A aeronave manterá a proa 080 e estará no QDR 090, corrigindo o efeito do
vento.
Erros comuns:
- Demora em interpretar o lado da curva para a mudança do QDM/QDR;
- Curva para o lado errado na mudança de QDM/QDR;
- Não antecipar a curva para interceptar o novo QDM/QDR, permitindo que ele
passe;
- Não efetuar a correção do efeito do vento;
- Corrigir demais o QDM/QDR ou corrigir pouco.
Aeronave voando com Proa 360; radial 180 INBOUND (TO), lida na cauda do CDI.
Aeronave voando com Proa 360; radial 360 OUTBOUND (FROM), lida na ponta do CDI.
76 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
3. A aeronave curva para a proa 060 (30º a mais que a radial selecionada)
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 77
4. Com a barra centrando, curva para a proa 030, interceptando a radial
Uma aeronave se aproximando pela radial 270 INBOUND (curso 090°; radial 270
lida na cauda do CDI/VOR) deseja interceptar a radial 240 INBOUND.
1. Ajusta o CDI/OBS para 060, pois a radial 240
será lida embaixo do CDI/VOR (lembre que o HSI
continuará indicando a proa; o VOR indicará o
curso selecionado).
3. A aeronave curva para a proa 120° (30º a mais que a radial selecionada –
porque ela está a direita; se fosse à esquerda, seria 30° que a radial selecionada)
4. Com a barra centrando, curva para a proa 060, interceptando a radial 240
INBOUND
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 79
Deste modo, para um afastamento de 2min, deve ser aplicado um ângulo de 15º
de abertura para o afastamento e, para 1min de afastamento, 30º de abertura.
Esta fórmula, no entanto, só é precisa para afastamentos maiores do que 50
segundos, e é com ela que são calculadas as proas de afastamento dos procedimentos de
descida.
As curvas de reversão podem ser de abertura de 30°, abertura de 45° ou de
abertura de 90°, conforme figuras abaixo:
80 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
- O piloto gira o course selector para o novo rumo desejado (neste caso, 360°),
girando o knob no mesmo sentido da primeira curva a ser feita;
- A aeronave abre 30° para qualquer lado. Se for para a direita, irá para a proa 210°
- Ao atingir a proa desejada (210°), o piloto dispara o cronômetro;
- Após um minuto, a aeronave inicia uma curva pelo lado oposto à curva anterior.
Neste caso, a curva será pela esquerda, para a proa 360°;
- A aeronave estará voando sobre a mesma linha, porém em sentido contrário.
Para obtermos uma curva de reversão precisa, ela deve ser realizada com
velocidade constante e inclinação de asas também constante. Isto é necessário para termos
raios de curva iguais nas duas curvas, resultando em uma reversão correta, sendo isto
válido para todos os tipos de reversão.
Erros comuns:
- Esquecer de colocar o course selector no novo rumo;
- Esquecer de disparar o cronômetro;
- Variar a inclinação das asas, resultando em raios de curva diferentes;
- Variar a velocidade durante as curvas.
Erros comuns:
- Esquecer de colocar o course selector no novo rumo;
- Esquecer de disparar o cronômetro;
- Variar a inclinação das asas, resultando em raios de curva diferentes;
- Variar a velocidade durante as curvas.
Como a curva é iniciada antes de atingirmos a proa +/- 90°, esta curva de reversão
também é chamada de 08-260. É importante observar que a curva de reversão pode ser
iniciada para qualquer lado.
Erros comuns:
- Esquecer de colocar o course selector no novo rumo;
- Demorar para iniciar a segunda curva;
- Variar a inclinação das asas, resultando em raios de curva diferentes;
- Variar a velocidade durante as curvas.
3.2.3.13 - Órbitas
Órbita é uma trajetória padrão, baseada em um ou mais auxílios de solo, utilizada
por aeronaves para ajustarem-se a um procedimento de aproximação ou para espera. A
necessidade da espera surge em virtude de mais aeronaves estarem se aproximando de um
aeroporto ou as condições meteorológicas não permitirem uma aproximação no momento e
a aeronave desejar aguardar a melhoria das condições climáticas permanecendo sobre ou
próxima ao aeroporto.
A órbita constitui-se das seguintes partes:
Cada uma das pernas e curvas dura 1 minuto. As curvas devem ser efetuadas à
razão constante de 3 graus/seg. As órbitas padrão possuem curvas para a direita, entretanto,
existem órbitas não-padrão com curvas para a esquerda.
Na órbita, devemos fazer o seguinte:
Ao bloquear o fixo, fazer curva para a DIREITA, para a proa da perna de
afastamento. Manter uma razão constante de 3 graus/seg. durante a curva. Ao finalizar
a curva você notará o ponteiro do ADF quase na MR de 090. Ao passar pela MR de 090
dispare o cronômetro. Você está agora na perna de afastamento. Após 1 minuto faça
nova curva para a direita, de modo que ao terminá-la você esteja no QDM da perna de
aproximação. Se a órbita for não-padrão você deve aguardar a MR=270 para acionar o
82 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Tenha em mente que o vento pode lhe desviar da correta trajetória da órbita, e
você deverá fazer as correções necessárias, que podem ser correção de proa ou inclusive
aumentar ou reduzir a razão de curva conforme seja a direção e intensidade do vento no
nível da órbita.
Entrada em órbita
Na maioria das vezes o rumo pelo qual nos aproximamos do auxílio utilizado para
a órbita não é coincidente com o rumo da perna de aproximação. Então, antes de efetuar a
órbita, devemos realizar um procedimento de entrada em órbita. Para entrarmos na órbita
devemos efetuar o tipo de entrada que esteja de acordo com o setor pelo qual estamos nos
aproximando. Veja a divisão de setores para as órbitas padrão e não-padrão.
Órbita Padrão: Ao bloquear o auxílio faça curva para uma proa igual ao rumo da
perna de afastamento. Dispare o cronômetro. Após 1 minuto faça curva a ESQUERDA para
aproar o auxílio. Após o rebloqueio do fixo efetue a órbita normalmente.
Órbita Não-Padrão: Ao bloquear o fixo faça curva para uma proa igual ao rumo da
perna de afastamento. Dispare o cronômetro. Após 1 minuto faça curva a DIREITA para
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 83
aproar o fixo. Após o rebloqueio do fixo efetue a órbita normalmente.
Órbita Padrão: Ao bloquear o fixo faça curva para uma proa 30 graus MENOR
que o rumo da perna de afastamento. Dispare o cronômetro. Após 1 minuto faça curva a
DIREITA de tal modo que você a termine no QDM da perna de aproximação.
Órbita Não-Padrão: Ao bloquear o fixo faça curva para uma proa 30 graus MAIOR
que o rumo da perna de afastamento. Dispare o cronômetro. Após 1 minuto faça curva a
ESQUERDA de tal modo que você a termine no QDM da perna de aproximação.
Órbita Padrão: Ao bloquear o fixo faça curva para proa do rumo da perna de
afastamento. Após 1 minuto faça curva à DIREITA para aproximar no QDM da perna de
aproximação.
Órbita Não-Padrão: Ao bloquear o fixo faça curva para proa do rumo da perna de
afastamento. Após 1 minuto faça curva à ESQUERDA para aproximar no QDM da perna de
aproximação.
84 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Execução
Ex.: Mantendo uma TAS de 100KT > Inclinação de 15º > 1% = 1.0 NM
Se o arco for de 10 milhas:
- Iniciar a curva com 11 milhas, se inbound;
- iniciar a curva com 9 milhas, se outbound.
Erros comuns:
- Não esperar o ponteiro cair 10° após o través, realizando muitas correções
durante a execução do arco DME;
- Não efetuar a preparação adequada do painel para o procedimento de descida;
- Não realizar uma verificação efetiva das radiais que está cruzando demorar para
curvar para a radial de aproximação final/ curso do localizador, ultrapassando o
rumo da final.
3.2.3.18 - ILS
Um procedimento ILS será considerado de precisão quando todos os seus
componentes indicados na carta de aproximação estiverem em funcionamento normal. É
necessário também algum tipo de auxílio - que pode ser um NDB, VOR ou uma vetoração
radar - que permita ao piloto interceptar o localizador, num ângulo não maior do que 45° e a
cerca de 3 a 5 milhas do marcador externo. Nem todos os procedimentos ILS possuem um
NDB no mesmo local onde se localiza o Marcador Externo. Quando houver um NDB neste
local, ele será chamado de Locator Outer Marker (LOM).
No caso de haver um NDB ou VOR, em geral o procedimento ILS será iniciado pelo
bloqueio deste auxílio, podendo ter uma órbita com afastamento e curva de procedimento
ou reversão, para interceptar o localizador a uma distância adequada. Normalmente, nesta
posição, a aeronave deverá estar numa altitude inferior à do glide slope, de modo que a
interceptação do glide slope ocorra por baixo.
Deve-se ter um cuidado especial ao interpretar uma carta de descida, principalmente
as de aproximação de precisão. Algumas vezes - na mesma carta - são mostrados traçados
diferentes, para representar trajetórias de aproximação diferentes: de precisão ou full ILS
(com linha cheia) ou não-precisão, seja NDB, VOR ou LOC com glide slope inoperante,
(com linha tracejada).
Diferentemente da interceptação de radiais, a interceptação do localizador, para
ser corretamente executada, necessita que certos parâmetros estejam dentro de certos
limites. Estes parâmetros são: distância do marcador externo (que na realidade traduz a
distância do transmissor) entre 3 e 5 milhas, ângulo de interceptação de 45º e velocidade
máxima de 110 KT (de ground speed).
90 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
Todos estes valores irão influir na velocidade relativa com que a course deviation
bar se desloca no HSI. Estes parâmetros terão importância maior quando se efetua
interceptação com flight director e/ou piloto automático.
Execução
A 1,5 dot do glide slope, próximo ao marcador externo, comandar trem de pouso
em baixo e ligar faróis de pouso. Na passagem sobre o marcador externo, disparar o
cronômetro e efetuar o landing checklist. Realizar o crosscheck de altitude: se a aeronave
estiver mantendo o glide slope, a altitude indicada nos altímetros deve ser igual à altitude
prevista na carta de aproximação. Uma altitude diferente pode indicar ajuste do altímetro
errado ou deficiência no sinal de glide slope. Se for realizada uma vetoração radar para final
ILS, quando na proa de interceptação do localizador, selecionar a primeira posição de flap
e prosseguir como um procedimento ILS normal.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 91
Erros comuns:
- Não estabelecer corretamente a marcação relativa de início do exercício
A distância para uma estação VOR é de fácil determinação quando este possui um
DME acoplado. Além da distância, o receptor DME a bordo da aeronave também informa o
tempo para a velocidade da aeronave e o tempo para a estação. Entretanto, é importante
observar que a velocidade e o tempo para a estação só serão corretos em duas ocasiões,
que é quando a aeronave voa aproada para a estação ou voa em uma radial saindo da
estação. Em qualquer situação que a aeronave não esteja exatamente indo para a estação
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 93
ou saindo dela, os valores de velocidade e tempo não serão confiáveis. Podemos dizer que
as informações serão precisas quando tivermos marcações relativas de 000° ou de 180°
(considerando vento calmo). Quanto mais afastado destas marcações, mais imprecisas
serão as informações. Por exemplo, quando tivermos marcação relativa de 090° (aeronave
no través da estação), a velocidade será indicada como zero e o tempo para a estação será
infinito. Entretanto, a distância será correta.
Outro fato importante a ser considerado é que a distância lida no DME é a slant
distance, ou seja, a distância em linha reta para estação e não a distância da projeção
da aeronave no solo (distância no solo). Levando isto em consideração, veremos que ao
bloquear uma estação de VOR/DME, a distância lida no indicador de bordo será igual a
altura pela qual a aeronave passa sobre a antena.
Como regra geral, podemos adotar:
3000ft = 0,5 NM | 6000ft = 1NM | 9000ft = 1,5NM | 12000ft = 2 NM
Portanto, se a aeronave bloquear a 6000ft uma estação que está no nível do mar,
o DME indicará 1NM no receptor.
Um mínimo de três satélites deve estar visível para determinar orientação lateral
(posição em 2D). Quatro satélites devem estar visíveis para haver orientação tanto lateral
quanto vertical (posição 3D).
As operações com GPS segundo as regras de voo por instrumentos (IFR) nas fases
de vôo em rota, em terminais e em aproximações de não-precisão podem ser conduzidas
quando equipamentos GPS aprovados para IFR estiverem instalados na aeronave. Esse
equipamento deve ser instalado conforme instruções aprovadas pela autoridade aeronáutica
e as provisões do Manual de Voo aprovado (AFM) ou de um suplemento ao Manual de Voo
devem ser atendidas.
A integridade requerida para essas operações é provida por um Monitorador
Autônomo de Integridade do Receptor (“Receiver Autonomous Integrity Monitoring” – RAIM)
ou método equivalente.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 95
A aeronave deve possuir equipamento de navegação instalado e operacional,
apto a receber as estações de solo requeridas para a rota para o aeródromo de destino e
qualquer outro aeródromo de alternativa requerido (ILS, DME, VOR, NDB). As estações de
solo necessárias para essas rotas devem estar, também, operacionais.
Esses sistemas baseados no solo não precisam ser usados ativamente para
monitorar o equipamento GPS a menos que ocorra falha do RAIM. Dentro do território
brasileiro, incluindo ilhas oceânicas e águas territoriais, esse requisito para operação IFR
pode ser atendido por um receptor independente e operacional de VOR e de NDB em
adição ao GPS.
O sistema GPS determina sua posição pela medição precisa da distância entre
satélites selecionados do sistema e a posição conhecida de cada um desses satélites.
A precisão da medição é afetada pela geometria do satélite que multiplica o efeito de
outros erros no sistema, por pequenas impontualidades dos relógios dos satélites, pelo
processamento dos receptores, pela reflexão dos sinais e pelas informações da atual
posição do satélite que são transmitidas para o receptor na mensagem de dados do satélite.
Um método pelo qual o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) pode
criar, artificialmente, erros nos sinais provenientes dos satélites. Essa característica foi
projetada para negar a um potencial inimigo a utilização da precisão dos dados de posição
do GPS. Esta é a maior fonte de erros do GPS. Quando a SA está ativada, o DOD garante
que a precisão da posição horizontal não será degradada acima de 100 metros (328 pés)
95% do tempo e de 300 metros (984 pés) 99,9% do tempo.
Redução de Erros
A precisão dos dados de posição do GPS pode ser afetada pelo equipamento e
pela geometria dos satélites sendo recebidos. Muitos desses erros podem ser reduzidos
ou eliminados por processos matemáticos e sofisticadas modelagens providas pelos
receptores de bordo. Outras fontes de erro não podem ser corrigidas.
Para conduzir operações usando GPS para navegar no espaço aéreo brasileiro e
espaço aéreo oceânico, o equipamento GPS da aeronave deve incluir uma base de dados
de navegação atualizável.
Esta base de dados deve prover suporte para operações em rota e em terminais
ou em rota, em terminais e em aproximações de não-precisão por instrumentos.
A base de dados de bordo deve conter dados cobrindo as áreas geográficas onde
sistemas de navegação GPS foram aprovados para utilização IFR. Os dados podem cobrir
96 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
grandes áreas geográficas ou pequenas áreas, definidas pelo usuário, dentro do espaço
aéreo brasileiro e áreas oceânicas correlacionadas.
Nota: Não pode ser possível fazer entradas manuais de dados ou de atualizações
na base de dados (este requisito não impede a colocação de dados definidos pelo usuário
dentro do equipamento).
Atualização de Dados
A seqüência de pontos de controle definindo ponto a ponto o curso a ser voado deve
ser codificada na base de dados, incluindo o fixo inicial de aproximação, fixos intermediários,
fixo de aproximação final, fixo de aproximação perdida, fixo de curva de aproximação
perdida e fixo de espera de aproximação perdida. Todos os pontos de controle, exceto um
ponto de aproximação perdida na cabeceira da pista, devem ser designados por um nome
de quatro/cinco letras. Os pontos de aproximação perdida na cabeceira da pista devem
ser designados por um identificador da base de dados. A seqüência de pontos de controle
apresentada no “display” do GPS deve ser a mesma seqüência de pontos apresentada na
carta associada.
Pré-Voo
a) Geral. Antes de um vôo IFR usando GPS, o piloto deve certificar-se de que o
equipamento GPS e sua instalação foram homologados e aprovados para a operação IFR
pretendida. O equipamento deve ser operado de acordo com as provisões do AFM (Manual
de Voo Aprovado) aplicável. Todos os pilotos devem estar totalmente familiarizados com o
equipamento GPS instalado na aeronave e com as limitações do mesmo.
b) Receptores GPS. O piloto deve seguir os procedimentos estabelecidos no AFM
ou suplemento ao Manual de Vôo para inicialização e autoteste do receptor.
c) NOTAM’s. Antes de qualquer operação IFR GPS, o piloto deve rever os NOTAM’s
apropriados. São emitidos NOTAM’s para avisar de períodos de inatividade de satélites
GPS específicos, por número de ruído pseudo-aleatório (Pseudo Random Noise Number
– PRN) e por número de satélite (Satellite Vehicle Number – SVN). Os NOTAM’s GPS são
emitidos sob a identificação “GPS”. Os pilotos podem obter informações sobre NOTAM’s
GPS solicitando-as na sala AIS ou solicitando os NOTAM’s, usando o identificador “GPS”,
através do sistema “BIA” (Banco de Informações Aeronáuticas).
d) O piloto deve selecionar o procedimento apropriado para o aeródromo / pista
e o fixo inicial de aproximação no receptor GPS da aeronave e determinar a integridade
RAIM para essa aproximação. Os especialistas do Controle de Tráfego Aéreo não possuem
nenhuma informação sobre a integridade operacional do sistema. Isto é especialmente
importante quando o piloto for autorizado a iniciar a aproximação. O piloto deve estabelecer
procedimentos para a eventualidade de ocorrer inatividade de satélites prevista ou não.
Nessas situações o piloto deve alternar para outro equipamento aprovado, atrasar o início
do procedimento ou cancelar a operação.
98 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
e) Apesar de uma aeronave navegando por GPS ser considerada como aeronave
equipada para RNAV, a DEPV recomenda a inclusão no Plano de Vôo do sufixo /G. Se o
equipamento GPS tornar-se inoperante, o piloto deve informar ao ATC e corrigir o sufixo do
equipamento.
Operação doméstica em rota é definida como aquela fase do voo entre as fases
de partida e chegada, com pontos de partida e de chegada dentro do território brasileiro.
Operação em área terminal inclui aquela fase de voo conduzida em área mapeada nas SID
e STARS ou em operações de vôo entre o último fixo / ponto de controle em rota e um fixo
/ ponto de controle inicial de aproximação (IAF).
Critérios Adicionais
As aeronaves civis não estão autorizadas a usar GPS para voar qualquer
segmento de qualquer aproximação por instrumentos sob condições IFR a menos que as
seguintes condições sejam atendidas:
a) Os aviônicos de GPS usados para voar qualquer procedimento de aproximação
por instrumentos de não-precisão devem ser homologados. A instalação na aeronave deve
ser aprovada e as provisões do AFM aplicável ou do suplemento do Manual de Voo devem
ser atendidas.
b) A base de dados de navegação de bordo deve conter todos os pontos de
controle apresentados na aproximação de não-precisão publicada a ser voada.
c) A aproximação não pode ser voada a menos que a aproximação por instrumentos
tenha sido obtida da base de dados do equipamento. É responsabilidade do piloto verificar
se o procedimento de aproximação desejado está na base de dados.
IFR Prático
Manual de Treinamento Prático - EJ 99
d) O equipamento GPS deve arquivar todos os pontos de controle mostrados na
aproximação a ser voada e deve apresentá-los como aparecem na carta publicada desse
procedimento de aproximação de não-precisão.
e) As aproximações devem ser voadas de acordo com o AFM ou suplemento do
Manual de Voo e conforme o procedimento mostrado na apropriada carta de aproximação
por instrumentos.
f) Qualquer aeródromo de alternativa deve ter um procedimento de aproximação por
instrumentos aprovado, que não seja procedimento GPS ou LORAN-C, o qual deverá estar
operacional no horário estimado de chegada. A aeronave deve possuir os equipamentos de
navegação apropriados e operacionais para receber os auxílios de navegação de solo
Selecionando a Aproximação
a) Para iniciar uma aproximação somente por GPS, o piloto deve primeiro
selecionar o apropriado aeródromo, pista, procedimento de aproximação e fixo inicial de
aproximação (IAF).
mode” estiver selecionado. Se o piloto esquecer de fazer a seleção antes de atingir o IAF,
o equipamento proverá um aviso sonoro e/ou visual para lembrá-lo de fazer a seleção.
Se, ainda assim, o piloto não fizer a seleção, o equipamento proverá um segundo e último
alarme a aproximadamente 3 mn do FAF. Se, mais uma vez, o piloto não selecionar o
“approach mode”, o equipamento apresentará uma bandeira no display e a orientação de
navegação GPS não será provida após passar o FAF. O modo como cada equipamento
específico provê esses alarmes depende do fabricante e é explanado no suplemento do
Manual de Voo.
c) O equipamento, automaticamente, apresentará os pontos de controle desde o
fixo inicial de aproximação (IAF) até o ponto de espera de aproximação perdida.
d) No MAP o equipamento não passará automaticamente a mostrar o próximo ponto
de controle requerido; desse modo, o piloto precisa fazer manualmente o seqüenciamento
do equipamento GPS.
e) Com vetoramento radar (RV) o piloto pode ser requerido a selecionar
manualmente o próximo ponto de controle para que o GPS passe a usar corretamente os
pontos de controle da base de dados e as trajetórias de voo a eles associados.
A seguir estão algumas características únicas sobre as quais um piloto deve ser
alertado durante o segmento inicial de aproximação de um procedimento GPS de não-
precisão:
a) Procedimentos com Arco. O método para navegar em arcos pode variar com o
fabricante e os pilotos devem usar os procedimentos especificados no AFM aplicável. Não
é incomum que uma aeronave seja vetorada pelo ATC para um arco em um ponto diferente
do IAF para esse arco. Nesses casos o piloto deve fazer o seqüenciamento manual dos
pontos de controle até atingir o segmento de arco da aproximação.
b) Procedimento de Curso Reverso. Quando voando um curso reverso, tal como
uma curva de procedimento ou um tráfego de espera em vez de curva de procedimento,
o equipamento GPS provê a possibilidade do piloto mudar de automático para manual o
seqüenciamento dos pontos de controle. O curso reverso é voado usando técnicas normais
de pilotagem. A reversão e o retorno ao seqüenciamento automático devem ser completados
quando estabilizado no curso e na direção (“inbound”) da aproximação final, mas antes de
atingir o ponto de controle ativo.
Os fixos de inicio de descida são utilizados da mesma forma que nas aproximações
com auxílios de solo. Os pilotos devem ser alertados de que a distâncias lidas no display do
GPS são iguais às distâncias a voar até o próximo ponto de controle. Para procedimentos
apenas GPS, qualquer fixo de início de descida requerido antes do ponto de aproximação
perdida será identificado por distâncias ao longo da trajetória.
de aproximação perdida. A aproximação perdida deve ser voada como na carta publicada,
com as mesmas técnicas de pilotagem usadas nos casos tradicionais.
3.2.3.24.12 Glossário
Agência de Dados: Uma organização, pública ou privada, que não seja uma fonte
governamental de publicação de documentos, que compila informações de documentos
oficiais em cartas ou formatos eletrônicos para utilização na cabine de pilotagem.
Direto para (Direct to): Método usado com equipamento GPS para prover o curso
da presente posição diretamente para um ponto de controle selecionado. Não é o curso de
ponto de controle para ponto de controle.
Fixo de Distância ao Longo do Curso (Along Track Distance Fix – ATD Fix):
A distância em milhas náuticas de um ponto de controle ativo ao longo do curso específico.
Não se usa fixo ATD para definir um ponto de início de mudança de curso.
Ponto de Controle Ativo (Active Waypoint): Ponto de controle para o qual (ou a
partir do qual) a orientação de navegação está sendo provida.
próprios sinais GPS ou sinais GPS melhorados com altitude. A determinação é obtida por
uma verificação consistente entre medidas redundantes de pseudo-alcance. Pelo menos
um satélite, além daqueles requeridos para navegação, deve estar visível para que o
receptor realize a função RAIM.
Rota Doméstica: Fase do vôo entre as fases de partida e de chegada, com pontos
de decolagem e de pouso dentro do Brasil.
Rota Oceânica: Fase do voo entre as fases de partida e de chegada, com sobrevoo
de grande extensão de água.
Decolagem