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Revisão
Dados gráfica ede
Internacionais diagramação:
CatalogaçãoDenis Bianchini(CIP)
na Publicação
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Capa: EJ Escola de Aeronáutica
Muito cuidado Bibliografia
e técnica foram empregados na edição desta obra. Porém, podem ocorrer erros de
impressãoISBN
digitação, 978-85-xxxxxx-x-x
ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação
à nossa Central de Atendimento, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.
1. Aviadores - Estudo
Centrale de
ensino 2. Vôo - Instrução
Atendimento
3. Vôo - Treinamento I. Título.
email: contato@ej.com.br
site: www.ej.com.br
10-03637 CDD-629.1307
Índices para catálogo sistemático:
1. Piloto privado : estudo e ensino : Aeronáutica 629.1307
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3.3.2 - Manobras
a) Certificado de Matrícula;
b) Certificado de Aeronavegabilidade;
c) Diário de Bordo;
d) Diário de Manutenção;
e) Manual Original;
f) Lista de Verificações (checklists);
g) Seguro Obrigatório;
h) Licença de Estação;
i) Ficha de Peso e Balanceamento;
j) Ficha de Inspeção Anual de Manutenção (FIAM);
l) NSCA 3-5 (dispõe sobre procedimentos de Notificação e Confirmação de
Ocorrências no Âmbito do SIPAER); e
m) NSCA 3-7 (trata das Responsabilidades dos Operadores de Aeronaves em
Caso de Acidente e de Incidente Aeronáutico e Ocorrência de Solo).
- NOTAM da rota;
- ROTAER;
- Carta visual do aeródromo – VAC (navegações visuais);
- SID, STAR, IAL, cartas de rota (L1, L2...) e terminal (navegações IFR).
- Voo IFR
AD de destino: Visual especial: 3000m e 1000ft (somente duplo comando).
AD de alternativa: VMC 5000m de visibilidade e 1500ft de teto.
3.3.2.11 - Fraseologia
A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a
uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão
das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas.
O principal objetivo das comunicações radiotelefônicas entre pilotos e controladores
de tráfego aéreo ou operadores de estação aeronáutica é o entendimento mútuo.
Antes de se transmitir uma mensagem, deverá ser observado:
- Se a freqüência desejada foi selecionada corretamente;
- Se nenhuma aeronave está transmitindo no momento;
- Se o que deseja transmitir foi preparado previamente; e
- Em se tratando de mensagem longa, confirmar se a mesma foi escrita antes de
iniciar a transmissão.
Cotejamento parcial
Uma boa técnica quando não conseguir copiar toda a mensagem, é cotejar a parte
que foi entendida e pedir confirmação do restante. Exemplo:
- APP: Coteje RDL.
- Piloto: Proa 070, descendo para 5000ft, confirme o ajuste de altímetro?
Mensagens condicionais
São aquelas cuja autorização exige que o piloto coteje que entendeu a condição
para seu cumprimento. Exemplo:
- TWR: PT-RDL, visual com o Airbus na final para pouso?
- Piloto: RDL visual com a aeronave.
- TWR: Após a passagem da mesma, alinhe e mantenha a posição.
- Piloto: RDL: Após a passagem da aeronave, alinha e mantém.
Check de Área:
Perna do Vento: livre
Base: livre
Final: livre
Pista: livre
Final oposta: livre
3.3.2.13 - Decolagem
Antes de ingressar na pista verifica-se a direção do vento, pois as decolagens
devem sempre ser efetuadas com vento predominantemente de proa.
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Manual de Treinamento Prático - EJ 19
Efetuar o cleared for take-off checklist alinhado na cabeceira.
O uso dos cintos de segurança abdominal e transversal é compulsório na
decolagem até o nivelamento e também ao iniciar a descida para o pouso.
Deve-se tomar cuidado para não deixar as asas desniveladas. Tal situação poderá
habituar o aluno a voar com a asa esquerda mais inclinada que a direita. Isto se deve ao fato
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Manual de Treinamento Prático - EJ 23
de segurar o manche com a mão esquerda e apoiar o cotovelo no encosto da porta, pois a
mão direita deverá estar sobre a manete de potência. Nesta posição, poderá ser exercida,
sem que se perceba, uma leve pressão sobre os comandos para esquerda.
que seja imprescindível à segurança do voo (ex.: manobras para evitar colisões com
pássaros ou outras aeronaves).
3.3.2.24 - Curvas
O objetivo desta manobra é mudar a proa da aeronave, mantendo altitude
constante. Existem três tipos de curvas quanto ao ângulo de inclinação das asas:
É executada em regime de cruzeiro com inclinação lateral de 30º. Nesta curva faz-
se uma leve pressão no manche para trás (cabrando) para evitar que o nariz abaixe.
Curva de 90º
Observar uma referência que está na ponta da asa do lado para o qual a curva
será realizada. Iniciar a curva a fim de colocar o nariz do avião onde estava a ponta da asa.
Curva de 180º
Observar uma referência na ponta da asa do lado para o qual a curva será
realizada. Iniciar a curva a fim de colocar a ponta da asa contrária na referência.
Curvas de 360º
3.3.2.25 - Estol
O estol é a perda total de sustentação, no qual a aeronave não consegue manter-
se em voo. Esta manobra será realizada durante o treinamento somente para demonstrar
ao aluno a atitude crítica, a performance e o comportamento da aeronave.
1) Altura mínima (2500Ft)
2) Referência
3) Cheque de área (curvas de 90º - 180º - 90º)
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Manual de Treinamento Prático - EJ 27
Tal manobra simula uma operação de pouso com flap, mantendo-se proa constante
durante todo o exercício.
Efetuar cheque pré-pouso, reduzir o motor e iniciar a configuração dos flaps:
- EMB-810C : 10° = 100KT, 25° = 90KT e 40° = 85KT
- Aplicar pedal do lado do motor bom; é possível sentir de imediato nos pés o efeito
da guinada, sendo o lado do motor bom aquele que nos oferece resistência ao pé, e no lado
do motor ruim o pedal estará como se estivesse “morto”. (“dead feet, dead engine”).
Erros comuns:
- Não compensar o vento, deixando o curso da final à sua direita ou à sua esquerda;
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Manual de Treinamento Prático - EJ 33
inoperante.
Deve-se lembrar que a rampa é corrigida pela aplicação ou remoção de potência,
e não pela alteração da atitude da aeronave.
3.3.2.44 - Arremetidas
Arremetida é uma manobra executada durante o pouso, ou na fase de aproximação
final, com a intenção de abortar o procedimento. Também conhecido como procedimento de
aproximação perdida (quando em voo), deve ser executado sempre que a aeronave não se
apresentar estabilizada para o pouso, ou quando as condições meteorológicas não forem
propícias para o toque em um aeródromo (ex.: situações de vento de rajada) ou qualquer
outro empecilho verificado pelo comandante.
Arremetida no ar
Arremetida na final
Arremetida no solo:
Por fim, a arremetida no solo é realizada após a aeronave ter tocado o mesmo com
intenções de realizar uma nova decolagem na seqüência. Também é aplicável à situação
onde o piloto percebe que não há, à sua frente, pista suficiente para a parada total da
aeronave.
Após o toque:
- configurar a aeronave para flaps up;
- aguardar a desaceleração da aeronave mantendo o eixo;
- aplicar potência de decolagem;
- efetuar os demais procedimentos conforme previstos para a decolagem normal.
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Manual de Treinamento Prático - EJ 35
Erros comuns:
- Recolher todas as posições de flape de uma só vez;
- Não aplicar potência de decolagem;
- Esquecer de realizar o AFTER TAKE-OFF CHECKLIST.
A Vyse também é conhecida como Blue Line, pois é indicada com uma linha azul
no velocímetro do avião. Nesta velocidade, a aeronave atingirá uma maior altitude num
especo de tempo menor. A Blue Line, entretanto, é determinada em voos de ensaio pelo
fabricante ao nível do mar, condição ISA, configuração lisa, portanto o valor pintado no
velocímetro reflete uma condição quase sempre diferente da atual. As subidas deverão ser
realizadas com as velocidades previstas no manual do fabricante.
3.3.2.47 - Pousos
A aproximação para o pouso deve ser realizada com a velocidade apropriada de
36 Descrição das manobras
Manual de Treinamento Prático - EJ
acordo com o flap utilizado. O piloto deve sempre observar a rampa de descida, pois é
importante o seu julgamento para determinar se aeronave encontra-se acima ou abaixo da
mesma. Sobre a pista, ainda em voo planado, o piloto deve manter o avião alinhado com o
eixo e a velocidade de aproximação até a pista (aproximadamente 1m sobre a mesma) e ir
cabrando a aeronave para reduzir a velocidade sem deixar o avião tocar o solo. Trazer até
a atitude de pouso e esperar o avião perder a sustentação e tocar a pista.
Pelo fato de o Seneca ser uma aeronave pesada, a aproximação deverá ser feita até
a hora do toque com potência aplicada. Sempre que a aproximação estiver desestabilizada
(aeronave acima da rampa ou desalinhada com a pista), o piloto deve tomar a iniciativa de
arremeter e fazer nova aproximação. No través da cabeceira em uso, deve-se efetuar o
landing checklist (cheque para o pouso).
Erros comuns:
- Não manter a atenção e perder o eixo após o pouso;
- Executar qualquer item do “after landing checklist” (recolher flaps, desligar
transponder e faróis de pouso) antes de parar após livrar a pista.
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Manual de Treinamento Prático - EJ 37
Erros comuns:
- Não seguir a seqüência determinada, esquecendo-se de algum item.
3.3.2.54 - Emergências
Um avião como qualquer máquina, está sujeita a falhas. Para tais situações, é
fundamental em primeiro lugar manter a calma e o controle da aeronave. Quando houver
tempo para uma pesquisa, deve-se fazer uma busca de panes e proceder conforme segue
o manual da aeronave em questão. Esteja sempre familiarizado com os procedimentos
anormais previstos no manual do avião. Lembre-se: estar preparado é o melhor caminho
para um voo seguro!