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NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV

André Luiz Braga


2022
SUMÁRIO

O PAPEL DA DISCIPLINA NO CURSO .................................................... 3


OBJETIVOS DA DISCIPLINA ................................................................. 3
HISTÓRICO, CONCEITOS E MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO ........................ 4
MOVIMENTOS DO PLANETA TERRA ................................................... 10
PLANOS DA TERRA ............................................................................ 13
SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS ..................................... 15
LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO TERRESTRE ....................................... 20
MAGNETISMO TERRESTRE ................................................................ 22
ROTA, RUMO, PROA E CORREÇÃO DE DERIVA .................................... 25
UNIDADES DE MEDIDA ....................................................................... 28
ESTUDO DO TEMPO ........................................................................... 30
LIMD, HORA LOCAL, HORA LEGAL E GMT ........................................... 33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................37

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O COMISSÁRIO DE VOO - CMS

NAV
NAV
NAVEGAÇÃO AÉREA

O PAPEL DA DISCIPLINA NO CURSO


A disciplina propõe-se a fornecer ao aluno conhecimentos básicos sobre
a forma pela qual o ambiente de trabalho do comissário de voo se orienta
no espaço aéreo, contribuindo para que o profissional desempenhe sua
função com maior segurança e, assim, transmita segurança e
tranquilidade ao passageiro, especialmente quando lhe fornecer
informações gerais.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
a) definir navegação aérea (Cn);
b) identificar os principais métodos de navegação aérea (Cn);
c) descrever os movimentos do planeta terra (Cp);
d) identificar as unidades de medida utilizadas na aviação (Cn);
e) conceituar magnetismo terrestre e sua relação com a navegação (Cp);
f) conceituar rumo, proa, deriva e correção de deriva (Cn);
g) identificar o tempo na aviação (Cp); e
h) conceituar fuso horário (Cn).

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

CAPÍTULO I
HISTÓRICO, CONCEITOS E MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO

Conceito de Navegação
Navegação é o ato ou efeito de transportar-se em uma nave ou a maneira
segundo a qual pode-se encontrar o caminho de um ponto ao outro,
conhecendo sua localização ao longo do percurso. Aplicando, temos:
“Ciência, arte, prática ou tecnologia que permite ao homem se deslocar
com habilidade e segurança de um lugar para outro sobre a superfície da
Terra, podendo a qualquer momento, determinar o local onde se
encontra”.

Etmologicamente, a palavrs navegação é a aglutinação de duas outras


palavras em latim: Navis = Nave e Agere = dirigir ou guiar

Assim, trazendo o conceito para a aviação, temos:


Navegação Aérea é o ato de conduzir uma aeronave de um ponto de
origem ao destino pretendido e durante o qual ser capaz de determinar
com precisão sua posição.

Histórico da Navegação Aérea


Pode-se dizer que a Navegação é uma das mais antigas ciências
conhecidas pelo homem. Desde os mais remotos tempos o homem
começou a se movimentar na superfície da Terra, há 5000 anos Egípcios
e Babilônicos navegavam em rotas comerciais no Tigres e Eufrates,
utilizando métodos primitivos.
O aperfeiçoamento da Navegação vem da necessidade do homem se
locomover, percorrendo distâncias cada vez maiores, seja por terra ou em
viagens marítimas, mantando o foco na Segurança.

Outros Conceitos importantes: Conceito de Navegação


Navegação é o ato ou efeito de transportar-se em uma nave ou a maneira
segundo a qual pode-se encontrar o caminho de um ponto ao outro,
conhecendo sua localização ao longo do percurso. Aplicando, temos:
“Ciência, arte, prática ou tecnologia que permite ao homem se deslocar
com habilidade e segurança de um lugar para outro sobre a superfície da
Terra, podendo a qualquer momento, determinar o local onde se
encontra”.

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

Etmologicamente, a palavrs navegação é a aglutinação de duas outras


palavras em latim: Navis = Nave e Agere = dirigir ou guiar

Assim, trazendo o conceito para a aviação, temos:


Navegação Aérea é o ato de conduzir uma aeronave de um ponto de
origem ao destino pretendido e durante o qual ser capaz de determinar
com precisão sua posição.

Histórico da Navegação Aérea


Pode-se dizer que a Navegação é uma das mais antigas ciências
conhecidas pelo homem. Desde os mais remotos tempos o homem
começou a se movimentar na superfície da Terra, há 5000 anos Egípcios
e Babilônicos navegavam em rotas comerciais no Tigres e Eufrates,
utilizando métodos primitivos.
O aperfeiçoamento da Navegação vem da necessidade do homem se
locomover, percorrendo distâncias cada vez maiores, seja por terra ou em
viagens marítimas, mantando o foco na Segurança.

Outros Conceitos importantes:


Posição
Lugar onde uma pessoa ou coisa está localizada. É dada através de um
conjunto de coordenadas de um ponto ou objeto que se observa. Em
navegação é dada em forma de Latitude (Norte ou Sul em relação ao
Equador) e Longitude (Leste ou Oeste em relação ao Meridiano de
Greenwich). Qualificada freqüentemente por adjetivos como: estimada,
sem vento, geográfica, mais provável, etc.

Direção
Um navegador que esteja em um lugar estranho, por falta de marcos
conhecidos se perderia. Há muito tempo o homem dividiu as direções em
quatro partes: Norte, Sul, Leste e Oeste; em qualquer parte ao posicionar
no sentido Norte-Sul, sabe que o Leste estará sempre à direita, o Oeste à
esquerda e o Sul às costas, tomando o Sol como referência. À noite ao
olhar de frente o Cruzeiro do Sul, temos à frente o Sul e às costas o Norte.
A direção não é propriamente um ângulo, mas é muitas vezes expressa
em termos de distância angular a partir de um marco de referência.

Distância
É a separação entre dois pontos e é medida pelo comprimento da linha
que os une. Numa superfície plana o problema é bem simples, entretanto,
numa esfera onde a separação entre dois pontos pode ser expressa numa

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variedade de curvas, é essencial que seja decidido, exatamente como a


distância será medida. A distância entre dois pontos, isto é, o
comprimento de uma linha, pode ser traduzido nas várias unidades de
comprimento conhecidas.

Tempo
É contado a partir da observação da repetição de um evento conhecido,
como o movimento dos corpos celestes. Como exemplo a luz do dia e a
escuridão, causada pelo nascer e pôr do Sol veio a ser chamado dia. Pode
ser definido de diversas maneiras, porém as definições que interessam a
navegação aérea podem ser resumidas em duas expressões: hora do dia
e intervalo ou fração da hora.

Velocidade
Relação entre o espaço percorrido e o tempo gasto neste percurso.
Expressa em termos de distância e tempo.

Metódos de Navegação
Navegação Visual, Por Contato ou Praticagem:
Não utiliza auxílios de instrumentos;
Totalmente baseada em Referências Visuais: rios, lagos, pontes, ilhas,
rodovias e etc.;
Só pode ser executada em Condição Meteorológicas favoráveis;
Pilota-se olhando para o exterior da aeronave;
Utilizada quando não há auxílios à navegação disponíveis e nos primeiros
passos da carreira de piloto.

Navegação Visual ou Por Contato

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

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Navegação Estimada:
A posição, localização e orientação são determinados pelo uso da
bússola, do velocímetro e do relógio.
O deslocamento é sempre calculado pelo desempenho da aeronave,
levando-se em consideração a ação do vento, que pode ser favorável ou
contrário ao deslocamento da aeronave.

Navegação Estimada (Bússola, Relógio e Velocímetro)

Navegação Radiogoniométrica
Localização e orientação através de ondas de rádio. A aeronave deverá
ter a bordo um aparelho radio receptor, dotado de uma antena especial,
que tem a propriedade de determinar a direção das ondas de rádio
emitidas por um transmissor.
O Aparelho receptor de bordo chama-se ADF (Automatic Direction Finder)
e as antenas Transmissoras de Terra podem ser um NDB (Non-
Directional Beacon) ou mesmo uma estação de rádio comercial
(broadcasting).

Navegação Radiogoniométrica
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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Navegação Eletrônica
Obtenção da localização e orientação através de informações oriundas
de equipamentos eletrônicos de bordo e em solo.
VOR/DME é um exemplo de auxílio para a navegação eletrônica.
Método simular ao anterior, entretanto as informações recebidas pela
aeronave provem de equipamentos eletrônicos.

Navegação Eletrônica

Navegação Inercial e Navegação Doppler


Tais processos de navegação não necessitam de equipamentos
instalados no solo, visto que os equipamentos de bordo se utilizam de
princípios físicos como a Lei da Inércia ou Efeito Doppler para determinar
a posição da aeronave em relação à superfície terrestre.

Navegação Astronômica ou Celestial


É um dos processos à navegação mais antigo que se tem conhecimento,
tendo sido muito divulgado durante a 2ª Grande Guerra Mundial e que
hoje dado ao grande avanço tecnológico, está sendo muito pouco
utilizado, principalmente no meio aéreo. Neste processo a posição da
aeronave, em relação a superfície terrestre, é determinada por meio da
posição e deslocamento relativo dos astros.

Navegação por Satélite ou Satelital


Baseada em informações de satélites artificiais que giram ao redor da
Terra. Tais informações fornecem posição, altitude, velocidade e todas
as variáveis relativas à navegação aérea.
A constelação de satélites mais famosa é a americana GPS (Global
Positioning System), daí alguns se referirem ao método como Navegação
GPS.

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Também pode-se utilizar o termo Navegação GNSS (Global Navegation
Satellite System) referindo-se ao caráter global da cobertura dos satélites.
Este é o método mais moderno e mais utilizado em termos de navegação.

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CAPÍTULO II
MOVIMENTOS DO PLANETA TERRA

O Planeta Terra e a Navegação


O Planeta Terra, para fins de navegação pode ser descrita como uma
esfera com o Pólo Norte no topo e o Pólo Sul na extremidade inferior. A
meio caminho entre os pólos encontra-se um círculo imaginário chamado
Equador.

A terra não é perfeitamente redonda, mas levemente achatada nos pólos.


Entre os pólos a circunferência mede 12.713 Km (21602 milhas náuticas)
e no Equador 12.756 Km (21638 milhas náuticas), a diferença de 43 km
comprova um formato mais elíptico do que esférico, sendo que parte de
maior circunferência da terra, está abaixo do Equador, lembrando o
formato de uma pêra.

Os pontos imaginários de interseção de eixo


com a superfície da terra são denominados
Pólos da Terra. Assim, existe um Pólo Norte e
um Pólo Sul.

Para fins de estudos em Navegação aérea,


considera-se o planeta Terra como uma esfera
perfeita.

Movimentos do Planeta Terra


Dos movimentos que a Terra realiza, os mais importantes para a
navegação aérea são os de rotação e translação.

Rotação
É o movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo e traz
como consequência a percepção dos dias e das noites. Tal movimento é
realizado no sentido anti-horário (considerado a partir da vista do polo
Norte) ou de oeste para leste. É realizado em aproximadamente 24 horas
(mais precisamente, 23h 56min 4,09seg), este tempo decorrido é
chamado Dia Sideral. Ao juntarm-se o tempo que falta a cada dia para
somar 24 horas, tem-se, ao longo de quatro anos, o período de tempo
equivalente a um dia. Este dia é acrescentado no mês de fevereiro a cada
quatro anos, resultando no ano bissexto.

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O eixo da Terra apresenta uma


inclinação de 23° 27' em relação ao
plano da órbita que o planeta
descreve em torno do Sol.

Translação ou Revolução
O movimento de Translação (ou
revolução) nos faz perceber as
estações do ano e, em função da
inclinação do eixo polar em relação ao
plano solar, dias e noites com
quantidade variável de horas. Alguns
países tiram proveito deste fenômeno
instituindo o horário de verão durante
um período do ano para economizar
energia elétrica.

Equinócios: A palavra vem do Latim, aequus (igual) e nox (noite), e


significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite têm a mesma
duração: doze horas. Ocorrem nos meses de março e setembro, definindo
as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em
março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a
primavera inicia em setembro e o outono em março.

Solstícios: Ocorrem nos meses de dezembro e junho. O dia e hora exatos


variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a
duração do dia é a mais longa do ano. Quando ocorre no inverno, significa
que a duração da noite é a mais longa do ano.

No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de


junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas
datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério.
Já no hemisfério sul, o fenômeno ocorre de maneira simétrica: o solstício
de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho.

Afélio: Ponto mais afastado que o planeta Terra atinge em seu


movimento de translação ao redor do sol.

Periélio: Ponto mais próximo do sol que o planeta Terra atinge em seu
movimento de translação ao redor do sol.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

CAPÍTULO III
PLANOS DA TERRA

Círculos máximos
O Círculo Máximo: é o maior círculo que pode ser traçado em uma esfera;
é a interseção de um plano com a superfície da Terra, que passe pelo seu
centro; divide a Terra em dois hemisférios.

Um arco de círculo máximo é o caminho mais curto entre dois pontos


numa esfera, assim como a linha reta é o caminho mais curto entre dois
pontos, num mesmo plano. Um infinito número de círculos máximos pode
ser traçado através de um ponto; mas, somente um pode ser traçado
através de dois pontos que não sejam diametralmente opostos.

Os Círculos Máximos são aqueles cujos planos passam pelo centro da


Terra e dividem o planeta em duas partes iguais.

Arco de Círculo Máximo


Medida angular de uma porção de um círculo máximo. Varia de 0 a 360
graus.

Equador: Círculo máximo cujo plano é perpendicular ao eixo polar que


divide a Terra em duas partes iguais, chamadas Hemisférios Norte e Sul.
É o único Círculo Máximo no mesmo sentido dos paralelos.

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Círculos menores
Os demais círculos na superfície de uma esfera são chamados círculos
menores; portanto, o plano de um círculo menor não passa pelo centro da
esfera e divide a Terra em duas partes diferentes..

Meridiano
são arcos de círculos máximos limitados
pelos pólos sendo e perpendiculares ao
Equador. Recebem o nome de Meridiano
de Longitude.

Os Meridianos alcançam sua máxima


separação no Equador e convergem para
os polos.

Meridiano de Greenwich
é o meridiano que passa pelo
Observatório Real de Greenwich, na
Inglaterra. Também chamado de
meridiano de origem, meridiano zero ou
primeiro meridiano.

Meridiano de 180º
é o meridiano que fica 180° defasado em
relação ao meridiano de Greenwich. É
também conhecido como Linha
Internacional de Mudança de Data.

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CAPÍTULO IV
SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS

Latitude
Distância medida em graus, entre
um determinado ponto e a linha do
Equador.
A Latitude é um arco de meridiano.
Medida em graus
Varia entre 00 e 90º
Do Equador para Norte (N)
Do Equador para Sul (S)

Latitude - (LAT): arco de Meridiano


compreendido entre o Equador e o
Paralelo de um lugar. É medido ao
longo de um meridiano, de 00º a
90º ao Norte ou ao Sul a contar do
Equador. A distância entre dois
paralelos de um grau é de 111 Km (60
Milhas Náuticas)

Paralelo
círculo Menor, paralelo ao Equador.
Estes recebem o nome de Paralelo de
Latitude, pois todos os pontos que
estiverem sobre o Paralelo terão a
mesma Latitude.
Lembre-se: todo paralelo é círculo menor, mas nem todo círculo menor é
paralelo.

Paralelos de Latitude Importantes

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Colatitude
É a distância angular entre uma determinada latitude e o polo de seu
hemisfério. Numericamente falando é o que falta a uma latitude para
chegar aos 90º (polo). Um ponto com Latitude 30º N terá uma colatitude
de 60º N.

Diferença de Latitude – DLA


Ângulo definido pelo arco de meridiano que une os paralelos de dois
pontos. Associe-se à expressão ‘diferença de latitude’ a expressão
‘distância angular’. Deste modo, quando falarmos em diferença de
latitude, entenda distância angular entre duas latitudes consideradas.

Exemplo:
A diferença de Latitude entre os pontos A e B é 90º
A=45ºN e B=45ºS // DLA(AB)=90º
Para se descobrir a diferença entre
latitudes de mesmo hemisfério, subtrai-
se e para hemisférios diferentes, soma-
se.
A Diferença de Latitude não tem
Indicação de Hemisfério

Latitude Média – LAM


É a latitude do ponto médio entre duas
latitudes consideradas. É o ponto médio
de um arco de meridiano. Por ser uma
latitude, deverá trazer a indicação de hemisfério (quando for o caso).

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

Longitude
Distância medida em graus, entre
um determinado ponto e o
Meridiano de Greenwich.
A Longitude é um arco de Paralelo
ou do próprio Equador.
Medida em graus
Varia entre 00 e 180º
De Greenwich para Oeste (W)
De Greenwich para Leste (E)

Longitude - (LONG): é o arco de


Equador ou de paralelo,
compreendido entre o Meridiano
de Greenwich e o meridiano de um lugar É contada a partir do Meridiano
de GREENWICH que passa pelo Observatório Astronômico de Greenwich
(Inglaterra). A partir de Greenwich os meridianos dividem a terra em dois
Hemisférios de Longitude de 000º a 180º para Leste e Oeste. As
distâncias das Longitudes são maiores no Equador que nos Paralelos.

Diferença de Longitude– DLO


É a diferença angular entre as longitudes de dois pontos considerados
Para se descobrir a diferença entre longitudes de mesmo hemisfério,
subtrai-se e para hemisférios diferentes, soma-se. No caso específico da
diferença de longitude, após a aplicação da regra, se o ângulo encontrado
for maior do que 180º, deverá ser subtraído de 360º para se achar a
correta diferença angular de longitude.
A diferença de longitude não tem indicação de hemisfério.

Longitude Média – LOM


É a longitude do ponto médio entre duas longitudes consideradas. É o
ponto médio de um arco de equador. Por ser uma longitude, deverá trazer
a indicação de hemisfério (quando for o caso).

Para se descobrir a longitude média de pontos num mesmo hemisfério


deve-se somar os dois valores, dividir o resultado por dois e manter a
mesma indicação dos hemisférios.

Para se descobrir a longitude média de pontos em hemisfério diferentes


deve-se subtrair a menor da maior, dividir o resultado por dois, mantendo
a indicação do hemisfério da maior longitude.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Meridiano: são arcos de círculos máximos limitados pelos pólos sendo e


perpendiculares ao Equador. Recebem o nome de Meridiano de
Longitude.

Antimeridiano: é o antípoda do meridiano considerado, portanto, está a


180º de distância angular de um meridiano considerado. Antimeridiano =
180º - Meridiano

Meridiano de Longitude
É o meridiano onde determinada longitude está localizada. Há dois
meridianos de Longitude muito importantes: o Meridiano de Greenwich e
seu antimeridiano, a Linha Internacional de Mudança de Data.

Meridiano de Greenwich
É o meridiano que passa pelo Observatório Real de Greenwich, na
Inglaterra. Também chamado de meridiano de origem, meridiano zero ou
primeiro meridiano. Passou a ser adotado pela maioria dos países depois
da convenção de Washington, de 1884, e divide a Terra em dois
Hemisférios (Leste e Oeste ou Oriental e Ocidental).

Linha Internacional de
Mudança de Data

Polo Sul

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Meridiano 180°
É o meridiano que fica 180° defasado em relação ao meridiano de
Greenwich. É também conhecido como linha internacional de mudança
de data.

Coordenadas Geográficas
Ponto de encontro das Linhas imaginárias (paralelos e meridianos) que
servem para localizarmos um ponto na superfície terrestre. Medidas em
termos de Latitude e Longitude.

Regras para a escrita das coordenadas geográficas:


A latitude sempre antes da longitude;
Os graus de latitude com dois dígitos e os graus de longitude com três
dígitos;
Graus antes de minutos e minutos antes de segundos;
A latitude não pode exceder 90°.
A longitude não pode exceder 180°.
Ex.: 08 08 12S/034 55 37W

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

CAPÍTULO V
LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO TERRESTRE

Orientação
É a forma como determinamos nossa posição ou uma como
determinamos a localização de um dado lugar, ou ainda como
determinamos uma direção a seguir.

O tipo mais comum de orientação é a que toma como referência o sol.


Sabendo-se que o sol nasce no Leste (E) e se põe no Oeste (W), é possível
determinarmos que direção devemos seguir para alcançar o objetivo
desejado.

A Rosa dos Ventos


É o plano de uma circunferência
dividida em 360 partes iguais, cujo
centro é o ponto de referência e o
contorno é o ponto de leitura do valor
da direção, a partir do Norte (000°),
no sentido horário, ou NESO.

Na Rosa dos Ventos aparecem


marcados os pontos cardeais,
colaterais e sub-colaterais.

Pontos Cardeais
N – Norte 000º
ou 360º
S – Sul 180º
E – Este ou L – Leste 090º
O – Oeste ou W – West 270º

Pontos Colaterais
NE – Nordeste 045º
NO ou NW – Noroeste 315º
SE – Sudeste 135º
SO ou SW – Sudoeste 225º

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Pontos Sub-Colaterais
ENE – lés-nordeste 67,5º
ESE – lés-sudeste 112,5º
SSE – su-sudeste 157,5º
SSO ou SSW – su-sudoeste 202,5º
OSO ou WSW – oés-sudoeste 247,5º
ONO ou WNW – oés-noroeste 292,5º
NNO ou NNW – nor-noroeste 337,5º
NNE – nor-nordeste 022,5º

Divisão da Terra em Quadrantes


A divisão da Terra em quadrantes é uma simplificação das Rosa dos
Ventos, dividida em ângulos de 90º, para que possamos definir a posição
no globo terrestre.

1º quadrante: 0° a 90°;
2º quadrante: 90° a 180°;
3º quadrante: 180° a 270°; e
4º quadrante: 270° a 360°.

Direção
É o senso de orientação, para onde alguém pretende ir ou está indo.
Utiliza-se a rosa-dos-ventos para tomarmos valores que indiquem essa
direção. Pode ser definida através dos pontos cardeais, colaterais ou
subcolaterais ou através de uma medida angular em graus.
A direção Nordeste, por exemplo, pode ser lida como 045°, a direção Sul,
como 180° e etc.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

CAPÍTULO VI
MAGNETISMO TERRESTRE

Conceito de Magnetismo:
Magnetismo é o fenômeno físico formado pelas forças de atração e
repulsão exercidas por determinados corpos, devido à presença de
cargas elétricas em movimento.

O Magnetismo Terrestre
A Terra comporta-se como um enorme
imã em função da grande quantidade
de material magnético acumulado em
seu interior, principalmente em dois
pontos (um próximo ao polo norte
geográfico e outro próximo ao polo sul
geográfico). A presença desta material
cria em torno do planeta um enorme
campo magnético.

O Polo Sul Magnético (PSM) não é


exatamente oposto ao Polo Norte
Magnético (PNM), como acontece nos
Polos Norte e Sul Geográficos.

O Polo Norte Geográfico, também é


conhecido como Norte Verdadeiro (termo
comumente utilizado em Navegação
Aérea).

Declinação Magnética Dmg


Como o Norte Verdadeiro e o Norte
Magnético não são coincidentes, se
tomarmos um determinado ponto na
superfície como referência, teremos uma variação angular na direção
destes.

Este ângulo formado entre a direção do Norte Verdadeiro e do Norte


Magnético é a Declinação Magnética - Dmg.

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

O valor da Dmg varia dependendo do ponto utilizado como referência.

A Declinação Magnética recebe a classificação Este (E) ou positiva


quando o ângulo é para a direita do Norte Verdadeiro e de Oeste (W) ou
negativa quando o ângulo é para a esquerda.
A referência será sempre o Norte Verdadeiro.

A Declinação Magnética nas Cartas


A Dmg é representada nas cartas através de linhas tracejadas chamadas
de Linhas Agônicas e Linhas Isogônicas.

Linha Isogônica é aquela que em toda sua extensão tem o mesmo valor
de declinação magnética.

Linha Agônica é aquela cuja declinação magnética é zero. Não há ângulo


ente os polos. Também chamada “declinação nula”.

Bússola
Instrumento destinado a indicar direções magnéticas.
A agulha de qualquer bússola magnética indica o Polo Norte magnético.
Esta agulha é um imã montado sobre uma superfície circular ou cônica
graduada que tende a alinhar-se com a direção Norte-sul magnética.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Elementos que Compõem a Bússola


Superfície Circular, cônica ou cilíndrica, capaz de girar livremente em
qualquer direção num plano horizontal e tendo dois ou mais imãs
ajustados em sua base.

Uma linha de fé ou marca de referência paralela ao eixo longitudinal do


avião.

Escala dividida em graus, ou limbo, conhecida como Rosa dos Ventos,


montada na superfície circular, e cujos números impressos crescem no
sentido do movimento do ponteiro do relógio, de maneira a medir
instantaneamente a proa do avião.

Desvio da Bússola
Determinados objetos ou superfícies, como a estrutura metálica da
aeronave, próximos à bússola podem provocar erro na leitura.
Por esse motivo há um “cartão de desvio” orientando as correções a
serem feitas para corrigir as interferências magnéticas ocorridas.

O Cartão contém informações como: Para N, leia 005º.

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

CAPÍTULO VII
ROTA, RUMO, PROA E CORREÇÃO DE DERIVA

Rota
É a projeção na superfície terrestre da trajetória prevista ou percorrida,
em nosso caso, por uma aeronave.

Rumo Verdadeiro
É a direção da rota com referência ao Norte Verdadeiro. É o ângulo
formado, no sentido NESO, do Norte Verdadeiro até a linha de rota.

Rumo Magnético
É a direção da rota com referência ao Norte Magnético. É o ângulo
formado, no sentido NESO, do Norte Magnético até a linha de rota.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Proa Verdadeira
É a direção do eixo longitudinal (o nariz) de uma aeronave. É o ângulo
formado, no sentido NESO, entre o Norte Verdadeiro e o eixo longitudinal
da aeronave

Proa Magnética (Pmg)


É a direção do eixo longitudinal (o nariz) de uma aeronave. É o ângulo
formado, no sentido NESO, entre o Norte Magnético e o eixo longitudinal
da aeronave.

Deriva – O efeito do Vento


É a ação do vento na aeronave, que provoca um rumo diferente do
desejado. É o ângulo formado entre a proa e o novo rumo provocado pela
ação do vento.

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

Ângulo de Correção de Deriva


É o ângulo formado do rumo pretendido até a proa. É a atitude tomada
pelo piloto para compensar a ação do vento.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

CAPÍTULO VIII
UNIDADES DE MEDIDA

Unidades de distância:
Na Navegação Aérea, para mensurarmos o espaço compreendido entre
dois pontos considerados, tomaremos uma linha reta entre estes dois
pontos fazendo uso das unidades mais utilizadas na navegação:
quilômetro, milha terrestre, milha náutica, pé.

Metro (m)
Unidade de medida do sistema métrico internacional. Tem 100
centímetros.

Quilômetro (Km)
Unidade de medida do sistema métrico internacional. Tem 1000 metros.

Pé (Ft)
Unidade de medida normalmente associada a distâncias verticais.
Equivale a 30,48 centímetros. Normalmente se usa a relação aproximada
de 3ft = 1m ou 3,3 ft = 1m.
Esta unidade é constantemente usada na navegação aérea para fazer
referência a altitude ou nível de voo.

Milha Terrestre (St- Statute Mile)


Unidade de medida equivalente a 1609 metros. Muito usada nos E.U.A. e
Inglaterra.
Milha Náutica (Nm - Nautical Mile)
Unidade de medida equivalente a 1852 metros criada por excelência para
a Navegação. Equivale a 1´ (minuto) de arco de círculo máximo.

Relações importantes:
1 NM 1,852km
1ST 1,609km
1ft 30,48cm
3,3 ft 1m (aprox.)
1 kt (nó) 1NM/h
300 m 1000’ (mil pés)

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

Relação Entre Arco de Círculo Máximo e Distância


1 grau (1º) de arco de círculo máximo 60 NM
1 minuto (1’) de arco de círculo máximo 1NM
30 segundos (30”) de arco de círculo máximo 0,5NM

Assim, se tomarmos o exemplo de 3° 20’ de arco de meridiano a distância


em milhas náuticas será:
3° x 60 = 180NM
20’ = 20NM;
Logo, 3° 20’ = 180 + 20 = 200NM

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

CAPÍTULO IX
ESTUDO DO TEMPO

Estudo do Tempo
A Terra executa um movimento de rotação em torno do seu eixo polar
fazendo com que “aparentemente” o sol esteja dando voltas em torno da
Terra.

Por questões didáticas, vamos considerar exatamente isso: o sol fazendo


movimentos em torno da Terra, parada.

Importante: Como o movimento aparente do sol é no sentido Leste-Oeste,


podemos observar que nos locais que estão mais a oeste será mais cedo
do que nos locais que estão mais a leste.

Espécies de Tempo

Tempo Sideral
É quando o referencial para a medida de tempo é uma estrela ou um outro
astro qualquer. O “dia sideral” será o intervalo de tempo entre duas
passagens de um astro qualquer (exceto o sol) pelo mesmo observador.

Tempo Solar Verdadeiro


É o tempo que se baseia no movimento real do sol em torno da Terra. O
“dia solar verdadeiro” será o intervalo de tempo entre duas passagens do
sol por um mesmo meridiano. É o tempo real necessário para a Terra dar
uma volta em torno do seu próprio eixo. Como já dissemos no tópico “O
Planeta Terra”, o movimento de rotação é realizado em 23h 56min
4,09seg e esse tempo acumulado dá origem ao ano bissexto a cada
quatro anos.

Tempo Solar Médio


Baseia-se no movimento de um sol imaginário, ao longo do Equador, e
que passa pelo mesmo meridiano duas vezes em 24 horas. Criado em
razão de o “dia solar verdadeiro” não ser de movimento aparente uniforme
ao longo do Equador (6 meses no Hemisfério Norte e 6 meses no
Hemisfério Sul e não durar 24 horas)

Verifica-se que os 360 graus que o sol executa em torno da Terra são
executados em 24 horas (aproximadamente). Através de uma regra de

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

três perceberemos a relação entre arco de longitude e tempo gasto pelo


sol para percorrê-lo: 15º=1 hora

Sabendo que um giro completo da Terra em torno de eixo geográfico dura


24h e que a circunferência terrestre está dividida em 360º, concluímos
que o Sol leva 24h para percorrer estes 360º;

Dividindo-se 360 por 24, percebemos que em cada hora o Sol percorre um
arco de longitude de 15º;
Assim, dividimos a Terra em 24 faixas ou “gomos” de 15º de longitude, os
Fusos Horários.

Fuso Horário:
É uma uma faixa de 15° de longitude, tendo no
centro desta faixa, um meridiano múltiplo de 15. É
uma área limitada por longitudes distantes 7º 30’
de uma longitude situada em um Meridiano
Central, múltiplo de 15.

Ao tomarmos o Meridiano Zero (Greenwich), de


longitude 000°, o fuso horário originado a partir
deste meridiano vai de 007°30’W a 007°30’E.

Esta região é chamada Zona Zero ou Fuso zero e é


o único fuso que possui um lado E e outro W.

A partir do Meridiano de Greenwich as áreas que


se encontram a leste (oriente) aumentam uma
hora a cada 15°, e nas áreas a oeste (ocidente)
do meridiano principal a cada 15° diminuem uma
hora.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Como já foi dito, os Fusos horários geralmente estão centrados em


meridianos de longitudes que são múltiplos de 15°; no entanto, as formas
dos Fusos horários podem ser bastante irregulares devido a questões
políticas.

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

CAPÍTULO X
LINHA INTERNACIONAL DE MUDANÇA DE DATA, HORA
LOCAL, HORA LEGAL E GMT

Linha Internacional de Mudança de Data - LID


O meridiano 180 graus é a linha internacional de mudança de data.
Quando o sol está sobre Greenwich, são 12:00Z, e em seu oposto, no
meridiano 180°, são 24:00Z, ou seja, está se iniciando o novo dia.

Nesse instante o dia é o mesmo em todo o globo terrestre e estará


acontecendo a mudança de data.

Os Fusos M e Y têm 7º 30’ cada um. A zona que engloba esses dois Fusos
(a que tem o meridiano 180° como meridiano central) tem um Fuso em
cada dia. No Fuso M será um dia a mais que no Fuso Y.

Hora Local HLO


Hora Local (HLO) corresponde à hora específica para cada ponto ou
lugar, dentro de uma mesma faixa de Fuso.

É o tempo calculado no meridiano que passa pela longitude de um


observador.

É a hora que leva em consideração cada variação de longitude para a


variação de tempo; de acordo com este conceito, as horas são diferentes
em quaisquer duas localidades com longitudes diferentes.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Adotar a hora local geraria muitos transtornos para nossa vida cotidiana.
Para o cálculo da Hora Local de uma determinada localidade, devemos
descobrir qual a diferença de longitude entre tal localidade e uma
localidade de referência e converter essa diferença em tempo, de acordo
com a seguinte tabela:

Hora Legal HLE


Hora Legal (HLE) é aquela estabelecida para ser a mesma, dentro do
limite de cada Fuso. É a hora relacionada com a longitude central de Fuso.
É a hora definida pelas leis de um Estado.

As horas UTC, HLE e HLO, coincidem na longitude 000° (Greenwich).

As horas HLE e HLO depois de Greenwich, só coincidem na longitude


central de cada Fuso.

Hora UTC – Universal Time Coordinated


É a hora computada no meridiano de Greenwich, válida para qualquer
ponto da superfície terrestre, internacionalmente usada na aviação.

Também chamada Hora Zulu ou Hora Média de Greenwich (GMT) por


representar a hora no fuso Z (Greenwich).

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

HLE = UTC +/- valor correspondente ao Fuso:

Identificação do fuso com os seus designadores

Para identificarmos um fuso a partir de uma longitude informada


devemos:
1º passo: Dividir a longitude por 15° (largura do Fuso);
2º passo: Analisar o resto e
Caso o resto seja entre zero e 7°30’, o Fuso será o próprio quociente da
divisão;
Caso o resto seja maior que 7° 30’, o Fuso será o quociente mais um;
Se o resto for exatamente 7° 30’ o ponto está no limite entre os dois
Fusos.
Longitude Oeste (W): Fuso negativo (-)
Longitude Este (E): Fuso positivo (+)

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

Fusos Horários e Horas Legais no Brasil

Hora padrão de Fernando de Noronha (GMT-2)


Hora padrão de Brasília (GMT-3)
Hora padrão do Amazonas - Manaus, Brasil (GMT-4)
Hora padrão do Acre - Rio Branco (GMT-5)

O Brasil tem 4 fusos horários.

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NAVEGAÇÃO AÉREA – NAV

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA NACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL. RBHA 47. Funcionamento e


atividades do sistema de registro de aeronáutico brasileiro. [regulamento na
internet] Disponível em:
www.anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha047.pdf
_______. RBHA 63. Mecânicos de Voo e Comissários de Voo.
[regulamento na internet]. Disponível em:
http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha063.pdf
PALHARINI, Marcos J. A. Motores a reação. São Paulo: ASA, 2000.
SCHIAVO, Acyr C. Conhecimentos técnicos e motores para pilotos. Rio de
Janeiro: EAPAC, 1998.
SAINTIVE, Soler Newton. Teoria de Voo - Introdução à Aerodinâmica. 4ª
Edição. Campo Belo – SP: ASA – Edições e Artes Gráficas Ltda., 2006.
SAINTIVE, Soler Newton. Aerodinâmica de Alta Velocidade. 8ª Edição.
Campo Belo – SP: ASA – Edições e Artes Gráficas Ltda., 2006.
SAINTIVE, Soler Newton. Performance de Aviões a Jato: Peso e
balanceamento. 7ª Edição. São Paulo – SP: ASA – Edições e Artes Gráficas
Ltda., 2007.
SONNEMAKER, João Batista. Meteorologia. 30ª Edição. São Paulo – SP:
ASA – Edições e Artes Gráficas Ltda., 2010.
SOUZA, Walkir Barros de. Meteorologia Aeronáutica - Piloto Privado. 3ª
Edição. Brasília - DF: Edição do autor., 2011.
SOUZA, Walkir Barros de. Códigos e Mensagens Meteorológicas. Edição
Atualizada. Brasília - DF: Edição do autor., 2011.
SOUZA, Walkir Barros de. 1001 Testes de Meteorologia. 7ª Edição. Brasília -
DF: Edição do autor., 2011.
THE BOEING COMPANY. Operations Manual 737-300/-400/-500. Chicago, IL.
2000.
THE BOEING COMPANY. Operations Manual 737-700/-800. Chicago, IL.
2006.
WEBJET LINHAS AÉREAS. Vários Autores. Apostila de Treinamento Básico
de Comissários de Voo. Gerência de Treinamento Operacional. Rio de
Janeiro, 2006.
WEBJET LINHAS AÉREAS. Vários Autores. Apostila de Treinamento Básico
de Comissários de Voo: Inclusão de Equipamentos B737-700 3 B737-800.
Gerência de Treinamento Operacional. Rio de Janeiro, 2006.

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ANDRÉ LUIZ BRAGA

VEJO VOCÊ NA PRÓXIMA DISCIPLINA...

Caro aluno, encerramos aqui mais uma disciplina do curso. Mais uma etapa
foi vencida e demos mais um passo na construção do seu conhecimento
profissional.
Espero sinceramente que este livro texto tenha auxíliado na absorção dos
assuntos das disciplinas aqui referenciadas.
Aproveitem, revisem, assistam as videoaulas e procurem-nos para resolver
suas dúvidas persistentes.
Forte abraço, bons estudos e vejo você na próxima disciplina...

Prof. André Braga

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