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Navegação Aérea
CADERNO IV – CGA
2. Navegação Aérea
Aula #2.1
Histórico e Conceitos de Navegação
CADERNO IV – CGA
Conceito de Navegação
Origem do termo: Navigare (latim)
Navis (navio, embarcação);
Agere (fazer andar para frente, dirigir, conduzir);
Aula #2.2
Métodos de Navegação
CADERNO IV – CGA
Métodos de Navegação
Navegação Estimada:
A posição, localização e orientação são determinados pelo uso da
bússola, do velocímetro e do relógio.
Navegação Estimada
Métodos de Navegação
Navegação Radiogoniométrica
Localização e orientação através de ondas de rádio. A aeronave deverá ter
a bordo um aparelho radio receptor, dotado de uma antena especial, que
tem a propriedade de determinar a direção das ondas de rádio emitidas
por um transmissor.
O Aparelho receptor de bordo chama-se ADF (Automatic Direction Finder)
e as antenas Transmissoras de Terra podem ser um NDB (Non-Directional
Beacon) ou mesmo uma estação de rádio comercial (broadcasting).
Métodos de Navegação
Antena do
Radiofarol (NDB)
ADF ADF
Navegação Radiogoniométrica
Métodos de Navegação
Navegação Eletrônica
Obtenção da localização e orientação através de informações oriundas
de equipamentos eletrônicos de bordo e em solo.
VOR/DME é um exemplo de auxílio para a navegação eletrônica.
Método simular ao anterior, entretanto as informações recebidas pela
aeronave provem de equipamentos eletrônicos.
Métodos de Navegação
Antena do VOR
Equipamento Receptor do VOR VHF Omni-directional Radio Range
Painel de Navegação
Navegação Eletrônica
Métodos de Navegação
Navegação por Satélite ou Satelital
Baseada em informações de satélites artificiais que giram ao redor da Terra.
Tais informações fornecem posição, altitude, velocidade e todas as variáveis
relativas à navegação aérea.
A constelação de satélites mais famosa é a americana GPS (Global Positioning
System), daí alguns se referirem ao método como Navegação GPS.
Também pode-se utilizar o termo Navegação GNSS (Global Navegation Satellite
System) referindo-se ao caráter global da cobertura dos satélites.
Este é o método mais moderno e mais utilizado em termos de navegação.
Métodos de Navegação
Constelações de Satélites
EUA - Global Positioning System (GPS)
Russia – Global Navegation Satellite System - GLONASS
China - BeiDou Navigation Satellite System (BDS)
União Europeia - Galileo
Aula #2.3
CADERNO IV – CGA
O Planeta Terra
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AFÉLIO E PERIÉLIO
AFASTADO
PERIÉLIO AFÉLIO
d Mínima d Máxima
PERTO
23
MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
EQUINÓCIO
SOLSTÍCIO
d Mínima d Máxima
SOLSTÍCIO
EQUINÓCIO
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MOVIMENTOS DA TERRA
Rotação: Responsável pelos dias e noites;
Duração 23h 56min 4,09s.
d Mínima d Máxima
S - Inverno
S - Verão
N - Outono
Aula #2.4
Planos da Terra:
Círculos Máximos e Círculos Menores
Paralelos e Meridianos
CADERNO IV – CGA
PLANOS DA TERRA
Círculos Máximos:
São aqueles cujos planos passam pelo centro da Terra e a dividem em duas
partes iguais.
É a linha de interseção, com a superfície da Terra, de qualquer plano que
passe pelo seu centro.
Um círculo máximo divide a Terra em dois hemisférios.
Um arco de círculo máximo é o caminho mais curto entre dois pontos
numa esfera.
PLANOS DA TERRA
Aula #2.5
Latitudes, Longitudes e
Coordenadas Geográficas
CADERNO IV – CGA
LATITUDE
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PARALELOS DE LATITUDE
Paralelos de Latitude
São círculos menores, de tamanhos
variados, paralelos à Linha do Equador.
- Medida em graus
- Varia entre 00 e 180º
De Greenwich para Oeste (W)
De Greenwich para Leste (E)
Paralelos Meridianos
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COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Regras para a escrita das coordenadas geográficas:
A latitude sempre antes da longitude;
Os graus de latitude com dois dígitos e os graus de longitude com três dígitos;
Graus antes de minutos e minutos antes de segundos;
A latitude não pode exceder 90°.
A longitude não pode exceder 180°.
Aula #2.6
Orientação: Rosa dos Ventos,
Pontos Cardeais e Pontos Colaterais
CADERNO IV – CGA
ORIENTAÇÃO
Orientação é a forma como determinamos nossa posição ou uma como
determinamos a localização de um dado lugar, ou ainda como determinamos
uma direção a seguir.
Sabendo-se que o sol nasce no leste (E) e se põe no oeste (W), é possível
determinarmos que direção devemos seguir para alcançar o objetivo
desejado.
Rosa dos Ventos
Pontos Colaterais
NE – Nordeste 045º
NO ou NW – Noroeste 315º
SE – Sudeste 135º
SO ou SW – Sudoeste 225º
Pontos Sub-Colaterais
ENE – lés-nordeste 67,5º
ESE – lés-sudeste 112,5º
SSE – su-sudeste 157,5º
SSO ou SSW – su-sudoeste 202,5º
OSO ou WSW – oés-sudoeste 247,5º
ONO ou WNW – oés-noroeste 292,5º
NNO ou NNW – nor-noroeste 337,5º
NNE – nor-nordeste 022,5º
Divisão da Terra em Quadrantes
Aula #2.7
Magnetismo Terrestre
CADERNO IV – CGA
Magnetismo Terrestre
Conceito de Magnetismo:
Magnetismo é o fenômeno físico
formado pelas forças de atração
e repulsão exercidas por
determinados corpos, devido à
presença de cargas elétricas em
movimento.
Magnetismo Terrestre
A Terra comporta-se como um enorme imã em
função da grande quantidade de material
magnético acumulado em seu interior,
principalmente em dois pontos (um próximo ao
polo norte geográfico e outro próximo ao polo
sul geográfico). A presença desta material cria
em torno do planeta um enorme campo
magnético.
Magnetismo Terrestre
O Polo Sul Magnético (PSM) não é
exatamente oposto ao Polo Norte
Magnético (PNM), como acontece nos Polos
Norte e Sul Geográficos.
A Linha Isogônica é aquela que em toda sua extensão tem o mesmo valor de
declinação magnética.
Escala dividida em graus, ou limbo, conhecida como Rosa dos Ventos, montada
na superfície circular, e cujos números impressos crescem no sentido do
movimento do ponteiro do relógio, de maneira a medir instantaneamente a
proa do avião.
Desvio da Bússola:
Determinados objetos ou superfícies, como
a estrutura metálica da aeronave, próximos
à bússola podem provocar erro na leitura.
Aula #2.8
Orientação: Rota, Rumo, Proa,
Deriva e Correção de Deriva.
CADERNO IV – CGA
Orientação:
Rota
É a projeção na superfície terrestre da trajetória prevista ou percorrida,
em nosso caso, por uma aeronave.
A B
Rumo Verdadeiro
É a direção da rota com referência ao Norte Verdadeiro. É o ângulo
formado, no sentido NESO, do Norte Verdadeiro até a linha de rota.
NV
A B
Orientação:
Rumo Magnético
É a direção da rota com referência ao Norte Magnético. É o ângulo
formado, no sentido NESO, do Norte Magnético até a linha de rota.
NM
A B
Orientação:
Proa Verdadeira
É a direção do eixo longitudinal (o nariz) de uma aeronave. É o ângulo
formado, no sentido NESO, entre o Norte Verdadeiro e o eixo longitudinal
da aeronave.
NV
Proa Verdadeira
A B
Orientação:
Proa Magnética (Pmg)
É a direção do eixo longitudinal (o nariz) de uma aeronave. É o ângulo
formado, no sentido NESO, entre o Norte Magnético e o eixo longitudinal
da aeronave.
NM
Proa Magnética (Pmg)
A B
Orientação:
A B
Deriva
C
Orientação:
Proa
A B
Rumo
Ângulo de Correção de Deriva
2. Navegação Aérea
Aula #2.9
Unidades de Medida
CADERNO IV – CGA
Unidades de Medida de Distância
a) RV 180; 030 Nm
b) RV 180; 120 Nm
c) RV 360; 030 Nm
d) RV 360; 120 Nm
Solução
Analisando-se os pontos, temos A e B na mesma
Longitude (028º 00’W), ou seja, estão sob o mesmo
Meridiano.
1 Kt = 1 Nm/h
2. Navegação Aérea
Aula #2.10
Estudo do Tempo
CADERNO IV – CGA
Estudo do Tempo
A Terra executa um movimento de rotação em torno do seu eixo polar
fazendo com que “aparentemente” o sol esteja dando voltas em torno da
Terra.
Dividindo-se 360 por 24, percebemos que em cada hora o Sol percorre um
arco de longitude de 15º;
7º 30’ 7º 30’
Formação de Fusos Horários
Ao tomarmos o Meridiano Zero Greenwich
00º 00’
(Greenwich), de longitude 000°, o fuso
07º 30’ W 07º 30’ E
horário originado a partir deste
meridiano vai de 007°30’W a 007°30’E.
Fuso Zero
Formação de Fusos Horários
A partir do Meridiano de Greenwich as áreas que se encontram a leste
(oriente) aumentam uma hora a cada 15°, e nas áreas a oeste (ocidente)
do meridiano principal a cada 15° diminuem uma hora.
7º30’ 7º30’
Aula #2.11
Linha Internacional de Mudança de Data,
Hora Local, Hora Legal e GMT
CADERNO IV – CGA
Linha Internacional de Mudança de Data - LID
O meridiano 180 graus é a linha internacional de mudança de data. Quando
o sol está sobre Greenwich, são 12:00Z, e em seu oposto, no meridiano
180°, são 24:00Z, ou seja, está se iniciando o novo dia.
Os Fusos M e Y têm 7º 30’ cada um. A zona que engloba esses dois Fusos (a
que tem o meridiano 180° como meridiano central) tem um Fuso em cada
dia. No Fuso M será um dia a mais que no Fuso Y.
Linha Internacional de Mudança de Data - LID
Segunda-feira Domingo
Avança ou Recua ou
ganha um dia perde um dia
LID
180º E 180º W
Fuso M Fuso Y
Hora Local - HLO
Hora Local (HLO) corresponde à hora específica para cada ponto ou lugar,
dentro de uma mesma faixa de Fuso.
Hora Legal (HLE) é aquela estabelecida para ser a mesma, dentro do limite
de cada Fuso. É a hora relacionada com a longitude central de Fuso. É a
hora definida pelas leis de um Estado.
Y X W V U T S R Q P O N Z A B C D E F G H I K L M
1 1 1 1
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 1 1 2
– +
Exemplo: 1) P = UTC – 3
2) D = UTC + 4
3) V = UTC – 9
Identificação do fuso com os seus designadores
Para identificarmos um fuso a partir de uma longitude informada devemos:
1º passo: Dividir a longitude por 15° (largura do Fuso);
2º passo: Analisar o resto e
Caso o resto seja entre zero e 7°30’, o Fuso será o próprio quociente da
divisão;
Caso o resto seja maior que 7° 30’, o Fuso será o quociente mais um;
Se o resto for exatamente 7° 30’ o ponto está no limite entre os dois Fusos.
Longitude Oeste (W): Fuso negativo (-)
Longitude Este (E): Fuso positivo (+)
Identificação do fuso com os seus designadores
Exemplo:
Identifique o fuso correspondente à Longitude 125° 27’ E
CADERNO IV – CGA
Preparatório para Comissários de Voo