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ROTEIRO DE ESTUDO
COMPONENTE CURRICULAR/ DISCIPLINA: GEOGRAFIA
PROFESSOR (A): ERISVALDO COSTA TURMAS: 62.01, 62.02 e 62.03
ESTUDANTE:
CRONOGRAMA: 2° quinzena (3° Bimestre).
Início das Atividades: 25/01/2021 Entrega das Atividades: 13/02/2021
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 12 HORA/AULA
HABILIDADE/OBJETIVO:
(EF06GE08) Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas.
(EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis topográficos e de vegetação, visando à
representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.
OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO:
Mapas;
Interpretação de mapas.
Coordenadas geográficas;
Paralelos e meridianos;
Fusos Horários;
AULA 01, 02 e 03
1° MOMENTO: Com bastante atenção, releia atentamente o texto sobre Mapas.
MAPAS
O interesse e a necessidade de compreender o mundo e suas riquezas motivaram o homem a criar formas de
representar os principais aspectos gerais dos mais diferentes tipos de paisagens e lugares seja natural ou
construído.
A partir dessa necessidade teve início o processo de registros em forma de desenhos e escritos gráficos, em um
primeiro momento os dados eram inseridos em objetos simples como madeira, cerâmica, pergaminho e
posteriormente o papel.
Com essa prática surgiu a cartografia que corresponde a um ramo da geografia que tem como objetivo reunir um
conjunto de técnicas, métodos e arte destinados à elaboração de mapas.
Os mapas correspondem a uma representação gráfica de um espaço real, em uma superfície plana, como
um papel. Em um mapa é possível representar diferentes lugares do planeta, partindo do particular como um
bairro, cidade ou estado e geral como um país, continente ou o mapa mundi. Os mapas são temáticos e são
elaborados de acordo com a abordagem do estudo, dentre os vários tipos existentes os principais são:
MAPA POLÍTICO (no caso de estado apresenta o nome do mesmo e sua capital);
MAPA FÍSICO (realiza o mapeamento dos recursos naturais como vegetação, hidrografia e relevo);
MAPA HISTÓRICO (mapeamento de acontecimentos históricos como o Tratado de Tordesilhas).
A partir da visualização de um mapa é possível realizar uma análise de regiões de nosso convívio ou lugares muito
distantes, mas que apesar disso podemos conhecer outras realidades em distintos temas como população, clima,
economia entre outras.
O nível de eficiência do trabalho cartográfico é proveniente de todas as evoluções tecnológicas ao qual a
sociedade vem atravessando, principalmente nos últimos dez anos.
A precisão dos mapas atuais é provocada pela quantidade de tecnologia utilizada para coleta de dados, no qual
são adquiridas através de fotografias aéreas, imagens de satélites e radares, além de informações oriundas de
pesquisa de campo que produz um trabalho com maior riqueza de detalhes.
As fotografias aéreas correspondem a um recurso usado para coleta de dados de uma determinada área que se
pretende mapear, assim para conceber tais informações são acopladas câmeras especiais a bordo de aviões que
fotografam os aspectos da área em questão.
A fotografia aérea já se tornou um processo antigo comparado as imagens de satélites, no entanto, configuram
como um importante instrumento no processo de criação de mapas, pois possibilita a retirada de dados precisos e
com grandeza de detalhes.
Em 1903 foi realizada uma das primeiras fotografias aéreas, quem promoveu esse feito foi o fotografo alemão
Julius Neubronner quando fixou pequenas maquinas fotográficas em pombos.
As imagens de satélites são obtidas a partir de satélites que giram em torno da Terra, os sensores fixados nesses
retêm energia emitida pela superfície terrestre reproduzindo em forma de imagens que são importantes fontes de
dados para criação de mapas.
A partir das imagens de satélite é possível promover medidas de planejamento para antecipar o crescimento
urbano, além de conhecer os problemas ambientais e na proteção de florestas. As imagens de satélites permitem
ainda identificar reservas de minérios e auxiliar nos serviços meteorológicos.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM MAPA
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PRESIDENTE COSTA E SILVA
Os elementos que compõem um mapa – fundamentais para a sua leitura – são: título, escala, legenda,
orientação e projeção cartográfica.
Os mapas, como sabemos, formam um importante meio de comunicação, pois são os instrumentos utilizados para
a representação de um dado local no espaço, transmitindo não só a localização, mas também as características
diversas e previamente selecionadas sobre o lugar em questão. Por isso, existem diversos mapas temáticos, que
abordam os elementos naturais e humanos do espaço geográfico.
Dessa forma, para facilitar a leitura e melhor transmitir as informações, existem alguns itens que são de extrema
importância para que o cartograma seja mais facilmente lido: trata-se dos elementos que compõem um mapa,
aqueles que estão presentes na maioria dos mapas produzidos, servindo como instrumentos de leitura e análise.
AULA 04, 05 e 06
1° MOMENTO: Com bastante atenção, leia atentamente o texto sobre Orientação no Espaço Geográfico.
Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso sempre acompanhou a história
do homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram os recursos (equipamentos, instrumentos), as
características do espaço geográfico e, por consequência, os referenciais para localização e para orientação.
Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos culturais dos povos, da disponibilidade de
equipamentos, recursos, como plantas e mapas, e dos referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se variam.
Pode-se localizar tomando por base referenciais como ruas, construções, estradas, rios, etc (situação comum à
maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e mapas;
domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos,
como GPS, bússola.
AS ESTRELAS DO CÉU
Sem equipamentos é possível orientar-se por alguns astros. Os astros sempre tiveram um papel importante na
orientação de homens e mulheres ao longo da história, em particular nos deslocamentos de longa distância.
Somente mais recentemente, no decorrer do século 20, com o avanço tecnológico mais acelerado, é que
equipamentos, como o GPS, passaram a dispensar, praticamente, os astros na orientação. No entanto, precisamos
pensar que observar o céu numa noite sem nuvens - sobretudo, longe de uma grande cidade, atentar para a
seqüência das fases da Lua com o passar das semanas, apreciar um nascer ou um pôr-do-Sol são momentos de
contemplação da natureza benéficos
para o corpo e para o espírito, além de serem uma oportunidade para conhecermos/entendermos mais sobre o
mundo que nos cerca e despertar nosso o interesse pelo estudo de uma série de aspectos que cercam a existência
do nosso planeta e demais astros do Universo, além da nossa própria existência.
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CRUZEIRO DO SUL
A orientação por outras estrelas (o Sol é uma estrela) também é possível, mas é necessário, como afirma Sobreira,
que se tenha uma noção básica de entendimento de carta celeste, inclusive para auxiliá-lo na observação. No caso
do Brasil, inclusive para a porção do nosso território que se encontra no hemisfério Norte, é possível orientar-se
pelo Cruzeiro do Sul, uma constelação que é vista em quase todas as noites do ano. A partir de algumas relações
baseadas nessa constelação, é possível determinar, aproximadamente, o ponto Sul. A Estrela Polar, visível no
hemisfério Norte, pode ser utilizada para a determinação aproximada do ponto Norte.
AULA 07, 08 e 09
1° MOMENTO: Com bastante atenção, leia atentamente o texto sobre Coordenadas Geográficas.
PARALELOS E MERIDIANOS
semicírculos, ou seja, curvas que representam a metade de um círculo. Como todos os meridianos possuem o
mesmo tamanho, não há diferenças técnicas entre um e outro, o que fez com que o meridiano principal fosse
escolhido por meio de uma convenção realizada em Washington D.C. no final do século XIX. Nessa convenção,
escolheu-se que a linha imaginária que atravessa a cidade de Londres, capital da Inglaterra e centro econômico da
época, seria o meridiano principal, chamado de Meridiano de Greenwich, que é também o marco zero na medição
dos fusos horários.
Todo meridiano possui uma unidade de medida, chamada de longitude, que é a distância, em graus, entre qualquer
meridiano e Greenwich, que possui longitude 0º. Tudo o que
estiver a oeste dessa linha faz parte do hemisfério ocidental, e o
que estiver a leste faz parte do hemisfério oriental.
O meridiano oposto a Greenwich, posicionado a 180º de
longitude, dá origem à Linha Internacional de Mudança de Data,
que delimita o fim de um dia e o início do outro. No entanto, essa
linha traçada não obedece inteiramente às direções cartográficas,
pois apresenta “curvas” para adaptar-se a alguns territórios e ilhas
do Pacífico.
Os paralelos e meridianos, combinados entre si e com as latitudes
e longitudes, dão origem ao sistema de coordenadas geográficas,
que é utilizado para definir qualquer ponto da superfície terrestre. Trata-se, portanto, de um preciso e importante
método de localização geográfica.
Vídeo 02. Encontrando o seu lugar na Terra - Geografia - Ens. Fund. - Telecurso
https://www.youtube.com/watch?v=4D3acEblxWY
AULA 10, 11 e 12
1° MOMENTO: Com bastante atenção, leia atentamente o texto sobre fuso horário.
FUSO HORÁRIO
O fuso horário é determinado pelo meridiano de Greenwich, ao total existem 24 fusos horários.
Os fusos horários, também denominados
zonas horárias, foram estabelecidos através
de uma reunião composta por representantes
de 25 países em Washington, capital
estadunidense, em 1884. Nessa ocasião foi
realizada uma divisão do mundo em 24 fusos
horários distintos.
A metodologia utilizada para essa divisão
partiu do princípio de que são gastos,
aproximadamente, 24 horas (23 horas, 56
minutos e 4 segundos) para que a Terra
realize o movimento de rotação, ou seja, que
gire em torno de seu próprio eixo, realizando
um movimento de 360°. Portanto, em uma
hora a Terra se desloca 15°. Esse dado é
obtido através da divisão da circunferência
terrestre (360°) pelo tempo gasto para que
seja realizado o movimento de rotação (24 h).
O fuso referencial para a determinação das horas é o Greenwich, cujo centro é 0°. Esse meridiano, também
denominado inicial, atravessa a Grã-Bretanha, além de cortar o extremo oeste da Europa e da África. A hora
determinada pelo fuso de Greenwich recebe o nome de GMT. A partir disso, são estabelecidos os outros limites de
fusos horários.
A Terra realiza seu movimento de rotação girando de oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por esse
motivo os fusos a leste de Greenwich (marco inicial) têm as horas adiantadas (+); já os fusos situados a oeste do
meridiano inicial têm as horas atrasadas (-).
Alguns países de grande extensão territorial no sentido leste-oeste apresentam mais de um fuso horário. A Rússia,
por exemplo, possui 11 fusos horários distintos, consequência de sua grande área. O Brasil também apresenta
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mais de um fuso horário, pois o país apresenta extensão territorial 4.319,4 quilômetros no sentido leste-oeste, fato
que proporciona a existência de quatro fusos horários distintos, no entanto, graças ao Decreto n° 11.662, publicado
no Diário Oficial de 25 de abril de 2008, o país passou a adotar somente três.
A compreensão dos fusos horários é de extrema importância, principalmente para as pessoas que realizam
viagens e têm contato com pessoas e relações comerciais com locais de fusos distintos dos seus, proporcionado,
portanto, o conhecimento de horários em diferentes partes do globo.