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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS
COLEGIO MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS
PRESIDENTE COSTA E SILVA

ROTEIRO DE ESTUDO
COMPONENTE CURRICULAR/ DISCIPLINA: História
PROFESSOR (A): Geovana da Penha Araujo TURMA: 62.01 ( ) 62.02 ( ) 61.03 ( )
ESTUDANTE:
CRONOGRAMA: 2º roteiro (3° BIMESTRE)
Início das Atividades: 25/01/2021 Entrega das Atividades: 13/02/2021
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 12 aulas
HABILIDADE/OBJETIVO:
 (EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas
nos períodos monárquico e republicano.
 (EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma
antigas.
OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO:
 O Ocidente Clássico: aspectos da cultura na Grécia e em Roma.
 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma. Domínios e expansão das culturas grega e
romana.
 Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de
organização política.
INSTRUÇÕES:
 Com letra legível, não esqueça de colocar o seu nome completo.
 Marque sua turma, com um X. Atenção!
 Responda às questões com caneta. (Preta ou Azul)
 Na plataforma pode ser respondido no próprio roteiro.
 Leia atentamente as orientações, e faça o que for pedido.
Aulas 01, 02, 03
1º MOMENTO: Assista ao vídeo que se encontra no endereço https://www.youtube.com/watch?v=Kpm0852Qdag
sobre a Grécia Antiga, cidadania e politica – principais pontos.

2º MOMENTO: Leia o texto a seguir –

Grécia, participação política e cidadania.

Foi na Ilha de Creta por volta do ano 3000 a.C., que surgiu a primeira civilização na região da Grécia. A civilização
cretense esteve estreitamente ligada à vida marítima, além de ser um ponto de encontro entre os povos da Grécia
Continental e aqueles que ocupavam a Região do Mesopotâmia e do Egito.
Toda essa diversidade de contatos favoreceu o desenvolvimento de uma cultura muito rica que valorizava a beleza
e as expressões artísticas.
A civilização cretense também é chamada de civilização minoica, pelo fato de os reis serem chamados de minos.
Politicamente caracterizavam-se como uma monarquia que, aliada à classe dos comerciantes, exercia poder sobre
todo o Mar Egeu.
A partir do ano 2000 a.C., a Grécia começou a ser ocupada pelos aqueus, jônios, eólios e dórios, povos indo-
europeus que conservaram seus traços culturais próprios em virtude de terem formado cidades independentes
entre si, cada uma delas organizada de acordo com as tradições do grupo colonizador.
A formação social primitiva desses grupos eram os genos, pequenos grupos dirigidos pelo patriarca (homem mais
velho); viviam da agricultura e do pastoreio, a terra era a propriedade coletiva e havia divisão dos alimentos entre
os membros da comunidade.
A criação da pólis
A hipótese mais provável para explicar a evolução dos genos para as cidades-Estado gregas, chamadas de pólis, é
que tenha ocorrido uma união entre famílias proprietárias, em busca de autoproteção.
Essa unidade fortaleceu os grupos proprietários, e aqueles que ficaram sem terra passaram a trabalhar aqueles
que a possuíam.
A pólis era composta por:
 uma região urbana, onde ficava a ágora: praça central que servia para reuniões públicas;
 o templo e o mercado, onde eram realizadas as trocas
 área rural: formada pelo campos vizinhos à cidade, cultivados por camponeses livres e por escravos.
O poder era exercido pelos donos das terras. Cada cidade-Estado grega era um centro politico, social e religioso
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autônomo, com uma classe dominante, deuses e um sistema de vida próprios.


A desagregação do sistema fundamentado na solidariedade dos genos e o surgimento das cidades-Estado
ocasionaram uma crise social, com reflexo no campo e nas cidades, e que ameaçava o poder das oligarquias
dominantes.
Nas cidades, o principal problema foi o crescimento do número de pessoas que não eram proprietárias de terras,
mas que haviam enriquecido com as atividades comerciais e que reclamavam participação política, ameaçando o
poder das oligarquias.
No campo, o endividamento dos pequenos proprietários rurais provocava a escravização dos devedores (escravos
por dívida) e a incorporação dos pequenos lotes às grandes propriedades concentrando ainda mais terras nas
mãos dos grandes proprietários.
Os camponeses que perdiam suas terras entravam em luta pela divisão das terras existentes, colocando em risco
as propriedades da aristocracia.

3º MOMENTO: Com base no texto acima, responda a questão a seguir:


Quais os requisitos que faziam parte da pólis?
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AULAS 04, 05 e 06
1º MOMENTO: Faça a leitura do texto abaixo.

Cidades-estados: Atenas e Esparta

Atenas: A pólis política


A sociedade ateniense era divida em três classes:
 Cidadãos (ou eupátridas). Eram aqueles nascidos de pai e mãe atenienses e tinham a cidadania como
direito de nascimento. As mulheres atenienses tinham a tarefa de cuidar das crianças pequenas e dos
idosos. Sua condição era de submissão aos homens.
 Metecos: Eram os estrangeiros e seus descendentes. Não tinham direitos civis nem políticos e tinham que
pagar impostos por sua permanência em Atenas.
 Escravos: Eram a base de sustentação de Atenas. Faziam trabalhos domésticos, artesanais, agrícolas,
pastoris, e de mineração. Uma pessoa tornava-se escrava por dívidas, por nascimento ou por ser
prisioneira de guerra.
A democracia ateniense
Após quase um século de tirania, as reformas de Clístenes implantaram a democracia de Atenas. A cidade foi
dividida em dez tribos e em uma centena de demos (os distritos que compunham a cidade a cidade de Atenas).
O novo sistema político ampliou o grupo dos cidadãos, no qual foram incluídos os atenienses que haviam
enriquecido, mas que não tinham direitos políticos porque não pertenciam às antigas famílias aristocráticas. Mas
esse direito não se estendeu a toda a população ateniense, mantendo a exclusão dos estrangeiros, mulheres e
escravos.
No caso da democracia ateniense, para ter direito à cidadania era preciso ser homem, ter atingido a maioridade,
ser ateniense e filho de ateniense. No século V a. C., esse grupo representava aproximadamente 10% da
população de Atenas.

Esparta: a pólis militar

Na Grécia Antiga, cada pólis se organizava de acordo com os interesses de sua classe dominante. Em Esparta
sobressaiu o caráter militar do dórios que colonizaram a Lacônia, região da Grécia onde se localizava a cidade-
Estado espartana.
A sociedade espartana era divida em três classes:
 Espartanos: também chamados de espartíatas, eram a elite fundiária, descendente dos conquistadores
dórios. Detinham o privilégio sobre os direitos políticos e civis. A principal atividade dos espartanos era a
carreira militar.
 Periecos: Eram pessoas livres, descendentes dos antigos habitantes da Lacônia que foram conquistados
pelos dórios. Não tinham direitos políticos; dedicavam-se ao comércio e a produção de pequenas
manufaturas e formavam os escalões inferiores do exército.
 Hilotas: Eram a base da sociedade espartana e viviam em condições servis. Trabalhavam e moravam nas
propriedades dos espartanos; eram obrigados a pagar uma taxa anual referente à produção agrícola e não
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podiam abandonar a terra.


A vida familiar, como tudo em Esparta, era organizada em função das atividades militares. Os valores cultuados
pelos espartanos eram todos próprios dos homens naquela sociedade: a guerra, a força física, o heroísmo na ação
militar. A principal função das mulheres era procriar filhos saudáveis para garantir futuros oficiais do exército.
Em Esparta, adultos e crianças pertenciam ao Estado. De acordo com a sua filosofia militarista, a obediência, a
disciplina e a hierarquia, além da valentia física, eram qualidades muito apreciadas. Por isso, a educação das
crianças que pertenciam à classe dominante objetivava esses valores, deixando de lado questões éticas e morais.

2º MOMENTO: Releia o texto para fixar o conceito sobre os principais conceitos das cidades de Atenas e
Esparta.
3º MOMENTO: Com base no texto “Origens da Civilização Grega” responda a seguinte questão:
2- Quais as principais diferenças entre Atenas e Esparta?
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AULAS 07,08 e 09
1º MOMENTO: Agora leia o texto a seguir:

GUERRAS MÉDICAS

Durante os séculos VI e V a.C., a civilização persa viveu um processo de ampliação territorial graças à ação militar
de vários de seus reis. Ciro, Cambises e Dario I empreenderam a anexação de diversas áreas da Ásia Menor, até
se aproximar de cidades formadas pelos gregos. Inicialmente, a relação entre os povos da Grécia Asiática e os
persas foi marcada por uma relativa estabilidade. Contudo, a adoção de uma política de exploração deu início a
uma série de conflitos que inauguraram as Guerras Médicas.
Em um primeiro momento, entre 500 e 494 a.C., algumas cidades jônias resolveram se rebelar contra as
imposições persas com o apoio militar dos atenienses. Logo em seguida, Dario I decidiu organizar tropas que
invadiram a Grécia Continental com o objetivo de rebater a ofensiva ateniense. A primeira tentativa dos persas,
ocorrida em 492 a.C., foi frustrada com um forte temporal que atingiu parte dos navios persas. No entanto, em 490
a.C., os persas organizaram uma nova tentativa de invasão.
Dessa vez, utilizando um contingente com mais de 50 mil soldados, os persas conseguiram dominar diversas
cidades da Grécia Continental. Atenas e Esparta foram as duas únicas cidades-Estado que resolveram resistir ao
avanço do poderoso exército persa. Sob a liderança de Milcíades, os atenienses organizaram uma ofensiva
realizada no exato momento em que os persas desembarcaram na planície de Maratona. Mesmo com um
contingente muito menor, os atenienses conseguiram vencer os persas nesta batalha.
Após essa primeira vitória dos gregos, as tropas atenienses retornaram para sua cidade natal tentando abafar um
outro batalhão persa que se dirigia para lá. Mais uma vez, os atenienses conseguiram vencer os persas e, com
isso, alcançaram grande prestígio militar entre os povos gregos. Após essas vitórias, o governo ateniense investiu
na ampliação do poder naval da cidade e na ampliação do porto do Pireu. Enquanto isso, Dario passou a preparar
uma tentativa de invasão ainda maior.
O rei persa acabou morrendo antes de empreender uma nova ação militar contra os gregos. Essa tarefa acabou
sendo assumida pelo seu filho Xerxes, que promoveu uma nova invasão à Grécia no ano de 480 a.C.. Dessa vez, a
ofensiva persa contou com o apoio dos cartagineses, que se comprometeram a lutar contra as colônias gregas
localizadas no sul da Península Itálica. Em contrapartida, diversas cidades gregas se uniram para a luta contra o
Império Persa.
O primeiro confronto entre persas e gregos ocorreu no desfiladeiro de Termópilas, onde um grupo de soldados
espartanos tentou resistir à invasão persa. Mesmo não conseguindo abater seus inimigos, a resistência oferecida
pelos espartanos ofereceu tempo hábil para que os militares atenienses pudessem organizar a fuga da população.
Após incendiarem uma Atenas completamente abandonada, os persas foram atraídos até o canal de Salamina,
onde as forças gregas esperavam derrotar o grande poderio naval dos persas.
Utilizando de uma ardilosa estratégia de guerra, os gregos conseguiram sucessivas vitórias contra os persas nas
batalhas de Salamina, Platéia e Micala. Com essas sucessivas vitórias, os gregos conseguiram impedir a invasão
dos persas à Grécia Continental, bem como recuperaram a autonomia política das cidades localizadas na Ásia
Menor. Sob a liderança dos atenienses, a Pérsia foi finalmente derrotada com a assinatura do Tratado de Susa,
estabelecido em 448 a.C..
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2º MOMENTO: Releia o texto para fixar os principais contextos das Guerras Médicas.
3º MOMENTO: Com base no texto acima, responda a seguinte questão:

Quando ocorreu o primeiro confronto entre gregos e persas?


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AULAS 10, 11 e 12
1º MOMENTO: Leia o texto a seguir:

A Guerra do Peloponeso foi um dos acontecimentos mais marcantes e importantes da história da Grécia Antiga.
Primeiro porque foi um conflito que causou profundas transformações na história grega, mas, além disso, uma
série de estratégias inovadoras foram utilizadas pelas duas grandes forças desse embate.
Essa guerra demonstrou o grau de polarização na Grécia entre Atenas e Esparta, e o alcance do conflito, que não
se resumiu à Grécia Continental, evidenciou a força dessas duas cidades. Para entendermos o porquê da disputa
dessas rivalidades, é importante conhecermos o contexto da Grécia no século V a.C.
O desenvolvimento de Esparta e Atenas fez com que ambas tomassem caminhos distintos, com modelos
totalmente diferentes. De um lado, Atenas desenvolveu-se como uma democracia, que ampliava a participação na
política para todos os cidadãos nascidos em território ateniense, enquanto Esparta tinha um
modelo oligárquico, que limitava essa participação a uma elite.
Essa diferença nos modelos governamentais adotados gerou uma rivalidade entre Atenas e Esparta, mas, no
começo do século V a.C., essa rivalidade foi deixada de lado quando os persas decidiram invadir a Grécia.
Formou-se uma liga de cidades gregas, que uniram forças para derrotar os invasores, e entre elas estavam Atenas
e Esparta.
No entanto, mesmo com a guerra, a separação entre Atenas e Esparta seguia existindo, com cada cidade atuando
para garantir seus próprios interesses. Esparta fazia parte da Liga do Peloponeso, uma união de cidades da
região do Peloponeso, na qual Esparta era a força hegemônica e impunha seus interesses entre os membros.
Essa aliança garantia tropas para Esparta quando fosse necessário, além de acordos econômicos importantes com
outros reinos, e intensificava a força espartana no Peloponeso. Os atenienses, por sua vez, buscaram reforçar sua
influência na região da Ática e consolidar sua posição como força marítima no mundo grego por meio da  Liga de
Delos.
Essa liga formou-se logo após as Guerras Médicas e foi criada como forma de prevenção contra uma nova invasão
persa, no entanto, acabou sendo utilizada por Atenas para reforçar o seu império. Os atenienses transferiram os
fundos da liga para Atenas e utilizaram-nos para construir uma grande frota naval.
Esse contexto levou a uma crescente polarização na Grécia entre as duas cidades, que procuravam expandir sua
influência por outras cidades gregas. Foi essa disputa por influência e hegemonia que fez com que a guerra se
iniciasse, em 431 a.C.
2º MOMENTO: Observe o quadro abaixo:
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2º MOMENTO: Descreva as principais causas da Guerra do Peloponeso.


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Obs: As questões devem ser respondidas no próprio roteiro. Isso vale tanto para os que fazem as atividades online
ou na modalidade impressa. Para quem vai fazer na modalidade impressa, todas as questões devem ser
respondidas a caneta azul ou preta.

Aulas ao vivo no meet Procedimentos


Haverá aula o vivo no meet. No dia da aula, 5 minutos antes será enviado no
Será enviado no grupo de whatsapp o horário das grupo de whatsapp da turma o link da aula. Não o
aulas. compartilhe, é somente para os alunos da série.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

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