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E. M.

Bilíngue Antônio Luiz Pedrosa Turma:801


Professor: Claudio Mota
Aula - História 8º Ano - História – 8º Ano – Rebeliões na
América Portuguesa: Conjurações mineira e baiana.
Durante a época colonial, diversos conflitos opuseram a população da
colônia ao governo português, os quais pretendiam mudar aspectos da
dominação colonial portuguesa
Também houve movimentos como a Conjuração Mineira, a
Conjuração Baiana e a Revolução Pernambucana, que contestaram o
domínio português e queriam obter a independência.
Características que marcaram a Conjuração Mineira (1789)

• Progressivo esgotamento das jazidas de ouro da cidade de Vila Rica ( Atual


Ouro Preto) e dificuldades dos colonos para pagar os tributos cobrados por
Portugal.
• Pagamento de 100 arrobas anuais por meio dos quintos (a retenção de 20% do
ouro em pó ou folhetas ou pepitas) à Coroa de Portugal. Caso não se chegasse a
esse total, ocorreria a derrama.
• Violência por parte dos soldados portugueses.
• Proibição da impressão de livros e jornais e controle na divulgação de ideias.
• Em 1785, a rainha Maria I proibiu a produção de tecidos, caçados, ferramentas,
sabão e outras manufaturas na colônia, obrigando os mineiros a importar esses
artigos de Portugal a altos preços.
• Em 1788, a Coroa decretou que a derrama deveria ser paga de qualquer maneira,
inclusive com os bens pessoais da população.
Elite colonial e conspiração contra o governo português

Ideais da inconfidência mineira

• Inspiração nos textos Iluministas e admiração dos líderes da


independência dos Estados Unidos.
• Instauração de uma República com sede em São João del-Rei.
• Criação de uma Universidade em Vila Rica.
• Prestação do serviço militar obrigatório e apoiar a industrialização.
• O fim da escravidão não era pauta no plano dos inconfidentes.
• A rebelião mineira não chegou a acontecer.
Alguns participantes – como o tenente-coronel Joaquim Silvério dos
Reis – em troca do perdão de suas dívidas, denunciaram os revoltosos ao
governador. O governador ordenou a prisão de todos os envolvidos. Muitos
foram condenados ao exílio e enviados às colônias portuguesas na África.
Tiradentes recebeu a sentença de morte. Foi enforcado e esquartejado
em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, capital colonial.
A Conjuração Baiana (1798)

A Conjuração Baiana foi a mais ampla e popular das rebeliões


coloniais. Dela participaram padres, profissionais liberais (como médicos
e advogados), alguns membros da elite intelectual e sobretudo, pessoas
dos grupos sociais mais pobres, como sapateiros, ex-escravizados,
soldados e vários alfaiates.
Características que marcaram a Conjuração baiana (1798)

• Transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro, em 1763.

• Crise econômica em Salvador, empobrecimento dos habitantes e


protestos contra as tributações impostas pela metrópole.

• Propagação dos ideais iluministas de liberdade, igualdade e


fraternidade, divulgados na Bahia por membros da Maçonaria
(associação civil não religiosa que cresceu na Europa do século XVIII e
logo foi difundida no Brasil).
• Liderados por João de Deus, Manuel Faustino dos Santos, Lucas
Dantas e Luís Gonzaga das Virgens, um grupo de populares passou a
organizar a revolta.

• Pregavam a proclamação de um governo republicano,


democrático e livre de Portugal; o fim da escravidão e dos
preconceitos contra negros; a liberdade de comércio e o aumento
do salário dos soldados.
No dia 12 de agosto de 1798, os organizadores da revolta
espalharam cartazes pela cidade proclamando o início da rebelião.
Entretanto, denunciados por traidores, os participantes acabaram
presos.

Os líderes foram condenados à morte por enforcamento, tendo


seus corpos esquartejados. Dezenas de outras pessoas que
apoiavam o movimento acabaram presas, mas sofreram penas
menores, como prisão e exílio.
Apesar de não terem alcançado os objetivos as revoltas
demonstraram a clara insatisfação com o autoritarismo e a exploração
que sofriam de Portugal. Tentativas de se libertar da dominação
inspiradas nas ideias Iluministas e nas experiências bem
sucedidas como a Independência dos Estados Unidos, do Haiti e
a Revolução Francesa.
Referências:

Vicentino, Cláudio. Projeto Mosaico: história: anos finais: ensino


fundamental/ Cláudio Vicentino, José Bruno Vicentino. – 1ª edição
– São Paulo: Scipione, 2015. 8º ano. p. 70-72.

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