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O ensino de história da PM, via de regra, não tem assumido o status de disciplina
voltada para a educação dos Policiais Militares, mas sim em constituir-se em “instrução”. A
referida instrução, na grande maioria das vezes, foi confiada a Policiais Militares estranhos à
seara da história enquanto ciência, ou seja, com formação em outras áreas do conhecimento,
ou ainda, sem qualquer formação superior.
Por outro lado, como história institucional, a história da Polícia Militar do Pará,
assim com a História Militar, sofreu durante muitos anos forte preconceito por parte de muitos
historiadores, seja por nutrirem em relação aos militares uma visão enviesada, seja por
entenderem a história política e militar como possibilidades ultrapassadas do conhecimento
historiográfico.
O ensino e a pesquisa da história da Polícia Militar deve, então ao nosso ver, ser
construída por historiadores e/ou por policiais militares com formação específica em história,
ambos, possuidores dos conhecimentos técnicos do mister historiográfico possibilitarão, de
fato, a definição da história militar paraense nos moldes científicos almejados e, assim, por
termo ao famigerado ciclo das “instruções de história” policial-militar.
1 Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal do Pará (UFPA); Mestre em Planejamento do
Desenvolvimento pelo NAEA/UFPA; Professor da disciplina Brasil Império, na Especialização em Ensino de
História do Brasil da Faculdade Ipiranga; Professor do curso de Licenciatura em História da Universidade do
Vale do Acaraú; Professor de História da Polícia Militar do Pará no Curso de Formação de Soldados PM/2008;
Capitão da PM com Estágios em Controle de Distúrbios e Direitos Humanos, com Cursos de Força Tática,
Polícia Comunitária e Tropa Montada.
resultando em sérios prejuízos na formação dos policiais militares submetidos a esse tipo de
“adestramento”.
A formação policial-militar, nos seus mais diversos níveis, deve ser entendida
como o momento de confrontação dos valores técnicos policiais-militares com os valores
trazidos pelos educandos no processo de suas formações individuais, ao longo de suas
experiências pessoais, individuais, coletivas, sociais, interpessoais que, na Polícia Militar,
devam ser lapidadas no sentido de construir, na instituição, através do debate democrático, a
conscientização do cidadão (policial militar em formação) para com os seus direitos, seus
deveres e, principalmente, o entendimento do seu papel social frente à prestação dos serviços
de Segurança Pública e Defesa Social.
Onde estaria o heroísmo dessa tropa militar que foi enfrentar os sertanejos? Quais
as possibilidades reais de enfrentamento e reação desse povo miserável? Qual o heroísmo
desse confronto intestino no início do regime republicano?
É oportuno deixar bem claro que a história da Polícia Milita hoje ensinada não
existe como disciplina fora dos limites institucionais da Polícia Militar e, para se chegar a
algum grau de certeza nas afirmações acerca dessa história é necessário se fazer incursões nas
bibliografias da História do Pará, Regional e Amazônica, de forma a cotejar as estruturas
adminitrativas coloniais que permitiram no século XIX a criação de um corpo policial voltado
à atender as necessidades de Segurança Pública.
Outra observação oportuna diz respeito à modificação de muitos dos valores que a
instituição cultuou ao longo desses quase 200 anos. Praticamente toda a existência da Polícia
Militar do Pará esteve ligada ao exercício do poder repressivo do Estado na sua mais estrita
acepção do termo e, muito recentemente, bem depois da Consituição de 1988 e,
principalmente, com o amadurecimento político brasileiro é que as Polícias Militares se
voltaram ao exercício do poder de polícia de forma mais democrática, vendo no cidadão,
usuário do sistema de Segurança Pública, um aliado no combate à violência e à criminalidade.
Esses tópicos se destinam a dar ao discente uma visão geral de toda a trajetória da
Polícia Militar, ao longo de 190 anos, sem contudo esgotar o assunto, pois sabe-se que ainda
há muito por pesquisar e descobrir acerca da História da Polícia Militar e História Militar do
Pará, em todos os seus momentos.
A seguir apresentaremos cada tópico desse, nos seus aspectos fundamentais para a
construção do debate em sala-de-aula:
Esse Governador Geral e os seus Capitães Gerais tinham que organizar o Estado,
realizar a defesa do território contra os estrangeiros, enfrentar os índios, realizar a fortificação
do território, expandia a conquista e dinamizar a economia voltada à monocultura do açúcar.
A estrutura militar brasileira era composta por três linhas de tropas: a 1ª Linha, a 2ª
Linha, e a 3ª Linha, das quais muitos historiadores, entre os quais Nelson Werneck Sodré
afirma que vieram a constituir-se em Exército, Milícias e Ordenanças.
A fidalguia vai compor, durante muito tempo, o topo hierárquico das tropas
coloniais e imperiais e, ainda hoje, se nos apresentam algumas distinções militares marcadas
ou assemelhadas com títulos de fidalguia como é o caso das medalhas, comendas e
condecorações.
Tiradentes foi figura importante num movimento que no ano de 1789 lutava pela
independência da região da Independência das Minas, num levante conhecido como
Inconfidência Mineira. Personagem de grande evidencia na Historia. É interessante destacar
de que maneira e porque a imagem de Tiradentes, como líder popular, manteve-se ate os dias
atuais, sendo utilizada pelos mais diversos segmentos sociais, desde grupos guerrilheiros,
chegando ate a atualidade como patrono das Policias do Brasil.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro teve a sua origem na Guarda Real de Polícia,
em 1809, no reinado de D. João VI, ao molde da que foi criada em Portugal.
A Corporação foi criada com o efetivo inicial de 218 homens, distribuídos entre o
Estado Maior e quatro companhias, sendo uma de Cavalaria e três de Infantaria. Como se
observa, a Divisão Militar da Guarda Real de Policia já nasceu com estrutura militar e função
policial.
Essa Guarda era formada pelos melhores soldados escolhidos nos Quatro
Regimentos de Infantaria e Cavalaria de Linha de Guarnição da Corte, dando-se preferência
pela robustez, como também pelo caráter e conduta, qualidades indispensáveis à função que
iriam exercer.
A Polícia Militar do Pará, com origem no Corpo de Polícia, foi criada pelo Conde
de Vila Flor no ano de 1018, retirando-se das tropas de linha um efetivo que colocou ao
comando do Ajudante José Victorino de Amarante2.
Brasil Império
O período Imperial brasileiro é inaugurado com a Independência do Brasil por
D.Pedro I, o qual após esse ato teve que formar um Exército nacional, mesmo que para isso
tivesse que se utilizar de mercenários. Para isso contratou os militares mercenários Lord
Cochrane, Greenfell e Labatut, os quais no comando das tropas imperiais, ainda em formação,
percorreram o Brasil obrigando os Estados a aderirem à Independência.
Esse episódio não vai ser esquecido e, inclusive, vai alimentar a semente da revolta
que eclodiu entre 1835-1840, a Cabanagem, no Pará.
Até o ano de 1831, D. Pedro I se desentende com a elite brasileira e portuguesa sob
a forma de comandar o governo e, em meio a diversas pressões e atropelos administrativos,
resolve abdicar em favor de seu filho com apenas 05 anos de idade.
2 Há pesquisas, contudo, que tentam verificar se a Polícia Militar poderia ter sido
originada um ano antes, em 1817, com a criação pelo Conde de Vila Flor de uma
Cavalaria Miliciana, com sede no convento de São José, tendo como seu primeiro
comandante o Major Joaquim Mariano de Oliveira Bello.
A partir daí o governo é entregue a uma junta denominada Regência Trina, com
destacada participação do Padre Diogo Antônio Feijó que, em 1834, através de um conjunto
de medidas denominadas de Ato Adicional, reforma a Constituição de 1824 e assume a
Regência Una.
A Cabanagem por mais de cinco anos provoca uma grande mortandade entre os
paraenses, pois era grande a sanha dos cabanos contra os portugueses e também violenta a
repressão comandada pelo General Andréas, vencendo este último, através da intimidação e
da forte repressão aos cabanos.
Iconografia do líder Cabano – Eduardo Angelim
Ao longo de muitos anos a Província do Pará vai passar por uma intensa crise
econômica, marcada pelas condições de miséria de seu povo e também provocada pela grande
perda demográfica da Cabanagem. O governo organiza os corpos de trabalhadores, espécie de
trabalho servil, no qual era submetida a maior parte da população.
Período Republicano
O movimento republicano no Pará tem início com a circulação do jornal
republicano Tiradentes, em 1871 (Feitosa, 1994:41) e com a fundação do Clube
Republicano, tendo entre os seus fundadores o Tenente Lauro Sodré (do Exército) e do
guarda-livros Antônio Sérgio Dias Vieira da Fontoura - (futuro Coronel Fontoura).
O coronelismo, a degola, o voto de cabresto e a política do Café com Leite vão ser
marcas da chamada República Velha, que vai até o ano de 1930, quando a elite gaúcha e
nordestina se levantam contra a hegemonia de São Paulo e Minas Gerais e, com o apoio dos
tenentes, conseguem tomar o poder.
Entre uma das suas primeiras medidas o Tenente Magalhães Barata extinguiu o a
Brigada Militar do Estado (Polícia Militar) como forma de retaliação pelos serviços
prestados pela força pública pela legalidade lutando contra os sublevados tenentes, contudo
dois anos depois Barata teve que se utilizar dos policiais militares, quando em 1932, os
Guardas Civis e os estudantes se levantam contra o interventor e a favor da Revolução
Constitucionalista de São Paulo.
Apesar de ter sido extinta em 1930 por Magalhães Barata, de ter auxiliado aos
mesmo a reaver-se no poder em 1932 e de em 1951 ter contribuído para que seu opositor
ganhasse as eleições, Barata entre os anos de 1958 e 1959 preparava uma expedição armada
contra o Estado do Amazonas por divergências quanto à fronteira entre os dois Estados, tendo
o Governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho, também preparado sua polícia militar para
esse enfrentamento, que felizmente não aconteceu (Rocque, 1983:87).
Inúmeros outros fatos poderiam ser citados e que marcam a participação da Polícia
Militar na história nacional e do Pará, contudo como a proposta é de apenas apresentar alguns
fatos, deixamos para em outros momentos apresentamos mais detalhadamente os fatos
referentes à Guerra do Paraguai e de Canudos.
Heróis da Corporação
Sob a denominação de heróis da corporação entendamos as destacadas figuras de
Tiradentes e do Coronel Fontoura, os quais pelos exemplos demonstrados em suas vivências
militares alicerçam os valores esperados dos Policiais Militares no Brasil e no Pará, em
particular.
Destes núcleos urbanos as famílias mais ricas mandavam seus filhos realizarem
seus estudos superiores na Europa. Quando estes retornaram trouxeram consigo, muitas idéias
do velho continente, principalmente os ideais de liberdade. Na região das Minas a aceitação
dessas idéias deu inicio um movimento que lutou pela independência da região da
Independência das Minas. Destacando-se como um dos seus principais lideres, Tiradentes é
traído pelos membros do grupo revoltoso – principalmente por Silvério dos Reis – foi o único
que tombou, sendo enforcado como exemplo para os que lutavam por liberdade.
Iconografia de Tiradentes
Iconografia de Tiradentes
Iconografia de Tiradentes
A partir de tudo que foi acima exposto é possível afirmar que Tiradentes
representa para as Policias do Brasil:
A luta por uma causa importante; influenciado pelos ideais iluministas
de igualdade e liberdade, lutou pela independência da região da região das Minas do
domínio de Portugal;
A defesa dos ideais dos menos favorecidos; pois foi o mais popular,
entre os membros da Inconfidência, sendo traído pela delação dos próprios
participantes do movimento; e,
Neste sentido após conhecer um pouco mais sobre a historia do Patrono das
Policias do Brasil, damos continuidade sobre a abordagem da Historia da Policia Militar
destacando dois fatores que marcaram a especialização da Força Publica no Brasil, com
função distinta do Exército Regular:
b) O segundo foi a Carta Lei de 1831, que autorizou aos presidentes de Conselho
a criação nas Províncias dos Corpos de Guarda Municipais, com a finalidade de manter a
tranqüilidade publica e auxiliar a justiça. Posteriormente esses Corpos de Guardas Municipais
deram origem a várias Polícias Militares, pelo Brasil afora.
Foutoura foi agraciado com a medalha de bravura, pela colônia paraense radicada
na Bahia, em atenção à sua participação no combate de 25/09/1897 (Ordem do Dia de
14/03/1898).
Um dado importante de seu caráter era a impecável aparência com que se trajava,
bem como seu espírito sempre alegre, sorridente e jovial. Sobre ele, dizia-se que era possuidor
de um “papo” imperdível. Já na sua intimidade tinha um distração que poucos sabiam, tocava
cavaquinho.
Eis que, o que fora um dos homens mais garbosos e valorosos de nossa
corporação, senão o mais, passara agora a andar maltrapilho, acabrunhado, com passos
trôpegos, em uma clara demonstração de decadência física. Sabe-se que, durante este período,
passava os dias sentados nos bancos da praça D. Pedro II, onde situa-se o largo do Palácio do
Governo, sempre à espera de algum abono.
Por fim, é importante que se ressalte, que esta data deu-se em homenagem ao feito
vitorioso da tropa paraense no Arraial de Canudos.
Origem e Denominações
Instituição Militar de Segurança Pública, criada em 1818 no Governo do Conde
Villa Flor, com a denominação de Corpo de Policia, sob o comando de José Victorino do
Amarante, do Corpo de Artilharia da Capitania do Grão-Pará e Rio Negro e, como já é sabido
a origem das Polícias Militares no Brasil remontam ao período Colonial.
Chegando ao teatro de operações o Ten Cel Joaquim Bello foi nomeado Diretor
do hospital ambulante e o corpo sob seu comando ficou prestando serviço serviços ao
hospital.
Posteriormente o corpo de Paraenses foi incorporado a 2ª brigada do coronel
Kelly, pertencente ao 1º Corpo de Exército, comandado pelo General Manuel Luiz Osório,
participando da invasão do território paraguaio.
Guerra de Canudos:
Quando o Estado do Pará foi solicitado a colaborar com o Exército brasileiro nas
operações de guerra em Canudos, o Senado Estadual em sessão de 8 de março de 1897,
autorizou o Governo a dispor do Regimento Policial Militar. Diante da autorização o
Governado Dr. José Paes de Carvalho, enviou oficio ao General Frederico Sólon de
Sampaio Ribeiro, comandante do 1º Distrito Militar, informando que a tropa teria todo o
apoio do Governo federal, para que a missão fossem coroada de êxito.
Canudos, antiga fazenda de gado, localizada numa curva do rio vasa–Barris, era
naquela ocasião, uma vila de casas vermelhas, com teto de argila, espalhadas
desordenadamente pelo alto de uma colina. Possuía uma praça, na qual existiam em ambos os
lados, duas igrejas: a velha e a nova – esta de forma retangular, de construção sólida, com
duas altas torres, as quais serviam para que: os amotinados pudessem observar todos os
caminhos e a todos os altos dos morros adjacentes e o fundo dos vales.
A marca deixada na literatura da época sobre Canudos, por seu mais expressivo
cronista Euclides da Cunha, é a covardia e a miserabilidade dos ocupantes de Canudos. Em Os
Sertões, Euclides da Cunha, tenta interpretar a trajetória do sertanejo que é “antes de tudo um
forte”, por durante todos esses séculos viver numa constante guerra, seja contra a natureza,
seja contra a miséria, seja, naquele momento específico, contra as tropas do Exército e
Policiais Militares, para construir um espaço de autonomia e de melhor divisão de rendas.
A REVOLTA DE 1924
A tropa da Polícia Militar teve que recuar sob o fogo intenso e violento dos
amotinados.
Muitas praças fugiam da luta; somente alguns mais destemidos atiravam com o
furor do desespero, mesmo depois da Polícia Militar ter penetrdo no quartel dos amotinados.
REVOLUÇÃO DE 30
O termo Revolução aqui empregado está ligado à construção historiográfica que
manteve os eventos dos anos 30 como revolucionários à medidad em que representaram uma
ruptura definitiva com a política do “Café com Leite”, da oligarquias.
Revolta de 19323
O movimento constitucionalista de São Paulo foi de uma grandeza ilimitada e sem
similar, em toda a história do Brasil, se focalizarmos tão somente a sinceridade do idealismo,
do desprendimento e da bravura dos jovens tenentes envolvidos que se lançaram numa guerra
contra o resto do país pelos ideais de uma nova Constituição que havia sido prometida por
Getúlio Vargas e até então não cumprido.
De todos os pontos do país, tropas foram enviadas contra São Paulo, na época
uma das forças policiais mais bem equipadas com o uso inclusive de carros de combate e de
aeronaves para o ataque as tropas legalistas.
3 Esta parte da apostila foi montada a partir das anotações e das apostilas utilizadas na
disciplina História da Polícia Militar do Pará, no Curso de Formação de Oficiais PM 1998,
pelo Coronel PM R/R Francisco Ribeiro Machado.
Como a Polícia Militar estava extinta, o Interventor fora obrigado a reativá-la
numa emergência, reorganizando, às pressas, um Batalhão constituído de três companhias e
um Pelotão extranumerário e, ainda, o Estado-Maior.
A história do Pará é marcada por ciclos econômicos, pela exploração dos recursos
naturais pelo capital internacional, pela economia voltada para a exportação de produtos
agroflorestais e minerais, pela manutenção do abastecimento interno por produtos
industrializados fora da região, alto índice de analfabetismo, de doenças endêmicas, de
subnutrição e desnutrição, além de outros índices negativos que demonstram o quanto o
Estado ainda mantém estruturas rígidas de concentração de renda.
Ainda nos anos 80 a PM do Pará lançava uma forma de atuação nos bairros
inspirada no serviço japonês dos Kobans, tratava-se dos PM-BOX, prédios de estrutura
reduzidas, onde os PMs de serviço em turnos de 24 horas, atenderiam às ocorrências das
comunidades, contudo quando do início os PM-Box não contavam com uma filosofia
comunitária de atuação na sociedade. É ao longo dos anos 90 que várias medidas de
revitalização dos PM-Box vão se adotadas, entre elas a retirada dos “xadrezes” desses prédios,
bem como a mudança de nomenclatura, passando a serem chamados de PAPC e DEPC
(respectivamente, Posto Avançado de Polícia Comunitária e Destacamento Especial de Polícia
Comunitária).
Essas medidas abrem espaço para a tentativa de integrar as polícias Militar e Civil,
instalando-se dentro das Seccionais de Polícia Civil as Zpol (Zonas de Policiamento),
dividindo a responsabilidade pela mesma área de atuação. Os Oficiais de Dia 5 dos Batalhões e
ou Companhias passam a se chamar Oficiais Interativos, atuando a partir daí voltados ao
atendimento das demandas setoriais de Segurança Pública, ou seja, interagindo com a
comunidade quando do atendimento das ocorrências.
Ao longo dos últimos anos a Polícia Militar vem qualificando seus policiais-
militares principalmente com os cursos de Direitos Humanos e Polícia Comunitária, além de
cursos específicos para as tropas de intervenção, procurando minimizar os erros e a atuação
improvisada, grantido por todas as formas a atuação policial-militar pautada pela defesa dos
direitos dos cidadãos, principalmente a partir do conflito de Eldorado dos Carajás em 1996,
que colocou a PMPA em situação difícil em nível nacional.
A Polícia Militar do Pará, nos últimos anos vem procurando também reduzir certos
gastos que se tornam dispendiosos para o fim de fazer investimentos contínuos na ampliação,
melhoria e manutenção dos serviços de Segurança Pública, contudo ainda necessita de
técnicos em áreas específicas não contempladas pelos quadros atuais de Oficiais e Praças,
demonstrando-se assim a necessidade de crescimento dessa força policial.