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ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COMANDO DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

CULTURA GOIANA

Segunda Série do Ensino Médio

Segundo Bimestre

Tenente Marcus Vinícius Jorge Batista


Coordenador — Comando de Ensino

Amélia Cardoso de Almeida


CEPMG Hugo de Carvalho Ramos

Gisélia Santos Pereira Carmo


CEPMG Arlindo Costa

João Guilherme da Trindade Curado


CEPMG Comendador Christóvam de Oliveira

Lúbia Lafaete Rodrigues da Silva


CEPMG Nader Alves dos Santos

Margareth Catima de Queiroz


CEPMG Hugo de Carvalho Ramos

Sheila Clarisa Gonzaga


CEPMG Dr. Cesar Toledo

Tânia Maria de Oliveira


CEPMG Dr. Cesar Toledo
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MATERIAL REFERÊNCIA
CULTURA GOIANA — ENSINO MÉDIO

Prezadas Professoras,
Prezados Professores

A Comissão Cultura Goiana, designada pelo Comando de Ensino dos


Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CEPMG), apresenta, de maneira
geral, as temáticas e os conteúdos e a serem abordados no componente curricular
Cultura Goiana, que compõe os itinerários formativos da Matriz Curricular do Ensino
Médio dos CEPMG. Dentre os objetivos destacam–se: a) possibilitar aos estudantes
maior contato com as várias manifestações culturais de Goiás, ressaltando aspectos
sociais, políticos e econômicos de cada um dos momentos de estudo e b) integrar os
discentes ao contexto em que vivem, incentivando o protagonismo juvenil mediante
os conhecimentos sobre o Estado em que moram.
Por ser Cultura Goiana um componente em construção, o Comando de
Ensino sentiu a necessidade de disponibilizar, além do Plano de Ensino, uma diretriz
com as temáticas e os conteúdos a serem ministrados, a cada bimestre em cada
série do Ensino Médio, no intuito de proporcionar a manutenção do padrão de
qualidade do Ensino nas Unidades do CPMG.
O material, ora em estruturação, é destinado a ser um suporte aos docentes.
Para tanto, recorremos a autores e obras bastante conhecidos, assim como artigos,
dissertações, teses, documentos e documentários disponíveis em meio virtual, que
possibilitam mais fácil acesso no atual contexto, mas que traz aos docentes a
necessidade de melhor adaptação didática para o Ensino Médio, nossa área de
atuação.
Trata-se de um material referencial, ainda em elaboração. Portanto, um ponto
de partida para que num futuro próximo tenhamos um material consistente, teórico e
metodologicamente, voltado também para as alunas e os alunos de todas as nossa
Unidades do CEPMG.

Comissão Cultura Goiana


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Disciplina: Cultura de Goiás


Período: Segundo Bimestre
Carga horária semanal: 01 hora/aula
Carga horária bimestral: 12 horas/aulas
Carga horária anual: 40 horas/aulas
Série: 2ª
Eixo Temático: Goiás Império

Conteúdo:
 A insatisfação com a administração colonial
 O processo da Independência do Brasil e seus reflexos em Goiás
 A Independência em Goiás
 A associação goiana de apoio aos portugueses
 A música popular goiana no período imperial

Objetivos:
 Conhecer as primeiras manifestações contra a Administração Colonial
 Avaliar os reflexos da Independência em Goiás;
 Identificar a Associação Goiana de apoio aos portugueses;
 Compreender as principais características do Movimento Separatista do Norte
de Goiás
 Entender Goiás na elaboração da Constituição de 1824.
 Estudar a música popular goiana.
 Cavalhadas em Goiás.

Apresentamos sugestões para onze aulas, reservando uma para avaliação,


mas as temáticas podem ser juntadas, de acordo com as necessidades. Os breves
textos não são definitivos e a ideia é que sejam apenas auxiliar às professoras e aos
professores — não tem o objetivo de ser um material didático voltado para o uso
direto dos discentes. Evitamos indicar os links dos artigos disponíveis em meio
digital ao longo de nosso texto, mas ao final, apresentaremos uma tabela contendo o
número das aulas e os textos e os vídeos utilizados e/ou sugeridos, com seus
respectivos links.
Qualquer dúvida é só entrar em contato com a Comissão pelo e-mail:
cepmgculturagoiana@gmail.com
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Fonte: Souza e Carneiro, 1996, p. 35.


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Aula 01 Conteúdo: A insatisfação com a administração colonial


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: para melhor compreensão de como se pensava e como a
idelologia daquela época foi registrada pela história, sugerimos o texto de Noé Freire
Sandes e de Cristiano Alencar Arrais: “História e memoria em Goiás no século XIX: uma
consciência da mágoa e da esperança” (2013). Os autores discutem como o século XIX é
compreendido entre a negação do período colonial, o atrasado e a busca pelo novo,
mesmo que por meio do desabono a partir de referenciais externos.

A administração baseada na exploração da Colônia pela Metrópole, passou


por significativas mudanças no Brasil com a chegada da Família Real (1808). Em
Portugal, com a Revolução do Porto (1820) os portugueses exigiam uma nova
Constituição, pela qual o Brasil voltaria à condição de Colônia e ainda o retorno da
Família Imperial para Portugal. No Brasil surgiram várias manifestações contrárias à
volta de uma administração nos moldes coloniais, elas buscavam a secessão
(separação) de Portugal. Em Goiás “o processo de independêcia da província foi
conduzido pela elite local, pelo clero e pelas forças policiais” (POLONIAL, 2013, p.
51), mas com ausência do povo. A Província buscava autonomia administrativa.
De acordo com Palacín e Moraes (2008, p. 80-81), a Câmara “em 1803
desentendeu-se com o capitão-general de então e pretendeu destituí-lo do poder”, o
que não consegue. Lembrando que Capitão-general era o mais alto cargo
administrativo em uma Província e era nomeado pelo Imperador, geralmente
ocupado por portugueses — era muito comum os nomeados para Goiás nem
conhecerem o local que passariam a administrar. Fato que também gerava
descontentamentos entre os políticos locais que almejavam o poder.
Por ocasião da elaboração da Constituição Portuguesa (exigêcia da
Revolução do Porto), três são os indicados por Goiás: Joaquim Teotônio Segurado
(que foi), padre Luiz Antônio da Silva e Souza (que não foi) e o suplente Antônio
Plácido Moreira de Carvalho (residente no Maranhão). O padre Luiz Bartolomeu
Marques liderou movimento para a deposição do então Capitão-general Manoel
Inácio de Sampaio. O movimento foi delatado e os envolvidos: padres Luiz Marques
e José Cardoso, e os capitães Antônio Felipe Cardoso e Francisco Xavier de Brito,
foram enviados ao Norte. Os goianos questionam o poder eurocêntrico lusitano.
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Aula 02 Conteúdo: A insatisfação com a administração colonial:


Juntas Governativas
Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: Estimular a reflexão sobre o contexto histórico em que os
goianos não eram indicados para os principais cargos administratitvos, a questão
geográfica que dificultava a comunicação, mas que estimulava, assim como em outras
Províncias a luta para que grupos locais assumissem a adminstração local.

Como aprendemos na aula anterior, o movimeto separatista foi delatado e


severamente reprimido pelo Capital-general daquele momento, Manoel Inácio de
Sampaio, que ainda se colocou contra a criação de uma Junta Governativa para
Goiás. Junta Governativa era comum no período e consistia em várias pessoas na
administração, quase uma “divisão” do poder entre os que a compunham.
Diante das pressões políticas dos grupos goianos, o Capitão-general Sampaio
foi obrigado a autorizar eleição para a Junta Governativa e se empenhou em vencer
tal eleição, o que não foi muito difícil, já que havia sido nomeado pela Corte e
controlava Goiás enquanto Capitão-general. Grupos locais descontentes, passaram
a ter desentendimentos e brigas com Sampaio, na tentativa de afastá-lo do cargo.
As pressões foram grandes e Sampaio acabou renunciando e se retirado de Goiás.
A tentativa de goianos assumirem o poder, retirando um português, não foi
muito bem vista pela Corte portuguesa, o que dificultou os relacionamentos políticos
com Goiás. Internamente, os vários grupos e os diversos objetivos acabaram
dificultando os resultados, o que levou a eleição para outra Junta Governativa:
Álvaro José Xavier (presidente), José Rodrigues Jardim (secretário), Joaquim Alves
de Oliveira (renunciou), João José Guimarães, Raimundo Hyacinto, padre Luiz
Gonzaga de Camargo Fleury e Inácio Soares de Bulhões. As minorias sem
representação foram contra a Junta Governativa, sendo os funcionários destituídos
dos cargos e banidos de Goiás.
Com a Independência do Brasil (1822), pouca coisa mudou nas questões
administrativas. Para a Província Goiás foi nomeado por D. Pedro I, o recifense
Caetano Maria Lopes Gama, o Visconde de Maranguape, continuando a desagradar
os goianos que queriam estar à frente da administração da Província.
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Aula 03 Conteúdo: A Independência em Goiás


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: buscar compreensão da Independência do Brasil, no
contexto goiano, assim como os reflexos imediatos das condições impostas pelo novo
país, o Brasil. Para tanto, sugerimos o texto de Sérgio Paulo Moreyra, em especial as
“conclusões” que estão na página 486. Aqui apresentaremos algumas alterações
principais no que tange aos aspectos administrativos.

Palacín e Moraes (2008, p. 83) afirmam que “no dia 16 de dezembro, fez-se
juramento solene à aclamação do Imperador”, o que indica a demora da chegada da
notícia da Independência do Brasil a Goiás, devido as precárias condições de
comunicação, em especial por ocasião do período chuvoso, quando era difícil
transpor os rios volumosos, uma vez que poucas eram as pontes existentes.
Com a Independência, o Brasil passou a ser um país, mas para isso não
bastava um território geográfico e um governante, D. Pedro I; era preciso ter um
conjunto de leis que regesse o país. Enquanto isso, a Constituição portuguesa ainda
prevalecia, mesmo que por ela o Brasil ainda fosse considerado Colônia de Portugal.
A denominação administrativa foi alterada: as Antigas Capitanias passaram à
designação de Províncias e os administradores de Capitão-general para Presidente
de Província. No entanto, a escolha deles continuou a ser por nomeação, no caso de
D. Pedro I.
O Brasil deixou de ser Colônia e passou a ser Império, o Rio de Janeiro era a
sede do governo Imperial.
Goiás, como as demais Províncias passam por poucas alterações, conforme
apontam as “conclusões” do texto “A Independência em Goiás” (MOREIRA, 1986).
Polonial (2013, p. 51), afirma que por ocasião da Independência, haviam três
grupos políticos em Goiás que defendiam:
1) Separação total de Portugal (padre Luiz Bartolomeu Marques e capitão Felipe
Antônio Cardoso);
2) Ideais republicanos (Manoel Antônio Galvão e Antônio Pedro de Alencastro);
3) Status quo, agiam de acordo com a situação (padre Luiz Gonzaga de Camargo
Fleury e capitão José Rodrigues Jardim).
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Aula 04 Conteúdo: Movimento Separatista do Norte de Goiás


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: estudar o movimento Separatista do Norte de Goiás (1821-
1823) percebendo que em outros momentos históricos tal tendência ocorreu, culminando
com a criação do Estado do Tocantins, pela Constituição de 1988. Sugerimos o artigo de
Martha Victor Vieira (2014).

As relações políticas-administrativas e econômicas entre o Sul e o Norte de


Goiás foram bastante desiguais desde a ocupação oficial do que viria a ser Goiás,
no início da século XVIII, com a mineração. Devido a extensão territorial e os
constantes contrabandos da produção aurifera foi necessário a construção de uma
segunda Casa de Fundição em Goiás, em 1754, em São Félix, que foi transferida
para Cavalcante em 1796, ou seja, para a região mais Norte de Goiás, que mesmo
subordinada ao governo goiano do Sul, sentia certa autonomia. Alguns
descontentamentos foram surgindo com o passar do tempo, como o valor de
impostos superiores na região Norte em relação ao Sul. Em 1809, Francisco Assis
de Mascarenhas divide a Capitinaia de Goiás em duas Comarcas: no Norte
Comarca de São João das Duas Barras e no Sul em Vila Boa, elevada a capital da
Capitania em 1819, quando recebeu o nome de Cidade de Goiás.
A liderança do movimento Separatista do Norte ocorreu sob a liderança do
padre Luiz Bartolomeu Marques; em 14 de setembro de 1821 foi criada a Província
de Palma, com sede em Cavalcante. A Secessão tinha por justificativas: o alto
pagamento de impostos sem o retorno em investimentos para o Norte; quase
nenhuma assistência e participação administrativa pelos nortistas, falta de
representação política do Norte. Com isso, suspenderam o envio do dinheiro de
impostos sobre a venda de gado para o Sul.
As rivalidades políticas entre os moradores de Cavalcante, Palma e Arraias, e
a transferência da capital de Cavalcante para Natividade, colaboraram para o
enfraquecimento do movimento de Secessão, que foi sufocado pelo ofício de D.
Pedro I, de 23 de junho de 1823, que deterinou a reunificação do Norte com Goiás,
conservando a capital na Cidade de Goiás. O padre Luiz Gonzaga de Camargo
Fleury foi o articulador do governo goiano no Norte.
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Aula 05 Conteúdo: Goiás na Constituição de 1824


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: analisar a participação de Goiás na elaboração da
Constituição de 1824, a primeira Constituição brasileira.

A Constituição de 1824 repreesentou a ruptura de fato com Portugal, pois a


partir dela Brasil passou a ter sua própria Constituição. O decreto de 3 de junho de
1822, convocou a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa a ser composta com
os Deputados das Províncias do Brasil, eleitos para tal finalidade. Pensou-se em 100
Deputados, distribuídos não uniformemente, dentre as cadeiras propostas, Minas
Gerais ficou com 20, enquanto a Goiás foram destinadas duas, assim distribuídas:
- Padre Silvestre Álvares da Silva (tomou posse em 14/07/1823),
- Joaquim Alves de Oliveira (não tomou posse, alegou motivo de saúde) e
- Antônio José Teixeira de Carvalho (suplente de Joaquim Alves. Convocado em
30/08/1823, não tomou posse).
Os Deputados eleitos teriam que ficar durante os trabalhos no Rio de Janeiro,
sede do poder Imperial do Brasil.
No que tange requerimentos e proposições, o padre Silvestre apresentou
duas indicações: “Propõe que se oficie ao Poder Executivo para que este ordene ao
governo da província de Goiás que mande fazer a ponte do Rio das Almas, do
caminho do arraial da Meia-Ponte, e do Jaraguá, assim como consertar ou mandar
fazer a do Rio Urubu no caminho da capital da província” e “Propõe que sejam
solicitadas ao governo providências junto ao governo da província de Goiás, no
sentido de que este tome medidas eficazes para a extinção do gentio Canoeiro,
nação indígena das mais ferozes, causadora de grandes prejuízos”
Outras localidades goianas fazem indicações/requerimentos visando soluções
para problemas locais, como Flores, Pilar de Goiás, São João das Duas Barras e
outras. Para saber mais sobre a atuação goiana na Assembleia Constituinte, ver
“Inventário Analítico do Arquivo — Império do Brasil, 1823” (BRASIL, 2015).
D. Pedro I, teve com Domitila de Castro Canto e Melo, a menina Isabel Maria
de Alcântara (23/05/1824) que a 24/05/1824 recebe o título de Duquesa de Goiás.
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Aula 06 Conteúdo: 1831 — um movimento nacionalista


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: perceber a insatisfação com a política administrativa de D.
Pedro I e os reflexos em Goiás. Discutir a questão da xenofobia contra os portugueses.

Após a Independência do Brasil, surgiram inúmeros movimentos país a fora


em relação aos descontentamentos dos brasileiros diante da política de D. Pedro I
(português) em nomear apenas portugueses para os altos cargos administrativos,
preterindo, assim, os brasileiros, que enquanto nação queria se ver representados.
Os Presidentes das Províncias continuavam sendo nomeados e sem vínculo
com o local a ser administrado, o que não era diferente em Goiás com os demais
cargos importantes como ouvidor, juiz de fora, secretário de governo. O segundo
Presidente da Província de Goiás nomeado foi o português Miguel Lino de Moraes
(1827-1831), que se preocupou com o ensino, incentivou a agricultura e pecuária,
implantou fábrica de tecelagem na Cidade de Goiás, iniciou a exportação de gado.
Entretanto, gerou desagrado, inicialmente por ser português e por propor em
1830 a mudança da capital da Província para área mais povoada e de fácil acesso;
ocorreu, naquela ocasião, o assassinato do ouvidor Jerônimo José da Silva Castro.
Vale lembrar que a ideia de mudança da capital goiana já havia ocorrido
anteriormente, em 1745 e também gerou polêmicas.
Palacín e Moraes (2008, p. 88) informam que “com a abdicação de dom
Pedro I, ocorreu em Goiás um movimento de caráter nitidamente nacionalista”,
liderado pelo bispo Fernando Ferreira, pelo padre Luis Bartolomeu Marques e
coronel Felipe Antônio Cardoso (os dois últimos participantes de movimento no
período da Independência). Continuam os autores “recebendo adesão e apoio das
tropas, o movimento de 13 de agosto de 1831 alcançou seu objetivo de depor todos
os portugueses que ocupavam cargos públicos em Goiás. Vitoriosos, depuseram o
presidente da província Miguel Lino de Moraes e vários funcionários da capital”.
Mesmo com a reprovação inicial da Regência, três goianos foram nomeados
Presidente da Província: José Rodrigues Jardim (1831-1837), padre Luiz Gonzaga
de Camargo Fleury (1837-1839) e José de Assis Mascarenhas (1839-1845).
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Aula 07 Conteúdo: Movimentos de Defesa da Liberdade


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO EMCHS102B) - Analisar os processos históricos,
(Competência): sociais e culturais do racismo, utilizando canais de inovação
tecnológica da informação e comunicação (TCIs) para
avaliar o contexto político dessa temática.
Sugestão para professores: conhecer alguns movimentos voltados para a defesa da
liberdade, que aconteceram no território goiano, utilizando jornal da época (Matutina
Miapontnse) em versão digital.

Como vimos, logo após a Independência houve bastante rejeição aos


portugueses, incluindo D. Pedro I, nascido em Portugal e responsável pela
separação do Brasil de Portugal. Grande parte do descontentamento ocorria em
função dos lusitanos ocuparem os melhores cargos administrativos. Muitos foram os
conflitos espalhados pelo Brasil, contra os portugueses, alguns usaram de violência
física outros lutaram pela expulsão dos lusitanos das terras brasileiras.
Em Goiás a movimentação, mesmo que pequena, ocorreu na Cidade de
Goiás, pois era lá que se concentravam os postos administrativos ocupados pelos
portugueses. Na contramão das tendências, Meia Ponte (hoje Pirenópolis), fez
noticiar no Jornal Matutina Meiapontense, primeiro jornal publicado no centro do
Brasil, entre 1830 e 1834 (que será melhor estudado no próximo bimestre) a
seguinte informação:
Todos os brasileiros adotivos, não só residentes nesta Província, como em
outra qualquer deste Império, que não tiverem perdido o direito de cidadãos
brasileiros, na forma do art. 7º. do Tit. 2º da Constituição, acharão em Meia Ponte
cordial agasalho e uma franca e amorosa hospitalidade: a salubridade do clima e a
fertilidade do seu território lhes oferecem cômodos meios de subsistência, e o
caráter firme e probo de seus habitantes que não admitem outra distinção entre os
cidadãos brasileiros, senão a do § 14 do art,179 da Constituição, lhes assegurava a
inviolabilidade dos Direitos garantidos pela Constituição do Império (MATUTINA
MEIAPONTENSE, 30 de agosto de 1831, n. 222, p. 4).

Em 24 de janeiro de 1832, o mesmo jornal, Matutina Meiapontense, publica a


criação e o estatuto da Sociedade Defensora da Liberdade e Independência
Nacional, instalada no Arraial de Meia Ponte, no dia 22 daquele mês (TELES, 1989),
tendo por objetivos: sustentar todos os meios legais de liberdade, comunicando com
as demais Sociedades Defensoras existentes no período. De acordo com o estatuto,
reproduzido na Matutina Meiapontense de 24 de janeiro de 1832 (n. 285, pp. 2-4), tal
Sociedade era defensora da Constituição e diretamente ligada ao poder imperial.
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Aula 08 Conteúdo: Caminhos e Economia


Habilidade da BNCC: EM13CHS102
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS102A) - Identificar as circunstâncias históricas,
(Competência): geográficas, políticas e econômicas do etnocentrismo,
estimulando os/as estudantes a responderem perguntas e
atividades reflexivas, para avaliar seu significado histórico.
Sugestão para professores: apresentar os principais problemas da economia goiana no
século XIX, assim como a questão dos caminhos.

Após a mineração, em que a população vivia em aglomerados urbanos e


havia circulação econômica, as pessoas passaram a se ruralizar em busca de
subsistência da agricultura e da pecuária. O comércio era pouco e o dinheiro quase
inexistente, as trocas eram o mais comum. Desenvolveram ainda outras relações de
trabalho, pois a mão de obra escrava não era mais lucrativa, por isso grande parte
dos escravos goianos foram libertos antes da Lei Áurea. As práticas de trabalho
baseavam-se na posse da terra, quem não as tinham trabalhava na “meia” ou na
“terça” , em que o trabalhador cultivava e ficava com a metade ou a terça parte da
produção. Outra prática constante no período era o dono da terra ter uma “venda”
que forneceia os produtos que o trabalhador necessitava, anotando e cobrando altos
preços e juros, o que fazia do trabalhador um eterno endividado, tendo, inclusive,
que se sujeitar aos mandos e desmandos do dono da terra, ou “coronel” , como
eram conhecidos, mesmo sem ter relação com as forças armadas.
A falta de estradas dificultava o escoamento da produção em carros de boi, o
que também encarecia o valor final dos produtos. Por meio da navegação dos
principais rios: Araguaia, Tocantins e Paranaíba haviam os incessantes ataques de
indígenas, o que também inibia o comércio e o desenvolvimento econômico goiano.
A solução encontrada foi o comércio de gado, que por ser autotransportável,
facilitava muito os deslocamentos. Tal atividade, mais desenvolvida no Norte, foi
uma das mais importantes fontes de impostos para Goiás.
As estradas, em especial as oficiais, não tiveram grandes alterações das
existentes durante a Colônia (imagem na página seguinte). Pelo mapa do antigo
território goiano é perceptível ver o traçado dos caminhos que ligavam Goiás a
Minas Gerais, Rio de Janeiro e na outra direção a Mato Grosso (Estrada do
Nascente); com São Paulo (Estrada do Sul); integrando o território goiano,
acessando a Bahia, o Piauí, o Maranhão e o Pará, a Estrada do Norte. Observe
ainda os rios Araguaia e Tocantins, muito utilizados no comércio com o Norte.
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Fonte: Rocha, 2001, p. 51.


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Aula 09 Conteúdo: Aldeamentos, Registros e Território, século XIX


Habilidade da BNCC: EM13CHS105
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS105A) Identificar características e conceitos
(Competência): relacionados às várias temporalidades históricas e
tipologias evolutivas, reconhecendo as populações
nômades e sedentárias, bem como as transformações
espaciais provocadas pelos deslocamentos humanos.
Sugestão para professores: identificar os conceitos em seus contextos históricos.
Os Aldeamentos consistiam em reunir os indígenas em aldeias fixas, com a
intenção de serem vigiados e submetidos ao cultivo do solo e à fé cristã. Era uma
prática administrativa bastante comum, desde o período da mineração que ocorria
às margens de rios e sofriam ataques indígenas, dificultando a atividade econômica.
No século XIX a prática persistia, só que com o intuito de evitar ataques
constantes às navegações pelos rios Araguaia e Tocantins e ainda a miscigenação
com o indígena, prática não muito bem vista pela Igreja e pelos administradores.
Registro era a designação para
os locais em que se cobravam os
impostos, tanto de importação quanto de
exportação, estavam localizados nas
divisas ou nas estradas próximas a elas,
conforme pode ser comparado com o
mapa anterior, dos caminhos goianos no
século XIX.
O território goiano passou por
significativas alterações no século XIX,
quando teve fronteiras alteradas, em
prejuízo territorial. Em 1816 perde para
Minas Gerais a região do Triângulo
Mineiro. Para o Maranhão perde a área
pontilhada acima e à direita (1810-1838).
Havia ainda discordâncias com o Pará e
com a Bahia, mas que só se resolveram
no início do período Republicano
(TEIXEIRA NETO, 2004). As áreas de
Fonte: Rocha, 2001, p. 52 litígio estão desacadas no mapa ao lado.
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Aula 10 Conteúdo: Música Popular e Cavalhadas: Goiás, séc. XIX


Habilidade da BNCC: EM13CHS104
Objetivo de Aprendizagem (GO-EMCHS104A) Identificar vestígios da cultura material e
(Competência): imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e
práticas que caracterizam a identidade e a diversidade de
diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão para professores: destacar a Música Popular e das Cavalhadas em Goiás, no
século XIX, como elementos constituintes da identidade e da diversidade goiana.

Souza e Carneiro (p. 36), afirmam em relação ao período Imperial em Goiás


que “os núcleos populacionais mais desenvolvidos eram os que serviam diretamente
ao comércio como entrepostos: Meia Ponte (Pirenópolis), Santa Luzia (Luziânia),
Jaraguá e Porto Real (Porto Nacional). Tais localidades, assim como a capital,
recebiam maior fluxo de pessoas e de informações, o que propiciava maior
desenvolvimento, também cultural.
A música sacra (de Igreja) esteve presente desde a chegada dos
bandeirantes, era uma regra que as igrejas tivessem espaço destinados aos
músicos (o coro), na parte mais alta, geralmente junto à fachada principal. As
músicas, como já vimos no bimestre anterior, eram basicamente cantadas por
homens ou adolescentes e poucos eram os intrumentos permitidos. Com o passar
do tempo, a população passou a desenvolver os dons artísticos, pianos foram
trazidos a Goiás em carros de bois. As famílais se reuniam para saraus e serenatas,
bandas de música foram surgindo em Pirenópolis, Cidade de Goiás, Corumbá de
Goiás, Jaraguá e outras. A música passou a ser executada fora das igrejas e com
temáticas diversas, as “Modinhas” prevaleciam, surgiram os conjuntos musicais, os
compositores, instrumentistas e cantores e cantoras goianos. Um importante
levantamento inicial da música em Goiás foi feito por Belkiss Mendonça (1981). O
teatro, passou a ser incorporado às festas locais, tem destaque com as “Operetas”
amplamente descritas por Souza (1998).
A música também se faz presentes nas Cavalhadas, manifestações que em
Goiás se estendem ao longo do ano e apresentam algumas variações como pode
ser percebido nas descrições de algumas das cidades que mantem esta importante
festividade. Uma das primeiras descrições de uma Cavalhada em Goiás foi feita pelo
viajante francês Saint-Hilaire, sobre Santa Luzia (Luziânia) no ano de 1819, o que
não significa que o início das Cavalhadas em Goiás remonta ao referido ano.
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Aula 11 Conteúdo: População


Habilidade da BNCC: EM13CHS203
Objetivo de Aprendizagem (GOEMCHS203D) Avaliar as características das inter-
(Competência): relações econômicas entre Goiás e as diferentes regiões do
globo, por meio de dados históricos, geográficos e
sociológicos, com o intuito de avaliar a participação de
Goiás no contexto econômico nacional e global.
Sugestão para professores: estudar aspectos da população goiana no século XIX.

A população goiana nas três primeiras Ano Total Ano Total


décadas do século XIX, foi assim 1804 50.447 1824 62.518
1819 63.168 1825 62.475
representada, segundo Polonial (2013, p. 1823 61.000 1832 68.489
45). Em 1804, apenas 14,5% da população era branca. Em meados do século XIX, a
população goiana era composta por: 50% de pardos, 30,5% de negros, 18% de
brancos e 1,5% de índios.
A moradia rural predominava e estava dividida em: a) pequena propriedade
(que continham entre 2 e 9 escravos); b) média propriedade (entre 10 e 19 escravos)
e c) grande propriedade (acima de 20 escravos). Lembrando que a terra era “doada”
mediante Carta de Sesmaria e o tamanho dependia do número de escravos. Com a
Independência do Brasil (1822) foi extinto o sistema de Sesmaria.
A área urbana, conforme Polonial (2013, p. 50) era assim organizada: os
lugarejos tinham menos de 50 casas, os povoados entre 50 e 99 casas e os arraiais
acima de 100 casas. Sempre havia uma igreja ao redor da qual se organizavam as
construções. As igrejas funcionavam ainda como importante aparato administrativo,
implantado pelo sistema de Padroado (aliança entre Coroa e Igreja), e serviam como
local de registros oficiais de nascimento, casamento, óbito e produção (por meio do
registro de dízimo). Devido a falta de dinheiro, as taxas acabavam sendo pouco
acessíveis para muitas pessoas, uma das justificativas para o concubinato, inclusive
entre os administradores que deixavam suas famílias oficiais longe de Goiás e aqui
constituiam outra, assim como integrantes do clero — os responsáveis pelo
cumprimento das leis!
A maioria populacional era analfaberta, em especial as mulheres. Os poucos
que estudavam escolhiam o Direito e a Medicina, além do Sacerdócio, uma opção
para os menos favorecidos economicamente. Sobre a saúde pública, o destaque vai
para o Hospital de Caridade São Pedro de Alcântara, fundado em 1825, na capital.
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REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, Maria Geralda. Atlas de Festas Populares de Goiás. Goiânia: UFG,
2015. Disponível em:
https://laboter.iesa.ufg.br/up/214/o/Atlas_de_Festas_Populares_de_Goias_28-04-
2015.pdf

Associação Goiana de Imprensa. Revista Goianidade. Goiânia, 1992.

CHAUL, Nasr Nagib Fayad. Caminhos de Goiás: da construção da decadência


aos limites da modernidade. 5. ed. Goiânia Ed. UFG, 2018.

PALACÍN, Luis; MORAES, Maria Augusta de S. História de Goiás. 7. ed. Goiânia:


Ed. Vieira/Ed. UCG, 2008.

POLONIAL, Juscelino Martins. Terra do Anhanguera: História de Goiás. 5. ed.


Goiânia: Kelps, 2013.

REFERÊNCIAS 2ª SÉRIE

D’ABADIA, M. I. V. (2014). Diversidade e identidade religiosa: uma leitura espacial


dos padroeiros e seus festejos em Muquém, Abadiânia e Trindade-GO. Jundiaí/SP:
Paco Editorial.

COSTA, Lena Castello Branco Ferreira. Arraial e Coronel: dois estudos de história
social. São Paulo: Cultrix, 1978.

CURADO, João Guilherme. Viagem aos 200 anos dos relatos de viajantes europeus
sobre Meia Ponte/GO. Fronteiras: Journal of Social, Technological and
Environmental Science. Anápolis, v.7, n.1, jan-abr 2018. pp. 37-57. Disponível em:
<http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/ fronteiras/article/view/2709>.
Acesso em 02/03/2019.

FREITAS, Lázara Alzira de. História de Goiás: do povoamento aos trilhos do


progresso. Goiânia: Kelps, 2011.

LACERDA, Regina. Folclore Brasileiro: Goiás. Rio de Janeiro: Campanha de


Defesa do Folclore Brasileiro, 1977.

MATUTINA MEIAPONTENSE – fac-sile digital do Jornal Matutina Meiapontense. ed.


Goiânia, 2013. CD.

MENDONÇA, Belkiss S. Carneiro. A Música em Goiás. 2. ed. Goiânia: Ed. UFG,


1981.

MORAES, Sandro de Brito. Redescobrindo a história de Goiás. Goiânia: Kelps,


2011.
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MOREYRA, Sérgio Paulo. O processo de independência em Goiás. In. MOTA,


Carlos Guilherme. 1822: Dimensões. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1986. p. 251-
282.

OLIVEIRA, Adriana Mara Vaz. Fazendas goianas: a casa como universo de


fronteira. Goiânia: Ed. UFG, 2010.

OLIVEIRA, Maria de Fátima [et. al.] (Orgs). Festas, religiosidades e saberes do


Cerrado. Anápolis: Ed. UEG, 2015.

POHL, Johann Emanuel. Viagem no interior do Brasil. Trad. Milton Amado e


Eugênio Amado. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/USP, 1978. 417p.

REZZUTTI, Paulo. Titília e o Demonão: cartas inéditas de D.Pedro I à Marquesa de


Santos. São Paulo: Gração Editorial, 2011.

ROCHA, Leandro Mendes (Org). Atlas Histórico: Goiás Pré-Colonial e Colonial.


Goiânia: Ed. Cecab, 2001.

SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de Goiás. Trad. Regina Régis


Junqueira. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/USP, 1975. 158p.

SALGUEIRO, Heliana Angotti. A singularidade da obra de Veiga Valle. Goiânia:


Ed. UCG, 1983.

SALLES, Gilka Vasconcelos Ferreira de. Economia e escravidão na Capitania de


Goiás. Goiânia: Cegraf/UFG, 1992. 371p.

SOUZA, Ana Guiomar Rêgo. A “era” dos barracões: uma abordagem histórico-
social da ópera em Pirenópolis - século XIX. Dissertação de Mestrado. Escola de
Música/UFG, 1998. Goiânia, 1998. 110p.

SOUZA, Cibele de; CARNEIRO, Maria Esperança França. Retrospectiva histórica


de Goiás: da Colônia à atualidade. Goiânia: Livraria Cultura Goiana, 1996.

TEIXEIRA NETO, Antônio. Evolução histórica e geográfica das fronteiras do Estado


de Goiás. In: TEIXEIRA NETO, Antônio, et al (Orgs). O espaço goiano: abordagens
geográficas. Goiânia: AGB, 2004. pp. 09-57

TELES, José Mendonça. A imprensa Matutina. Goiânia: Cerne, 1989.

ZORZETTI, Hugo. Memória do Teatro goiano. 2. ed. Goiânia: Ed. UFG, 2014. 3
vol.

Os textos encaminhados em PDF não costam nas referências aqui


apresentada, seguem em tabela abaixo, numerados por aula.
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Indicação de Textos e Vídeos, com links:


“História e memória em Goiás no século XIX: uma consciência da mágoa e da esperança” Texto 01
Aula Link: https://www.scielo.br/pdf/vh/v29n51/v29n51a10.pdf
01 “Inventário de fontes para a História Regional de Goiás” Texto 02
Link: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4852108.pdf
Aula Vídeo, ver a partir do minuto 20 Vídeo 01
02 Link: https://www.youtube.com/watch?v=7FyxTo96t3w&t=1590s
“Disputas políticas e crise de autoridade em Goiás” Texto 03
Aula Link: https://www.seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/2926/pdf
03 “A Independência em Goiás” Texto 04
Link: https://core.ac.uk/download/pdf/268317051.pdf
Aula “O movimento separatista do Norte Goiano (1821-1823)” Link: https://adetuc.to.gov.br/desenvolvimento-da-cultura/tocantins- Texto 05
04 --historia-/i-movimento-separatista-do-norte-de-goias---1821-a-1824/
“Inventário analítico do arquivo – Império do Brasil, 1823” (para facilitar a consulta, usar localizar Goiás) Texto 06
Aula Link: https://arquivohistorico.camara.leg.br/atom/AC1823/sobre/Inventario_AnaliticoAcervoConstituinte1823.pdf
05 REZZUTTI, Paulo. Titília e o Demonão: cartas inéditas de D.Pedro I à Marquesa de Santos. São Paulo: Gração Editorial, Sugestão
2011. (não disponível em meio digital)
Aula PALACÍN, Luis; MORAES, Maria Augusta. História de Goiás. 7. ed. Goiânia: Ed. UCG/Ed. Vieira, 2008. pp. 86-88. (não Sugestão
06 disponível em meio digital)
Aula SECULT/GO. Matutina Meyapontense. 3. ed. Goiânia, 2013 CD (ano 1831) Texto 07
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07 SECULT/GO. Matutina Meyapontense. 3. ed. Goiânia, 2013 CD (ano 1832) Texto 08


TELES, José Mendonça. A imprensa Matutina. Goiânia: Cerne, 1989. (não disponível em meio digital) Sugestão
Aula MORAIS, Viviane Alves de. Estradas Interprovinciais no Brasil Central: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais”. Link: Texto 09
08 http://www.abphe.org.br/uploads/Banco%20de%20Teses/Estradas%20interprovinciais%20no%20Brasil%20central:%20Mat
o%20Grosso,
%20Goi%C3%A1s,%20Minas%20Gerais%20(1834-1870).pdf
“A agropecuária e os aldeamentos indígenas em Goiás”. Link: Texto 10
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108268/ISSN1984-0241-1986-9-119-143.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Aula “Natureza e civilização: a resistência indígena e as políticas de aldeamentos nas margens dos rios Tocantins e Araguaia Texto 11
09 (1822-1850)”
Link: https://www.redalyc.org/pdf/3055/305554659006.pdf
TEIXEIRA NETO, Antônio. Evolução histórica e geográfica das fronteiras do Estado de Goiás. In: TEIXEIRA NETO, Antônio, Sugestão
et al (Orgs). O espaço goiano: abordagens geográficas. Goiânia: AGB, 2004. pp. 09-57. (não disponível em meio digital)
SOUZA, Cibele de; CARNEIRO, Maria Esperança França. Retrospectiva histórica de Goiás: da Colônia à atualidade. Sugestão
Goiânia: Livraria Cultura Goiana, 1996. (não disponível em meio digital)
MENDONÇA, Belkiss S. Carneiro. A Música em Goiás. 2. ed. Goiânia: Ed. UFG, 1981. (não disponível em meio digital) Sugestão
Aula SOUZA, Ana Guiomar Rêgo. A “era” dos barracões: uma abordagem histórico-social da ópera em Pirenópolis - século XIX. Sugestão
10 Dissertação de Mestrado. Escola de Música/UFG, 1998. Goiânia, 1998. 110p. (não disponível em meio digital)
“A modinha brasileira e o caso do Cancioneiro de Armênia de Pirenópolis” Texto 12
Link: http://www.seer.unirio.br/index.php/simpom/article/view/10735/9229
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Música “Noites Goianas” (com fotos antigas da Cidade de Goiás) Vídeo 02


Link: https://www.youtube.com/watch?v=bK3mEWwXsEM
Cavalhadas – história/origem Vídeo 03
Link: https://www.youtube.com/watch?v=hPdUEzIpWHc
Cavalhadas em Goiás – material de divulgação da Secult/GO Texto 13
Cavalhadas. ALMEIDA, Maria Geralda. Atlas de Festas Populares de Goiás. Goiânia: UFG, 2015 Sugestão
Link: https://laboter.iesa.ufg.br/up/214/o/Atlas_de_Festas_Populares_de_Goias_28-04-2015.pdf
POLONIAL, Juscelino Martins. Terra do Anhanguera: História de Goiás. 5. ed. Goiânia: Kelps, 2013. (não disponível em Sugestão
meio digital)
“Conjugalidades clericais na Diocese de Goiás, 1824 -1907” Texto 14
Link: https://www.scielo.br/pdf/his/v29n1/11.pdf
“As reformas da instrução primária na província de Goiás, Brasil, no período imperial (1822-1889)” Link: Texto 15
Aula https://www.researchgate.net/publication/276385485_As_reformas_da_instrucao_primaria_na_provincia_de_Goias_Brasil_n
11 o_periodo_imperial_1822-1889/link/55dc68c408aec156b9b17640/download
“O sacerdócio goiano” Texto 16
Link: https://www.scielo.br/pdf/vh/v29n50/10.pdf
“Hospital de Caridade São Pedro de Alcântara” Texto 17
Link: https://www.scielo.br/pdf/hcsm/v11n3/06.pdf
“A epidemia de varílo e o medo da vacina em Goiás” Texto 18
Link: https://www.scielo.br/pdf/hcsm/v20n3/0104-5970-hcsm-20-03-0939.pdf
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COMISSÃO CULTURA GOIANA

Tenente Marcus Vinícius Jorge Batista


Coordenador — Comando de Ensino

Amélia Cardoso de Almeida


CEPMG Hugo de Carvalho Ramos

Gisélia Santos Pereira Carmo


CEPMG Arlindo Costa

João Guilherme da Trindade Curado


CEPMG Comendador Christóvam de Oliveira

Lúbia Lafaete Rodrigues da Silva


CEPMG Nader Alves dos Santos

Margareth Catima de Queiroz


CEPMG Hugo de Carvalho Ramos

Sheila Clarisa Gonzaga


CEPMG Dr. Cesar Toledo

Tânia Maria de Oliveira


CEPMG Dr. Cesar Toledo

Contato
cepmgculturagoiana@gmail.com

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