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PROPOSTA DE SUMÁRIO
CONTEÚDOS:
1- Realizações do Tenente-General Joaquim Xavier Curado;
2-Transição da colônia para o Império;
3-Os viajantes Europeus em Goiás;
4-A sociedade goiana no início do período Imperial;
5- A economia e os costumes goianos na época Imperial;
6-A religiosidade goiana no Séc. XIX;
7- A música goiana no século XIX;
Aula 1
Conteúdo: Realizações do Tenente-General Joaquim Xavier Curado
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material e
imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia: O texto a seguir:
Tenente-General Joaquim Xavier Curado, nasceu em Meia Ponte, atual
Pirenópolis, no ano de 1743 e faleceu no ano de 1830 na cidade do Rio de Janeiro, local
onde ingressou na carreira militar aos 21 anos de idade. Sua carreira militar foi marcada
por várias promoções. Foi Soldado Nobre, Alferes, Tenente-Coronel, Coronel,
Brigadeiro, Marechal-de-Campo e Tenente-General. Além de sua carreira militar, ainda
ocupou o cargo de governador da capitania de Santa Catarina, no início do século XIX.
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Foi considerado, o primeiro militar nascido no Brasil, que conseguiu ocupar os mais altos
postos que ocupou no exército colonial, além de ser um grande estrategista que participou
de várias missões importantes e que foram vitoriosas
(http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/1254-Joaquim_Xavier_Curado).
Aula 2
Conteúdo: Transição da colônia para o Império
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia: Seguir a divisão e texto abaixo:
2.1-Provincia de Goiás no contexto do processo de Independência política e jurídica do
Brasil
A independência política e jurídica do Brasil foi oficializada por D. Pedro no dia
7 de setembro de 1822. No dia 16 de dezembro deste mesmo ano, D. Pedro foi coroado
como o imperador do Brasil com o título de D. Pedro I.
Aula 3
Conteúdo: Transição da colônia para o Império
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
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Aula 4
Conteúdo: Transição da colônia para o Império
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia: texto abaixo:
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Aulas 5 e 6
Conteúdo: Os viajantes Europeus em Goiás
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia:
A partir do ano de 1817, um grupo de estudiosos europeus formado
principalmente por naturalistas e botânicos chegaram ao Brasil. Este grupo de estudiosos
foram convidados por D. João para conhecerem as plantas, animais, minérios e o clima
da colônia brasileira. Natureza até então pouco conhecida na Europa. Chegaram a cidade
do Rio de Janeiro e depois foram para outros lugares da colônia: “Mais de dez estudiosos
estrangeiros viajaram pela capitania de Goiás e registraram tudo o que puderam.
Escreveram livros, desenharam paisagens, plantas, animais e pessoas" (GARCIA;
MENEZES, 2008, p.87). Também escreviam sobre a vida e os costumes nos arraiais
goianos, nas fazendas, sobre as festas promovidas nesses ambientes. Além de dedicarem
muita atenção aos indígenas do território goiano.
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Entre os viajantes europeus que vieram para a província de Goiás, podemos citar
o português Oscar Leal, que viajou pelas terras goianas no final do século XIX, o botânico
e desenhista inglês William Burchell (1782-1863) , o médico naturalista austríaco Johann
Emanuel Pohl (1782-1834), o botânico francês Auguste Saint-Hilaire (1779-1853), o
botânico inglês George Gardner (1812-1849), o naturalista inglês Francois Louis Nompar
de Castelnau (1810-1880), entre outros: “Todos os viajantes escreveram sobre o
isolamento da capitania e a pequena população, que, espalha pelo imenso território, quase
desaparecida” (GARCIA; MENEZES, 2008, p.88).
Nesse sentido, podemos perceber que o olhar dos viajantes europeus em relação a
província de Goiás, é um olhar que parte da perspectiva cognitiva etnocêntrica europeia:
“Em suas andanças pela Província de Goyaz, Saint-Hilaire, Pohl, Gardner (1812-1849) e
Castelnau (1810-1880) tinham sempre como perspectiva e espelho o olhar do “civilizador
europeu” etnocêntrico” (MENEZES, 2017, p.5). Este olhar civilizador europeu, como
sabemos era uma herança do colonialismo europeu.
1
Aqui será utilizado a versão traduzida por Clato Ribeiro de Lessa e republicada no ano de 1937.
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Assim sendo, não se pode negar a importância das pesquisas realizadas pelos
viajantes europeus como fontes documentais para compreendermos a história do território
goiano, principalmente no decorrer do século XIX. Entretanto, não se pode perder de
vista, que os viajantes eram europeus foram educados segundo a ideologia eurocêntrica
colonial, que se colocava como a portadora de uma matriz superior de conhecimento, na
qual o não europeu e toda a sua organização social, política, econômica e cultural era
considerada incivilizada e atrasada.
Aula 7
Conteúdo 4: A sociedade goiana no início do período Imperial
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia:
Antes de começarmos a falar sobre a sociedade goiana no início do período
imperial, é preciso observar que o povoamento do território goiano, como é sabido foi
originado pela mineração, que teve seu início a partir da segunda década do século XVIII.
Segundo (FREITAS, 2010), o povoamento se deu de forma bastante irregular e instável,
pois não existiu nenhum planejamento. As pessoas formavam povoados de acordo com a
descoberta de veios auríferos e quando estes se esgotavam, elas normalmente migravam
para outros lugares. As pessoas que ali permaneciam eram aquelas que estavam
envolvidas com o plantio da terra.
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Segundo (PALACÍN; MORAES, 2006) um dos goianos que mais lutou pela
libertação dos escravizados foi Félix de Bulhões (1845-1887), que nasceu na atual cidade
de Goiás, considerado o Castro Alves do território de Goiás. Era poeta e atuou,
promovendo festas com o objetivo de arrecadar dinheiro para comprar a alforria de
pessoas escravizadas. Foi o fundador do jornal “O Libertador” no ano de 1885, com o
objetivo de promover a integração e educação das pessoas negras no contexto social. Foi
o compositor do “Hino Abolicionista Goiano”, contribuindo assim de forma muito
significativa para o fim da escravização na província de Goiás. Quando a notícia da
promulgação da Lei Áurea chegou na província de Goiás, no dia 31 de maio de 1888, não
gerou nenhuma surpresa, pois esta lei libertou em toda a província de Goiás um número
aproximado de 4.000 pessoas escravizadas. Número importante, porém, insignificante
para uma população que na época contava com cerca de 200.000 pessoas.
Aula 8
Conteúdo 5 - A economia e os costumes goianos na época Imperial
Habilidade: (EM13CHS104)
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A então província de Goiás teve que continuar enfrentando dois graves problemas:
o primeiro relacionado a falta de comércio com as demais províncias do Brasil. A enorme
distância entre a província de Goiás e os principais centros comerciais, como Santos,
Salvador, Belém e Rio de Janeiro, dificultava a venda de produtos agrícolas. Produtos
como a marmelada, o algodão, o couro, o fumo, entre outros eram difíceis de serem
vendidos devido à falta de transporte e estradas que ligavam a província de Goiás aos
maiores centros comerciais do Brasil: “Diante de tal situação, o comércio mais favorecido
foi o de gado, por ser uma mercadoria que poderia ser transportada caminhando, em
longas viagens realizadas por tropeiros” (GARCIA; MENEZES, 2008, p.94).
Aula 9
Conteúdo 6: A religiosidade goiana no Séc. XIX
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia:
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Aula 10
Conteúdo 7: A música goiana no século XIX
Habilidade: (EM13CHS104)
Objetivo de Aprendizagem: (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material
e imaterial, observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as características do
Mundo Contemporâneo.
Sugestão de estratégia:
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-se a tal ponto que qualquer cidade ou povoado contava com um coreto
para apresentação de seus músicos aos domingos. Durante muito tempo
foram a única forma de acesso à música instrumental para grande parte
da população (ALENCAR, 2010, p.44).
Segundo Alencar (2010), a partir de então ocorre a formação de bandas musicais
em várias partes do território brasileiro. Em solo goiano, em 1830, foi criada na atual
Pirenópolis uma banda, cujo nome desconhecemos. Outra banda criada na cidade foi a
Banda Euterpe, criada em 1868. Na atual cidade de Goiás, foi criada a Banda
Phil’harmonica, no ano de 1870.
Referências Bibliográficas
ALENCAR, Maria Amélia Garcia de. Bandas ou “furiosas”: tradição, memória e a
formação do músico popular em Goiânia - GO. Música em contexto, Brasília, n. 4, 2010,
p. 43-56.
DIAS, Ângelo. O canto coral em Goiânia: uma trajetória. In. Revista UFG / Dezembro
2008 / Ano X. nº 5.
FREITAS, Lazara Alzira de. História de Goiás- do povoamento aos trilhos do progresso-
Goiânia: Kelps, 2010.
GARCIA, Leonidas Franco; MENEZES, Sônia Maria dos Santos. História de Goiás, 4º
ano ou 5º Ano: Ensino Fundamental. São Paulo: Scipione, 2008.
LIMA, Luana Nunes Martins de. A procissão do fogaréu na Cidade de Goiás- Identidade,
Cultura e Território: o turismo e as novas tendências, In. Boletim Goiano de Geografia:
Goiânia, v. 32, n. 1, p. 121-133, jan. / jun. 2012.
MENEZES, Marco Antônio de. Goyaz urbano na primeira metade do século XIX:
imagens dos viajantes, In. Anais do XXIX Simpósio Nacional de História, 2017.
MORAES, Maria Augusta de Sant` Anna; PALACÍN, Luís. História de Goiás. 6 ed.
Goiânia: Ed. da UCG, 2006.