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Emancipação
• Como a crise do sistema colonial se
manifestou no país?
• Até que ponto o desenvolvimento da colônia
criou condições para o rompimento do pacto?
Como os diversos grupos sociais entendem a
situação colonial e as ideias libertárias?
• Quais grupos podem liderar o processo de
mudança? Quais interesses estão em jogo?
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
• Independência = democratização da política;
liberalização e derrota do despotismo;
reconhecimento nacional; ganho de status de
economia nacional;
• Pendência da escravidão sobre a liberdade;
“triunfo de um regime imposto sobre o
representativo”; da “oligarquia sobre a
democracia”
• Colonização ibérica = impacto profundo =
“processo de construção nacional”
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Emancipação política
• Quando ocorre de fato? 1822 – Grito do
Ipiranga
• Momentos cruciais:
• 1808 – Fuga da Corte para o Brasil
• 1820 – Revolução do Porto
• 1821 – 9 de janeiro – Dia do Fico
• 1822 – 7 de Setembro - Independência
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CONTEXTO DA EMANCIPAÇÃO
• Crise do sistema colonial e crise das formas
absolutistas de governo/lutas liberais e nacionalistas
• Revolução industrial mudanças nas relações
comerciais base econômica
• Sistema colonial: aliança mercadores e Coroa:
serviços, garantias, monopólios e privilégios
sustentação política
• Situação marginal de Portugal e Espanha:
dependentes do sistema colonial.
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
• Liberalismo de D. João VI eivado de ambiguidades
• revogação dos entraves à produção e ao comércio abertura dos
portos (1808); 1810 alvará autorizando a comercialização de
mercadorias nas ruas (concorrência) + elevação do Brasil a Reino
(1815) enfraquecimento do pacto colonial.
• Na contramão: restrições ao comércio estrangeiro proteger
interesses portugueses contradição = remover todas as barreiras
significava destruir as bases do sistema; manter intacto era
impossível nas novas condições reações de parte a parte, tanto
na metrópole como na colônia (ambíguo)
ambíguo
• Interesses ingleses não eram uníssonos comércio de importação
e exportação X industriais de Lancashire – revolução industrial
reforçou o tráfico de escravos (algodão e café)!
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
• Independência: movimentos contra a coroa limites a adesão total aos
ideários liberais e nacionalistas:
i) Pobreza ideológica:
ideológica burguesia de comerciantes , médicos, fazendeiros e
funcionários da coroa, dependente do Estado ou da oligarquia rural.
ii) Escravidão
iii) Conciliação com a Igreja
iv) ausência da indústria limitava o econômica e ideologicamente
v) medo das rebeliões (VC 99)
• Em suma: questão de monarquia, estabilidade, continuidade e
integridade territorial = Brasil era centro do Império as vésperas da
Independência.
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
• Faces da luta:
- para os escravos abolição
- populações pobres eliminação das barreiras de cor,
realizar a igualdade econômica e social
- Para produtores quebra dos monopólios
- Populações rurais alienação
- Para portugueses rever a política liberal de D. João
identificadas como a causa da crise do Reino
- Brasileiros conservadores independência com apoio do
príncipe
- estrangeiros, ingleses principalmente garantem apoio a
Independência
- independência de Portugal tutela inglesa
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
Resultados:
- monarquia constitucional + poder moderador
- escravidão mantida
• Nação? Nacionalismo = preservar o território para
preservar a Independência e a escravidão, evitar o
descontrole do processo.
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
• Se a Revolução das Cortes no Porto não
tivessem obrigado o rei a voltar, teria havido
Independência? O antimonarquismo
brasileiro teria promovido um movimento
republicano? (KM 188)
• Independência = autonomia administrativa
(dia do Fico); descentralização (VC,104)
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Bibliografia
• COSTA, E. V. da, Introdução ao estudo da
emancipação política, in, MOTA, C. G. Brasil
em Perspectiva. S.Paulo: Brasiliense, 1984.
• MAXWELL, K. Porque o Brasil foi diferente? O
contexto da Independência. In MOTA, C.G.
(org.) Viagem incompleta, a experiência
brasileira (1500-2000).Formação: histórias.
S.Paulo: Ed. SENAC, 2000.
• NOVAIS, F. As dimensões da Independência.
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