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O que foi
Principais causas:
- Exploração política e econômica exercida por Portugal sobre sua principal colônia, o Brasil;
- Derrama: caso uma região não conseguisse pagar 1500 quilos de ouro para Portugal,
soldados entravam nas casas das pessoas para pegar bens até completar o valor devido;
Objetivos principais:
A Questão da Escravidão
Não havia consenso com relação à libertação dos escravos. Alguns inconfidentes, entre eles
Tiradentes, eram favoráveis à abolição da escravidão, enquanto outros eram contrários e
queriam a independência sem transformações sociais de grande impacto.
O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador da província, em troca
do perdão de suas dívidas com o governo. Os inconfidentes foram presos e condenados.
Enquanto Tiradentes foi enforcado e teve seu corpo esquartejado, os outros foram exilados na
África.
Conjuração baiana
O que foi
Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, a Conjuração Baiana foi uma revolta social de
caráter popular ocorrida na Bahia em 1798. Teve uma importante influência dos ideais da
Revolução Francesa. Além de ser emancipacionista, defendeu importantes mudanças sociais e
políticas na sociedade.
Causas
- Insatisfação popular com o elevado preço cobrado pelos produtos essenciais e alimentos.
Além disso, reclamavam da carência de determinados alimentos.
- Forte insatisfação com o domínio de Portugal sobre o Brasil. O ideal de independência estava
presente em vários setores da sociedade baiana.
Objetivos
- Defendiam a emancipação política do Brasil, ou seja, o fim do pacto colonial com Portugal;
- Liberdade e igualdade entre as pessoas. Portanto eram favoráveis à abolição dos privilégios
sociais e também da escravidão;
Líderes
- Um dos principais líderes foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata.
- Outra importante liderança, que atuou muito na divulgação das ideias do movimento, foi o
soldado Luís Gonzaga das Virgens.
- Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.
Quem participou
A Revolta
A revolta estava marcada, porém um dos integrantes do movimento, o ferreiro José da Veiga,
delatou o movimento para o governador, relatando o dia e a hora em que aconteceria.
O governo baiano organizou as forças militares para debelar o movimento antes que a revolta
ocorresse. Vários revoltosos foram presos. Muitos foram expulsos do Brasil, porém quatro
foram executados na Praça da Piedade em Salvador.
Você sabia?
- A Conjuração Baiana é também chamada de Revolta dos Alfaiates, pois muitos destes
profissionais participaram do movimento.
A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
As invasões napoleônicas em Portugal fizeram com que a Família Real migrasse para o Brasil
em 1808, estabelecendo um regime político focado na região centro-sul brasileira. Como
mandatários, os portugueses forneciam os melhores cargos e, consequentemente, melhores
condições de vida aos seus patrícios que mudaram para o Brasil, causando insatisfação aos
habitantes de nacionalidade brasileira.
Pernambuco foi o estado que respondeu com maior indignação às negligências lusitanas, pois
sofria uma grave crise econômica desde a expulsão dos holandeses, com a queda na produção
e mercantilização do açúcar e do algodão. A região também teve grandes danos com a grande
seca de 1816, aumentando a miséria de sua população com a devastação dos solos e a falta de
comida.
A Independência nos Estados Unidos e a concentração popular que marcaram a Revolução
Francesa foram os movimentos políticos que motivaram a organização de um movimento
emancipacionista, que ficou conhecido como Revolução Pernambucana.
O governo provisório buscou apoio dos estados mais próximos da região Norte e Nordeste,
mas foram impedidos pelas forças militares portugueses e pela falta de apoio popular.
Sabendo do perigo que podia representar à Coroa o alastramento da revolta, D. João VI enviou
tropas militares para cercar o porto de Recife por terra e por mar. O elevado número de
combatentes garantiu a vitória aos lusitanos, que fizeram questão de prender aqueles que não
foram mortos em batalha.
Alguns líderes, como Teotônio Jorge, padre Souza Tenório, Antônio Henriques e José de Barros
Lima, foram capturados e condenados à morte, culminando no fim da Revolução
Pernambucana, que se caracterizou pela revolta popular em busca do poder e por ser o último
movimento revolucionário antes da Independência do Brasil, em 1822.