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REVOLUÇÃO

PERNAMBUCANA DE
z 1817
PARTICIPANTES: DIONÍZIO, DAVI,
ARTHUR, EDUARDA E ANA CLARA.

PROFESSORA: MARIA APARECIDA


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INICIO DA REVOLUÇÃO:

A eclosão da Revolução Pernambucana se deu em 6 de março de 1817. Os


revolucionários ocuparam Recife, prenderam o então governador —
Caetano Pinto de Miranda Montenegro — e derrotaram as tropas de
Portugal. Dessa maneira, formaram o próprio governo, de caráter
provisório, constituído de cinco membros.

Houve também a formação de um grupo de emissários com a


responsabilidade de difundir a causa por outras capitanias brasileiras e
alguns países europeus. Os objetivos da Revolução eram tornar o país
independente de Portugal e instituir a república.
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PRINCIPAIS CAUSAS:

O aumento de impostos para financiar os conflitos militares de Dom


João VI e os gastos exagerados da corte, a delegação de cargos
públicos aos portugueses em vez de brasileiros e as regalias aos
comerciantes portugueses mobilizaram tanto a elite quanto a
população pernambucana.
Isso porque as medidas chegaram a Pernambuco quando os
produtores passavam por muita dificuldade econômica. Nessa
época, a capitania estava enfrentando um diminuição na produção de
açúcar e de algodão por causa de uma forte seca que também levou
pessoas à morte.
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Sendo assim, a população não conseguia pagar os impostos


cobrados pela Coroa Portuguesa, gerando imensa revolta. Ao
mesmo tempo, os ideais de liberdade e igualdade
do Iluminismo já circulavam pela elite intelectual.

Com tantas insatisfações e problemas causados pela corte,


proprietários de terras, militares, juízes, comerciantes, padres e
população pobre se juntaram e organizaram o movimento
emancipacionista.
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CONSEQUÊNCIAS DA
REVOLUÇÃO:
Assim que soube do ato revolucionário, o governo português se mobilizou e
enviou tropas da Bahia e do Rio de Janeiro. As primeiras avançaram de
forma terrestre pelo interior da capitania pernambucana. Já as segundas
cercaram a cidade de Recife com embarcações, que cortaram a
comunicação da capitania com as demais regiões.

O movimento dos revolucionários foi enfraquecido por conta das diferenças


de pensamentos entre as próprias lideranças, o que favoreceu que as
tropas reais retomassem o controle das capitanias vizinhas, como as do
Ceará e do Rio Grande do Norte. A revolta resistiu em Pernambuco até o
dia 20 de maio de 1817.
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Os líderes da revolução se renderam ao
general Luís do Rego Barreto logo após a
invasão a Recife e tiveram punições
exemplares. Alguns foram enforcados ou
arcabuzados — morto a tiros de arcabuz, um
tipo de arma de fogo da época.
Domingos José Martins, por exemplo, foi
arcabuzado. Já José Barros de Lima foi enforcado,
teve as mãos e a cabeça arrancados e o corpo
arrastado pelas ruas de Recife. A mesma
brutalidade aconteceu com os corpos de Padre
João Ribeiro e de Vigário Tenório.
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Outros revolucionários permaneceram presos por
muitos anos, como Frei Caneca. Dessa maneira, o
governo português demonstrou a sua hegemonia por
meio de muita violência.

A Revolução Pernambucana foi ocasionada pela


insatisfação popular sobre os abusos da corte
portuguesa, que exigia cada vez mais da população em
dificuldades econômicas. Ela foi a única mobilização
popular que saiu da conspiração para ser efetivada e
pode ser considerada a primeira Proclamação da
República.
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

ESSE FOI O NOSSO


TRABALHO DE HISTÓRIA

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