Você está na página 1de 4

c Revolução Pernambucana - 1817

c nfluências:
c ’ecadência da lavoura canavieira
c Àeminário de Olinda: centro difusor das idéias liberais no Nordeste -
c Jreópago de també: Àociedade Àecreta (provavelmente maçônica), fundada pelo Pe.
Jrruda Câmara
c ’escontentamento com o governo da Província de Pernambuco
c Revolução Pernambucana - 1817
c JNTECE’ENTEÀ
c Em 1801, ocorreu uma conspiração separatista, liderada pela família Cavalcanti e
Jlbuquerque , proprietária do engenho Àuassuna
c nfluenciados pelos acontecimentos europeus, o movimento pretendia tomar Napoleão como
protetor da rebelião brasileira
c O episódio foi abafado, uma vez que os conspiradores eram pessoas muito influentes
c Revolução Pernambucana - 1817
c O LUÀOFOBÀ O
c J presença da Corte Portuguesa (1808), gerou um grande descontentamento entre os
colonos
c [astos militares ocasionados pelas campanhas de ’. João na [uiana (1809) e na Província
Cisplatina (1816)
c Para manter a administração real, decretou-se o aumento das taxas sobre o açúcar, tabaco e
couros, produtos de origem nordestina
c Crescia o ódio a oficialidade, ao clero e aos comerciantes lusitanos
c Revolução Pernambucana - 1817
c ntegraram o movimento os padres iguelinho, João Ribeiro e Frei Caneca
c embros da elite como o ouvidor Carlos Ribeiro de Jndrada (irmão de José Bonifácio) , o
advogado José Luís de endonça, o capitão ’omingos Teotônio Jorge
c Os comerciantes Jntônio Cruz (o mulato Cabugá) e o capixaba ’omingos José artins,
ambos maçons
c ’omingos José artins
c Capixaba de tapemirim, estudou na Bahia e em Lisboa
c Tornou-se comerciante em Londres, onde teria se iniciado na açonaria
c Jo retornar ao Brasil, fixou-se em Recife
c Representava o Comércio na Junta Revolucionária de 1817
c ’efendia o fim da escravidão
Fuzilado em 12/6/1817
c Revolução Pernambucana - 1817
c O movimento foi deflagrado quando chegou a Pernambuco o decreto de prisão dos suspeitos
e repressão a açonaria
c Revolução Pernambucana - 1817
c J Revolta ilitar
c J tentativa de prisão do Cap. José de Barros Lima, o Leão Coroado , mobilizou os militares
na revolta
c J rápida adesão do Exército, liderado pelo Cap. Pedro Pedroso, foi decisiva para a expansão
da revolta
c O governador Caetano Pinto ontenegro foi deposto
c Revolução Pernambucana - 1817
c Propostas e Jvanços
c Elaboração da Lei Orgânica
c ’efesa da República e da Liberdade Econômica
c ’efesa da Jbolição gradual da escravidão
c Pedido de apoio a Jrgentina, nglaterra e EUJ
c Jdesões: JL/PB/RN
c Revolução Pernambucana - 1817
c O movimento foi considerado um dos mais importantes, uma vez que o conflito armado
espalhou-se pelo Nordeste
c Tratou-se de uma revolta de cunho liberal, que contou com a participação das camadas
médias, descontentes com o pacto colonial

Revolução Pernambucana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
r para: navegação, pesquisa
J chamada Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, eclodiu em
6 de março de 1817 na então Província de Pernambuco, no Brasil.
’entre as suas causas destacam-se a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português
e a influência das idéias luministas, propagadas pelas sociedades maçônicas.

Antecedentes
No começo do século XX, Olinda e Recife, as duas maiores cidades pernambucanas, tinham juntas
cerca de 40 000 habitantes (comparados com 60 000 habitantes do Rio de Janeiro, capital da
colônia). O porto do Recife escoava a produção de açúcar de centenas de engenhos da Zona da
ata e de algodão. Jlém de sua importância econômica e política, os pernambucanos tinham
participado de diversas lutas libertárias. J primeira e mais importante tinha sido a nsurreição
Pernambucana, em 1645. ’epois, na [uerra dos ascates, foi aventada a possibilidade de
proclamar a independência de Olinda[1].
Js idéias liberais que entravam no Brasil junto com os viajantes estrangeiros e por meio de livros e
de outras publicações, incentivavam o sentimento de revolta entre a elite pernambucana, que
participava ativamente, desde o fim do século XV, de sociedades secretas, como as lojas
maçônicas. Em Pernambuco as principais foram a J 
 , a 

 , a

 , a    
 e a   
, que serviam como locais de
discussão e difusão das "   ". Nas sociedades secretas, reuniam-se intelectuais
religiosos e militares, para elaborar planos para a revolução.

Causas imediatas
c À 
 

 
   

 
 

   
  
         


c 3 

 


   




  ! 
 "

  
 "


 

#

 
 
 $  %&'
 
 (
c $ 
)
    
 
 

 

$ # 
    ("

   

*
  + 

,
c '



   %    
 -
   . 


 "

 /
/ 
+  "0.

  
 


  . 
12 
c î0
  
  

$ 3  ! 
 !

O decorrer da revolução
'
4
*

,"0




* 5"
 .
*
"
 


O movimento iniciou com ocupação do Recife, em 6 de março de 1817. No regimento de artilharia,
o capitão José de Barros Lima, conhecido como Leão Coroado, reagiu à voz de prisão e matou a
golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. ’epois, na companhia de outros militares
rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas
monarquistas. O governador Caetano Pinto de iranda ontenegro refugiou-se no Forte do Brum,
mas, cercado, acabou se rendendo[1].
O movimento foi liderado por ’omingos José artins, com o apoio de Jntônio Carlos de Jndrada
e Àilva e de Frei Caneca. Tendo conseguido dominar o [overno Provincial, se apossaram do
tesouro da província, instalaram um governo provisório e proclamaram a República.
Em 29 de março foi convocada uma assembléia constituinte, com representantes eleitos em todas as
comarcas, foi estabelecida a separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; o
catolicismo foi mantido como religião oficial, porém havia liberdade de culto; foi proclamada a
liberdade de imprensa (uma grande novidade no Brasil); abolidos alguns impostos; a escravidão
entretanto foi mantida.
À medida que o calor das discussões e da revolta contra a opressão portuguesa aumentava, crescia,
também, o sentimento de patriotismo dos pernambucanos, ao ponto de passarem a usar nas missas a
aguardente (em lugar do vinho) e a hóstia feita de mandioca (em lugar do trigo), como forma de
marcar a sua identidade. Pelas ruas do Recife se ouvia, aqui e ali, o seguinte verso:
È 
 

  
 
 
     

 
 
   

Expansão e queda
Js tentativas de obter apoio das províncias vizinhas fracassaram. Na Bahia, o emissário da
revolução, José nácio Ribeiro de Jbreu e Lima, o Padre Roma, foi preso ao desembarcar e
imediatamente fuzilado por ordem do governador, o conde dos Jrcos. No Rio [rande do Norte, o
movimento conseguiu a adesão do proprietário de um grande engenho de açúcar, Jndré de
Jlbuquerque aranhão, que depois de prender o governador, José nácio Borges, ocupou Natal e
formou uma junta governativa, porém não despertou o interesse da população e foi tirado do poder
em poucos dias. O jornalista Hipólito José da Costa foi convidado para o cargo de ministro
plenipotenciário da nova república em Londres, mas recusou.[1]
Tropas enviadas da Bahia avançaram pelo sertão pernambucano, enquanto uma força naval,
despachada do Rio de Janeiro, bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8000 homens cercavam
a província. No interior, a batalha decisiva foi travada na localidade de pojuca. ’errotados, os
revolucionários tiveram de recuar em direção ao Recife. Em 19 de maio as tropas portuguesas
entraram no Recife e encontraram a cidade abandonada e sem defesa. O governo provisório,
isolado, se rendeu no dia seguinte.[1]
Jpesar de sentenças severas, um ano depois todos os revoltosos foram anistiados, e apenas quatro
haviam sido executados.[1]
Auxílio externo
Em maio de 1817, Jntônio [onçalves Cruz, o Cruz Cabugá, desembarcou na Filadélfia com 800
mil dólares na bagagem com três missões[1] :
      
  
6
7 

 

    

  



3 


  

8 4
    
 .  


) 

9 
  "
0

" 
 3 
3  
"
) 
À:

"

   
4
 
"
 


 
 *   
 
 
 
 ; 
Porém na data de chegada do emissário aos Estados Unidos, os revolucionários pernambucanos já
estavam sitiados pelas tropas monarquistas portuguesas e próximas da rendição. Quando chegaram
ao Brasil os quatro veteranos de Napoleão recrutados (conde Pontelécoulant, coronel Latapie,
ordenança Jrtong e soldado Roulet), muito depois de terminada a revolução, foram presos antes de
desembarcar.
Em relação ao governo americano, Cruz Cabugá chegou a se encontrar com o secretário de Estado,
Richard Rush, mas somente conseguiu o compromisso de que, enquanto durasse a rebelião, os
Estados Unidos autorizariam a entrada de navios pernambucanos em águas americanas e que
também aceitariam dar asilo ou abrigo a eventuais refugiados, em caso de fracasso do movimento[1].

Consequências
’ebelada a revolução, foi desmembrada de Pernambuco a comarca de Rio [rande (atual Rio
[rande do Norte), tornando-se província autônoma. Essa havia sido anexada ao território
pernambucano ainda na segunda metade do século XV, juntamente a Ceará e Paraíba, que
também se tornaram autônomas ainda no período colonial, em 1799.
Também a comarca de Jlagoas, cujos proprietários rurais haviam se mantido fiéis à Coroa, como
recompensa, puderam formar uma província independente[1].
Jpesar dos revolucionários terem ficado no poder menos de três meses, conseguiram abalar a
confiança na construção do império americano sonhado por ’. João V, a coroa nunca mais estaria
segura de que seus súditos eram imunes à contaminação das idéias responsáveis pela subversão da
antiga ordem na Europa[1].


Você também pode gostar